O amor é um sentimento complexo, que pode assumir diversas formas e intensidades ao longo da vida. Podemos amar várias vezes, mas nunca do mesmo jeito. Cada amor é diferente do outro, pois envolve pessoas diferentes, contextos diferentes, momentos diferentes. Não há como comparar ou medir o amor, pois ele é único e singular.
Podemos ser felizes várias vezes, mas amar igual nunca. A felicidade é um estado de espírito, que pode ser alcançado de diversas maneiras, com diversas pessoas, em diversas situações. A felicidade é uma escolha, que depende de nós mesmos, de como encaramos a vida, de como valorizamos o que temos, de como nos permitimos ser felizes.
Mas o amor é diferente. O amor é uma entrega, que depende do outro, de como nos relacionamos, de como nos doamos, de como nos permitimos amar. O amor é uma troca, que envolve reciprocidade, respeito, confiança, cumplicidade. O amor é uma construção, que requer tempo, paciência, dedicação, compromisso.
Por isso, o amor não se repete. Cada amor é uma história, que tem seu início, seu meio e seu fim. Cada amor é uma experiência, que nos marca, nos ensina, nos transforma. Cada amor é uma lição, que nos faz crescer, nos faz amadurecer, nos faz evoluir.
Tem um amor maior. Aquele que nos toca a alma, que nos faz vibrar o coração, que nos faz perder o chão. Aquele que nos faz sentir vivos, que nos faz sentir completos, que nos faz sentir plenos. Aquele que nos faz sonhar, que nos faz ousar, que nos faz realizar.
Esse amor maior pode ser o primeiro, o último, ou o único. Pode ser o que ficou, o que partiu, ou o que nunca chegou. Pode ser o que nos fez sorrir, o que nos fez chorar, ou o que nos fez calar. Pode ser o que nos deu tudo, o que nos tirou tudo, ou o que nos deixou no meio.
Esse amor maior é o que nos marca, o que nos define, o que nos inspira. É o que nos dá força, o que nos dá coragem, o que nos dá sentido. É o que nos dá saudade, o que nos dá esperança, o que nos dá paz.
Esse amor maior é o que nos deu tanta dor de cotovelo. Doía muito aqui, no peito, na alma, na vida. Era terrível, insuportável, devastador. E realmente eu me exponho quando conto, pois é difícil falar de algo tão profundo, tão intenso, tão verdadeiro.
E ainda peço pra ter, assim, se alguém tem coragem como eu tenho e terei agora, de relatar suas fragilidades e sair um pouco desta armadura. Pois acredito que compartilhar nossas histórias de amor é uma forma de honrar nossos sentimentos, de reconhecer nossos valores, de celebrar nossas memórias.
Como diz o poeta: “Quem nunca viveu uma paixão, nunca vai ter nada não!” Eu vivi uma paixão, e tenho muito. Tenho um amor maior, que me acompanha, que me ilumina, que me guia. Um amor que não se repete, que não se esquece, que não se apaga. Um amor que é meu, que é seu, que é nosso. Um amor que é eterno.