A quinta-feira amanheceu comum, mas terminou com uma cidade em silêncio. Karol Alves, jovem mirantense carismática e cheia de vida, faleceu de forma inesperada, provocando uma comoção que atravessou os limites da família e alcançou cada morador da pequena cidade de Mirante.
Filha de Zete e Clóvis, e irmã de Lázaro, aluno da educação especial, Karol era mais do que uma jovem do interior. Era símbolo de empatia, alegria e esperança para uma comunidade que agora tenta compreender a dor da perda precoce.
Com profundo pesar, a Prefeitura decretou a suspensão das aulas nos turnos da tarde e noite desta quinta-feira — um gesto que revela a dimensão emocional do impacto causado por sua partida. A decisão não é apenas administrativa: é um grito silencioso de luto coletivo.
Neste momento, Mirante não chora apenas uma aluna ou uma filha: chora o que Karol representava — o futuro que nos escapa pelas mãos sem que tenhamos tempo de entender.
Sua história, mesmo breve, deixa marcas indeléveis em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. E por isso, mais do que uma despedida, este é um chamado à memória, à solidariedade e à valorização da vida.
