Na manhã desta segunda-feira (18), a conhecida “Curva da Garganta,” na BA-650, entre Ipiaú e Ibirataia, foi palco de mais um acidente de grande gravidade. Por volta das 10h, um Fiat Uno colidiu com um caminhão modelo F4000, deixando quatro pessoas feridas e reforçando a fama perigosa desse trecho sinuoso, que já testemunhou inúmeras tragédias.
O impacto foi tão intenso que o motorista do Fiat Uno ficou preso às ferragens, sendo necessário o resgate pela equipe do SAMU, que o levou ao hospital em estado crítico. Além dele, uma mulher e uma criança, ocupantes do mesmo veículo, foram rapidamente socorridas e encaminhadas ao Hospital de Ibirataia; no entanto, o estado de saúde delas permanece desconhecido até o momento. No caminhão, o passageiro sofreu apenas escoriações leves, mas precisou de atendimento.
As vítimas do Fiat Uno são naturais de Itagi e seguiam no sentido Ipiaú quando o acidente aconteceu. Embora as causas exatas ainda estejam sob investigação, a “Curva da Garganta” é conhecida pelos riscos, com um histórico de colisões fatais que só aumenta a sensação de alerta entre os motoristas da região.
Esse acidente é mais um trágico episódio na lista de ocorrências registradas nesse ponto crítico da BA-650. Em julho deste ano, duas vidas foram ceifadas na mesma curva, quando um carro de passeio se chocou violentamente com uma caçamba carregada de gravilhão. A reincidência de acidentes levanta questionamentos sobre a segurança da rodovia e a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar novos incidentes.
As autoridades de trânsito reforçam o pedido de cautela aos condutores que trafegam pelo local, especialmente sob condições climáticas adversas, que intensificam o risco. A Polícia Rodoviária Estadual mantém a área monitorada e trabalha junto às equipes de resgate para garantir que os usuários da via possam seguir com segurança, mas a “Curva da Garganta” continua desafiando os motoristas e provocando temor em quem precisa enfrentá-la.
Enquanto familiares aguardam informações sobre as vítimas e a comunidade se comove com mais uma tragédia, fica o alerta: até quando essa curva será uma ameaça iminente?