A recente movimentação política no cenário baiano deixou uma mensagem clara: o senador Otto Alencar é a figura central e inquestionável no comando do PSD na Bahia. A tentativa do senador Angelo Coronel de articular uma reação no partido não foi suficiente para abalar a sólida liderança de Otto, que demonstrou mais uma vez sua habilidade de negociação e influência.
A disputa interna envolvendo a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) era o campo de batalha perfeito para medir forças. Coronel buscou impor seu protagonismo ao tentar emplacar o nome do deputado estadual Angelo Filho, seu herdeiro político, como representante na Mesa Diretora. Contudo, o desfecho foi um banho de água fria nas ambições do parlamentar. Otto, com sua habitual destreza, pacificou a bancada e garantiu apoio unânime à reeleição de Adolfo Menezes, consolidando o controle sobre as decisões estratégicas do partido.
Essa vitória não é apenas política, mas também simbólica. Otto Alencar mostrou que sua liderança vai além da formalidade de ser presidente estadual do PSD. Ele demonstrou que sua palavra é lei e que qualquer tentativa de questionar sua autoridade terá um custo elevado. Enquanto Coronel tentava movimentar peças no tabuleiro, Otto reunia aliados, construía consensos e, no momento certo, dava o xeque-mate.
O episódio reforça uma lição valiosa na política: liderança não se impõe, se conquista. Otto Alencar não é apenas o comandante do PSD baiano; ele é o elo que mantém o partido coeso e relevante em um cenário político cada vez mais fragmentado. Suas decisões refletem estratégia, experiência e uma capacidade ímpar de articulação, que o colocam como uma das figuras mais influentes no estado.
Enquanto isso, Coronel, que almejava marcar território, precisará repensar sua abordagem. A política é feita de alianças, e desafiar um líder com a envergadura de Otto Alencar sem a base necessária é, no mínimo, um erro estratégico.
O PSD na Bahia segue fortalecido, mas a mensagem é clara: Otto Alencar não apenas comanda, mas dita os rumos. E, pelo visto, no PSD baiano, todos dizem amém.