Política e Resenha

O silêncio eloquente dos aliados de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou seus seguidores para um ato na Avenida Paulista no dia 25 de fevereiro, em meio à investigação da Polícia Federal sobre uma possível tentativa de golpe de Estado. Mas, surpreendentemente, muitos de seus aliados de primeira hora não demonstram entusiasmo com a iniciativa.

De acordo com a Folha de S. Paulo, apenas 4 de 20 lideranças consultadas confirmaram presença no ato. O restante silenciou, em um sinal preocupante para o ex-capitão.

O que significa esse silêncio?

As motivações para o desinteresse podem ser variadas. Alguns podem estar receosos de se associar a Bolsonaro em um momento delicado, com a investigação da PF em curso. Outros podem estar avaliando o cenário político e buscando se distanciar do ex-presidente, que vem perdendo popularidade.

Um ato sem força?

A ausência de figuras importantes do bolsonarismo pode enfraquecer o ato e reduzir seu impacto. Sem o apoio de seus principais aliados, Bolsonaro corre o risco de ter uma presença menor do que o esperado, o que pode ser interpretado como um sinal de fragilidade.

O futuro do bolsonarismo

O silêncio dos aliados e a possível baixa adesão ao ato podem ser um prenúncio de um futuro turbulento para o bolsonarismo. Sem a coesão e o entusiasmo do passado, o movimento pode se fragmentar e perder força política.

Bolsonaro em busca de um novo caminho?

Diante da falta de apoio de seus aliados, Bolsonaro pode ser obrigado a buscar um novo caminho para se manter relevante no cenário político. Uma possibilidade seria se reinventar e apresentar um discurso mais moderado, buscando atrair novos seguidores.

O que esperar do dia 25?

O dia 25 de fevereiro será um teste importante para o bolsonarismo. O comparecimento ao ato na Avenida Paulista será um termômetro da força do movimento e do apoio que Bolsonaro ainda possui entre seus seguidores.

Conclusão

O silêncio dos aliados de Bolsonaro é um sinal preocupante para o ex-presidente. A investigação da PF e a possível baixa adesão ao ato podem enfraquecer o bolsonarismo e levar Bolsonaro a buscar um novo caminho para se manter relevante na política brasileira.