Em um cenário político onde a surpresa é uma raridade, Ivana Bastos, a primeira mulher a presidir a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) em seus 190 anos de existência, nos brinda com uma lição de que, às vezes, o acaso pode conspirar para que as coisas deem certo de maneira inesperada. Em um clube fechado de homens, onde “luluzinha não tem lugar”, Ivana Bastos entrou na história como uma verdadeira revolucionária.
A escolha de Ivana Bastos para a vice-presidência parecia, à primeira vista, uma jogada estratégica para dar uma cara de democracia e gênero ao grupo. Quem diria que essa mulher, colocada em uma posição que parecia mais simbólica do que efetiva, estava prestes a entrar na história da Bahia? A certeza da impunidade era tão grande que ninguém imaginou que ela poderia se tornar a primeira mulher a presidir a ALBA.
O Supremo Tribunal Federal (STF), em uma decisão unânime, confirmou o afastamento definitivo de Adolfo Menezes, garantindo a permanência de Ivana Bastos na presidência. Esse julgamento não apenas reforçou a jurisprudência do STF sobre reeleições consecutivas, mas também abriu caminho para que Ivana Bastos tomasse posse definitiva após o Carnaval.
Ivana Bastos não é apenas uma figura histórica; ela é um símbolo de resistência e determinação. Sua ascensão ao cargo mais alto da ALBA mostra que, mesmo em um ambiente dominado por homens, as mulheres podem ocupar espaços de poder e liderança. Sua trajetória, marcada por resiliência e trabalho árduo, é um exemplo para todas as mulheres que sonham em ocupar posições de liderança.
A história de Ivana Bastos nos lembra que, às vezes, o acaso pode conspirar para que as coisas deem certo de maneira inesperada. Em um clube fechado de homens, ela entrou na história como uma verdadeira revolucionária. Que sua liderança seja um exemplo para todos nós, mostrando que a determinação e o trabalho duro podem superar qualquer obstáculo, mesmo em um ambiente onde a impunidade parecia ser a regra. Ivana Bastos não apenas entrou na história; ela a reescreveu.