Em uma operação digna de aplausos, o Esquadrão de Motociclistas Falcão demonstrou mais uma vez sua eficiência ao capturar, em um intervalo de menos de 24 horas, um assaltante reincidente que estava aterrorizando a cidade de Vitória da Conquista. A história, que poderia facilmente ser o enredo de um filme policial, revela não apenas a agilidade e determinação das forças de segurança, mas também escancara uma realidade preocupante: a impunidade e as brechas no sistema de justiça.
Na quarta-feira, dia 7, o criminoso foi detido pela primeira vez, em uma ação rápida e precisa do Esquadrão Falcão, que o capturou portando um simulacro de arma de fogo e diversos celulares roubados. A operação, que também levou à prisão de um receptador, parecia ter encerrado a onda de arrastões que vinham afligindo a população. Entretanto, a sensação de alívio durou pouco.
Surpreendentemente, o assaltante foi liberado logo após ser apresentado no Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP). E como se a justiça tivesse virado as costas para os cidadãos de bem, menos de 24 horas depois, o mesmo indivíduo voltou a atuar, cometendo mais um roubo no bairro Brasil. Contudo, o Esquadrão Falcão, sempre vigilante, agiu com prontidão e conseguiu recapturá-lo, recuperando também os pertences das vítimas mais recentes.
O episódio levanta uma questão inquietante: até quando a sociedade vai tolerar a reincidência de crimes cometidos por indivíduos que parecem não temer a lei? A atuação exemplar do Esquadrão Falcão merece destaque e reconhecimento, mas a liberação rápida do criminoso aponta para falhas que precisam ser urgentemente corrigidas. Se a polícia faz a sua parte, onde está a justiça que deveria assegurar a proteção contínua dos cidadãos?