{"id":1245,"date":"2023-12-06T06:40:16","date_gmt":"2023-12-06T09:40:16","guid":{"rendered":"https:\/\/politicaeresenha.com.br\/?p=1245"},"modified":"2023-12-06T06:40:16","modified_gmt":"2023-12-06T09:40:16","slug":"pt-faz-campanha-pelo-parcelado-sem-juros-e-diz-que-bancos-pressionam","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/politicaeresenha.com.br\/pt-faz-campanha-pelo-parcelado-sem-juros-e-diz-que-bancos-pressionam\/","title":{"rendered":"PT faz campanha pelo parcelado sem juros e diz que bancos pressionam"},"content":{"rendered":"
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Parlamentares do PT t\u00eam defendido nas redes sociais as compras parceladas sem juros e dito que os grandes bancos pressionam pelo fim da modalidade no pa\u00eds. Diferentes integrantes do partido pedem assinaturas para a campanha \u201cParcelo sim\u201d, liderada por associa\u00e7\u00f5es de com\u00e9rcio.<\/p>\n
A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que os bancos lucram muito com os juros cobrados nas opera\u00e7\u00f5es de cr\u00e9dito e afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apoia o lado dos bancos na discuss\u00e3o.<\/p>\n
\u201cT\u00e1 rolando uma forte press\u00e3o dos grandes bancos privados, apoiados por Campos Neto, para acabar com as compras parceladas sem juros no cart\u00e3o de cr\u00e9dito ou limitar a apenas tr\u00eas vezes\u201d, afirmou em suas redes sociais, nesta ter\u00e7a-feira (5).<\/p>\n
\u201cAltos juros e lucros enormes e ainda assim querem prejudicar o povo com essa ideia esdr\u00faxula e cruel. Como o brasileiro mais pobre vai fazer? Isso s\u00f3 vai atrapalhar a economia e limitar o poder de compra da popula\u00e7\u00e3o\u201d, completou.<\/p>\n
O deputado federal Rog\u00e9rio Correia (PT-MG) foi outro que criticou o poss\u00edvel fim do parcelado sem juros, enquanto Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu para os seguidores apoiarem o movimento defendido por eles. Alencar Santana (PT-SP) acrescentou que os bancos brasileiros est\u00e3o entre os menos taxados de todo o sistema financeiro internacional.<\/p>\n
Procurada, a Febraban (Federa\u00e7\u00e3o Brasileira de Bancos) n\u00e3o comentou as declara\u00e7\u00f5es at\u00e9 a publica\u00e7\u00e3o deste texto.<\/p>\n
Nesta segunda-feira (4), em meio \u00e0 discuss\u00e3o sobre os juros do rotativo do cart\u00e3o de cr\u00e9dito e um eventual redesenho das compras parceladas, Campos Neto disse que n\u00e3o pretende fazer mudan\u00e7as que afetem a capacidade aquisitiva da popula\u00e7\u00e3o brasileira.<\/p>\n
\u201cEm nenhum momento, o BC quer ou vai fazer algum tipo de mudan\u00e7a que influencie a capacidade das pessoas de comprar. Mas \u00e9 importante a gente olhar o longo prazo. Nosso medo \u00e9 estar fazendo algo que no curto prazo parece melhor, mas vai inibir o crescimento de cr\u00e9dito sustent\u00e1vel no longo prazo\u201d, disse.<\/p>\n
O chefe da institui\u00e7\u00e3o afirmou que h\u00e1 distor\u00e7\u00f5es que precisam ser resolvidas e defendeu uma ampla conversa com todos os participantes desse segmento.<\/p>\n
\u201cO parcelado sem juros ficou com um volume bastante grande, [o mercado de] cart\u00f5es ficou com uma inadimpl\u00eancia alta. Acabou tendo juros muito altos no rotativo\u201d, disse.<\/p>\n
\u201cEm uma ind\u00fastria de desconto de fluxo de caixa, onde o lojista acaba aceitando um desconto grande para ter antecipa\u00e7\u00e3o daquele fluxo porque ele aceitou fazer o parcelado grande, s\u00f3 que ele precisa do dinheiro para ter fluxo de caixa. Ent\u00e3o, ele aceita um desconto. O desconto \u00e9 feito a uma taxa maior do que seria a taxa de risco do emissor\u201d, continuou.<\/p>\n
A limita\u00e7\u00e3o do parcelamento de compras sem juros tem sido debatida no \u00e2mbito das negocia\u00e7\u00f5es do setor para reduzir as altas taxas cobradas no rotativo do cart\u00e3o de cr\u00e9dito. No entanto, h\u00e1 um impasse.<\/p>\n
De um lado, os bancos querem a limita\u00e7\u00e3o do n\u00famero de parcelas sem juros \u2014defendem uma redu\u00e7\u00e3o gradativa at\u00e9 chegar a tr\u00eas vezes. De outro, empresas independentes de maquininhas refutam a necessidade de mudan\u00e7a da modalidade, alegando que o parcelamento n\u00e3o \u00e9 causa dos altos juros.<\/p>\n
Desde outubro, o BC tem coordenado reuni\u00f5es com representantes de bancos, adquirentes, cart\u00f5es e varejo para chegar a uma solu\u00e7\u00e3o por meio de autorregula\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao juro do rotativo, conforme prev\u00ea a lei do Desenrola.<\/p>\n
Atualmente, o BC analisa as propostas apresentadas pelos participantes e prepara um estudo pr\u00f3prio sobre o tema.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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