Um crime brutal e cercado de mistério abalou a cidade de Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia. Terezinha Pires dos Santos, de 43 anos, foi encontrada morta dentro de sua casa, seminua e com sinais de violência. O que mais chamou atenção das autoridades foi um bilhete deixado ao lado do corpo, com uma mensagem perturbadora:
“Meu bem, vai trair o capeta, o satanás e o demônio, sua desgraçada. Nunca mais você me deixa no vácuo. Ingrata.”
O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, que segue foragido. A Polícia Civil acredita que ele tenha premeditado o assassinato e, antes de fugir, sugeriu no mesmo bilhete que tiraria a própria vida no Riacho Seco, um ponto conhecido na região.
Investigação e caçada ao suspeito
A Delegacia Territorial de Santa Maria da Vitória, responsável pelo caso, confirmou que Terezinha foi morta com um tiro no pescoço. Durante as buscas pelo suspeito, os investigadores apreenderam sua motocicleta e dois celulares. As senhas dos aparelhos estavam anotadas em um papel, o que pode indicar que o assassino tinha intenção de deixar rastros ou até mesmo um possível desfecho trágico para si mesmo.
Agora, a polícia concentra seus esforços para encontrar o homem, que pode estar escondido ou ter cumprido a promessa de se jogar no Riacho Seco. Equipes fazem buscas pela área, mas até o momento, o paradeiro do suspeito é desconhecido.
Crime passional e o alerta para a violência doméstica
Amigos e familiares de Terezinha estão em choque. Pessoas próximas relatam que ela era uma mulher querida, batalhadora e carinhosa, enquanto o companheiro já era conhecido por crises de ciúme e comportamento agressivo. O assassinato levanta, mais uma vez, a discussão sobre feminicídio e a necessidade de ações mais eficazes para proteger vítimas de violência doméstica.
A Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o suspeito seja repassada imediatamente. Enquanto isso, a população de Santa Maria da Vitória lamenta a morte de mais uma mulher em um crime brutal que escancara os perigos da possessividade e da violência de gênero.