Política e Resenha

Mulher é presa com 30kg de maconha escondida em mala em Vitória da Conquista

Uma mulher foi presa em flagrante enquanto transportava 30KG de maconha no ônibus, próximo a Vitória da Conquista. Ela foi detida com sua filha de 6 meses.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), policiais abordaram um ônibus que viajava de São Paulo para Fortaleza, no Ceará. Com a ajuda de cães farejadores, a polícia descobriu a droga escondida dentro de uma mala.
Após verificação com a passageira, os PRFs confirmaram que a mulher era a proprietária da bagagem. Após vários minutos de conversa, a mulher admitiu que aceitou uma oferta no valor de R$ 2,5 mil para transportar a mala contendo a droga do Rio de Janeiro até a capital cearense.

O Conselho Tutelar foi acionado e a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para  lavratura do flagrante e realizar procedimentos adicionais. Inicialmente, ela será responsabilizada pelos crimes previstos no artigo 33 da Lei 11.343/2006 (Tráfico de Drogas), que prevê pena de prisão de 5 a 15 anos.

Mulher é presa com 30kg de maconha escondida em mala em Vitória da Conquista

Uma mulher foi presa em flagrante enquanto transportava 30KG de maconha no ônibus, próximo a Vitória da Conquista. Ela foi detida com sua filha de 6 meses.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), policiais abordaram um ônibus que viajava de São Paulo para Fortaleza, no Ceará. Com a ajuda de cães farejadores, a polícia descobriu a droga escondida dentro de uma mala.
Após verificação com a passageira, os PRFs confirmaram que a mulher era a proprietária da bagagem. Após vários minutos de conversa, a mulher admitiu que aceitou uma oferta no valor de R$ 2,5 mil para transportar a mala contendo a droga do Rio de Janeiro até a capital cearense.

O Conselho Tutelar foi acionado e a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para  lavratura do flagrante e realizar procedimentos adicionais. Inicialmente, ela será responsabilizada pelos crimes previstos no artigo 33 da Lei 11.343/2006 (Tráfico de Drogas), que prevê pena de prisão de 5 a 15 anos.

Mais 605 pessoas recebem autorização para deixar Faixa de Gaza; brasileiros não estão na 5ª lista

A Embaixada do Brasil na Palestina divulgou nesta terça-feira (7) a quinta lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza.

Os brasileiros foram mais uma vez excluídos e devem aguardar que as autoridades anunciem uma nova lista. Atualmente, 34 brasileiros estão em Gaza aguardando para sair pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

  • Alemanha: 159 pessoas
  • Canadá: 80 pessoas
  • França: 61 pessoas
  • Filipinas: 46 pessoas
  • Moldávia: 51 pessoas
  • Reino Unido: 2 pessoas
  • Romênia: 104 pessoas
  • Ucrânia: 102 pessoas

Até o momento, aproximadamente 2.831 pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza:

  • 1ª lista: cerca de 480 estrangeiros;
  • 2ª lista: 576 estrangeiros;
  • 3ª lista: 571 estrangeiros;
  • 4ª lista: 599 estrangeiros;
  • 5ª lista: 605 estrangeiros.

 

Mais 605 pessoas recebem autorização para deixar Faixa de Gaza; brasileiros não estão na 5ª lista

A Embaixada do Brasil na Palestina divulgou nesta terça-feira (7) a quinta lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza.

Os brasileiros foram mais uma vez excluídos e devem aguardar que as autoridades anunciem uma nova lista. Atualmente, 34 brasileiros estão em Gaza aguardando para sair pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

  • Alemanha: 159 pessoas
  • Canadá: 80 pessoas
  • França: 61 pessoas
  • Filipinas: 46 pessoas
  • Moldávia: 51 pessoas
  • Reino Unido: 2 pessoas
  • Romênia: 104 pessoas
  • Ucrânia: 102 pessoas

Até o momento, aproximadamente 2.831 pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza:

  • 1ª lista: cerca de 480 estrangeiros;
  • 2ª lista: 576 estrangeiros;
  • 3ª lista: 571 estrangeiros;
  • 4ª lista: 599 estrangeiros;
  • 5ª lista: 605 estrangeiros.

 

Reforma tributária: saiba o como governistas avaliam o placar no Senado

Senadores governistas fizeram a primeira avaliação de como será votada a reforma tributária, que está prevista para ser realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na terça-feira (07).

O relator do texto, o Senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou sua versão alternativa (substitutivo) da proposta na última quarta-feira (25) de outubro. Na sua avaliação, o texto ainda poderá sofrer alterações.

“Foram propostas 700 alterações. É impossível dizer que há acordo. Ainda haverá muita discussão. Este é um tema com muitos interesses. É uma votação que esperamos que tenha sucesso, mas ainda está em discussão construção”, explicou o Senador Eduardo Braga (MDB-AM) em entrevista ao Serviço de Notícias do Senado.

Segundo informações do Metrópoles, senadores governistas preveem que a PEC da reforma tributária será aprovada com um placar apertado tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quanto no plenário do Senado.

Por se tratar de uma Emenda Constitucional (PEC), a reforma exige pelo menos 49 votos de 81 senadores. Se aprovada, a PEC terá que retornar à Câmara dos Deputados para que os deputados federais possam analisar as alterações feitas no texto pelos senadores.

Reforma tributária: saiba o como governistas avaliam o placar no Senado

Senadores governistas fizeram a primeira avaliação de como será votada a reforma tributária, que está prevista para ser realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na terça-feira (07).

O relator do texto, o Senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou sua versão alternativa (substitutivo) da proposta na última quarta-feira (25) de outubro. Na sua avaliação, o texto ainda poderá sofrer alterações.

“Foram propostas 700 alterações. É impossível dizer que há acordo. Ainda haverá muita discussão. Este é um tema com muitos interesses. É uma votação que esperamos que tenha sucesso, mas ainda está em discussão construção”, explicou o Senador Eduardo Braga (MDB-AM) em entrevista ao Serviço de Notícias do Senado.

Segundo informações do Metrópoles, senadores governistas preveem que a PEC da reforma tributária será aprovada com um placar apertado tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quanto no plenário do Senado.

Por se tratar de uma Emenda Constitucional (PEC), a reforma exige pelo menos 49 votos de 81 senadores. Se aprovada, a PEC terá que retornar à Câmara dos Deputados para que os deputados federais possam analisar as alterações feitas no texto pelos senadores.

Lula retoma busca por PGR e tem encontro com novo cotado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou a busca pelo próximo procurador-geral da República e teve um encontro com um cotado à vaga na semana passada.
O petista se reuniu com o procurador Aurélio Rios na última sexta-feira (3) no Palácio do Planalto. O procurador conta com apoio de integrantes de movimentos de esquerda.
Em setembro, Lula teve encontros com os procuradores Paulo Gonet e Antonio Bigonha. O primeiro tem o apoio dos ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do ministro Flávio Dino (Justiça). Já o segundo tem amplo apoio dentro do PT.
O presidente, porém, indicou não ter ficado plenamente satisfeito com nenhuma das conversas. Por isso, pediu a aliados que indicassem novos nomes. A expectativa é que Lula se encontra também com o procurador Luiz Augusto dos Santos Lima, também apontado para a vaga.

Lula tem dito a aliados querer decidir logo tanto quem será o substituto de Augusto Aras na PGR como quem será o próximo ministro do STF na vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em outubro.
A expectativa entre pessoas próximas é que ele tome as decisões na semana que vem.
Como mostrou a Folha, a indicação do presidente para a chefia da PGR tem demora inédita em mais de 30 anos.
Depois que Aras deixou o cargo, em setembro, o comando do Ministério Público Federal foi assumido de forma interina pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Lula retoma busca por PGR e tem encontro com novo cotado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou a busca pelo próximo procurador-geral da República e teve um encontro com um cotado à vaga na semana passada.
O petista se reuniu com o procurador Aurélio Rios na última sexta-feira (3) no Palácio do Planalto. O procurador conta com apoio de integrantes de movimentos de esquerda.
Em setembro, Lula teve encontros com os procuradores Paulo Gonet e Antonio Bigonha. O primeiro tem o apoio dos ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do ministro Flávio Dino (Justiça). Já o segundo tem amplo apoio dentro do PT.
O presidente, porém, indicou não ter ficado plenamente satisfeito com nenhuma das conversas. Por isso, pediu a aliados que indicassem novos nomes. A expectativa é que Lula se encontra também com o procurador Luiz Augusto dos Santos Lima, também apontado para a vaga.

Lula tem dito a aliados querer decidir logo tanto quem será o substituto de Augusto Aras na PGR como quem será o próximo ministro do STF na vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em outubro.
A expectativa entre pessoas próximas é que ele tome as decisões na semana que vem.
Como mostrou a Folha, a indicação do presidente para a chefia da PGR tem demora inédita em mais de 30 anos.
Depois que Aras deixou o cargo, em setembro, o comando do Ministério Público Federal foi assumido de forma interina pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

O Homem da Capa Preta: Tenório Cavalcanti e o Pavor de ACM

 

Prezados leitores,

A história política do Brasil é repleta de personagens intrigantes, cujas trajetórias muitas vezes se entrelaçam de maneira surpreendente. Tenório Cavalcanti, conhecido como o Homem da Capa Preta, foi um desses personagens, cuja vida foi marcada por polêmicas, violência e um humor ácido que o destacou na política brasileira. Hoje, vamos explorar uma cena cômica e humilhante envolvendo Tenório e o influente político baiano Antônio Carlos Magalhães (ACM).

Nascido em 27 de setembro de 1906, em Palmeira dos Índios, Alagoas, Tenório Cavalcanti cresceu em meio à pobreza e à violência do sertão nordestino. Sua personalidade agressiva e vingativa, provavelmente moldada por essas experiências traumáticas, o acompanhou ao longo da vida. Ao chegar ao Rio de Janeiro em busca de oportunidades, Tenório encontrou seu caminho na política, representando os moradores desfavorecidos da Baixada Fluminense.

Sua fama de pistoleiro e suas táticas controversas lhe renderam o apelido de Homem da Capa Preta. Tenório não hesitava em usar sua metralhadora Lurdinha para intimidar seus adversários políticos. Sua carreira foi marcada por conflitos, denúncias e uma série de eventos notáveis, mas um deles se destaca especialmente: o confronto com Antônio Carlos Magalhães.

Em um dia tumultuado no cenário político, Tenório estava discursando na tribuna e denunciou a corrupção de aliados de ACM e chamando o próprio deputado baiano de ser cúmplice. Acm reagiu ofendendo Tenório e chamando o de protetor do jogo e do lenocínio. Tenório não hesitou em sacar sua arma e apontá la para sua desavença. Houve pânico e confusão no plenário enquanto alguns parlamentares tentavam impedir o pior. O deputado baiano ficou tão assustado que urinou nas calças. Tenório, então, desistiu de atirar e zombou de ACM, dizendo que só matava homem.

Este episódio ilustra não apenas a personalidade explosiva de Tenório, mas também revela a fragilidade das instituições democráticas da época. A reação inusitada de ACM diante da ameaça de Tenório expôs as tensões e rivalidades políticas que permeavam o Brasil naquela época.

Infelizmente, a trajetória política de Tenório Cavalcanti foi interrompida pelo regime militar, que cassou seus direitos políticos. Ele se retirou da cena pública e passou seus últimos anos em relativo anonimato, longe dos holofotes políticos. Tenório faleceu em 5 de maio de 1987, aos 80 anos, em Duque de Caxias, deixando para trás uma história repleta de contradições e conflitos.

Este episódio bizarro, envolvendo Tenório Cavalcanti e Antônio Carlos Magalhães, serve como um lembrete das complexidades do cenário político brasileiro do século XX. Uma mistura intrigante de violência, bravura e humor, que continua a intrigar e fascinar aqueles interessados na rica tapeçaria da história política do Brasil.

Atenciosamente,

Padre Carlos

O Homem da Capa Preta: Tenório Cavalcanti e o Pavor de ACM

 

Prezados leitores,

A história política do Brasil é repleta de personagens intrigantes, cujas trajetórias muitas vezes se entrelaçam de maneira surpreendente. Tenório Cavalcanti, conhecido como o Homem da Capa Preta, foi um desses personagens, cuja vida foi marcada por polêmicas, violência e um humor ácido que o destacou na política brasileira. Hoje, vamos explorar uma cena cômica e humilhante envolvendo Tenório e o influente político baiano Antônio Carlos Magalhães (ACM).

Nascido em 27 de setembro de 1906, em Palmeira dos Índios, Alagoas, Tenório Cavalcanti cresceu em meio à pobreza e à violência do sertão nordestino. Sua personalidade agressiva e vingativa, provavelmente moldada por essas experiências traumáticas, o acompanhou ao longo da vida. Ao chegar ao Rio de Janeiro em busca de oportunidades, Tenório encontrou seu caminho na política, representando os moradores desfavorecidos da Baixada Fluminense.

Sua fama de pistoleiro e suas táticas controversas lhe renderam o apelido de Homem da Capa Preta. Tenório não hesitava em usar sua metralhadora Lurdinha para intimidar seus adversários políticos. Sua carreira foi marcada por conflitos, denúncias e uma série de eventos notáveis, mas um deles se destaca especialmente: o confronto com Antônio Carlos Magalhães.

Em um dia tumultuado no cenário político, Tenório estava discursando na tribuna e denunciou a corrupção de aliados de ACM e chamando o próprio deputado baiano de ser cúmplice. Acm reagiu ofendendo Tenório e chamando o de protetor do jogo e do lenocínio. Tenório não hesitou em sacar sua arma e apontá la para sua desavença. Houve pânico e confusão no plenário enquanto alguns parlamentares tentavam impedir o pior. O deputado baiano ficou tão assustado que urinou nas calças. Tenório, então, desistiu de atirar e zombou de ACM, dizendo que só matava homem.

Este episódio ilustra não apenas a personalidade explosiva de Tenório, mas também revela a fragilidade das instituições democráticas da época. A reação inusitada de ACM diante da ameaça de Tenório expôs as tensões e rivalidades políticas que permeavam o Brasil naquela época.

Infelizmente, a trajetória política de Tenório Cavalcanti foi interrompida pelo regime militar, que cassou seus direitos políticos. Ele se retirou da cena pública e passou seus últimos anos em relativo anonimato, longe dos holofotes políticos. Tenório faleceu em 5 de maio de 1987, aos 80 anos, em Duque de Caxias, deixando para trás uma história repleta de contradições e conflitos.

Este episódio bizarro, envolvendo Tenório Cavalcanti e Antônio Carlos Magalhães, serve como um lembrete das complexidades do cenário político brasileiro do século XX. Uma mistura intrigante de violência, bravura e humor, que continua a intrigar e fascinar aqueles interessados na rica tapeçaria da história política do Brasil.

Atenciosamente,

Padre Carlos

Otto Filho sobe o tom e rebate Lídice sobre votação na Câmara: “Tive aproximadamente o dobro da sua votação”

O deputado federal Otto Filho (PSD) rebateu de forma incisiva o comentário de sua colega, a deputada Lídice da Mata (PSB), sobre seu voto em um projeto de lei que trata da tributação de super-ricos e de offshores. A parlamentar teria dito à imprensa na última sexta-feira (3) que estava surpresa com o posicionamento do filho do senador Otto Alencar durante a votação da matéria, que teve o texto-base aprovado.

 

“Eu não vi o voto de ontem. Não tenho nem ideia do que foi, porque eu estava muito voltada para a votação, a votação não foi presencial só, então eu não vi o voto dele. É uma posição própria dele, a gente tem que respeitar”, afirmou Lídice na ocasião.

Otto Filho então decidiu subir o tom. O deputado disse que a ex-prefeita de Salvador deveria cuidar do seu próprio mandato. “A deputada Lídice da Mata deve preocupar-se com o seu mandato e não com o meu trabalho. Afinal, tive aproximadamente o dobro da sua votação”, escreveu em uma rede social.

 

O parlamentar baiano ainda continuou: “Enfrentei duramente o ex-presidente Bolsonaro e sempre apoiei Wagner, Rui, Jerônimo e Lula. No atual mandato votei 99% das vezes com o Governo Federal”.

Otto Filho sobe o tom e rebate Lídice sobre votação na Câmara: “Tive aproximadamente o dobro da sua votação”

O deputado federal Otto Filho (PSD) rebateu de forma incisiva o comentário de sua colega, a deputada Lídice da Mata (PSB), sobre seu voto em um projeto de lei que trata da tributação de super-ricos e de offshores. A parlamentar teria dito à imprensa na última sexta-feira (3) que estava surpresa com o posicionamento do filho do senador Otto Alencar durante a votação da matéria, que teve o texto-base aprovado.

 

“Eu não vi o voto de ontem. Não tenho nem ideia do que foi, porque eu estava muito voltada para a votação, a votação não foi presencial só, então eu não vi o voto dele. É uma posição própria dele, a gente tem que respeitar”, afirmou Lídice na ocasião.

Otto Filho então decidiu subir o tom. O deputado disse que a ex-prefeita de Salvador deveria cuidar do seu próprio mandato. “A deputada Lídice da Mata deve preocupar-se com o seu mandato e não com o meu trabalho. Afinal, tive aproximadamente o dobro da sua votação”, escreveu em uma rede social.

 

O parlamentar baiano ainda continuou: “Enfrentei duramente o ex-presidente Bolsonaro e sempre apoiei Wagner, Rui, Jerônimo e Lula. No atual mandato votei 99% das vezes com o Governo Federal”.

Combate à fome na Bahia ganha reforço com a implantação de bancos de alimentos

Uma apresentação do Neojiba (Núcleo estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), deu o tom para o lançamento de uma ação de enfrentamento à pobreza, combate à fome e inclusão social. Foi assinado, nesta segunda-feira (6), o Termo de Parceria entre o Governo do Estado, através da Secretaria estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), e o Instituto Terra Firme, para implantação de bancos de alimentos.

O governador Jerônimo Rodrigues considera importante que iniciativas como essa sejam fortalecidas, para apoiar o combate ao desperdício e à fome no estado. “Estamos trabalhando para encontrar políticas e ações permanentes, sustentáveis de combate à pobreza, com saídas efetivas para que as pessoas não precisem do Estado para angariar uma cesta básica, um prato de comida”.

Inserida no âmbito do programa Bahia Sem Fome, a parceria tem como objetivo principal a implantação de bancos de alimentos que atendam os 27 territórios de identidade da Bahia. A titular da Seades, Fabya Reis, explica que já está sendo feito o mapeamento das organizações que integrarão a grande rede de benfeitoria. “Essa parceria nos abre uma possibilidade de consolidação de um planejamento dessa gestão, que é o enfrentamento à fome e a garantia da segurança alimentar e nutricional da população”. A partir deste acordo, a entidade vai coletar nas redes de supermercados, nas feiras livres e outros, produtos que perderam as características para venda, mas que conservam o valor nutricional e podem ser doados”.

Está prevista a aquisição de dois veículos para cada um dos bancos, além de itens para o funcionamento das unidades. A presidente do Instituto Terra Firme, Flávia Peres, destaca a importância de firmar essa parceria. “A gente vem com o instituto, como sociedade civil, incorporar e fazer uma ponte, ajudar com que mais pessoas tenham acesso à alimentação, à comida, não só na Bahia, mas no Brasil todo”. Ela lembra que as ações já começaram, com a coleta de produtos em algumas redes de supermercado, e sendo entregues em instituições que precisam.

A ação se consolida como uma importante estratégia entre o poder público e o setor privado do ramo alimentício. Segundo o coordenador do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, o instrumento vai ao encontro das diretrizes do programa. “Dentro desse grande pacto federativo, é importante também a gente fazer uma aliança com a iniciativa privada, que, assim como a sociedade civil organizada e o poder público, tem papel complementar dentro dessa agenda de enfrentamento à fome”.

Estavam presentes no ato de assinatura, secretários estaduais (de Cultura, Bruno Monteiro, de Comunicação, André Curvelo, e de Meio Ambiente, Eduardo Sodré), artistas e autoridades.

Os bancos de alimentos são equipamentos destinados ao armazenamento e processamento estratégico de alimentos provenientes de doações de produtos, oferecidas por parceiros do setor privado que, por razões variadas, encontra-se fora dos padrões de comercialização, mas mantém inalteradas suas propriedades nutricionais, não apresentando nenhuma restrição de caráter sanitário, sem oferecer qualquer risco ao consumo humano, bem como de alimentos adquiridos por ações ou programas governamentais.

Combate à fome na Bahia ganha reforço com a implantação de bancos de alimentos

Uma apresentação do Neojiba (Núcleo estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), deu o tom para o lançamento de uma ação de enfrentamento à pobreza, combate à fome e inclusão social. Foi assinado, nesta segunda-feira (6), o Termo de Parceria entre o Governo do Estado, através da Secretaria estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), e o Instituto Terra Firme, para implantação de bancos de alimentos.

O governador Jerônimo Rodrigues considera importante que iniciativas como essa sejam fortalecidas, para apoiar o combate ao desperdício e à fome no estado. “Estamos trabalhando para encontrar políticas e ações permanentes, sustentáveis de combate à pobreza, com saídas efetivas para que as pessoas não precisem do Estado para angariar uma cesta básica, um prato de comida”.

Inserida no âmbito do programa Bahia Sem Fome, a parceria tem como objetivo principal a implantação de bancos de alimentos que atendam os 27 territórios de identidade da Bahia. A titular da Seades, Fabya Reis, explica que já está sendo feito o mapeamento das organizações que integrarão a grande rede de benfeitoria. “Essa parceria nos abre uma possibilidade de consolidação de um planejamento dessa gestão, que é o enfrentamento à fome e a garantia da segurança alimentar e nutricional da população”. A partir deste acordo, a entidade vai coletar nas redes de supermercados, nas feiras livres e outros, produtos que perderam as características para venda, mas que conservam o valor nutricional e podem ser doados”.

Está prevista a aquisição de dois veículos para cada um dos bancos, além de itens para o funcionamento das unidades. A presidente do Instituto Terra Firme, Flávia Peres, destaca a importância de firmar essa parceria. “A gente vem com o instituto, como sociedade civil, incorporar e fazer uma ponte, ajudar com que mais pessoas tenham acesso à alimentação, à comida, não só na Bahia, mas no Brasil todo”. Ela lembra que as ações já começaram, com a coleta de produtos em algumas redes de supermercado, e sendo entregues em instituições que precisam.

A ação se consolida como uma importante estratégia entre o poder público e o setor privado do ramo alimentício. Segundo o coordenador do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, o instrumento vai ao encontro das diretrizes do programa. “Dentro desse grande pacto federativo, é importante também a gente fazer uma aliança com a iniciativa privada, que, assim como a sociedade civil organizada e o poder público, tem papel complementar dentro dessa agenda de enfrentamento à fome”.

Estavam presentes no ato de assinatura, secretários estaduais (de Cultura, Bruno Monteiro, de Comunicação, André Curvelo, e de Meio Ambiente, Eduardo Sodré), artistas e autoridades.

Os bancos de alimentos são equipamentos destinados ao armazenamento e processamento estratégico de alimentos provenientes de doações de produtos, oferecidas por parceiros do setor privado que, por razões variadas, encontra-se fora dos padrões de comercialização, mas mantém inalteradas suas propriedades nutricionais, não apresentando nenhuma restrição de caráter sanitário, sem oferecer qualquer risco ao consumo humano, bem como de alimentos adquiridos por ações ou programas governamentais.

Estratégias Políticas e a Arte da Diplomacia

No jogo complexo da política, cada movimento, cada aliança, é como uma peça cuidadosamente posicionada em um tabuleiro de xadrez. As escolhas que fazemos hoje moldam o cenário do amanhã. Na recente busca pela reeleição, a prefeita Sheila Lemos enfrentou um dilema: escolher o melhor nome para compor sua chapa como vice.

Apesar de contar com o apoio firme do vereador Ivan Cordeiro, surge a questão: seria ele o nome mais indicado para ocupar esse posto crucial? A resposta não é tão simples quanto parece. Ivan, como aliado de primeira hora, poderia manter sua posição de destaque sem necessariamente tornar-se o vice da prefeita. Sua habilidade política poderia ser canalizada de outras maneiras para levar o PL para a base da gestora, proporcionando um reforço significativo, tanto no apoio quanto no tempo de televisão, dada a magnitude do partido no cenário nacional.

No entanto, a política é muito mais do que simplesmente somar apoios e tempo de exposição. É também uma arte da diplomacia, exigindo um equilíbrio delicado entre diferentes correntes de pensamento. A prefeita precisa não apenas do apoio entusiástico de seus aliados de longa data, mas também do centro, dos votos moderados que representam a voz da razão em meio ao tumulto político.

Ao buscar uma aliança, é tentador ceder à polarização extrema, especialmente em tempos de intensa discordância ideológica. No entanto, tal jogada arriscada poderia afastar os eleitores moderados, aqueles que buscam soluções equilibradas e líderes capazes de unir, não dividir. Assim, é fundamental resistir à tentação do extremismo e optar pelo entendimento e cooperação.

Dessa forma, a prefeita Sheila Lemos poderia construir uma base sólida de apoio, não apenas numérica, mas também ideologicamente diversificada. Enfrentar os obstáculos dessa abordagem mais sensata pode ser desafiador, mas os resultados a longo prazo são promissores. Uma liderança que prioriza o diálogo sobre a divisão tem o poder não apenas de vencer uma eleição, mas de unir uma comunidade e transformar a sociedade.

Neste intricado jogo político, a verdadeira vitória não está apenas em conquistar o cargo, mas em construir pontes entre diferentes visões, promovendo um ambiente onde ideias podem florescer e prosperar. Assim, ao escolher suas estratégias políticas, a prefeita Sheila Lemos deve lembrar-se sempre da arte da diplomacia, onde o respeito pelas diferenças e a busca pelo entendimento são as peças-chave para um futuro político estável e harmonioso.

Estratégias Políticas e a Arte da Diplomacia

No jogo complexo da política, cada movimento, cada aliança, é como uma peça cuidadosamente posicionada em um tabuleiro de xadrez. As escolhas que fazemos hoje moldam o cenário do amanhã. Na recente busca pela reeleição, a prefeita Sheila Lemos enfrentou um dilema: escolher o melhor nome para compor sua chapa como vice.

Apesar de contar com o apoio firme do vereador Ivan Cordeiro, surge a questão: seria ele o nome mais indicado para ocupar esse posto crucial? A resposta não é tão simples quanto parece. Ivan, como aliado de primeira hora, poderia manter sua posição de destaque sem necessariamente tornar-se o vice da prefeita. Sua habilidade política poderia ser canalizada de outras maneiras para levar o PL para a base da gestora, proporcionando um reforço significativo, tanto no apoio quanto no tempo de televisão, dada a magnitude do partido no cenário nacional.

No entanto, a política é muito mais do que simplesmente somar apoios e tempo de exposição. É também uma arte da diplomacia, exigindo um equilíbrio delicado entre diferentes correntes de pensamento. A prefeita precisa não apenas do apoio entusiástico de seus aliados de longa data, mas também do centro, dos votos moderados que representam a voz da razão em meio ao tumulto político.

Ao buscar uma aliança, é tentador ceder à polarização extrema, especialmente em tempos de intensa discordância ideológica. No entanto, tal jogada arriscada poderia afastar os eleitores moderados, aqueles que buscam soluções equilibradas e líderes capazes de unir, não dividir. Assim, é fundamental resistir à tentação do extremismo e optar pelo entendimento e cooperação.

Dessa forma, a prefeita Sheila Lemos poderia construir uma base sólida de apoio, não apenas numérica, mas também ideologicamente diversificada. Enfrentar os obstáculos dessa abordagem mais sensata pode ser desafiador, mas os resultados a longo prazo são promissores. Uma liderança que prioriza o diálogo sobre a divisão tem o poder não apenas de vencer uma eleição, mas de unir uma comunidade e transformar a sociedade.

Neste intricado jogo político, a verdadeira vitória não está apenas em conquistar o cargo, mas em construir pontes entre diferentes visões, promovendo um ambiente onde ideias podem florescer e prosperar. Assim, ao escolher suas estratégias políticas, a prefeita Sheila Lemos deve lembrar-se sempre da arte da diplomacia, onde o respeito pelas diferenças e a busca pelo entendimento são as peças-chave para um futuro político estável e harmonioso.

Jerônimo defende definição de critérios para a escolha de Salvador

A definição do nome eleitoral que representa a base do governo Jerônimo em Salvador deverá continuar adiada até ao final deste mês. Na ausência de critérios de seleção claros, o chefe do executivo do estadual provou mais uma vez que os apoiadores do governo estão unidos na argumentação contra o candidato natural à reeleição, Bruno Reis (União Brasileira).
“Tivemos reuniões com deputados de todo o partido, incluindo pré-candidatos e comités políticos, para chegar a acordo sobre uma posição de candidatura única. Então, embora eu queira esta candidatura única, é isso que os partidos estão a dizer”, disse Jerônimo que decidiu impondo nomes nas eleições.
O dirigente disse ainda que o maior desafio no momento é pensar em um critério de seleção de grupos para a divisão. Jerônimo propôs ao Portal A TARDE a possibilidade de realizar pesquisas como norteadora desse processo.

“Se houver consenso entre todos os partidos [candidatura única], temos que retirar esse critério da seleção. O critério de seleção poderia ser fazermos uma pesquisa, vamos conversar com os partidos e ver quem é possível, como é o mesmo caso em Juazeiro”, destacou após anunciar a abertura da licitação no domingo, 5. Reconstrução do Teatro Castro Alves (TCA) em Salvador.
A incerteza sobre os candidatos à capital baiana persiste desde setembro, quando o presidente do Palácio de Ondina se reuniu pela primeira vez com o comitê político para iniciar as discussões eleitorais. No último domingo, 29, o governador se reuniu com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e com o senador Jaques Wagner para um “ponto a ponto” sobre a disputa. Jerônimo não quis comentar o assunto.

A expectativa de Jerônimo é que o martelo sobre quem concorrerá às eleições municipais seja batido neste mês. Na ocasião, ele chegou a comparar a lentidão do processo como um “parto”.

“Eu espero que o mês de novembro seja decisivo para, pelo menos, tomar esses critérios e virar o ano com o nome bem desenhado e definido. […]. Você já viu o parto? O parto é assim, quando é um parto cesário, o médico marca uma data programada, mas quando é um parto normal, pode ser qualquer hora”, comparou.

Apesar das diversas opções, a disputa pela vaga no Palácio Tomé de Souza continua limitada ao deputado estadual Robinson Almeida (PT) e ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB). No entanto, o sobrenome sofreu após o vazamento da possível decisão para a mídia, tornando o petista um dos mais propensos a ser apoiado por Jerônimo.

Jerônimo defende definição de critérios para a escolha de Salvador

A definição do nome eleitoral que representa a base do governo Jerônimo em Salvador deverá continuar adiada até ao final deste mês. Na ausência de critérios de seleção claros, o chefe do executivo do estadual provou mais uma vez que os apoiadores do governo estão unidos na argumentação contra o candidato natural à reeleição, Bruno Reis (União Brasileira).
“Tivemos reuniões com deputados de todo o partido, incluindo pré-candidatos e comités políticos, para chegar a acordo sobre uma posição de candidatura única. Então, embora eu queira esta candidatura única, é isso que os partidos estão a dizer”, disse Jerônimo que decidiu impondo nomes nas eleições.
O dirigente disse ainda que o maior desafio no momento é pensar em um critério de seleção de grupos para a divisão. Jerônimo propôs ao Portal A TARDE a possibilidade de realizar pesquisas como norteadora desse processo.

“Se houver consenso entre todos os partidos [candidatura única], temos que retirar esse critério da seleção. O critério de seleção poderia ser fazermos uma pesquisa, vamos conversar com os partidos e ver quem é possível, como é o mesmo caso em Juazeiro”, destacou após anunciar a abertura da licitação no domingo, 5. Reconstrução do Teatro Castro Alves (TCA) em Salvador.
A incerteza sobre os candidatos à capital baiana persiste desde setembro, quando o presidente do Palácio de Ondina se reuniu pela primeira vez com o comitê político para iniciar as discussões eleitorais. No último domingo, 29, o governador se reuniu com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e com o senador Jaques Wagner para um “ponto a ponto” sobre a disputa. Jerônimo não quis comentar o assunto.

A expectativa de Jerônimo é que o martelo sobre quem concorrerá às eleições municipais seja batido neste mês. Na ocasião, ele chegou a comparar a lentidão do processo como um “parto”.

“Eu espero que o mês de novembro seja decisivo para, pelo menos, tomar esses critérios e virar o ano com o nome bem desenhado e definido. […]. Você já viu o parto? O parto é assim, quando é um parto cesário, o médico marca uma data programada, mas quando é um parto normal, pode ser qualquer hora”, comparou.

Apesar das diversas opções, a disputa pela vaga no Palácio Tomé de Souza continua limitada ao deputado estadual Robinson Almeida (PT) e ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB). No entanto, o sobrenome sofreu após o vazamento da possível decisão para a mídia, tornando o petista um dos mais propensos a ser apoiado por Jerônimo.

‘Eu não fico atrás do presidente, sempre fico ao lado dele’, diz Janja

Rosangela Lula da Silva, também conhecida como Janja, reflete sobre seu papel como primeira-dama e defende seu papel no Palácio do Planalto sobre a necessidade de montar um gabinete próprio.
A esposa do presidente Lula (PT) refutou as críticas que recebeu da oposição por sua liderança e influência no atual governo.

“Vou continuar ao lado do presidente, porque acho que é esse o papel que tenho de desempenhar. Não é uma questão de ser eleita ou não. Existem ministros que concorreram e ganharam a eleição ao Senado ou à Câmara, mas a maioria não foi eleita e está lá [no governo]”, disse a socióloga em entrevista exclusiva ao jornal ‘O Globo’.

Janja comparou-o à Casa Branca nos Estados Unidos, onde os parceiros do líder desempenham um papel ativo no mandato do presidente. “Nos Estados Unidos, a primeira-dama tem um gabinete. Ela também tem uma agenda própria, um protagonista próprio, e ninguém questiona. Por que as pessoas estão questionando isso no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho certo. Eu conheço os limites.”

Em conversa com a publicação, a primeira-dama partilhou uma situação que viveu num evento no Parlamento português este ano.
“As duas mulheres presentes na cerimônia disseram: ‘Seu lugar é atrás do presidente’. Eu disse: ‘Não, querida. Eu não fico atrás do presidente, fico sempre ao lado dele”, declarou.
Porém, Janja esclareceu que não participa de reuniões oficiais no Planalto.
“As pessoas acham que eu fico aí sentada. Eu não faço isso. Todos os dias ele [Lula] tem reuniões com ministros no Palácio do Planalto, mas eu não estou nesses espaços de decisão. Minhas conversas com o presidente são em casa , no nosso dia a dia, nos finais de semana, quando tomamos cerveja, quando não estou bem, é lá que vou e faço perguntas. Não é como se eu fosse a esposa do presidente e só falo sobre marcas de batons.”

A socióloga encerrou a conversa explicando que queria usar sua visibilidade para promover temas importantes.

“Querendo ou não, quase tudo que falo ganha amplitude. Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”.

‘Eu não fico atrás do presidente, sempre fico ao lado dele’, diz Janja

Rosangela Lula da Silva, também conhecida como Janja, reflete sobre seu papel como primeira-dama e defende seu papel no Palácio do Planalto sobre a necessidade de montar um gabinete próprio.
A esposa do presidente Lula (PT) refutou as críticas que recebeu da oposição por sua liderança e influência no atual governo.

“Vou continuar ao lado do presidente, porque acho que é esse o papel que tenho de desempenhar. Não é uma questão de ser eleita ou não. Existem ministros que concorreram e ganharam a eleição ao Senado ou à Câmara, mas a maioria não foi eleita e está lá [no governo]”, disse a socióloga em entrevista exclusiva ao jornal ‘O Globo’.

Janja comparou-o à Casa Branca nos Estados Unidos, onde os parceiros do líder desempenham um papel ativo no mandato do presidente. “Nos Estados Unidos, a primeira-dama tem um gabinete. Ela também tem uma agenda própria, um protagonista próprio, e ninguém questiona. Por que as pessoas estão questionando isso no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho certo. Eu conheço os limites.”

Em conversa com a publicação, a primeira-dama partilhou uma situação que viveu num evento no Parlamento português este ano.
“As duas mulheres presentes na cerimônia disseram: ‘Seu lugar é atrás do presidente’. Eu disse: ‘Não, querida. Eu não fico atrás do presidente, fico sempre ao lado dele”, declarou.
Porém, Janja esclareceu que não participa de reuniões oficiais no Planalto.
“As pessoas acham que eu fico aí sentada. Eu não faço isso. Todos os dias ele [Lula] tem reuniões com ministros no Palácio do Planalto, mas eu não estou nesses espaços de decisão. Minhas conversas com o presidente são em casa , no nosso dia a dia, nos finais de semana, quando tomamos cerveja, quando não estou bem, é lá que vou e faço perguntas. Não é como se eu fosse a esposa do presidente e só falo sobre marcas de batons.”

A socióloga encerrou a conversa explicando que queria usar sua visibilidade para promover temas importantes.

“Querendo ou não, quase tudo que falo ganha amplitude. Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”.