Na véspera da eleição presidencial, o Corinthians experimentou um revés chocante ao ser goleado por 5 a 1 pelo Bahia, na Neo Química Arena, pela 35ª rodada do Brasileirão. O time de Rogério Ceni, sedento por uma vitória, impôs uma derrota inesperada ao Timão, causando um abalo sísmico nas estruturas alvinegras.
Com essa vitória expressiva, o Bahia respira aliviado fora da zona de rebaixamento, enquanto o Corinthians agora se encontra a uma perigosa distância de apenas três pontos da temida Zona da Degola, sendo novamente ameaçado pelas últimas posições na tabela.
O resultado estrondoso provocou uma reação intensa por parte dos torcedores corintianos. Alguns, inconformados, invadiram o gramado, demonstrando sua frustração de forma física. Nas arquibancadas, ecoaram gritos de protesto, onde a diretoria e o elenco não escaparam das críticas. A insatisfação transbordou em ameaças e recados diretos ao presidente Duilio Monteiro Alves.
O jogo teve um início avassalador para o Bahia, que logo aos três minutos abriu o placar com Rezende, de cabeça, após cobrança de escanteio. O Corinthians, atrás no marcador, tentou reagir, mas a defesa sólida do Bahia e o efetivo contra-ataque culminaram em mais gols adversários.
A vitória do Bahia não apenas proporcionou alívio na tabela, empurrando o Cruzeiro para a zona de rebaixamento, mas também quebrou um incômodo jejum na carreira de Rogério Ceni, que nunca havia vencido na casa do Corinthians como treinador.
Às vésperas da eleição que decidirá os rumos do clube nos próximos três anos, o Corinthians se vê em uma posição delicada, enfrentando não apenas desafios esportivos, mas também uma pressão intensificada do seu exigente e apaixonado torcedor.
Em um cenário de incertezas, o próximo presidente terá o desafio de reconduzir o Corinthians ao caminho da glória e superar os obstáculos que esta temporada tumultuada apresentou.