A política brasileira vive um momento de transformação. A recente decisão da Justiça Eleitoral, que confirmou a candidatura de Lucas Batista a vereador em Vitória da Conquista, é um exemplo claro de como as disputas eleitorais podem revelar não apenas o que está em jogo, mas também como as velhas práticas políticas estão sendo desafiadas por novas formas de fazer política.
Lucas Batista, conhecido por sua identificação com o povo e sua mensagem de esperança, reagiu com entusiasmo à decisão judicial. Sua fala é um reflexo do novo cenário político que vem se desenhando, no qual a proximidade com o eleitor e a autenticidade ganham mais força do que as estruturas políticas tradicionais. “Eles tentaram impedir de todas as formas, ficaram com medo do negão. Porque o negão tem o que eles não têm: carisma, tem cheiro de povo, cheiro de gente”, afirmou Lucas, destacando o contraste entre sua trajetória e a dos seus adversários.
Essa fala não é apenas um desabafo; ela representa um grito de resistência contra práticas que buscam manter o poder concentrado nas mãos de poucos. A tentativa de impugnação de sua candidatura, agora frustrada, parece ser mais uma tentativa de perpetuar uma política baseada em exclusões, onde o medo do novo e do diferente prevalece.
O carisma e a conexão com o povo, mencionados por Lucas, são características que se tornaram fundamentais na política contemporânea. Em um mundo cada vez mais conectado, onde as redes sociais permitem uma comunicação direta e sem intermediários, a autenticidade se tornou uma arma poderosa. O cheiro de povo a que Lucas se refere é, na verdade, o cheiro da democracia em sua forma mais pura: a representação genuína dos interesses e anseios do cidadão comum.
No entanto, a vitória judicial é apenas o começo. Como Lucas bem pontuou, “nós iremos vencer nas urnas”. A verdadeira batalha se dará no campo das ideias e das propostas. Vitória da Conquista precisa de lideranças que, além de carisma, tragam projetos concretos para o desenvolvimento da cidade. Multiplicar vídeos nas redes sociais é importante, mas multiplicar ações que façam a diferença na vida das pessoas é essencial.
Lucas Batista surge como um símbolo de uma política que quer ser diferente, que não se rende às práticas antigas e que busca, acima de tudo, dar voz aos que historicamente foram silenciados. Mas é importante lembrar que o verdadeiro desafio será manter essa conexão com o povo durante todo o mandato, se eleito, e transformar o carisma em políticas públicas eficazes.
Em um país onde a política é frequentemente vista com ceticismo, candidaturas como a de Lucas Batista mostram que ainda há espaço para a esperança. Contudo, essa esperança precisa ser alimentada com responsabilidade, transparência e, principalmente, com ações concretas que respondam às necessidades reais da população.
Que a decisão da Justiça Eleitoral sirva como um marco para a construção de uma política mais inclusiva e representativa. Que Lucas Batista, se vitorioso nas urnas, possa ser um exemplo de que é possível fazer política de forma diferente, sem perder o cheiro de povo, o cheiro de gente, o cheiro de quem realmente importa: o eleitor.
Vitória da Conquista, assim como o Brasil, precisa seguir avançando. E esse avanço só será possível se aqueles que se propõem a liderar estiverem realmente comprometidos com as causas populares, e não apenas com seus interesses pessoais ou partidários. A política diferente, que tanto se fala, começa com atitudes diferentes. E Lucas Batista, ao vencer essa primeira batalha, tem a chance de mostrar que é possível, sim, fazer a diferença.