Política e Resenha

Mulher Morre em Colisão Frontal; Quatro Feridos

 

Mais uma vez, o trânsito nas estradas brasileiras cobra seu tributo de sangue e lágrimas. Desta vez, foi a BR-101 que se tornou palco de uma tragédia. Uma colisão frontal entre um carro e um caminhão na noite de ontem em Itamaraju deixou uma família destroçada e uma comunidade inteira em luto.

O acidente, ocorrido por volta das 23h15, envolveu um Onix conduzido por José Gomes da Porificação, de 66 anos, que perdeu o controle do veículo em uma curva acentuada, invadiu a pista contrária e colidiu com um caminhão. O saldo dessa fatalidade? Uma mulher perdeu a vida, e outras quatro pessoas da mesma família, todas oriundas de Conceição da Barra, no Espírito Santo, ficaram feridas e foram levadas ao hospital.

Esse cenário, infelizmente, já é conhecido por todos nós. As curvas da BR-101, com seu traçado sinuoso e traiçoeiro, são um convite constante ao perigo, especialmente para motoristas que, talvez por cansaço ou distração, não conseguem manter o controle de seus veículos. A vida, que é tão frágil, é posta à prova a cada curva, a cada trecho dessa rodovia que, em vez de ser um caminho de progresso, tantas vezes se torna um caminho de dor.

É hora de questionarmos: até quando aceitaremos que essas tragédias sejam parte do nosso cotidiano? Até quando as estatísticas de acidentes nas estradas serão vistas com uma certa resignação, como se fossem um mal necessário?

Não basta apenas lamentar e oferecer nossos sentimentos às famílias das vítimas. É necessário exigir que as autoridades competentes invistam em infraestrutura, em sinalização adequada e em campanhas educativas que alertem para os perigos das estradas. Precisamos de ações concretas que evitem que famílias inteiras sejam destruídas em segundos.

O fim de semana, que deveria ser um momento de descanso e alegria, acaba se transformando em pesadelo para muitos. As estradas, que deveriam ser caminhos de vida, tornam-se trilhas de morte. E assim, mais uma vez, enterramos nossos mortos e seguimos adiante, esperando que a próxima curva não seja a nossa última.

Que essa tragédia em Itamaraju sirva, ao menos, como um alerta para todos nós. Que possamos dirigir com mais cautela, com mais respeito à vida, lembrando que, na estrada da vida, cada curva pode ser a última. Nossos mais sinceros sentimentos às famílias afetadas. Que Deus conforte os corações enlutados e que possamos transformar nossa dor em ação, para que tragédias como essa não se repitam.