Na manhã desta quarta-feira, 27 de novembro de 2024, a Estrada da Barra, em Vitória da Conquista, voltou a ser cenário de mais um acidente, intensificando as preocupações da comunidade sobre a segurança viária na região. Uma pessoa ficou ferida no incidente, e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e do Sistema Municipal de Trânsito (Simtrans) foram acionadas para prestar socorro.
A via, que conecta importantes áreas da cidade, tem se tornado um ponto crítico para acidentes. Apenas três semanas atrás, no cruzamento com a Avenida Luís Eduardo Magalhães, a colisão entre uma motocicleta e um automóvel ceifou a vida de Ricardo Santos, causando comoção e reacendendo o debate sobre a falta de infraestrutura adequada.
Uma Crônica de Negligências
Moradores e motoristas que dependem da Estrada da Barra denunciam repetidamente a precariedade da sinalização, a má iluminação e o atraso na conclusão das obras de duplicação. Esses fatores contribuem para o aumento de acidentes, que têm sido registrados com frequência alarmante nos últimos meses.
No dia 9 de novembro, a insatisfação com as condições da via chegou ao limite: um grupo de motociclistas organizou um protesto na Avenida Presidente Vargas, exigindo providências para evitar mais mortes. Ainda assim, os apelos da população parecem não ter surtido efeito, e novos casos continuam a ocorrer.
Custo Humano e Político
A repetição de tragédias nesse trecho da cidade não apenas gera perdas humanas, mas também expõe a negligência no planejamento urbano e na execução de obras fundamentais. Enquanto vidas são colocadas em risco diariamente, o poder público enfrenta cobranças cada vez mais intensas da população.
Será que mais vidas terão de ser sacrificadas antes que medidas concretas sejam tomadas? A duplicação da via e melhorias na sinalização e iluminação são demandas antigas, mas a demora em implementá-las transforma cada acidente em uma tragédia evitável.
Hora de Agir
O incidente de hoje é mais um grito de alerta. Vitória da Conquista não pode mais aceitar o descaso que transforma suas vias em armadilhas mortais. A pressão da comunidade precisa ser respondida com ações imediatas, não com promessas vazias. Se nada for feito, a Estrada da Barra continuará a ser um símbolo da tragédia anunciada que poderia ser evitada.