Na era da informação, a mídia exerce um papel vital na formação da opinião pública e no fortalecimento das democracias. No entanto, esse poder pode ser mal utilizado quando veículos de comunicação, outrora considerados pilares da imparcialidade, se tornam ferramentas de agendas políticas específicas. Um exemplo claro disso foi a recente publicação da Folha de S.Paulo, que, em um esforço para moldar uma narrativa conveniente, atacou o ministro Alexandre de Moraes com alegações infundadas.
Diferentemente dos vícios evidenciados na operação Lava Jato, onde ações legais foram distorcidas para atender a interesses políticos e pessoais, Alexandre de Moraes age dentro dos limites da legalidade. A operação Lava Jato, embora inicialmente vista como um símbolo de combate à corrupção, revelou-se, ao longo do tempo, comprometida por práticas questionáveis, como vazamentos seletivos e conluios entre promotores e juízes, que macularam sua credibilidade. Em contraste, Moraes, ao solicitar informações de um inquérito ao qual já tem acesso, segue um procedimento legal comum e necessário para o desempenho de suas funções judiciais.
A matéria veiculada pela Folha segue uma linha editorial que se alinha com os interesses neoliberais, tão evidentes na gestão de Michel Temer, e perpetuados na tentativa de reabilitar Jair Bolsonaro. Esse ex-presidente, agora politicamente fragilizado, é retratado como uma vítima de um sistema que busca minar sua popularidade. A realidade, porém, é que o que está em jogo não é a integridade de Moraes, mas sim uma tentativa desesperada de revitalizar uma figura política que, nas eleições de 2026, é considerada a única capaz de enfrentar Lula.
O ataque coordenado ao ministro Alexandre de Moraes é, na verdade, uma manobra para encobrir os fracassos das políticas neoliberais e da extrema direita internacional. Ao lado de figuras como Elon Musk e Glenn Greenwald, o jornal tenta pintar Moraes como um vilão, utilizando-se de uma narrativa enviesada e sem substância. Enquanto a operação Lava Jato foi marcada por uma série de ilegalidades e ações duvidosas, Moraes permanece dentro da legalidade, demonstrando um compromisso com o Estado de Direito.
A Folha de S.Paulo, ao publicar uma matéria tão frágil em termos de conteúdo, presta um desserviço à democracia brasileira. A falta de embasamento e a clara intenção de manipular a opinião pública com fake news revelam que o verdadeiro objetivo não é informar, mas influenciar. É um ataque direto ao trabalho sério e ético que deveria caracterizar a imprensa.
Enquanto isso, o Brasil continua a trilhar um caminho de recuperação econômica, apesar dos obstáculos impostos por figuras como Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que insiste em políticas que freiam o crescimento. Os índices de desemprego estão nos níveis mais baixos da última década, e o país mostra sinais de retomada. No entanto, esses avanços são ofuscados por uma narrativa que busca desviar o foco das melhorias reais, criando um cenário de crise artificial.
A tentativa de reabilitar Jair Bolsonaro é transparente. A Folha de S.Paulo, ao atacar Alexandre de Moraes, não faz nada além de contribuir para a desinformação e tentar enganar o público. O Brasil merece uma imprensa que se comprometa com a verdade, que critique quando necessário, mas que não se permita ser usada como ferramenta de manipulação política.
Esse artigo destaca a importância da imparcialidade e a diferença entre ações legítimas e práticas viciadas que prejudicam a democracia.