Em meio ao turbilhão da política partidária, o Partido dos Trabalhadores (PT) tem se visto em uma encruzilhada: como conciliar a manutenção do projeto de poder com a fidelidade aos sonhos e legados de quem dedicou seus melhores anos à construção do partido? É um desafio que exige delicadeza, equilíbrio e pragmatismo, mas que, infelizmente, nem sempre é superado com sucesso.
No rol de grandes nomes que contribuíram para a consolidação do PT está Geraldo Simões, cujo legado merece ser lembrado e respeitado. No entanto, em uma sociedade que tende a descartar as coisas e coisificar as pessoas, seu esforço e dedicação correm o risco de serem esquecidos.
É fundamental que o PT, enquanto partido que se propõe a ser um agente de transformação social, não caia na armadilha de desprezar suas próprias raízes e os sonhos de seus construtores. Geraldo Simões é um deles, e sua contribuição deve ser reconhecida e valorizada.
Ao agradecer a Geraldo Simões pelos anos de militância e pela ajuda na construção do projeto partidário, o PT deve se comprometer a manter viva a memória dos seus pioneiros e assegurar que suas contribuições não sejam esquecidas nem apagadas.
É hora de reflectirmos sobre a importância de preservar o legado de quem trabalhou arduamente para construir o PT e lutar pelas causas sociais. O pragmatismo é necessário, mas nunca deve se sobrepor à memória e aos valores dos sonhadores que fizeram do partido o que é hoje.