Política e Resenha

Régis Pacheco vira palco de tragédias: atropelamento de idosos e novo acidente expõe o caos no trânsito

A Avenida Régis Pacheco, uma das principais artérias de Vitória da Conquista, continua sendo cenário de acidentes que colocam em risco a vida de pedestres, ciclistas e motoristas. Nos últimos dias, a situação voltou a ganhar destaque após dois incidentes graves: o atropelamento fatal de uma idosa por uma bicicleta motorizada – cujo condutor ainda não foi identificado – e uma colisão entre um carro e uma moto que deixou duas mulheres feridas no acesso à Praça José Marinho de Andrade.

Diante do aumento no número de acidentes, as autoridades locais decidiram agir. A Prefeitura, em conjunto com a Secretaria de Mobilidade Urbana, já iniciou estudos para a implantação de medidas que incluem novos redutores de velocidade e reforço na sinalização. Além disso, a Polícia Militar e a Guarda Municipal estão intensificando as fiscalizações na avenida, com o objetivo de coibir infrações e garantir maior segurança para quem trafega pela via.

Imprudência também é parte do problema

Embora a iniciativa das autoridades seja essencial, especialistas alertam que nenhuma medida será eficaz sem a colaboração da população. A imprudência no trânsito, seja por excesso de velocidade, uso indevido de bicicletas motorizadas ou desrespeito às normas, tem sido um dos principais fatores que contribuem para os acidentes.

“O que vemos aqui é que não adianta só ter semáforo ou fiscalização, se as pessoas continuarem ignorando as regras de trânsito”, destacou um agente da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar. “Precisamos de uma mudança de comportamento, tanto dos motoristas quanto dos pedestres, que arriscam a vida atravessando fora da faixa.”

Cidadania e consciência: a chave para salvar vidas

Além das ações concretas que já estão sendo planejadas, campanhas de conscientização serão lançadas para reforçar a importância do respeito às regras. É preciso que motoristas reduzam a velocidade, respeitem as faixas de pedestres e evitem ultrapassagens perigosas. Da mesma forma, pedestres devem utilizar corretamente as passarelas e atravessar nos locais apropriados.

Enquanto isso, a Prefeitura deve intensificar a fiscalização de veículos não regulamentados, como as bicicletas motorizadas, que, sem controle adequado, representam um risco iminente. A morte da idosa, vítima de um atropelamento por esse tipo de veículo, é um exemplo claro do que pode acontecer quando a responsabilidade individual é negligenciada.


A solução para o caos no trânsito da Régis Pacheco não depende apenas das autoridades. O esforço é conjunto: de um lado, a gestão pública avança com medidas de controle e fiscalização; de outro, é imprescindível que cada cidadão faça sua parte, respeitando as leis e agindo com responsabilidade. Afinal, um trânsito seguro só será possível com a colaboração de todos.