Política e Resenha

Cidades do Interior e Conservadorismo: Reflexões sobre Comportamento e Influências

Nos confins das cidades, distantes do litoral e mergulhadas na essência de seus campos, surge um fenômeno que tem intrigado estudiosos e observadores atentos: o aumento da inclinação conservadora à medida que nos afastamos das águas salgadas que beijam a costa. Este é um tema que transcende a geografia e se entrelaça com a complexidade das culturas locais, o clima, e, notavelmente, a influência das comunidades afro-americanas.

No epicentro dessa observação está a compreensão de como o modo de vida e as experiências moldam as atitudes das comunidades. O clima, por exemplo, desenha padrões que vão além da meteorologia, atingindo os hábitos e a psicologia coletiva. No calor dos campos, onde o sol castiga com intensidade, a vida muitas vezes segue um ritmo mais lento e as tradições se entranham profundamente na sociedade.

É nas regiões mais próximas do litoral que percebemos uma vivacidade, uma alegria pulsante que se manifesta nas comunidades afro-americanas. Essa energia, permeada pela riqueza de suas tradições, muitas vezes se traduz em uma abertura para ideias mais liberais. A conexão entre o ambiente e a mentalidade é inegável.

No âmbito religioso, o fenômeno se amplia. Correntes conservadoras encontram solo fértil no coração do país e nos sertões mais profundos. O modo de pensar e agir dessas comunidades se alinha frequentemente a valores tradicionais, proporcionando um terreno propício para o florescimento de discursos conservadores e ideologias políticas.

As igrejas, com sua influência marcante, vislumbram nesses lugares distantes oportunidades econômicas substanciais. Seja financeiramente ou em termos de recursos humanos, o pensamento conservador se revela como a fórmula mágica para conquistar a fidelidade das congregações. Este fenômeno não passa despercebido pelos observadores políticos, como Lula e Jerônimo, que buscam cooptar esses segmentos para seus interesses.

Contudo, é necessário ponderar sobre o equilíbrio delicado que o PT enfrenta. A tentativa de conciliar pensamentos opostos pode se tornar uma tarefa hercúlea, especialmente quando os grupos envolvidos começam a vislumbrar a necessidade de romper para implantar seus próprios projetos. Por ora, assistimos à criação de músculos políticos, à consolidação de estruturas de poder, tudo enquanto os aliados são mantidos próximos. O futuro, no entanto, reserva a possibilidade de rupturas e a construção de projetos independentes, em um xadrez político que se desenha nas paisagens distantes do litoral.

A observação atenta desses padrões pode ser crucial para entender as dinâmicas políticas emergentes e, quem sabe, para antecipar os próximos passos desse jogo complexo que se desenrola nas entranhas do país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cidades do Interior e Conservadorismo: Reflexões sobre Comportamento e Influências

Nos confins das cidades, distantes do litoral e mergulhadas na essência de seus campos, surge um fenômeno que tem intrigado estudiosos e observadores atentos: o aumento da inclinação conservadora à medida que nos afastamos das águas salgadas que beijam a costa. Este é um tema que transcende a geografia e se entrelaça com a complexidade das culturas locais, o clima, e, notavelmente, a influência das comunidades afro-americanas.

No epicentro dessa observação está a compreensão de como o modo de vida e as experiências moldam as atitudes das comunidades. O clima, por exemplo, desenha padrões que vão além da meteorologia, atingindo os hábitos e a psicologia coletiva. No calor dos campos, onde o sol castiga com intensidade, a vida muitas vezes segue um ritmo mais lento e as tradições se entranham profundamente na sociedade.

É nas regiões mais próximas do litoral que percebemos uma vivacidade, uma alegria pulsante que se manifesta nas comunidades afro-americanas. Essa energia, permeada pela riqueza de suas tradições, muitas vezes se traduz em uma abertura para ideias mais liberais. A conexão entre o ambiente e a mentalidade é inegável.

No âmbito religioso, o fenômeno se amplia. Correntes conservadoras encontram solo fértil no coração do país e nos sertões mais profundos. O modo de pensar e agir dessas comunidades se alinha frequentemente a valores tradicionais, proporcionando um terreno propício para o florescimento de discursos conservadores e ideologias políticas.

As igrejas, com sua influência marcante, vislumbram nesses lugares distantes oportunidades econômicas substanciais. Seja financeiramente ou em termos de recursos humanos, o pensamento conservador se revela como a fórmula mágica para conquistar a fidelidade das congregações. Este fenômeno não passa despercebido pelos observadores políticos, como Lula e Jerônimo, que buscam cooptar esses segmentos para seus interesses.

Contudo, é necessário ponderar sobre o equilíbrio delicado que o PT enfrenta. A tentativa de conciliar pensamentos opostos pode se tornar uma tarefa hercúlea, especialmente quando os grupos envolvidos começam a vislumbrar a necessidade de romper para implantar seus próprios projetos. Por ora, assistimos à criação de músculos políticos, à consolidação de estruturas de poder, tudo enquanto os aliados são mantidos próximos. O futuro, no entanto, reserva a possibilidade de rupturas e a construção de projetos independentes, em um xadrez político que se desenha nas paisagens distantes do litoral.

A observação atenta desses padrões pode ser crucial para entender as dinâmicas políticas emergentes e, quem sabe, para antecipar os próximos passos desse jogo complexo que se desenrola nas entranhas do país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Veto de Lula ao “PL do Veneno”: Uma Vitória Necessária para o Meio Ambiente

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vetar trechos do polêmico projeto que afrouxa as regras para o licenciamento de agrotóxicos no Brasil é um passo significativo na proteção do meio ambiente e na preservação da saúde pública. O projeto, conhecido como “PL do Veneno” por ambientalistas, gerou intensos debates e revelou as complexas tensões entre interesses agrícolas e a necessidade de regulamentação ambiental.

 

Ao atender às reivindicações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Lula destaca a importância de equilibrar o desenvolvimento agrícola com a preservação ambiental. O projeto original transferia para o Ministério da Agricultura a responsabilidade de liberar e fiscalizar agrotóxicos com composição química alterada, uma mudança que suscitou preocupações sobre a capacidade desse órgão de avaliar adequadamente os impactos ambientais e à saúde.

 

O veto presidencial ressalta a relevância de manter órgãos independentes, como o Ibama e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no processo de avaliação de agrotóxicos. A ideia de que o Ministério da Agricultura teria “superpoderes” na liberação desses produtos, como apontado pelo Ibama, poderia resultar em um desequilíbrio na balança entre a expansão agrícola e a proteção ambiental.

 

A frequência com que ocorrem mudanças na fórmula de defensivos agrícolas torna ainda mais crucial a atuação de órgãos especializados na avaliação desses produtos. O papel do Ibama e da Anvisa, ao lado da Agricultura, é fundamental para garantir que os agrotóxicos utilizados no país atendam a padrões rigorosos de segurança e eficácia.

 

A decisão de Lula também destaca as tensões internas no governo, evidenciadas pelos embates entre o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Esses conflitos mostram como questões ambientais e agrícolas muitas vezes colidem, exigindo uma abordagem equilibrada e cuidadosa por parte do governo.

 

No Senado, a proposta foi relatada pelo senador Fabiano Contarato, do PT-ES, e aprovada no final do mês passado, sendo enviada para a sanção de Lula. Durante a transição de governo, a medida gerou polêmica entre as equipes, com membros da área ambiental buscando evitar a votação do projeto.

 

A preservação do veto, que deve ser publicado no Diário Oficial da União, é uma vitória para a sociedade civil e para aqueles que defendem práticas agrícolas mais sustentáveis. Ainda assim, é essencial permanecer vigilante, garantindo que as políticas públicas continuem a refletir os interesses da sociedade e a promover um equilíbrio saudável entre o desenvolvimento econômico e a responsabilidade ambiental. A decisão de Lula é um passo na direção certa, mas a jornada pela sustentabilidade continua, exigindo constante comprometimento e ação.

O Veto de Lula ao “PL do Veneno”: Uma Vitória Necessária para o Meio Ambiente

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vetar trechos do polêmico projeto que afrouxa as regras para o licenciamento de agrotóxicos no Brasil é um passo significativo na proteção do meio ambiente e na preservação da saúde pública. O projeto, conhecido como “PL do Veneno” por ambientalistas, gerou intensos debates e revelou as complexas tensões entre interesses agrícolas e a necessidade de regulamentação ambiental.

 

Ao atender às reivindicações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Lula destaca a importância de equilibrar o desenvolvimento agrícola com a preservação ambiental. O projeto original transferia para o Ministério da Agricultura a responsabilidade de liberar e fiscalizar agrotóxicos com composição química alterada, uma mudança que suscitou preocupações sobre a capacidade desse órgão de avaliar adequadamente os impactos ambientais e à saúde.

 

O veto presidencial ressalta a relevância de manter órgãos independentes, como o Ibama e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no processo de avaliação de agrotóxicos. A ideia de que o Ministério da Agricultura teria “superpoderes” na liberação desses produtos, como apontado pelo Ibama, poderia resultar em um desequilíbrio na balança entre a expansão agrícola e a proteção ambiental.

 

A frequência com que ocorrem mudanças na fórmula de defensivos agrícolas torna ainda mais crucial a atuação de órgãos especializados na avaliação desses produtos. O papel do Ibama e da Anvisa, ao lado da Agricultura, é fundamental para garantir que os agrotóxicos utilizados no país atendam a padrões rigorosos de segurança e eficácia.

 

A decisão de Lula também destaca as tensões internas no governo, evidenciadas pelos embates entre o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Esses conflitos mostram como questões ambientais e agrícolas muitas vezes colidem, exigindo uma abordagem equilibrada e cuidadosa por parte do governo.

 

No Senado, a proposta foi relatada pelo senador Fabiano Contarato, do PT-ES, e aprovada no final do mês passado, sendo enviada para a sanção de Lula. Durante a transição de governo, a medida gerou polêmica entre as equipes, com membros da área ambiental buscando evitar a votação do projeto.

 

A preservação do veto, que deve ser publicado no Diário Oficial da União, é uma vitória para a sociedade civil e para aqueles que defendem práticas agrícolas mais sustentáveis. Ainda assim, é essencial permanecer vigilante, garantindo que as políticas públicas continuem a refletir os interesses da sociedade e a promover um equilíbrio saudável entre o desenvolvimento econômico e a responsabilidade ambiental. A decisão de Lula é um passo na direção certa, mas a jornada pela sustentabilidade continua, exigindo constante comprometimento e ação.

Vitória da Conquista na Vanguarda da Saúde Municipal em 2023

 

O ano de 2023 revelou-se um marco significativo para a saúde municipal em Vitória da Conquista, onde uma série de mudanças e investimentos reverberaram em melhorias palpáveis e avanços notáveis. Sob a liderança do Secretário Municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues, o município desafiou as adversidades e emergiu como um exemplo de eficiência e dedicação à saúde pública.

 

Um dos pilares desse êxito foi o investimento em novos equipamentos, um gesto tangível que se traduz diretamente em melhorias na assistência prestada à população. Essa iniciativa não apenas modernizou as estruturas de atendimento, mas também refletiu no aumento da qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos.

 

Os impactos dessas mudanças ressoaram nos indicadores de saúde do programa federal Previne Brasil, que avalia a qualidade da assistência à população. Vitória da Conquista se destacou, conquistando a notável posição de 3º lugar no ranking nacional entre os municípios com mais de 350 mil habitantes e alcançando a primeira posição no estado do Nordeste entre os municípios de grande porte. Esse feito é uma validação concreta do compromisso e da eficácia das medidas implementadas.

 

O fortalecimento da Atenção Básica emergiu como uma estratégia-chave para a administração municipal. A ampliação da cobertura da Atenção Básica tanto na zona urbana quanto na rural foi um passo crucial para garantir que a saúde chegasse a todos os cantos do município. O credenciamento de mais 18 equipes de Saúde da Família e da Atenção Primária, somando-se às já existentes, é um testemunho do compromisso com a acessibilidade e a universalidade do atendimento.

 

A contratação de 28 novos médicos, totalizando 80 profissionais para integrar essas equipes, não apenas mitigou a escassez de profissionais, mas também assegurou que todas as unidades de saúde do município estivessem adequadamente atendidas. O investimento na informatização das unidades de saúde com o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) é um salto em direção à modernidade, proporcionando maior eficiência e qualidade nos registros e acompanhamento dos pacientes.

 

O aumento da cobertura da Atenção Básica de 64% em 2022 para 73% em 2023 é um indicativo concreto do êxito dessa estratégia. Esse crescimento não é apenas numérico, mas representa um avanço substancial na abrangência dos serviços de saúde oferecidos pela municipalidade.

 

O esforço dedicado à Atenção Básica refletiu diretamente na produtividade, com um impressionante aumento de 47% no percentual de consultas médicas. O aumento da média de atendimentos gerais nos postos de saúde para 220 mil por mês é um indicador tangível da eficácia dessas transformações na rotina do sistema de saúde municipal.

 

Vinícius Rodrigues, Secretário Municipal de Saúde, destaca o ano como um período de fortalecimento da Atenção Básica, marcado por mais atendimento à população e avanços inegáveis. Os números corroboram essa afirmação, evidenciando que, mesmo diante de desafios financeiros, Vitória da Conquista soube trilhar um caminho de inovação e eficiência na gestão da saúde municipal.

 

O êxito de Vitória da Conquista em 2023 serve não apenas como um exemplo para outras localidades, mas também como um lembrete poderoso de que, com liderança comprometida e estratégias bem delineadas, é possível transformar positivamente o cenário da saúde pública, mesmo em meio a um panorama desafiador. Que o exemplo de Vitória da Conquista inspire outros municípios a priorizarem a saúde de seus cidadãos como uma pedra angular para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar coletivo.

Vitória da Conquista na Vanguarda da Saúde Municipal em 2023

 

O ano de 2023 revelou-se um marco significativo para a saúde municipal em Vitória da Conquista, onde uma série de mudanças e investimentos reverberaram em melhorias palpáveis e avanços notáveis. Sob a liderança do Secretário Municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues, o município desafiou as adversidades e emergiu como um exemplo de eficiência e dedicação à saúde pública.

 

Um dos pilares desse êxito foi o investimento em novos equipamentos, um gesto tangível que se traduz diretamente em melhorias na assistência prestada à população. Essa iniciativa não apenas modernizou as estruturas de atendimento, mas também refletiu no aumento da qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos.

 

Os impactos dessas mudanças ressoaram nos indicadores de saúde do programa federal Previne Brasil, que avalia a qualidade da assistência à população. Vitória da Conquista se destacou, conquistando a notável posição de 3º lugar no ranking nacional entre os municípios com mais de 350 mil habitantes e alcançando a primeira posição no estado do Nordeste entre os municípios de grande porte. Esse feito é uma validação concreta do compromisso e da eficácia das medidas implementadas.

 

O fortalecimento da Atenção Básica emergiu como uma estratégia-chave para a administração municipal. A ampliação da cobertura da Atenção Básica tanto na zona urbana quanto na rural foi um passo crucial para garantir que a saúde chegasse a todos os cantos do município. O credenciamento de mais 18 equipes de Saúde da Família e da Atenção Primária, somando-se às já existentes, é um testemunho do compromisso com a acessibilidade e a universalidade do atendimento.

 

A contratação de 28 novos médicos, totalizando 80 profissionais para integrar essas equipes, não apenas mitigou a escassez de profissionais, mas também assegurou que todas as unidades de saúde do município estivessem adequadamente atendidas. O investimento na informatização das unidades de saúde com o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) é um salto em direção à modernidade, proporcionando maior eficiência e qualidade nos registros e acompanhamento dos pacientes.

 

O aumento da cobertura da Atenção Básica de 64% em 2022 para 73% em 2023 é um indicativo concreto do êxito dessa estratégia. Esse crescimento não é apenas numérico, mas representa um avanço substancial na abrangência dos serviços de saúde oferecidos pela municipalidade.

 

O esforço dedicado à Atenção Básica refletiu diretamente na produtividade, com um impressionante aumento de 47% no percentual de consultas médicas. O aumento da média de atendimentos gerais nos postos de saúde para 220 mil por mês é um indicador tangível da eficácia dessas transformações na rotina do sistema de saúde municipal.

 

Vinícius Rodrigues, Secretário Municipal de Saúde, destaca o ano como um período de fortalecimento da Atenção Básica, marcado por mais atendimento à população e avanços inegáveis. Os números corroboram essa afirmação, evidenciando que, mesmo diante de desafios financeiros, Vitória da Conquista soube trilhar um caminho de inovação e eficiência na gestão da saúde municipal.

 

O êxito de Vitória da Conquista em 2023 serve não apenas como um exemplo para outras localidades, mas também como um lembrete poderoso de que, com liderança comprometida e estratégias bem delineadas, é possível transformar positivamente o cenário da saúde pública, mesmo em meio a um panorama desafiador. Que o exemplo de Vitória da Conquista inspire outros municípios a priorizarem a saúde de seus cidadãos como uma pedra angular para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar coletivo.

“Ley Omnibus” na Argentina: Uma Ameaça à Liberdade em Nome da Liberdade

A democracia, tão duramente conquistada ao longo da história, é um pilar fundamental para a sociedade contemporânea. No entanto, quando um líder propõe uma legislação que, em nome da liberdade, pode se tornar uma ameaça à própria essência democrática, é imperativo que os cidadãos estejam atentos e engajados no debate. Este é o caso da “Ley Omnibus”, enviada ao Congresso argentino pelo presidente Javier Milei.

 

A proposta, batizada de “Lei de bases e pontos de partida para a Liberdade dos Argentinos”, apresenta-se como um pacote extenso, composto por 664 artigos, que confere ao Executivo poderes legislativos abrangentes em diversas áreas, incluindo economia, finanças, fiscalização, segurança, defesa, tarifas, energia, saúde e previdência social, com uma validade de dois anos, até dezembro de 2025. Embora a intenção proclamada seja promover a liberdade, é preciso analisar com cautela os detalhes que envolvem esse projeto.

 

Uma das áreas mais delicadas abordadas pela “Ley Omnibus” é a reforma eleitoral. Modificações nesse âmbito têm impactos diretos no funcionamento do sistema democrático. Quando um governo propõe alterações substanciais nas regras eleitorais, é necessário questionar se tais mudanças visam fortalecer a representação popular ou, inadvertidamente, minar a própria essência da democracia.

 

O projeto também busca ampliar o conceito de “legítima defesa” e introduzir novos controles sobre manifestações de rua no Código Penal. Embora a manutenção da ordem e a segurança pública sejam preocupações válidas, é crucial garantir que qualquer legislação nesse sentido não viole os direitos fundamentais dos cidadãos, como a liberdade de expressão e o direito de manifestação pacífica.

 

Outro ponto sensível é a exigência de notificação ao Ministério da Segurança Nacional sobre qualquer reunião ou manifestação, concedendo ao ministério o poder de opor-se a esses eventos com base em questões de segurança. A delimitação clara entre a garantia da segurança pública e a preservação das liberdades individuais é uma linha tênue que deve ser cuidadosamente equacionada em qualquer democracia.

 

A preocupação expressa por parlamentares sobre a inconstitucionalidade de algumas propostas é um sinal de alerta para a necessidade de um debate amplo e aprofundado. A legislação que delega poderes tão amplos ao Executivo deve ser escrutinada minuciosamente, considerando seus impactos a curto e longo prazo na estrutura democrática do país.

 

A argumentação de que essas medidas são necessárias em nome da liberdade merece uma análise crítica. A liberdade genuína não é obtida por meio da concentração excessiva de poderes em um único órgão do governo, mas sim pela distribuição equitativa de responsabilidades e pela proteção dos direitos individuais.

 

Na delicada dança entre segurança e liberdade, é imprescindível que os cidadãos argentinos estejam vigilantes e participem ativamente do debate público. A transparência, a responsabilidade e o comprometimento com os valores democráticos devem ser os alicerces sobre os quais qualquer legislação seja construída. A Argentina, como todas as nações, merece um processo legislativo que fortaleça, em vez de comprometer, os pilares da democracia.

“Ley Omnibus” na Argentina: Uma Ameaça à Liberdade em Nome da Liberdade

A democracia, tão duramente conquistada ao longo da história, é um pilar fundamental para a sociedade contemporânea. No entanto, quando um líder propõe uma legislação que, em nome da liberdade, pode se tornar uma ameaça à própria essência democrática, é imperativo que os cidadãos estejam atentos e engajados no debate. Este é o caso da “Ley Omnibus”, enviada ao Congresso argentino pelo presidente Javier Milei.

 

A proposta, batizada de “Lei de bases e pontos de partida para a Liberdade dos Argentinos”, apresenta-se como um pacote extenso, composto por 664 artigos, que confere ao Executivo poderes legislativos abrangentes em diversas áreas, incluindo economia, finanças, fiscalização, segurança, defesa, tarifas, energia, saúde e previdência social, com uma validade de dois anos, até dezembro de 2025. Embora a intenção proclamada seja promover a liberdade, é preciso analisar com cautela os detalhes que envolvem esse projeto.

 

Uma das áreas mais delicadas abordadas pela “Ley Omnibus” é a reforma eleitoral. Modificações nesse âmbito têm impactos diretos no funcionamento do sistema democrático. Quando um governo propõe alterações substanciais nas regras eleitorais, é necessário questionar se tais mudanças visam fortalecer a representação popular ou, inadvertidamente, minar a própria essência da democracia.

 

O projeto também busca ampliar o conceito de “legítima defesa” e introduzir novos controles sobre manifestações de rua no Código Penal. Embora a manutenção da ordem e a segurança pública sejam preocupações válidas, é crucial garantir que qualquer legislação nesse sentido não viole os direitos fundamentais dos cidadãos, como a liberdade de expressão e o direito de manifestação pacífica.

 

Outro ponto sensível é a exigência de notificação ao Ministério da Segurança Nacional sobre qualquer reunião ou manifestação, concedendo ao ministério o poder de opor-se a esses eventos com base em questões de segurança. A delimitação clara entre a garantia da segurança pública e a preservação das liberdades individuais é uma linha tênue que deve ser cuidadosamente equacionada em qualquer democracia.

 

A preocupação expressa por parlamentares sobre a inconstitucionalidade de algumas propostas é um sinal de alerta para a necessidade de um debate amplo e aprofundado. A legislação que delega poderes tão amplos ao Executivo deve ser escrutinada minuciosamente, considerando seus impactos a curto e longo prazo na estrutura democrática do país.

 

A argumentação de que essas medidas são necessárias em nome da liberdade merece uma análise crítica. A liberdade genuína não é obtida por meio da concentração excessiva de poderes em um único órgão do governo, mas sim pela distribuição equitativa de responsabilidades e pela proteção dos direitos individuais.

 

Na delicada dança entre segurança e liberdade, é imprescindível que os cidadãos argentinos estejam vigilantes e participem ativamente do debate público. A transparência, a responsabilidade e o comprometimento com os valores democráticos devem ser os alicerces sobre os quais qualquer legislação seja construída. A Argentina, como todas as nações, merece um processo legislativo que fortaleça, em vez de comprometer, os pilares da democracia.

A Nomeação de Diretores no Banco Central sob a Égide de Lula

No último dia 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou as nomeações do professor de economia Paulo Picchetti e do servidor Rodrigo Alves Teixeira para ocuparem vagas na diretoria do Banco Central (BC) até o final de 2027. Essa ação, que encerrou o processo de indicação, é parte de uma série de mudanças que Lula tem promovido na instituição financeira, buscando imprimir sua marca na condução da política econômica do país.

 

A escolha de Picchetti e Teixeira não foi arbitrária. Ambos tiveram seus nomes enviados pelo presidente ao Senado em novembro e foram aprovados no mês de dezembro. Essa transparência e respeito ao rito democrático são fundamentais para a credibilidade do Banco Central, especialmente em um contexto em que a autonomia da autoridade monetária é resguardada por uma legislação aprovada em 2021.

 

A lei de autonomia do BC, ao determinar que a indicação dos diretores é de competência exclusiva do presidente da República, reforça a importância da separação entre política e gestão econômica. Essa medida visa blindar a instituição contra ingerências políticas, garantindo que seus membros sejam selecionados com base em competência técnica e alinhamento com os objetivos de estabilidade econômica e controle inflacionário.

 

Paulo Picchetti, especialista em econometria e análise de ciclos econômicos, traz consigo uma bagagem acadêmica que se alinha aos desafios da missão do BC. Sua expertise será crucial para as decisões relacionadas à estabilidade de preços da economia, um dos pilares do trabalho da instituição. Por sua vez, Rodrigo Alves Teixeira, servidor de carreira do BC, traz a perspectiva de quem conhece profundamente a estrutura interna da instituição, aspecto fundamental para as operações cotidianas do Banco.

 

É relevante destacar que, além dessas nomeações, Lula já indicou outros nomes para cargos-chave no BC, como Gabriel Galípolo para a diretoria de Política Monetária e Ailton Aquino para a área de Fiscalização. Galípolo, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, e Aquino, primeiro diretor negro da história da autoridade monetária, representam uma diversificação de perfis na cúpula do BC, o que é uma medida positiva para promover representatividade e pluralidade de visões.

 

A escolha de nomes alinhados ao governo de Lula é estratégica e está diretamente relacionada à tentativa de flexibilizar a política monetária. Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está em 11,75% ao ano, e a indicação de diretores com visões mais afinadas ao governo pode sinalizar uma inclinação para ajustes nessa política.

 

Os próximos anos serão marcados por mudanças significativas no Copom, com quatro dos nove membros sendo nomeados pelo atual governo. Essa movimentação gradual indica a influência que Lula deseja exercer na condução da política econômica, especialmente no que diz respeito à flexibilização dos juros.

 

O relacionamento inicial tenso entre o presidente e o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, parece ter arrefecido, como evidenciado pela participação de ambos em um evento de confraternização. Contudo, a saída de Campos Neto ao final de 2024 é tida como certa, mesmo havendo a possibilidade de recondução, conforme previsto na lei de autonomia.

 

Ao término dos mandatos de Otavio Damaso e Carolina de Assis, outros membros da cúpula do BC, a instituição enfrentará não apenas mudanças na diretoria, mas também a necessidade de manter a estabilidade em meio a um cenário econômico global desafiador.

 

Em suma, as recentes nomeações no Banco Central sob o governo de Lula refletem uma estratégia cuidadosa para moldar a política econômica do país. Cabe agora observar como essas mudanças impactarão efetivamente a condução das políticas monetárias e a estabilidade econômica, mantendo sempre a autonomia e a transparência como princípios fundamentais para o bom funcionamento da instituição.

A Nomeação de Diretores no Banco Central sob a Égide de Lula

No último dia 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou as nomeações do professor de economia Paulo Picchetti e do servidor Rodrigo Alves Teixeira para ocuparem vagas na diretoria do Banco Central (BC) até o final de 2027. Essa ação, que encerrou o processo de indicação, é parte de uma série de mudanças que Lula tem promovido na instituição financeira, buscando imprimir sua marca na condução da política econômica do país.

 

A escolha de Picchetti e Teixeira não foi arbitrária. Ambos tiveram seus nomes enviados pelo presidente ao Senado em novembro e foram aprovados no mês de dezembro. Essa transparência e respeito ao rito democrático são fundamentais para a credibilidade do Banco Central, especialmente em um contexto em que a autonomia da autoridade monetária é resguardada por uma legislação aprovada em 2021.

 

A lei de autonomia do BC, ao determinar que a indicação dos diretores é de competência exclusiva do presidente da República, reforça a importância da separação entre política e gestão econômica. Essa medida visa blindar a instituição contra ingerências políticas, garantindo que seus membros sejam selecionados com base em competência técnica e alinhamento com os objetivos de estabilidade econômica e controle inflacionário.

 

Paulo Picchetti, especialista em econometria e análise de ciclos econômicos, traz consigo uma bagagem acadêmica que se alinha aos desafios da missão do BC. Sua expertise será crucial para as decisões relacionadas à estabilidade de preços da economia, um dos pilares do trabalho da instituição. Por sua vez, Rodrigo Alves Teixeira, servidor de carreira do BC, traz a perspectiva de quem conhece profundamente a estrutura interna da instituição, aspecto fundamental para as operações cotidianas do Banco.

 

É relevante destacar que, além dessas nomeações, Lula já indicou outros nomes para cargos-chave no BC, como Gabriel Galípolo para a diretoria de Política Monetária e Ailton Aquino para a área de Fiscalização. Galípolo, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, e Aquino, primeiro diretor negro da história da autoridade monetária, representam uma diversificação de perfis na cúpula do BC, o que é uma medida positiva para promover representatividade e pluralidade de visões.

 

A escolha de nomes alinhados ao governo de Lula é estratégica e está diretamente relacionada à tentativa de flexibilizar a política monetária. Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está em 11,75% ao ano, e a indicação de diretores com visões mais afinadas ao governo pode sinalizar uma inclinação para ajustes nessa política.

 

Os próximos anos serão marcados por mudanças significativas no Copom, com quatro dos nove membros sendo nomeados pelo atual governo. Essa movimentação gradual indica a influência que Lula deseja exercer na condução da política econômica, especialmente no que diz respeito à flexibilização dos juros.

 

O relacionamento inicial tenso entre o presidente e o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, parece ter arrefecido, como evidenciado pela participação de ambos em um evento de confraternização. Contudo, a saída de Campos Neto ao final de 2024 é tida como certa, mesmo havendo a possibilidade de recondução, conforme previsto na lei de autonomia.

 

Ao término dos mandatos de Otavio Damaso e Carolina de Assis, outros membros da cúpula do BC, a instituição enfrentará não apenas mudanças na diretoria, mas também a necessidade de manter a estabilidade em meio a um cenário econômico global desafiador.

 

Em suma, as recentes nomeações no Banco Central sob o governo de Lula refletem uma estratégia cuidadosa para moldar a política econômica do país. Cabe agora observar como essas mudanças impactarão efetivamente a condução das políticas monetárias e a estabilidade econômica, mantendo sempre a autonomia e a transparência como princípios fundamentais para o bom funcionamento da instituição.

A Complexidade da Violência na Bahia e os Desafios da Segurança Pública

No cenário brasileiro, a segurança pública é um tema que desperta preocupação e debates acalorados. Nos 10 primeiros meses de 2023, a Bahia se destaca, infelizmente, por registrar o maior número de mortes por intervenção policial no país. Os dados compilados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública revelam que das 5.268 mortes por ação das forças de segurança entre janeiro e outubro, 1.410 ocorreram na Bahia, representando alarmantes 27% do total.

 

A magnitude desses números, quase o dobro do registrado no Rio de Janeiro e superior ao de São Paulo, levanta questões cruciais sobre a atuação das forças de segurança no estado. O Anuário Brasileiro de Segurança de 2022 já indicava um aumento expressivo nas vítimas fatais durante confrontos e operações, alcançando um patamar sem precedentes.

 

É fundamental compreender que, por trás dessas estatísticas, há histórias humanas, famílias impactadas e comunidades que enfrentam diariamente a violência e suas consequências. O estado, que historicamente figura entre os mais populosos do Brasil, enfrenta desafios complexos, exigindo uma análise mais aprofundada das causas subjacentes a esses números alarmantes.

 

São Paulo lidera o ranking de mortes violentas, com 8.807 vítimas nos primeiros dez meses de 2023, seguido pela Bahia (6.816) e pelo Rio de Janeiro (6.230). Proporcionalmente à população, o Amapá apresenta a maior taxa, evidenciando que a violência não se manifesta de maneira uniforme no país.

 

O dado aparentemente contraditório de uma queda de 2,2% nas mortes violentas, apesar do aumento nas mortes por intervenção policial na Bahia, destaca a complexidade do problema. Essa redução, embora seja um sinal positivo, não pode ser motivo para complacência. A média de 234 mortes por dia ainda é um número impactante, representando uma triste realidade que clama por ações efetivas.

 

Os desafios enfrentados pela Bahia refletem a necessidade urgente de uma abordagem integrada na área de segurança pública. Questões como treinamento adequado para as forças de segurança, investimento em tecnologia para prevenção e investigação, e políticas sociais que ataquem as raízes da violência são imperativos.

 

O governo, as instituições responsáveis pela segurança pública e a sociedade civil precisam se unir em um esforço conjunto para desenvolver estratégias eficazes. É crucial uma reflexão sobre a atuação das forças de segurança, garantindo que a preservação da vida e dos direitos fundamentais seja prioritária em todas as operações.

 

A transparência nos dados, como prometida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, é um passo na direção certa. A apresentação dos indicadores com base no número de vítimas proporcionará uma compreensão mais minuciosa da complexidade do cenário, permitindo uma análise mais precisa e direcionada das políticas a serem implementadas.

 

Em última análise, a situação na Bahia destaca a urgência de uma abordagem holística e baseada em evidências para enfrentar a violência. Somente com um esforço conjunto e comprometido será possível reverter essa triste realidade e construir um ambiente mais seguro e justo para todos os cidadãos baianos.

A Complexidade da Violência na Bahia e os Desafios da Segurança Pública

No cenário brasileiro, a segurança pública é um tema que desperta preocupação e debates acalorados. Nos 10 primeiros meses de 2023, a Bahia se destaca, infelizmente, por registrar o maior número de mortes por intervenção policial no país. Os dados compilados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública revelam que das 5.268 mortes por ação das forças de segurança entre janeiro e outubro, 1.410 ocorreram na Bahia, representando alarmantes 27% do total.

 

A magnitude desses números, quase o dobro do registrado no Rio de Janeiro e superior ao de São Paulo, levanta questões cruciais sobre a atuação das forças de segurança no estado. O Anuário Brasileiro de Segurança de 2022 já indicava um aumento expressivo nas vítimas fatais durante confrontos e operações, alcançando um patamar sem precedentes.

 

É fundamental compreender que, por trás dessas estatísticas, há histórias humanas, famílias impactadas e comunidades que enfrentam diariamente a violência e suas consequências. O estado, que historicamente figura entre os mais populosos do Brasil, enfrenta desafios complexos, exigindo uma análise mais aprofundada das causas subjacentes a esses números alarmantes.

 

São Paulo lidera o ranking de mortes violentas, com 8.807 vítimas nos primeiros dez meses de 2023, seguido pela Bahia (6.816) e pelo Rio de Janeiro (6.230). Proporcionalmente à população, o Amapá apresenta a maior taxa, evidenciando que a violência não se manifesta de maneira uniforme no país.

 

O dado aparentemente contraditório de uma queda de 2,2% nas mortes violentas, apesar do aumento nas mortes por intervenção policial na Bahia, destaca a complexidade do problema. Essa redução, embora seja um sinal positivo, não pode ser motivo para complacência. A média de 234 mortes por dia ainda é um número impactante, representando uma triste realidade que clama por ações efetivas.

 

Os desafios enfrentados pela Bahia refletem a necessidade urgente de uma abordagem integrada na área de segurança pública. Questões como treinamento adequado para as forças de segurança, investimento em tecnologia para prevenção e investigação, e políticas sociais que ataquem as raízes da violência são imperativos.

 

O governo, as instituições responsáveis pela segurança pública e a sociedade civil precisam se unir em um esforço conjunto para desenvolver estratégias eficazes. É crucial uma reflexão sobre a atuação das forças de segurança, garantindo que a preservação da vida e dos direitos fundamentais seja prioritária em todas as operações.

 

A transparência nos dados, como prometida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, é um passo na direção certa. A apresentação dos indicadores com base no número de vítimas proporcionará uma compreensão mais minuciosa da complexidade do cenário, permitindo uma análise mais precisa e direcionada das políticas a serem implementadas.

 

Em última análise, a situação na Bahia destaca a urgência de uma abordagem holística e baseada em evidências para enfrentar a violência. Somente com um esforço conjunto e comprometido será possível reverter essa triste realidade e construir um ambiente mais seguro e justo para todos os cidadãos baianos.

A Reedição da Parceria PT-Republicanos: Estratégia Política ou Necessidade Eleitoral?

O cenário político baiano está mais uma vez em ebulição, e os holofotes se voltam para as movimentações do governador Jerônimo Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores (PT), em direção a uma possível aliança com o Republicanos nas eleições de 2024. A tentativa de atrair esse antigo parceiro político é interpretada como um trunfo estratégico para consolidar a candidatura de Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura de Salvador.

 

Segundo fontes próximas ao governador, a reedição dessa parceria seria um “sonho de consumo” para Jerônimo. O Republicanos, que já fez parte da base de apoio do PT na Bahia entre 2006 e 2014, parece ser visto como um aliado desejado não apenas pela sua capilaridade política na capital, mas também pela oportunidade de se aproximar do eleitorado evangélico, uma peça-chave em qualquer disputa eleitoral.

 

A busca por uma aliança com o Republicanos reflete a estratégia do PT em consolidar apoios e fortalecer sua base para as próximas eleições. A intenção de Jerônimo de ter um aliado com peso político e capilaridade na capital é compreensível, mas a estratégia envolve nuances sensíveis, especialmente quando se considera o histórico recente do partido ligado à Igreja Universal.

 

O Republicanos, que já se alinhou ao grupo comandado por ACM Neto desde 2012, busca se consolidar como um ator relevante na política baiana. A possibilidade de indicar uma vice na chapa encabeçada por Geraldo Jr. pode ser vista como uma oportunidade para o partido ampliar sua influência e participação nas decisões políticas do estado.

 

A coincidência entre o desejo de Jerônimo de indicar uma mulher preta para a vice e a intenção do Republicanos de emplacar mais uma figura na majoritária evidencia uma convergência de interesses que pode favorecer essa possível aliança. A representatividade e diversidade na política são pautas cada vez mais valorizadas, e a escolha de uma mulher preta como candidata à vice pode ser estratégica para atrair diferentes segmentos da sociedade.

 

O contexto nacional também joga um papel importante nessa equação. O alinhamento crescente entre PT e Republicanos, evidenciado pela nomeação de Silvio Costa Filho para o Ministério de Portos e Aeroportos em setembro, sinaliza uma aproximação que vai além dos limites estaduais. Esse movimento pode ter reflexos tanto nas estratégias eleitorais quanto nas dinâmicas políticas em nível nacional.

 

A possibilidade de um entendimento entre PT e Republicanos não deve ser vista apenas como um jogo eleitoral. A política é dinâmica, e as alianças muitas vezes são forjadas em bases pragmáticas. O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, para a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, é mais um sinal de que os laços entre esses partidos podem se fortalecer ainda mais.

 

No entanto, é preciso ponderar sobre as consequências dessa aliança para a diversidade ideológica e para o eleitorado baiano. O equilíbrio entre os interesses partidários e o compromisso com políticas públicas eficazes e representativas é crucial para o fortalecimento da democracia. A sociedade está atenta, e as escolhas políticas feitas agora moldarão o futuro da Bahia. Resta aguardar os desdobramentos desse tabuleiro político, onde estratégias e ideais se entrelaçam em busca de vitórias nas urnas.

A Reedição da Parceria PT-Republicanos: Estratégia Política ou Necessidade Eleitoral?

O cenário político baiano está mais uma vez em ebulição, e os holofotes se voltam para as movimentações do governador Jerônimo Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores (PT), em direção a uma possível aliança com o Republicanos nas eleições de 2024. A tentativa de atrair esse antigo parceiro político é interpretada como um trunfo estratégico para consolidar a candidatura de Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura de Salvador.

 

Segundo fontes próximas ao governador, a reedição dessa parceria seria um “sonho de consumo” para Jerônimo. O Republicanos, que já fez parte da base de apoio do PT na Bahia entre 2006 e 2014, parece ser visto como um aliado desejado não apenas pela sua capilaridade política na capital, mas também pela oportunidade de se aproximar do eleitorado evangélico, uma peça-chave em qualquer disputa eleitoral.

 

A busca por uma aliança com o Republicanos reflete a estratégia do PT em consolidar apoios e fortalecer sua base para as próximas eleições. A intenção de Jerônimo de ter um aliado com peso político e capilaridade na capital é compreensível, mas a estratégia envolve nuances sensíveis, especialmente quando se considera o histórico recente do partido ligado à Igreja Universal.

 

O Republicanos, que já se alinhou ao grupo comandado por ACM Neto desde 2012, busca se consolidar como um ator relevante na política baiana. A possibilidade de indicar uma vice na chapa encabeçada por Geraldo Jr. pode ser vista como uma oportunidade para o partido ampliar sua influência e participação nas decisões políticas do estado.

 

A coincidência entre o desejo de Jerônimo de indicar uma mulher preta para a vice e a intenção do Republicanos de emplacar mais uma figura na majoritária evidencia uma convergência de interesses que pode favorecer essa possível aliança. A representatividade e diversidade na política são pautas cada vez mais valorizadas, e a escolha de uma mulher preta como candidata à vice pode ser estratégica para atrair diferentes segmentos da sociedade.

 

O contexto nacional também joga um papel importante nessa equação. O alinhamento crescente entre PT e Republicanos, evidenciado pela nomeação de Silvio Costa Filho para o Ministério de Portos e Aeroportos em setembro, sinaliza uma aproximação que vai além dos limites estaduais. Esse movimento pode ter reflexos tanto nas estratégias eleitorais quanto nas dinâmicas políticas em nível nacional.

 

A possibilidade de um entendimento entre PT e Republicanos não deve ser vista apenas como um jogo eleitoral. A política é dinâmica, e as alianças muitas vezes são forjadas em bases pragmáticas. O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, para a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, é mais um sinal de que os laços entre esses partidos podem se fortalecer ainda mais.

 

No entanto, é preciso ponderar sobre as consequências dessa aliança para a diversidade ideológica e para o eleitorado baiano. O equilíbrio entre os interesses partidários e o compromisso com políticas públicas eficazes e representativas é crucial para o fortalecimento da democracia. A sociedade está atenta, e as escolhas políticas feitas agora moldarão o futuro da Bahia. Resta aguardar os desdobramentos desse tabuleiro político, onde estratégias e ideais se entrelaçam em busca de vitórias nas urnas.

PIS/Pasep: Prazo limite para trabalhadores sacarem o abono salarial do vai até esta quinta-feira

Os trabalhadores formais têm até quinta-feira (28) para sacar o abono salarial do PIS/Pasep de 2023, referente ao ano-base 2021. Caso não seja feito o saque, o dinheiro retorna para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com a Caixa, 84,5 mil trabalhadores não sacaram o benefício até o momento. No total, R$ 71,1 milhões aguardam para ser resgatados.

O abono salarial foi criado em 1990 como um auxílio financeiro a trabalhadores de menor renda. Tem direito ao benefício todo trabalhador que tenha exercido função com carteira assinada, para empregador pessoa jurídica, por ao menos 30 dias, com remuneração média de até dois salários mínimos. As informações são da Agência Brasil.

Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O trabalhador também precisa estar cadastrado no programa PIS/Pasep há pelo menos cinco anos. Não tem direito, por exemplo, os trabalhadores domésticos e outros empregados por pessoa física.

Neste ano, o valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2021. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 108,50, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada recebe o salário mínimo cheio (R$ 1.302). Caso não saque o benefício até amanhã, ainda é possível recuperar o dinheiro, mas para isso é necessária a abertura de um processo administrativo junto ao Ministério do Trabalho.

Os recursos do Programa de Apoio Social (PIS) são pagos pela Caixa aos trabalhadores do setor privado, enquanto o dinheiro do Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep) é pago via Banco do Brasil. O trabalhador pode consultar se tem direito ao benefício por meio do aplicativo Carteira Digital de Trabalho.

PIS/Pasep: Prazo limite para trabalhadores sacarem o abono salarial do vai até esta quinta-feira

Os trabalhadores formais têm até quinta-feira (28) para sacar o abono salarial do PIS/Pasep de 2023, referente ao ano-base 2021. Caso não seja feito o saque, o dinheiro retorna para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com a Caixa, 84,5 mil trabalhadores não sacaram o benefício até o momento. No total, R$ 71,1 milhões aguardam para ser resgatados.

O abono salarial foi criado em 1990 como um auxílio financeiro a trabalhadores de menor renda. Tem direito ao benefício todo trabalhador que tenha exercido função com carteira assinada, para empregador pessoa jurídica, por ao menos 30 dias, com remuneração média de até dois salários mínimos. As informações são da Agência Brasil.

Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O trabalhador também precisa estar cadastrado no programa PIS/Pasep há pelo menos cinco anos. Não tem direito, por exemplo, os trabalhadores domésticos e outros empregados por pessoa física.

Neste ano, o valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2021. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 108,50, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada recebe o salário mínimo cheio (R$ 1.302). Caso não saque o benefício até amanhã, ainda é possível recuperar o dinheiro, mas para isso é necessária a abertura de um processo administrativo junto ao Ministério do Trabalho.

Os recursos do Programa de Apoio Social (PIS) são pagos pela Caixa aos trabalhadores do setor privado, enquanto o dinheiro do Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep) é pago via Banco do Brasil. O trabalhador pode consultar se tem direito ao benefício por meio do aplicativo Carteira Digital de Trabalho.

PC Siqueira é encontrado morto dentro de apartamento em SP

Foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (27) em um apartamento em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, o Youtuber PC Siqueira, de 37 anos.

Tanto a Polícia Militar, quanto o Samu foram acionadas para atender a ocorrência, porém, Siqueira já estava sem vida. O caso foi encaminhado para o 11º Distrito Policial de Santo Amaro e registrado como homicídio.

A perícia chegou ao apartamento por volta das 18h e ainda não forneceu novas informações através de boletim de ocorrência. Vale ressaltar que em 2020, PC foi investigado por pornografia infantil, logo após ter algumas mensagens vazadas.

Já em 2023, no mês de março, ele chegou a ser socorrido por bombeiros ao ser encontrado desacordado. Ao se recuperar, o Youtuber chegou a afirmar em mensagem direcionada aos fãs que estava se recuperando de uma tentativa de suicídio

PC Siqueira é encontrado morto dentro de apartamento em SP

Foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (27) em um apartamento em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo, o Youtuber PC Siqueira, de 37 anos.

Tanto a Polícia Militar, quanto o Samu foram acionadas para atender a ocorrência, porém, Siqueira já estava sem vida. O caso foi encaminhado para o 11º Distrito Policial de Santo Amaro e registrado como homicídio.

A perícia chegou ao apartamento por volta das 18h e ainda não forneceu novas informações através de boletim de ocorrência. Vale ressaltar que em 2020, PC foi investigado por pornografia infantil, logo após ter algumas mensagens vazadas.

Já em 2023, no mês de março, ele chegou a ser socorrido por bombeiros ao ser encontrado desacordado. Ao se recuperar, o Youtuber chegou a afirmar em mensagem direcionada aos fãs que estava se recuperando de uma tentativa de suicídio

Acelera Conquista: Prefeitura começa obra de pavimentação do loteamento Panorama e moradores comemoram

Um dia após o feriado do Natal, a Prefeitura de Vitória da Conquista colocou as máquinas para trabalhar no loteamento Panorama, para dar início à pavimentação das ruas. A obra faz parte do maior programa de investimentos do município: o Acelera Conquista. Na manhã desta quarta-feira (27), moradores passavam pelo local e observavam o trabalho.

“Aqui estava precisando de um trabalho desse, porque quando chove é buraco, quando tá sol é poeira, então vai ser uma maravilha para nós. É a realização de um sonho, Ave Maria! É muito mais que um sonho! Vai ser ótimo, todo mundo vai ficar contente”, disse Gil de Jesus, morador desse loteamento há 17 anos. Graças à obra de pavimentação, os moradores deixarão de ter transtornos gerados pela poeira e a lama.

A obra estava prevista para começar na última semana, mas precisou ser adiada por causa das fortes chuvas. A prefeitura realizou a manutenção das vias atingidas pela enxurrada e, agora, com o solo seco e preparado para receber as intervenções, as máquinas deram início ao rebaixamento de rede, primeira etapa do processo de pavimentação.

“A Emurc começou o trabalho de rebaixamento de rede. Algumas ruas estão recebendo intervenções pela Secretaria de Infraestrutura para a gente garantir o acesso às casas, mas, em paralelo, a Emurc já deu início aos trabalhos. Primeiramente, com o rebaixamento de rede, depois com a preparação da base, e na sequência vem o pavimento. Então, primeiro dia de obras e a gente espera que nas próximas semanas a população já comece a perceber o impacto dessa grande obra”, destacou o secretário de Infraestrutura Urbana, Jackson Yoshiura.

A Prefeitura, por meio do Acelera Conquista, vai pavimentar e requalificar 37 ruas do Panorama. Enquanto passava pela Rua E, o morador Helder Nascimento observava. “Vai ser muito para os moradores porque a gente tem sofrido. O pessoal está bem animado com o asfalto, vai valorizar as casas, fico feliz por mim e pelos outros moradores”, disse satisfeito.

Além do Panorama, o Acelera Conquista vai realizar obras de pavimentação no Bateias II, Cidade Modelo, Jardim Guanabara e Porto Seguro.

Nesse programa, serão investidos R$ 160 milhões em obras de infraestrutura e serviços, divididos em três etapas: a primeira delas, ainda para este ano, é de R$ 30 milhões; R$ 120 mi, para 2024, e R$ 10 mi para 2025. A pavimentação do Panorama é a segunda obra do Acelera Conquista. A primeira a começar foi a revitalização da Avenida Brumado.

Acelera Conquista: Prefeitura começa obra de pavimentação do loteamento Panorama e moradores comemoram

Um dia após o feriado do Natal, a Prefeitura de Vitória da Conquista colocou as máquinas para trabalhar no loteamento Panorama, para dar início à pavimentação das ruas. A obra faz parte do maior programa de investimentos do município: o Acelera Conquista. Na manhã desta quarta-feira (27), moradores passavam pelo local e observavam o trabalho.

“Aqui estava precisando de um trabalho desse, porque quando chove é buraco, quando tá sol é poeira, então vai ser uma maravilha para nós. É a realização de um sonho, Ave Maria! É muito mais que um sonho! Vai ser ótimo, todo mundo vai ficar contente”, disse Gil de Jesus, morador desse loteamento há 17 anos. Graças à obra de pavimentação, os moradores deixarão de ter transtornos gerados pela poeira e a lama.

A obra estava prevista para começar na última semana, mas precisou ser adiada por causa das fortes chuvas. A prefeitura realizou a manutenção das vias atingidas pela enxurrada e, agora, com o solo seco e preparado para receber as intervenções, as máquinas deram início ao rebaixamento de rede, primeira etapa do processo de pavimentação.

“A Emurc começou o trabalho de rebaixamento de rede. Algumas ruas estão recebendo intervenções pela Secretaria de Infraestrutura para a gente garantir o acesso às casas, mas, em paralelo, a Emurc já deu início aos trabalhos. Primeiramente, com o rebaixamento de rede, depois com a preparação da base, e na sequência vem o pavimento. Então, primeiro dia de obras e a gente espera que nas próximas semanas a população já comece a perceber o impacto dessa grande obra”, destacou o secretário de Infraestrutura Urbana, Jackson Yoshiura.

A Prefeitura, por meio do Acelera Conquista, vai pavimentar e requalificar 37 ruas do Panorama. Enquanto passava pela Rua E, o morador Helder Nascimento observava. “Vai ser muito para os moradores porque a gente tem sofrido. O pessoal está bem animado com o asfalto, vai valorizar as casas, fico feliz por mim e pelos outros moradores”, disse satisfeito.

Além do Panorama, o Acelera Conquista vai realizar obras de pavimentação no Bateias II, Cidade Modelo, Jardim Guanabara e Porto Seguro.

Nesse programa, serão investidos R$ 160 milhões em obras de infraestrutura e serviços, divididos em três etapas: a primeira delas, ainda para este ano, é de R$ 30 milhões; R$ 120 mi, para 2024, e R$ 10 mi para 2025. A pavimentação do Panorama é a segunda obra do Acelera Conquista. A primeira a começar foi a revitalização da Avenida Brumado.