Política e Resenha

Bolsonarismo perde força enquanto o conservadorismo se mantém

 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo, que reuniu cerca de 33 mil apoiadores, segundo o grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da USP. Apesar da presença de diferentes personagens importantes do bolsonarismo, como Michelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, a manifestação atraiu menos público do que outras realizadas anteriormente.
Este número representa apenas 18% do público presente em um ato de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo, e metade do público do Sete de Setembro de 2022, no mesmo local do ato de domingo. Isso indica que, apesar do conservadorismo ainda permanecer forte no Brasil, o bolsonarismo está perdendo apoio popular.
O ex-presidente e seus aliados continuam a adotar um discurso de perseguição e ataques a instituições, como o Ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. No entanto, a queda de popularidade indica que essa estratégia não tem sido eficaz para manter a base de apoio do bolsonarismo.
É importante lembrar que o conservadorismo no Brasil não é sinônimo de bolsonarismo, e muitos conservadores estão insatisfeitos com a condução do ex-presidente durante seu mandato. Portanto, a queda de popularidade do bolsonarismo não significa necessariamente uma queda do conservadorismo.
Em conclusão, o ato em Copacabana indica que o bolsonarismo está perdendo força, enquanto o conservadorismo no Brasil se mantém. É hora de o ex-presidente e seus aliados repensarem suas estratégias e encontrarem maneiras de reconstruir a confiança do público em seu projeto político.