![\"\"](\"http:\/\/politicaeresenha.com.br\/wp-content\/uploads\/2025\/04\/dinheiro-salario-1-442x340-1.jpg\")
<\/h3>\n<\/h3>\nO governo federal acaba de anunciar, por meio do Projeto de Lei de Diretrizes Or\u00e7ament\u00e1rias (PLDO) de 2026<\/strong>, que o sal\u00e1rio m\u00ednimo<\/strong> passar\u00e1 dos atuais R$ 1.518 para R$ 1.630<\/strong>, um aumento nominal de 7,37%<\/strong>. Mas a pergunta que ecoa nas ruas e redes sociais \u00e9 direta: isso realmente representa um ganho para o trabalhador?<\/strong><\/p>\n O reajuste segue a f\u00f3rmula que voltou a vigorar desde 2023: infla\u00e7\u00e3o do ano anterior mais o crescimento do PIB de dois anos antes<\/strong>. No entanto, o arcabou\u00e7o fiscal<\/strong> aprovado recentemente coloca um freio nesse crescimento<\/strong>, limitando o aumento real a no m\u00e1ximo 2,5% acima da infla\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ou seja, mesmo que a economia cres\u00e7a mais, o sal\u00e1rio m\u00ednimo n\u00e3o poder\u00e1 subir na mesma propor\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Com um INPC estimado em 4,76%<\/strong> para o per\u00edodo, o reajuste parece generoso \u00e0 primeira vista. No entanto, na pr\u00e1tica<\/strong>, muitos brasileiros continuar\u00e3o a sentir o peso da alta nos pre\u00e7os de alimentos, combust\u00edveis, energia e transporte. O poder de compra segue amea\u00e7ado por uma infla\u00e7\u00e3o que, mesmo contida, ainda penaliza os que vivem com o m\u00ednimo.<\/p>\n O impacto desse reajuste vai al\u00e9m do bolso do trabalhador. De acordo com o Minist\u00e9rio do Planejamento, cada R$ 1 a mais no sal\u00e1rio m\u00ednimo custa R$ 400 milh\u00f5es aos cofres p\u00fablicos<\/strong>. Para 2026, a estimativa \u00e9 de um salto de R$ 115,3 bilh\u00f5es nas despesas da Previd\u00eancia<\/strong>, compensados por uma arrecada\u00e7\u00e3o de R$ 71,2 bilh\u00f5es. Um rombo crescente que pressiona o governo a equilibrar investimentos sociais com a responsabilidade fiscal.<\/p>\n O PLDO tamb\u00e9m projeta que o sal\u00e1rio m\u00ednimo chegar\u00e1 a R$ 1.925 em 2029<\/strong>. Mas, como o pr\u00f3prio governo admite, essas previs\u00f5es s\u00e3o preliminares e pass\u00edveis de revis\u00e3o<\/strong>. Em tempos eleitorais, esses an\u00fancios se transformam facilmente em discurso pol\u00edtico \u2014 mas quem paga a conta, todos os meses, \u00e9 o trabalhador.<\/p>\n Enquanto a promessa de valoriza\u00e7\u00e3o do sal\u00e1rio m\u00ednimo se mant\u00e9m no papel, milh\u00f5es de brasileiros continuam fazendo malabarismos com o or\u00e7amento dom\u00e9stico<\/strong>. A pergunta que fica \u00e9: ser\u00e1 que esse reajuste basta para garantir dignidade? Ou estamos, mais uma vez, vendendo otimismo e entregando frustra\u00e7\u00e3o?<\/strong><\/p>\n <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O governo federal acaba de anunciar, por meio do Projeto de Lei de Diretrizes Or\u00e7ament\u00e1rias (PLDO) de 2026, que o sal\u00e1rio m\u00ednimo passar\u00e1 dos atuais R$ 1.518 para R$ 1.630, um aumento nominal de 7,37%. Mas a pergunta que ecoa nas ruas e redes sociais \u00e9 di<\/p>\n","protected":false},"author":3,"featured_media":17456,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[7,4,5,1,12],"tags":[3],"class_list":["post-17459","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-bahia","category-noticias","category-policia","category-sem-categoria","category-vitoria-da-conquista","tag-destaque"],"yoast_head":"\nGANHOU MAIS OU GASTOU MAIS?<\/strong><\/h3>\n
IMPACTO MONSTRUOSO NO OR\u00c7AMENTO<\/strong><\/h3>\n
PROMESSA PARA O FUTURO OU C\u00c1LCULO POL\u00cdTICO?<\/strong><\/h3>\n