Política e Resenha

Cratera Assusta em Vitória da Conquista: Moradores em Alerta com Risco Real!

As fortes chuvas que castigam Vitória da Conquista nos últimos dias estão gerando uma série de transtornos, e um dos casos mais preocupantes ocorre na Avenida Francisco Sabino, no Loteamento Vila América, Bairro Boa Vista. Uma cratera de grandes proporções se formou no local, trazendo risco iminente para pedestres, motoristas e moradores. O cenário, que já era marcado por problemas na infraestrutura, piorou com a força das enxurradas, deixando a população apreensiva.

A erosão foi agravada pela intensidade das águas, que não deram trégua nos últimos dias. Moradores relatam que a situação era previsível, já que, segundo eles, a região sofre há anos com a falta de manutenção adequada nas vias. “A gente já tinha buracos aqui antes. Com essa chuva toda, virou um buraco enorme, e agora ninguém sabe o que pode acontecer”, desabafou um morador local que pediu para não ser identificado.

Perigo constante e alerta das autoridades

Devido ao risco elevado, as autoridades já implementaram sinalizações emergenciais e avisos na região, recomendando que motoristas evitem transitar pelo local. No entanto, enquanto as chuvas não cessarem, os reparos definitivos não poderão ser feitos, aumentando o temor de que o problema se agrave ainda mais.

Especialistas alertam que a continuidade das chuvas pode causar deslizamentos e ampliar ainda mais a cratera. “É uma questão de segurança. Evitar a área é essencial até que seja possível iniciar uma intervenção segura”, afirmou um técnico da Defesa Civil municipal.

Moradores pedem solução urgente

Apesar da mobilização inicial das autoridades, moradores cobram uma solução mais definitiva, temendo que a situação se arraste por meses, como já ocorreu em outros pontos da cidade afetados por alagamentos. “Não podemos esperar que algo pior aconteça para que a prefeitura resolva isso”, disse outro morador.

Enquanto isso, a recomendação é clara: redobrar a atenção ao passar pela região e evitar qualquer aproximação da área da cratera. O risco é real, e a segurança precisa ser prioridade, até que o tempo permita uma intervenção eficaz.

Com os danos já visíveis e a previsão de mais chuvas para os próximos dias, a população de Vitória da Conquista continua em alerta, aguardando não apenas que o céu limpe, mas que medidas concretas sejam tomadas o quanto antes.

Cratera Assusta em Vitória da Conquista: Moradores em Alerta com Risco Real!

As fortes chuvas que castigam Vitória da Conquista nos últimos dias estão gerando uma série de transtornos, e um dos casos mais preocupantes ocorre na Avenida Francisco Sabino, no Loteamento Vila América, Bairro Boa Vista. Uma cratera de grandes proporções se formou no local, trazendo risco iminente para pedestres, motoristas e moradores. O cenário, que já era marcado por problemas na infraestrutura, piorou com a força das enxurradas, deixando a população apreensiva.

A erosão foi agravada pela intensidade das águas, que não deram trégua nos últimos dias. Moradores relatam que a situação era previsível, já que, segundo eles, a região sofre há anos com a falta de manutenção adequada nas vias. “A gente já tinha buracos aqui antes. Com essa chuva toda, virou um buraco enorme, e agora ninguém sabe o que pode acontecer”, desabafou um morador local que pediu para não ser identificado.

Perigo constante e alerta das autoridades

Devido ao risco elevado, as autoridades já implementaram sinalizações emergenciais e avisos na região, recomendando que motoristas evitem transitar pelo local. No entanto, enquanto as chuvas não cessarem, os reparos definitivos não poderão ser feitos, aumentando o temor de que o problema se agrave ainda mais.

Especialistas alertam que a continuidade das chuvas pode causar deslizamentos e ampliar ainda mais a cratera. “É uma questão de segurança. Evitar a área é essencial até que seja possível iniciar uma intervenção segura”, afirmou um técnico da Defesa Civil municipal.

Moradores pedem solução urgente

Apesar da mobilização inicial das autoridades, moradores cobram uma solução mais definitiva, temendo que a situação se arraste por meses, como já ocorreu em outros pontos da cidade afetados por alagamentos. “Não podemos esperar que algo pior aconteça para que a prefeitura resolva isso”, disse outro morador.

Enquanto isso, a recomendação é clara: redobrar a atenção ao passar pela região e evitar qualquer aproximação da área da cratera. O risco é real, e a segurança precisa ser prioridade, até que o tempo permita uma intervenção eficaz.

Com os danos já visíveis e a previsão de mais chuvas para os próximos dias, a população de Vitória da Conquista continua em alerta, aguardando não apenas que o céu limpe, mas que medidas concretas sejam tomadas o quanto antes.

Caos e Desespero: Chuva Intensa Transforma Ruas de Conquista em Rios e Deixa Moradores Ilhados

A manhã desta segunda-feira (13) começou com um cenário de caos em Vitória da Conquista. A chuva intensa que atingiu a cidade desde as primeiras horas provocou alagamentos em diversos pontos, deixando ruas intransitáveis e moradores ilhados. Motoristas e pedestres enfrentaram transtornos severos, exigindo atenção redobrada para evitar acidentes.

Um dos momentos mais dramáticos ocorreu na Avenida São Geraldo, onde, segundo informações da repórter Cristiane Santana, da Rádio Brasil, um homem quase foi arrastado pela enxurrada ao tentar atravessar a via. O episódio evidencia a gravidade da situação, especialmente em áreas já conhecidas por acumularem água durante temporais.

Em algumas avenidas principais, o trânsito ficou parcialmente interditado, enquanto veículos tentavam cruzar trechos completamente alagados. A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite sair de casa, caso não seja estritamente necessário, e orientou os motoristas a não se arriscarem em locais alagados, onde o risco de ser surpreendido pela força das águas é alto.

Equipes de emergência e limpeza urbana estão em prontidão para atender ocorrências e tentar minimizar os danos causados pela enxurrada. “Estamos monitorando os pontos críticos e buscando agir rapidamente para garantir a segurança da população”, informou um representante da Defesa Civil.

A expectativa é que a chuva diminua ao longo do dia, permitindo que os estragos sejam controlados. Enquanto isso, a população segue apreensiva, aguardando o fim do temporal que transformou as ruas da cidade em verdadeiros rios.

Para muitos moradores, a situação atual levanta novamente a discussão sobre a necessidade de obras de infraestrutura mais eficazes para conter alagamentos. Com cada vez mais eventos climáticos extremos, a demanda por soluções definitivas se torna urgente, antes que novas cenas de desespero se repitam.

— “A cada chuva forte é o mesmo problema. Não podemos mais conviver com esse risco toda vez que o céu escurece”, desabafa João Silva, morador do bairro Patagônia, um dos mais afetados.

O cenário que Vitória da Conquista vive hoje reforça a importância de planejamento urbano e infraestrutura adequada para lidar com períodos chuvosos intensos. Até lá, resta apenas a esperança de que o tempo dê uma trégua.

Caos e Desespero: Chuva Intensa Transforma Ruas de Conquista em Rios e Deixa Moradores Ilhados

A manhã desta segunda-feira (13) começou com um cenário de caos em Vitória da Conquista. A chuva intensa que atingiu a cidade desde as primeiras horas provocou alagamentos em diversos pontos, deixando ruas intransitáveis e moradores ilhados. Motoristas e pedestres enfrentaram transtornos severos, exigindo atenção redobrada para evitar acidentes.

Um dos momentos mais dramáticos ocorreu na Avenida São Geraldo, onde, segundo informações da repórter Cristiane Santana, da Rádio Brasil, um homem quase foi arrastado pela enxurrada ao tentar atravessar a via. O episódio evidencia a gravidade da situação, especialmente em áreas já conhecidas por acumularem água durante temporais.

Em algumas avenidas principais, o trânsito ficou parcialmente interditado, enquanto veículos tentavam cruzar trechos completamente alagados. A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite sair de casa, caso não seja estritamente necessário, e orientou os motoristas a não se arriscarem em locais alagados, onde o risco de ser surpreendido pela força das águas é alto.

Equipes de emergência e limpeza urbana estão em prontidão para atender ocorrências e tentar minimizar os danos causados pela enxurrada. “Estamos monitorando os pontos críticos e buscando agir rapidamente para garantir a segurança da população”, informou um representante da Defesa Civil.

A expectativa é que a chuva diminua ao longo do dia, permitindo que os estragos sejam controlados. Enquanto isso, a população segue apreensiva, aguardando o fim do temporal que transformou as ruas da cidade em verdadeiros rios.

Para muitos moradores, a situação atual levanta novamente a discussão sobre a necessidade de obras de infraestrutura mais eficazes para conter alagamentos. Com cada vez mais eventos climáticos extremos, a demanda por soluções definitivas se torna urgente, antes que novas cenas de desespero se repitam.

— “A cada chuva forte é o mesmo problema. Não podemos mais conviver com esse risco toda vez que o céu escurece”, desabafa João Silva, morador do bairro Patagônia, um dos mais afetados.

O cenário que Vitória da Conquista vive hoje reforça a importância de planejamento urbano e infraestrutura adequada para lidar com períodos chuvosos intensos. Até lá, resta apenas a esperança de que o tempo dê uma trégua.

Estrada vira rio e moradores isolados: obra em Bate-Pé desmorona com chuvas

Desde o último domingo (12), as intensas chuvas que atingem Vitória da Conquista tornaram intransitável a estrada que liga a cidade ao distrito de Bate-Pé, atualmente em obras. Enxurradas arrastaram pedras, causaram erosões e comprometeram trechos recém-construídos, isolando povoados importantes como Pradoso, Gameleira e São Joaquim, situados na zona rural do município.

Moradores relatam momentos de tensão ao tentarem transitar pela região. “A estrada está completamente interditada. Motoqueiros estão arriscando a vida ao passar por cima de tábuas improvisadas. Se tivessem avançado mais com a terraplanagem e o asfalto antes das chuvas, a situação seria menos grave”, lamentou um residente local.

Outro morador destacou a gravidade do cenário: “Não passa nada, nem a pé. A estrada virou um rio.” Segundo ele, o isolamento já começa a afetar o abastecimento de itens básicos, como alimentos e medicamentos.

Prefeitura promete solução urgente

Diante da gravidade da situação, a Prefeitura de Vitória da Conquista informou que está fazendo o possível para resolver o problema. Equipes de infraestrutura já foram enviadas ao local para avaliar os danos e iniciar reparos emergenciais. No entanto, devido às chuvas contínuas, o trabalho enfrenta dificuldades. “Estamos cientes da situação crítica em Bate-Pé e redobramos os esforços para garantir a segurança e a mobilidade da população”, afirmou um representante do governo municipal.

Previsão de mais chuvas preocupa

A previsão de mais chuvas nos próximos dias gera apreensão entre os moradores e autoridades. Especialistas alertam que, sem uma intervenção definitiva, o risco de novos deslizamentos e erosões permanece alto. Mesmo com os esforços emergenciais, a recuperação completa da estrada dependerá de condições climáticas favoráveis.

Enquanto aguardam a normalização da via, os moradores seguem enfrentando os transtornos causados pelas chuvas, mas muitos reconhecem o empenho da administração local. “A gente vê que estão tentando, mas com tanta chuva não tem muito o que fazer”, comentou um morador mais otimista.

A situação em Bate-Pé evidencia um problema recorrente em períodos chuvosos: a urgência de acelerar obras de infraestrutura antes da chegada das chuvas. Por ora, resta esperar que as medidas prometidas pela Prefeitura tragam alívio para as comunidades afetadas.

Estrada vira rio e moradores isolados: obra em Bate-Pé desmorona com chuvas

Desde o último domingo (12), as intensas chuvas que atingem Vitória da Conquista tornaram intransitável a estrada que liga a cidade ao distrito de Bate-Pé, atualmente em obras. Enxurradas arrastaram pedras, causaram erosões e comprometeram trechos recém-construídos, isolando povoados importantes como Pradoso, Gameleira e São Joaquim, situados na zona rural do município.

Moradores relatam momentos de tensão ao tentarem transitar pela região. “A estrada está completamente interditada. Motoqueiros estão arriscando a vida ao passar por cima de tábuas improvisadas. Se tivessem avançado mais com a terraplanagem e o asfalto antes das chuvas, a situação seria menos grave”, lamentou um residente local.

Outro morador destacou a gravidade do cenário: “Não passa nada, nem a pé. A estrada virou um rio.” Segundo ele, o isolamento já começa a afetar o abastecimento de itens básicos, como alimentos e medicamentos.

Prefeitura promete solução urgente

Diante da gravidade da situação, a Prefeitura de Vitória da Conquista informou que está fazendo o possível para resolver o problema. Equipes de infraestrutura já foram enviadas ao local para avaliar os danos e iniciar reparos emergenciais. No entanto, devido às chuvas contínuas, o trabalho enfrenta dificuldades. “Estamos cientes da situação crítica em Bate-Pé e redobramos os esforços para garantir a segurança e a mobilidade da população”, afirmou um representante do governo municipal.

Previsão de mais chuvas preocupa

A previsão de mais chuvas nos próximos dias gera apreensão entre os moradores e autoridades. Especialistas alertam que, sem uma intervenção definitiva, o risco de novos deslizamentos e erosões permanece alto. Mesmo com os esforços emergenciais, a recuperação completa da estrada dependerá de condições climáticas favoráveis.

Enquanto aguardam a normalização da via, os moradores seguem enfrentando os transtornos causados pelas chuvas, mas muitos reconhecem o empenho da administração local. “A gente vê que estão tentando, mas com tanta chuva não tem muito o que fazer”, comentou um morador mais otimista.

A situação em Bate-Pé evidencia um problema recorrente em períodos chuvosos: a urgência de acelerar obras de infraestrutura antes da chegada das chuvas. Por ora, resta esperar que as medidas prometidas pela Prefeitura tragam alívio para as comunidades afetadas.

Tragédia em Ilhéus: Morte de Tiririca Deixa Comunidade de Conquista Abalada

O domingo (12) foi marcado por uma tragédia que comoveu profundamente a comunidade do bairro Brasil, em Vitória da Conquista. Francisco Santos, carinhosamente conhecido como Tiririca, perdeu a vida de forma inesperada após se afogar durante um passeio em Ilhéus, onde estava acompanhado por sua família.

Amigos e vizinhos estão em choque diante da partida repentina de Tiririca, um homem descrito por todos como alegre, humilde e sempre disposto a ajudar. “Ele era o tipo de pessoa que fazia o bairro sorrir. A gente ainda não acredita que isso aconteceu”, lamentou um amigo próximo da família.

A morte de Tiririca não abalou apenas quem o conhecia, mas deixou toda a comunidade de luto. As redes sociais foram inundadas por mensagens de pesar e solidariedade. “É uma perda irreparável. Tiririca era parte da nossa história”, destacou um morador do bairro Brasil.

O corpo será trasladado para Vitória da Conquista, onde ocorrerá o velório e o último adeus ao querido morador. A família, visivelmente consternada, agradeceu o apoio e carinho de todos, pedindo orações neste momento de dor.

A tragédia reforça a importância de medidas preventivas durante passeios em áreas de risco, como praias e rios. Ilhéus, conhecida por suas belezas naturais, também é marcada por casos recorrentes de afogamento, o que traz à tona a necessidade de campanhas de conscientização sobre segurança aquática.

Neste momento difícil, o Política e Resenha expressa suas mais sinceras condolências à família e amigos de Tiririca. Que ele encontre descanso eterno, e que sua memória permaneça viva nos corações de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.


Quer apoiar nossa missão de informar com qualidade? Ajude-nos a manter nosso trabalho no ar.

Tragédia em Ilhéus: Morte de Tiririca Deixa Comunidade de Conquista Abalada

O domingo (12) foi marcado por uma tragédia que comoveu profundamente a comunidade do bairro Brasil, em Vitória da Conquista. Francisco Santos, carinhosamente conhecido como Tiririca, perdeu a vida de forma inesperada após se afogar durante um passeio em Ilhéus, onde estava acompanhado por sua família.

Amigos e vizinhos estão em choque diante da partida repentina de Tiririca, um homem descrito por todos como alegre, humilde e sempre disposto a ajudar. “Ele era o tipo de pessoa que fazia o bairro sorrir. A gente ainda não acredita que isso aconteceu”, lamentou um amigo próximo da família.

A morte de Tiririca não abalou apenas quem o conhecia, mas deixou toda a comunidade de luto. As redes sociais foram inundadas por mensagens de pesar e solidariedade. “É uma perda irreparável. Tiririca era parte da nossa história”, destacou um morador do bairro Brasil.

O corpo será trasladado para Vitória da Conquista, onde ocorrerá o velório e o último adeus ao querido morador. A família, visivelmente consternada, agradeceu o apoio e carinho de todos, pedindo orações neste momento de dor.

A tragédia reforça a importância de medidas preventivas durante passeios em áreas de risco, como praias e rios. Ilhéus, conhecida por suas belezas naturais, também é marcada por casos recorrentes de afogamento, o que traz à tona a necessidade de campanhas de conscientização sobre segurança aquática.

Neste momento difícil, o Política e Resenha expressa suas mais sinceras condolências à família e amigos de Tiririca. Que ele encontre descanso eterno, e que sua memória permaneça viva nos corações de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.


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Coronel Não é Soldado: Os Riscos da Hegemonia Petista na Bahia

 

 

 

O Preço da Ambição Política

A tentativa do PT baiano de construir uma “chapa dos sonhos” para 2026, reunindo Jerônimo Rodrigues, Jaques Wagner e Rui Costa, revela mais sobre a miopia política do partido do que sobre sua força eleitoral. O que parece, à primeira vista, uma demonstração de poder pode se transformar em um tiro no próprio pé.

O caso do senador Angelo Coronel é emblemático. Longe de ser um coadjuvante facilmente descartável, Coronel construiu uma trajetória política marcada por movimentos estratégicos certeiros, como demonstrou ao articular sua ascensão à presidência da Assembleia Legislativa em 2017, desbancando o então todo-poderoso Marcelo Nilo. Quem subestimou sua capacidade de articulação naquela época acabou tendo que recuar.

Agora, como relator do Orçamento Geral da União de 2025 e líder de uma robusta base política no estado, Coronel não parece disposto a aceitar passivamente seu alijamento da chapa majoritária. Sua declaração de que não sairá sem lutar deveria soar como um alerta para os estrategistas petistas.

A história política está repleta de exemplos de como alianças aparentemente inabaláveis podem ruir quando o poder concentra-se demais nas mãos de um único grupo. A pretensão de emplacar três candidaturas petistas nos principais cargos em disputa demonstra uma perigosa tendência à hegemonia que pode alienar aliados fundamentais.

O PSD de Coronel tem se mostrado um parceiro leal, mas lealdade em política tem limites – geralmente demarcados pelo equilíbrio na distribuição do poder. A exclusão do partido das posições mais relevantes em 2026 pode ser o estopim para uma reorganização das forças políticas no estado.

Uma chapa pode parecer imbatível no papel, mas eleições não se vencem apenas com nomes fortes. São necessárias articulações, acordos e, sobretudo, a capacidade de compartilhar protagonismo com aliados estratégicos. O PT baiano parece ter se esquecido da lição mais básica da política: não se governa sozinho.

Ignorar os sinais de insatisfação de um político do calibre de Angelo Coronel pode ser um erro custoso. Se em 2018 o cenário foi diferente devido ao perfil conciliador de Lídice da Mata, agora o contexto é outro. O partido precisará decidir se prefere manter sua ambição por hegemonia ou garantir a estabilidade de sua base aliada.

A política é a arte do possível, não do desejável. Enquanto o PT baiano não compreender que olhar além do próprio umbigo é essencial para a manutenção do poder, corre o risco de ver sua “chapa dos sonhos” se transformar em um pesadelo político.

Coronel Não é Soldado: Os Riscos da Hegemonia Petista na Bahia

 

 

 

O Preço da Ambição Política

A tentativa do PT baiano de construir uma “chapa dos sonhos” para 2026, reunindo Jerônimo Rodrigues, Jaques Wagner e Rui Costa, revela mais sobre a miopia política do partido do que sobre sua força eleitoral. O que parece, à primeira vista, uma demonstração de poder pode se transformar em um tiro no próprio pé.

O caso do senador Angelo Coronel é emblemático. Longe de ser um coadjuvante facilmente descartável, Coronel construiu uma trajetória política marcada por movimentos estratégicos certeiros, como demonstrou ao articular sua ascensão à presidência da Assembleia Legislativa em 2017, desbancando o então todo-poderoso Marcelo Nilo. Quem subestimou sua capacidade de articulação naquela época acabou tendo que recuar.

Agora, como relator do Orçamento Geral da União de 2025 e líder de uma robusta base política no estado, Coronel não parece disposto a aceitar passivamente seu alijamento da chapa majoritária. Sua declaração de que não sairá sem lutar deveria soar como um alerta para os estrategistas petistas.

A história política está repleta de exemplos de como alianças aparentemente inabaláveis podem ruir quando o poder concentra-se demais nas mãos de um único grupo. A pretensão de emplacar três candidaturas petistas nos principais cargos em disputa demonstra uma perigosa tendência à hegemonia que pode alienar aliados fundamentais.

O PSD de Coronel tem se mostrado um parceiro leal, mas lealdade em política tem limites – geralmente demarcados pelo equilíbrio na distribuição do poder. A exclusão do partido das posições mais relevantes em 2026 pode ser o estopim para uma reorganização das forças políticas no estado.

Uma chapa pode parecer imbatível no papel, mas eleições não se vencem apenas com nomes fortes. São necessárias articulações, acordos e, sobretudo, a capacidade de compartilhar protagonismo com aliados estratégicos. O PT baiano parece ter se esquecido da lição mais básica da política: não se governa sozinho.

Ignorar os sinais de insatisfação de um político do calibre de Angelo Coronel pode ser um erro custoso. Se em 2018 o cenário foi diferente devido ao perfil conciliador de Lídice da Mata, agora o contexto é outro. O partido precisará decidir se prefere manter sua ambição por hegemonia ou garantir a estabilidade de sua base aliada.

A política é a arte do possível, não do desejável. Enquanto o PT baiano não compreender que olhar além do próprio umbigo é essencial para a manutenção do poder, corre o risco de ver sua “chapa dos sonhos” se transformar em um pesadelo político.

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta segunda-feira

 

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 13 de janeiro de 2025

 

Folha de S.Paulo
Emendas parlamentares são até 74% dos recursos em ministérios

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/01/emendas-avancam-sobre-orcamento-e-consomem-ate-74-da-verba-dos-ministerios.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Vital para cortar emissões, ‘aço verde’ tem custo bilionário

https://www.estadao.com.br/brasil/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-vital-para-cortar-emissoes-aco-verde-tem-custo-bilionario/?srsltid=AfmBOorCrNIC-FlWQ3Oc3SPrJ_uUTFSQrW1LWnH4xzWver5-ZPuaYPEh

 

Valor Econômico (SP)
Receita da União com dividendos cresce em 2024

https://valor.globo.com/

 

O Globo (RJ)
Fazenda prevê novas medidas fiscais para manter arcabouço

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/13/governo-vai-adotar-novas-medidas-fiscais-em-2025-para-manter-arcabouco-afirma-secretario.ghtml

 

Correio Braziliense
O futuro de Brasília será sobre trilhos

https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2025/01/7013855-especialistas-defendem-a-ampliacao-do-metro-no-distrito-federal.html

 

Estado de Minas
Temporal causa mortes e destruição no Vale do Aço

https://www.em.com.br/gerais/2025/01/7032941-chuvas-em-ipatinga-deixam-nove-mortos-e-150-desalojados.html

 

Zero Hora (RS)
Após revés na Justiça, governo Melo prevê votação de projetos na Câmara no dia 23

https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2025/01/votacao-do-redesenho-do-governo-melo-sera-em-23-de-janeiro-cm5siytoo006b0177pgkx3nut.html

 

Diário de Pernambuco
Protocolos sobre raiva serão intensificados no estado

https://www.diariodepernambuco.com.br/ultimas/2025/01/apos-morte-por-raiva-pernambuco-diz-que-vai-intensifica-protocolos.html

 

Jornal do Commercio (PE)
Sete mortos em chacina no Recife. Polícia fala em guerra do tráfico

https://digital.jc.ne10.uol.com.br/edicao?ed=2188

 

A Tarde (BA)
Reclassificação favorece dois milhões de autistas

https://atarde.com.br/conteudopublicitario/projeto-raizes-identidade-e-cultura-negra-passou-por-irece-para-valorizar-a-cultura-afro-nas-escolas-1302534

 

Diário do Nordeste (CE)
Usinas eólicas elevam PIB e criam empregos

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/com-usinas-eolicas-cidades-do-nordeste-aumentam-pib-per-capita-em-20-e-geram-mais-empregos-aponta-estudo-1.3603876

 

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta segunda-feira

 

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 13 de janeiro de 2025

 

Folha de S.Paulo
Emendas parlamentares são até 74% dos recursos em ministérios

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/01/emendas-avancam-sobre-orcamento-e-consomem-ate-74-da-verba-dos-ministerios.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Vital para cortar emissões, ‘aço verde’ tem custo bilionário

https://www.estadao.com.br/brasil/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-vital-para-cortar-emissoes-aco-verde-tem-custo-bilionario/?srsltid=AfmBOorCrNIC-FlWQ3Oc3SPrJ_uUTFSQrW1LWnH4xzWver5-ZPuaYPEh

 

Valor Econômico (SP)
Receita da União com dividendos cresce em 2024

https://valor.globo.com/

 

O Globo (RJ)
Fazenda prevê novas medidas fiscais para manter arcabouço

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/13/governo-vai-adotar-novas-medidas-fiscais-em-2025-para-manter-arcabouco-afirma-secretario.ghtml

 

Correio Braziliense
O futuro de Brasília será sobre trilhos

https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2025/01/7013855-especialistas-defendem-a-ampliacao-do-metro-no-distrito-federal.html

 

Estado de Minas
Temporal causa mortes e destruição no Vale do Aço

https://www.em.com.br/gerais/2025/01/7032941-chuvas-em-ipatinga-deixam-nove-mortos-e-150-desalojados.html

 

Zero Hora (RS)
Após revés na Justiça, governo Melo prevê votação de projetos na Câmara no dia 23

https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2025/01/votacao-do-redesenho-do-governo-melo-sera-em-23-de-janeiro-cm5siytoo006b0177pgkx3nut.html

 

Diário de Pernambuco
Protocolos sobre raiva serão intensificados no estado

https://www.diariodepernambuco.com.br/ultimas/2025/01/apos-morte-por-raiva-pernambuco-diz-que-vai-intensifica-protocolos.html

 

Jornal do Commercio (PE)
Sete mortos em chacina no Recife. Polícia fala em guerra do tráfico

https://digital.jc.ne10.uol.com.br/edicao?ed=2188

 

A Tarde (BA)
Reclassificação favorece dois milhões de autistas

https://atarde.com.br/conteudopublicitario/projeto-raizes-identidade-e-cultura-negra-passou-por-irece-para-valorizar-a-cultura-afro-nas-escolas-1302534

 

Diário do Nordeste (CE)
Usinas eólicas elevam PIB e criam empregos

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/com-usinas-eolicas-cidades-do-nordeste-aumentam-pib-per-capita-em-20-e-geram-mais-empregos-aponta-estudo-1.3603876

 

A Eterna Dança do Poder: Como a Reforma Tributária Perpetua Desigualdades Históricas

 

 

 

 

É com profunda inquietação que observamos o desenrolar da tão aguardada reforma tributária do governo Lula, que parece seguir o mesmo roteiro desgastado que há décadas assombra nossa república. Como cidadãos, assistimos a mais um capítulo da narrativa em que as promessas de justiça fiscal se dissolvem ao primeiro sinal de pressão do mercado financeiro.

Há poucos meses, o debate público fervilhava com propostas que pareciam, finalmente, enderezar as distorções históricas de nossa estrutura tributária. A taxação das grandes fortunas e a isenção do imposto de renda para as camadas mais vulneráveis surgiam como faróis de esperança para uma sociedade marcada pela desigualdade. Bastou, porém, um momento de volatilidade cambial e o temor reverencial à Faria Lima para que o projeto original se transmutasse em seu oposto.

O que testemunhamos hoje é profundamente perturbador: enquanto o trabalhador que recebe R$ 5.000 mensais é obrigado a entregar um quarto de sua renda aos cofres públicos, grandes fortunas permanecem praticamente intocadas, protegidas por um sistema que parece ter sido arquitetado para perpetuar privilégios.

A reflexão do meu professor de filosofia, Padre Bruno,  sobre o dilema romano : “Quis custodiat ipsos custodes?” quem controla os controladores?” – nunca foi tão atual. Esta questão, que já inquietava as mentes da antiguidade, permanece dolorosamente sem resposta em nossa democracia. O poder econômico continua ditando os rumos da política fiscal, numa demonstração clara de como as estruturas de poder se autorregulam para manter o status quo.

Não podemos, contudo, sucumbir ao desalento. É precisamente neste momento que precisamos fortalecer nossa mobilização civil e nossa participação democrática. Precisamos exigir transparência nas decisões tributárias, demandar estudos de impacto social das reformas propostas e, principalmente, organizar nossa sociedade para fazer frente às pressões dos grupos econômicos privilegiados.

A verdadeira reforma tributária que o Brasil necessita deve partir de um princípio básico: a capacidade contributiva. Não é aceitável que o peso da arrecadação continue recaindo sobre a classe média e os trabalhadores, enquanto grandes fortunas encontram abrigo em paraísos fiscais e mecanismos de elisão tributária.

É hora de transformar nossa indignação em ação concreta. Precisamos fortalecer os mecanismos de controle social, exigir audiências públicas sobre as reformas tributárias e pressionar nossos representantes por uma legislação que efetivamente promova justiça fiscal. A democracia não pode ser refém do mercado financeiro, e o interesse público não pode se curvar diante do primeiro sinal de pressão econômica.

O Brasil que sonhamos só será possível quando nossa estrutura tributária refletir os princípios de justiça e equidade que tanto almejamos. Até lá, permaneceremos vigilantes e mobilizados, porque a história nos ensina que as verdadeiras transformações sociais só acontecem quando a sociedade civil se mantém atenta e participativa.

A luta por uma reforma tributária justa continua. E ela será vencida não nos corredores do poder econômico, mas na mobilização consciente e determinada de cada cidadão que acredita em um Brasil mais equitativo e justo.

 

A Eterna Dança do Poder: Como a Reforma Tributária Perpetua Desigualdades Históricas

 

 

 

 

É com profunda inquietação que observamos o desenrolar da tão aguardada reforma tributária do governo Lula, que parece seguir o mesmo roteiro desgastado que há décadas assombra nossa república. Como cidadãos, assistimos a mais um capítulo da narrativa em que as promessas de justiça fiscal se dissolvem ao primeiro sinal de pressão do mercado financeiro.

Há poucos meses, o debate público fervilhava com propostas que pareciam, finalmente, enderezar as distorções históricas de nossa estrutura tributária. A taxação das grandes fortunas e a isenção do imposto de renda para as camadas mais vulneráveis surgiam como faróis de esperança para uma sociedade marcada pela desigualdade. Bastou, porém, um momento de volatilidade cambial e o temor reverencial à Faria Lima para que o projeto original se transmutasse em seu oposto.

O que testemunhamos hoje é profundamente perturbador: enquanto o trabalhador que recebe R$ 5.000 mensais é obrigado a entregar um quarto de sua renda aos cofres públicos, grandes fortunas permanecem praticamente intocadas, protegidas por um sistema que parece ter sido arquitetado para perpetuar privilégios.

A reflexão do meu professor de filosofia, Padre Bruno,  sobre o dilema romano : “Quis custodiat ipsos custodes?” quem controla os controladores?” – nunca foi tão atual. Esta questão, que já inquietava as mentes da antiguidade, permanece dolorosamente sem resposta em nossa democracia. O poder econômico continua ditando os rumos da política fiscal, numa demonstração clara de como as estruturas de poder se autorregulam para manter o status quo.

Não podemos, contudo, sucumbir ao desalento. É precisamente neste momento que precisamos fortalecer nossa mobilização civil e nossa participação democrática. Precisamos exigir transparência nas decisões tributárias, demandar estudos de impacto social das reformas propostas e, principalmente, organizar nossa sociedade para fazer frente às pressões dos grupos econômicos privilegiados.

A verdadeira reforma tributária que o Brasil necessita deve partir de um princípio básico: a capacidade contributiva. Não é aceitável que o peso da arrecadação continue recaindo sobre a classe média e os trabalhadores, enquanto grandes fortunas encontram abrigo em paraísos fiscais e mecanismos de elisão tributária.

É hora de transformar nossa indignação em ação concreta. Precisamos fortalecer os mecanismos de controle social, exigir audiências públicas sobre as reformas tributárias e pressionar nossos representantes por uma legislação que efetivamente promova justiça fiscal. A democracia não pode ser refém do mercado financeiro, e o interesse público não pode se curvar diante do primeiro sinal de pressão econômica.

O Brasil que sonhamos só será possível quando nossa estrutura tributária refletir os princípios de justiça e equidade que tanto almejamos. Até lá, permaneceremos vigilantes e mobilizados, porque a história nos ensina que as verdadeiras transformações sociais só acontecem quando a sociedade civil se mantém atenta e participativa.

A luta por uma reforma tributária justa continua. E ela será vencida não nos corredores do poder econômico, mas na mobilização consciente e determinada de cada cidadão que acredita em um Brasil mais equitativo e justo.

 

A Partida de João Malaca: Uma Perda Irreparável para o Bairro Guarani

 

 

É com grande tristeza que o Bairro Guarani, em Vitória da Conquista, se despede de uma figura histórica e querida: João Malaca. Aos 89 anos, ele faleceu neste domingo, 12 de janeiro de 2025, deixando um legado imensurável de afeto e memórias. Seu nome sempre será associado ao tradicional bar que comandava, um ponto de encontro que marcou gerações e se tornou um verdadeiro centro de convivência para os moradores da região.

Malaca não era apenas o proprietário de um bar; ele era, na prática, o ponto de apoio e acolhimento de muitos. Seu estabelecimento não era somente um local para se tomar um drinque ou um café, mas um lugar onde amizades eram construídas, histórias eram contadas e a vida da comunidade local se desenrolava. Seu carisma, hospitalidade e empatia para com todos eram a alma daquele espaço, que sempre transbordava acolhimento.

O velório de João Malaca está sendo realizado em sua residência, na Rua Nilton Gonçalves, e o sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira, 13 de janeiro, às 10h, no Cemitério da Saudade. Essas cerimônias, que marcam a despedida física, não são apenas uma despedida de uma pessoa, mas do próprio símbolo de um tempo, de uma história que jamais será esquecida. O vazio deixado por João Malaca não é apenas pela ausência de sua presença no bar ou na rua, mas pela perda de uma parte da história de vida de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

A sua trajetória não se resume ao bar que administrava, mas à forma como ele representava o próprio espírito de comunidade. Em uma época em que as relações se tornam cada vez mais impessoais, figuras como João Malaca são faróis de humanidade. Ele era o amigo, o conselheiro, o confidente, aquele que sabia ouvir e tinha sempre uma palavra de conforto, seja para celebrar as conquistas ou para apoiar nas dificuldades.

Em um bairro onde o convívio entre vizinhos é uma extensão da própria família, João Malaca se tornava mais que um comerciante – ele era, sem dúvida, um dos pilares dessa comunidade. Seu legado é a imagem de um homem simples, mas profundamente presente na vida das pessoas ao seu redor, e será lembrado com carinho e respeito por todos que o conheceram.

Neste momento de dor, as palavras se tornam pequenas diante da perda, mas é importante ressaltar que a memória de João Malaca continuará viva. Ele vive através das histórias contadas por aqueles que se sentiram acolhidos, e nas lembranças de tantos que passaram por sua vida e tiveram a oportunidade de ver o quão grande ele era, não por sua profissão ou pelo sucesso, mas pela generosidade do seu coração.

Que Deus console os corações dos familiares, amigos e todos que sentirão sua falta. João Malaca, certamente, será lembrado com saudade e gratidão por cada um de nós, e sua história permanece eternamente presente em nossa memória coletiva. Descanse em paz, João, e obrigado por tudo.

A Partida de João Malaca: Uma Perda Irreparável para o Bairro Guarani

 

 

É com grande tristeza que o Bairro Guarani, em Vitória da Conquista, se despede de uma figura histórica e querida: João Malaca. Aos 89 anos, ele faleceu neste domingo, 12 de janeiro de 2025, deixando um legado imensurável de afeto e memórias. Seu nome sempre será associado ao tradicional bar que comandava, um ponto de encontro que marcou gerações e se tornou um verdadeiro centro de convivência para os moradores da região.

Malaca não era apenas o proprietário de um bar; ele era, na prática, o ponto de apoio e acolhimento de muitos. Seu estabelecimento não era somente um local para se tomar um drinque ou um café, mas um lugar onde amizades eram construídas, histórias eram contadas e a vida da comunidade local se desenrolava. Seu carisma, hospitalidade e empatia para com todos eram a alma daquele espaço, que sempre transbordava acolhimento.

O velório de João Malaca está sendo realizado em sua residência, na Rua Nilton Gonçalves, e o sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira, 13 de janeiro, às 10h, no Cemitério da Saudade. Essas cerimônias, que marcam a despedida física, não são apenas uma despedida de uma pessoa, mas do próprio símbolo de um tempo, de uma história que jamais será esquecida. O vazio deixado por João Malaca não é apenas pela ausência de sua presença no bar ou na rua, mas pela perda de uma parte da história de vida de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

A sua trajetória não se resume ao bar que administrava, mas à forma como ele representava o próprio espírito de comunidade. Em uma época em que as relações se tornam cada vez mais impessoais, figuras como João Malaca são faróis de humanidade. Ele era o amigo, o conselheiro, o confidente, aquele que sabia ouvir e tinha sempre uma palavra de conforto, seja para celebrar as conquistas ou para apoiar nas dificuldades.

Em um bairro onde o convívio entre vizinhos é uma extensão da própria família, João Malaca se tornava mais que um comerciante – ele era, sem dúvida, um dos pilares dessa comunidade. Seu legado é a imagem de um homem simples, mas profundamente presente na vida das pessoas ao seu redor, e será lembrado com carinho e respeito por todos que o conheceram.

Neste momento de dor, as palavras se tornam pequenas diante da perda, mas é importante ressaltar que a memória de João Malaca continuará viva. Ele vive através das histórias contadas por aqueles que se sentiram acolhidos, e nas lembranças de tantos que passaram por sua vida e tiveram a oportunidade de ver o quão grande ele era, não por sua profissão ou pelo sucesso, mas pela generosidade do seu coração.

Que Deus console os corações dos familiares, amigos e todos que sentirão sua falta. João Malaca, certamente, será lembrado com saudade e gratidão por cada um de nós, e sua história permanece eternamente presente em nossa memória coletiva. Descanse em paz, João, e obrigado por tudo.

A Ilusão da Solução Fácil: Por que a Renda Mínima Permanente nos Aprisiona

 

 

 

 

É angustiante testemunhar como nos contentamos com remédios que apenas aliviam os sintomas da nossa doença social crônica. O sistema atual de transferência de renda, embora necessário no momento presente, tornou-se uma armadilha que nos impede de enfrentar o verdadeiro desafio: a construção de uma nação verdadeiramente desenvolvida e justa.

Nossa tragédia não está apenas na pobreza atual, mas na aceitação silenciosa de que ela será permanente. Enquanto países ao redor do mundo investem maciçamente em educação transformadora e desenvolvimento produtivo, o Brasil parece ter se conformado com a mediocridade de ser eternamente o país do futuro, contentando-se em oferecer migalhas aos pobres e privilégios aos ricos.

É revoltante perceber como abandonamos o projeto original de Cristovam Buarque, que vislumbrava a transferência de renda como uma ponte para a emancipação através da educação. Em seu lugar, construímos um sistema que, embora vital para milhões de famílias hoje, tornou-se uma âncora que nos prende ao subdesenvolvimento. Não por má intenção, mas por falta de ambição e compromisso com mudanças estruturais.

A perversidade dessa situação está em sua aparente benevolência. Sim, o Bolsa Família salva vidas hoje – e deve continuar fazendo isso. Mas onde está o projeto de nação que tornará esse programa desnecessário para as próximas gerações? Onde está o investimento massivo em educação pública de qualidade? Onde está o compromisso com a geração de empregos dignos e produtivos?

Nossa elite política e econômica parece satisfeita em administrar a pobreza, em vez de eliminá-la. É mais conveniente manter milhões de brasileiros dependentes de auxílios do que enfrentar o desafio hercúleo de transformar nossa estrutura social e econômica. Esta é uma escolha covarde e moralmente indefensável.

Precisamos de uma revolução educacional que vá além dos números de matrículas. Nossas escolas públicas precisam se tornar centros de excelência, com professores valorizados e infraestrutura de primeiro mundo. O investimento em educação básica de qualidade não é gasto, é o único caminho para nossa libertação coletiva.

Simultaneamente, precisamos de uma política industrial robusta que gere empregos dignos e produtivos. Não podemos aceitar que nossos jovens tenham como única perspectiva de futuro a dependência de programas assistenciais. Eles merecem e precisam de oportunidades reais de desenvolvimento profissional e pessoal.

O momento exige uma mobilização nacional. Não podemos esperar que as soluções venham apenas de Brasília. Cada cidadão, cada empresa, cada instituição precisa assumir sua parte na construção de um Brasil que não precise de programas de renda mínima permanente porque terá conseguido criar uma economia dinâmica e inclusiva.

Se continuarmos no caminho atual, em 2045 ainda estaremos discutindo como aumentar o valor do Bolsa Família, em vez de celebrar sua obsolescência por termos finalmente construído uma sociedade desenvolvida. Esta é uma perspectiva que deve nos causar profunda indignação e nos mobilizar para a ação imediata.

O Brasil que sonhamos não é utópico – é possível. Mas para alcançá-lo, precisamos ter a coragem de romper com o conformismo atual e exigir – nas urnas, nas ruas e em cada espaço de poder – um projeto de desenvolvimento que vá além dos paliativos. Nossa indignação precisa se transformar em ação concreta por mudança.

A escolha é nossa: continuaremos administrando a pobreza ou teremos a coragem de enfrentá-la e vencê-la? O futuro cobra essa resposta de cada um de nós.

 

Padre Carlos

A Ilusão da Solução Fácil: Por que a Renda Mínima Permanente nos Aprisiona

 

 

 

 

É angustiante testemunhar como nos contentamos com remédios que apenas aliviam os sintomas da nossa doença social crônica. O sistema atual de transferência de renda, embora necessário no momento presente, tornou-se uma armadilha que nos impede de enfrentar o verdadeiro desafio: a construção de uma nação verdadeiramente desenvolvida e justa.

Nossa tragédia não está apenas na pobreza atual, mas na aceitação silenciosa de que ela será permanente. Enquanto países ao redor do mundo investem maciçamente em educação transformadora e desenvolvimento produtivo, o Brasil parece ter se conformado com a mediocridade de ser eternamente o país do futuro, contentando-se em oferecer migalhas aos pobres e privilégios aos ricos.

É revoltante perceber como abandonamos o projeto original de Cristovam Buarque, que vislumbrava a transferência de renda como uma ponte para a emancipação através da educação. Em seu lugar, construímos um sistema que, embora vital para milhões de famílias hoje, tornou-se uma âncora que nos prende ao subdesenvolvimento. Não por má intenção, mas por falta de ambição e compromisso com mudanças estruturais.

A perversidade dessa situação está em sua aparente benevolência. Sim, o Bolsa Família salva vidas hoje – e deve continuar fazendo isso. Mas onde está o projeto de nação que tornará esse programa desnecessário para as próximas gerações? Onde está o investimento massivo em educação pública de qualidade? Onde está o compromisso com a geração de empregos dignos e produtivos?

Nossa elite política e econômica parece satisfeita em administrar a pobreza, em vez de eliminá-la. É mais conveniente manter milhões de brasileiros dependentes de auxílios do que enfrentar o desafio hercúleo de transformar nossa estrutura social e econômica. Esta é uma escolha covarde e moralmente indefensável.

Precisamos de uma revolução educacional que vá além dos números de matrículas. Nossas escolas públicas precisam se tornar centros de excelência, com professores valorizados e infraestrutura de primeiro mundo. O investimento em educação básica de qualidade não é gasto, é o único caminho para nossa libertação coletiva.

Simultaneamente, precisamos de uma política industrial robusta que gere empregos dignos e produtivos. Não podemos aceitar que nossos jovens tenham como única perspectiva de futuro a dependência de programas assistenciais. Eles merecem e precisam de oportunidades reais de desenvolvimento profissional e pessoal.

O momento exige uma mobilização nacional. Não podemos esperar que as soluções venham apenas de Brasília. Cada cidadão, cada empresa, cada instituição precisa assumir sua parte na construção de um Brasil que não precise de programas de renda mínima permanente porque terá conseguido criar uma economia dinâmica e inclusiva.

Se continuarmos no caminho atual, em 2045 ainda estaremos discutindo como aumentar o valor do Bolsa Família, em vez de celebrar sua obsolescência por termos finalmente construído uma sociedade desenvolvida. Esta é uma perspectiva que deve nos causar profunda indignação e nos mobilizar para a ação imediata.

O Brasil que sonhamos não é utópico – é possível. Mas para alcançá-lo, precisamos ter a coragem de romper com o conformismo atual e exigir – nas urnas, nas ruas e em cada espaço de poder – um projeto de desenvolvimento que vá além dos paliativos. Nossa indignação precisa se transformar em ação concreta por mudança.

A escolha é nossa: continuaremos administrando a pobreza ou teremos a coragem de enfrentá-la e vencê-la? O futuro cobra essa resposta de cada um de nós.

 

Padre Carlos

ARTIGO – Nossa Senhora das Vitórias: A Mãe Catingueira que Acolhe seus Filhos (Padre Carlos)

 

 

 

 

Certa vez, o Padre Ariosvaldo, ao contemplar a Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, destacou a sua beleza exuberante, encantando-se com a casa da Mãe. Suas palavras não foram apenas uma declaração de apreço arquitetônico, mas uma afirmação do profundo significado espiritual que aquela edificação representa para o povo de Vitória da Conquista.

Ao chamá-la de “Minha mãe catingueira”, Padre Ariosvaldo evocou uma simbologia poderosa: a figura de Maria, revestida da simplicidade e da força do sertão. A catinga, vegetação típica do semiárido nordestino, é resiliente, assim como a fé desse povo. A imagem de Nossa Senhora das Vitórias, nessa perspectiva, não é apenas a representação de uma mãe divina, mas de uma mãe sertaneja, que cuida e vela por seus filhos em meio às adversidades do dia a dia.

Essa casa, revestida de pedra, arte e devoção, não é apenas um templo de paredes frias. É o lar onde muitos encontram conforto, esperança e sentido para continuar suas lutas. É o lugar onde o sertanejo, com sua alma catingueira, se ajoelha diante da Mãe e deposita seus anseios, suas dores e suas vitórias.

Mais que um monumento, a Catedral é um símbolo de resistência e fé. Em suas celebrações, renova-se o espírito do povo, trazendo alento para aqueles que enfrentam a seca, a dureza da terra e as incertezas da vida. É a materialização do amor materno de Maria, que, mesmo em meio ao sertão árido, não abandona seus filhos e os acolhe sob seu manto protetor.

Por isso, quando Padre Ariosvaldo se refere à “casa da Mãe”, ele nos convida a uma reflexão profunda. Não importa o quão árido seja o terreno em que vivemos, não importa quão desafiadoras sejam as condições: há sempre um espaço de acolhida, beleza e fé onde podemos renovar nossa alma e reencontrar a esperança.

Que a Mãe catingueira continue a olhar e cuidar de seus filhos, e que a Catedral de Nossa Senhora das Vitórias permaneça sendo este farol de fé e perseverança, lembrando-nos de que, por mais árido que seja o sertão, há sempre a beleza de uma mãe que vela, ama e protege.

ARTIGO – Nossa Senhora das Vitórias: A Mãe Catingueira que Acolhe seus Filhos (Padre Carlos)

 

 

 

 

Certa vez, o Padre Ariosvaldo, ao contemplar a Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, destacou a sua beleza exuberante, encantando-se com a casa da Mãe. Suas palavras não foram apenas uma declaração de apreço arquitetônico, mas uma afirmação do profundo significado espiritual que aquela edificação representa para o povo de Vitória da Conquista.

Ao chamá-la de “Minha mãe catingueira”, Padre Ariosvaldo evocou uma simbologia poderosa: a figura de Maria, revestida da simplicidade e da força do sertão. A catinga, vegetação típica do semiárido nordestino, é resiliente, assim como a fé desse povo. A imagem de Nossa Senhora das Vitórias, nessa perspectiva, não é apenas a representação de uma mãe divina, mas de uma mãe sertaneja, que cuida e vela por seus filhos em meio às adversidades do dia a dia.

Essa casa, revestida de pedra, arte e devoção, não é apenas um templo de paredes frias. É o lar onde muitos encontram conforto, esperança e sentido para continuar suas lutas. É o lugar onde o sertanejo, com sua alma catingueira, se ajoelha diante da Mãe e deposita seus anseios, suas dores e suas vitórias.

Mais que um monumento, a Catedral é um símbolo de resistência e fé. Em suas celebrações, renova-se o espírito do povo, trazendo alento para aqueles que enfrentam a seca, a dureza da terra e as incertezas da vida. É a materialização do amor materno de Maria, que, mesmo em meio ao sertão árido, não abandona seus filhos e os acolhe sob seu manto protetor.

Por isso, quando Padre Ariosvaldo se refere à “casa da Mãe”, ele nos convida a uma reflexão profunda. Não importa o quão árido seja o terreno em que vivemos, não importa quão desafiadoras sejam as condições: há sempre um espaço de acolhida, beleza e fé onde podemos renovar nossa alma e reencontrar a esperança.

Que a Mãe catingueira continue a olhar e cuidar de seus filhos, e que a Catedral de Nossa Senhora das Vitórias permaneça sendo este farol de fé e perseverança, lembrando-nos de que, por mais árido que seja o sertão, há sempre a beleza de uma mãe que vela, ama e protege.