Como articulista com quase cinquenta anos de experiência em acompanhar eleições, é crucial que levantemos questões sobre a transparência no processo eleitoral. O fato de nenhum candidato ter divulgado pesquisas até o momento é, no mínimo, intrigante. O que estariam escondendo do público?
Primeiramente, vamos analisar os principais atores nesse cenário:
1. Candidato do Partido dos Trabalhadores (PT):
O deputado Waldenor Pereira, representante do PT, enfrentava dificuldades em sua campanha. A ausência de divulgação de pesquisas pode ser interpretada de diversas maneiras. Será que o desempenho não era favorável? Ou talvez estivessem esperando um momento estratégico para apresentar resultados positivos?
2. Vereadora Lúcia Rocha:
Segundo pesquisas apócrifas (que, vale ressaltar, não têm respaldo oficial), a vereadora Lúcia Rocha liderava as intenções de voto. No entanto, sua falta de estrutura partidária e grupo sólido é uma preocupação legítima. Como alguém mantém altos índices nas pesquisas sem uma base política robusta? Seria uma onda de popularidade momentânea ou algo mais consistente?
3. Prefeita em Busca da Reeleição:
A atual prefeita, Sheila Lemos, que busca a reeleição, ainda não havia “ligado a máquina”. Essa expressão sugere que a máquina administrativa (recursos, influência e aparato estatal) não estava sendo utilizada em sua campanha. Mas será que a máquina está bem regulada para fazer a diferença? A eficiência e a capacidade de liderança será fundamental para mater a tradição na nossa cidade que todos os prefeitos tem o direito de um segundo mandato.
A ausência de pesquisas pode gerar especulações e desconfiança. Os eleitores merecem informações claras e imparciais para tomar decisões informadas. Portanto, pedimos aps partidos e candidatos que divulgarem pesquisas com responsabilidade e transparência. Afinal, a democracia se fortalece quando os cidadãos têm acesso a dados confiáveis e podem escolher seus representantes com base em fatos, não em suposições.
Que esta eleição seja marcada pela lisura e pela busca pelo bem comum, independentemente das preferências partidárias. Afinal, o futuro da nossa cidade está em jogo, e a voz do povo deve ser ouvida com clareza e respeito.
Autoria: Padre Carlos, Articulista do Política e Resenha