A morte de Isis Souza Lima, 39 anos, deixou a comunidade de Paripe, em Salvador, em choque e levantou suspeitas sombrias que agora estão sob investigação rigorosa da Polícia Civil da Bahia. No dia 3 de agosto, Isis foi encontrada em estado crítico após consumir uma marmita que continha quiabo, entregada pelo ex-marido, e não resistiu.
O caso, que inicialmente parecia uma tragédia comum, ganhou contornos dramáticos quando Gabriel Souza, irmão da vítima, revelou detalhes à TV Bahia que sugerem um possível envenenamento. Segundo ele, o ex-marido de Isis ofereceu comida típica da Bahia para os filhos e para a ex-esposa, mas apenas a marmita destinada a ela continha o quiabo – um detalhe que agora é central nas investigações.
Isis começou a sentir-se mal logo após o almoço, enquanto aguardava o efeito de um produto que aplicara no cabelo. Ela pediu socorro aos filhos e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paripe, onde a equipe médica levantou a suspeita de envenenamento. Apesar dos esforços, Isis não sobreviveu.
Até o momento, a Polícia Civil não confirma as acusações e está à espera dos laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para determinar a causa exata da morte. As autoridades investigam se o envenenamento foi causado por outra pessoa ou, em uma reviravolta ainda mais perturbadora, se foi autoinduzido.
Enquanto a comunidade aguarda respostas, a tragédia de Isis Souza Lima levanta questões inquietantes sobre os limites da confiança e a fragilidade das relações humanas. A investigação continua, com todos os olhos voltados para as revelações que os laudos técnicos trarão nos próximos dias.