Política e Resenha

Zé Neto e a Nova Estrutura Eleitoral em Feira de Santana: Reflexões sobre as Derrotas Políticas e o Futuro do PT

 

 

 

 

O cenário político de 2024 trouxe surpresas amargas para o PT em algumas cidades estratégicas da Bahia, como Vitória da Conquista, Salvador e Feira de Santana. Em meio a derrotas significativas, a análise dos fatores que levaram a esses resultados tem gerado debates intensos sobre as novas realidades eleitorais e as estratégias adotadas. A mais recente derrota do deputado federal Zé Neto (PT) em Feira de Santana revela uma série de desafios que ultrapassam o simples embate entre candidatos.

Zé Neto, em entrevista após a sua derrota para José Ronaldo (UB), apontou a boca de urna e o fisiologismo como os principais responsáveis por seu revés. Segundo ele, a oferta de cestas básicas e o abuso do poder econômico nos dias finais de campanha foram elementos decisivos na votação. Contudo, essas alegações, mesmo sendo passíveis de discussão e de investigação, não podem ser vistas como o único fator que define o fracasso de uma candidatura.

Quando se observa o histórico de vitórias e derrotas em grandes cidades baianas como Salvador e Vitória da Conquista, fica claro que a estrutura política e o discurso tradicional do PT já não têm a mesma ressonância que tiveram em décadas passadas. Nessas cidades, o partido amargou derrotas humilhantes, resultado de uma crescente desconexão entre as lideranças petistas e as demandas de parte significativa do eleitorado. Os discursos que, em outros tempos, trouxeram mudanças progressistas, agora precisam ser renovados para se adequar a uma sociedade em transformação.

Zé Neto reconheceu que o “panorama da cidade” é diferente, mas sua avaliação parece focar mais nos mecanismos eleitorais — como a boca de urna e a compra de votos — do que em uma reavaliação profunda do próprio projeto político que foi ofertado à população. Claro, práticas como a compra de votos são absolutamente condenáveis e precisam ser combatidas em todas as instâncias. No entanto, não se pode reduzir o insucesso de uma campanha a esses fatores.

A derrota em Feira de Santana reflete algo maior. Não apenas em termos de fisiologismo e práticas ilegais, mas também em uma crise de identidade e discurso do partido. Em Salvador e Vitória da Conquista, a fragilidade do PT em se adaptar às novas demandas eleitorais ficou evidente, e Feira de Santana segue o mesmo caminho. Esses resultados, quando são tão expressivos e embaraçosos, não permitem justificativas simplistas. A estratégia de se apegar a questões pontuais, como a boca de urna, desvia a atenção de problemas estruturais mais profundos que precisam ser enfrentados com urgência.

2024 está revelando uma mudança clara nos modos operandi das campanhas eleitorais. Candidaturas tradicionais enfrentam uma nova realidade em que as bases eleitorais estão mais fluidas, os eleitores mais exigentes, e o acesso à informação mudou completamente a dinâmica do voto. A acusação de Zé Neto sobre as cestas básicas distribuídas às vésperas da eleição, apesar de alarmante, não pode ser o único ponto de atenção. O desafio vai muito além de combater ilegalidades; é preciso repensar o modelo de campanha, o tipo de proposta política apresentada e a forma de comunicação com o eleitor.

A declaração de Zé Neto de que “vai pra cima” após o resultado em Feira de Santana demonstra resiliência e disposição de enfrentar novos desafios. Porém, essa vontade precisa ser acompanhada por uma revisão estratégica profunda. O PT, que tantas vezes se mostrou à frente de seu tempo na formulação de políticas públicas, agora precisa se modernizar na arena eleitoral. As vitórias não serão conquistadas apenas combatendo a boca de urna ou práticas clientelistas. Elas virão quando o partido souber dialogar com um eleitorado cada vez mais diverso, crítico e exigente.

Feira de Santana, como segunda maior cidade da Bahia, é um palco estratégico para qualquer projeto político de poder. A derrota de Zé Neto acende um alerta importante para o PT, não só sobre as condições locais, mas também sobre o cenário estadual e nacional. A eleição de 2024, ao que tudo indica, será um divisor de águas para a estrutura partidária como um todo. Se não houver uma real introspecção e renovação, as derrotas em Salvador, Vitória da Conquista e agora em Feira de Santana podem se tornar apenas o começo de uma série de revezes ainda mais duros.

Conclusão

Zé Neto aponta problemas concretos, como a boca de urna e o abuso econômico, mas o resultado de sua derrota exige uma análise mais abrangente. O PT, se quiser voltar a ter relevância em cidades estratégicas como Feira de Santana, precisa ir além das desculpas pontuais e repensar sua estratégia, discurso e conexão com o eleitorado. A política está em constante transformação, e só sobreviverá quem souber adaptar-se a ela. O futuro do partido dependerá não apenas de “ir pra cima”, mas de como vai para cima e de que forma reconquista a confiança perdida.

 

Padre Carlos

Zé Neto e a Nova Estrutura Eleitoral em Feira de Santana: Reflexões sobre as Derrotas Políticas e o Futuro do PT

 

 

 

 

O cenário político de 2024 trouxe surpresas amargas para o PT em algumas cidades estratégicas da Bahia, como Vitória da Conquista, Salvador e Feira de Santana. Em meio a derrotas significativas, a análise dos fatores que levaram a esses resultados tem gerado debates intensos sobre as novas realidades eleitorais e as estratégias adotadas. A mais recente derrota do deputado federal Zé Neto (PT) em Feira de Santana revela uma série de desafios que ultrapassam o simples embate entre candidatos.

Zé Neto, em entrevista após a sua derrota para José Ronaldo (UB), apontou a boca de urna e o fisiologismo como os principais responsáveis por seu revés. Segundo ele, a oferta de cestas básicas e o abuso do poder econômico nos dias finais de campanha foram elementos decisivos na votação. Contudo, essas alegações, mesmo sendo passíveis de discussão e de investigação, não podem ser vistas como o único fator que define o fracasso de uma candidatura.

Quando se observa o histórico de vitórias e derrotas em grandes cidades baianas como Salvador e Vitória da Conquista, fica claro que a estrutura política e o discurso tradicional do PT já não têm a mesma ressonância que tiveram em décadas passadas. Nessas cidades, o partido amargou derrotas humilhantes, resultado de uma crescente desconexão entre as lideranças petistas e as demandas de parte significativa do eleitorado. Os discursos que, em outros tempos, trouxeram mudanças progressistas, agora precisam ser renovados para se adequar a uma sociedade em transformação.

Zé Neto reconheceu que o “panorama da cidade” é diferente, mas sua avaliação parece focar mais nos mecanismos eleitorais — como a boca de urna e a compra de votos — do que em uma reavaliação profunda do próprio projeto político que foi ofertado à população. Claro, práticas como a compra de votos são absolutamente condenáveis e precisam ser combatidas em todas as instâncias. No entanto, não se pode reduzir o insucesso de uma campanha a esses fatores.

A derrota em Feira de Santana reflete algo maior. Não apenas em termos de fisiologismo e práticas ilegais, mas também em uma crise de identidade e discurso do partido. Em Salvador e Vitória da Conquista, a fragilidade do PT em se adaptar às novas demandas eleitorais ficou evidente, e Feira de Santana segue o mesmo caminho. Esses resultados, quando são tão expressivos e embaraçosos, não permitem justificativas simplistas. A estratégia de se apegar a questões pontuais, como a boca de urna, desvia a atenção de problemas estruturais mais profundos que precisam ser enfrentados com urgência.

2024 está revelando uma mudança clara nos modos operandi das campanhas eleitorais. Candidaturas tradicionais enfrentam uma nova realidade em que as bases eleitorais estão mais fluidas, os eleitores mais exigentes, e o acesso à informação mudou completamente a dinâmica do voto. A acusação de Zé Neto sobre as cestas básicas distribuídas às vésperas da eleição, apesar de alarmante, não pode ser o único ponto de atenção. O desafio vai muito além de combater ilegalidades; é preciso repensar o modelo de campanha, o tipo de proposta política apresentada e a forma de comunicação com o eleitor.

A declaração de Zé Neto de que “vai pra cima” após o resultado em Feira de Santana demonstra resiliência e disposição de enfrentar novos desafios. Porém, essa vontade precisa ser acompanhada por uma revisão estratégica profunda. O PT, que tantas vezes se mostrou à frente de seu tempo na formulação de políticas públicas, agora precisa se modernizar na arena eleitoral. As vitórias não serão conquistadas apenas combatendo a boca de urna ou práticas clientelistas. Elas virão quando o partido souber dialogar com um eleitorado cada vez mais diverso, crítico e exigente.

Feira de Santana, como segunda maior cidade da Bahia, é um palco estratégico para qualquer projeto político de poder. A derrota de Zé Neto acende um alerta importante para o PT, não só sobre as condições locais, mas também sobre o cenário estadual e nacional. A eleição de 2024, ao que tudo indica, será um divisor de águas para a estrutura partidária como um todo. Se não houver uma real introspecção e renovação, as derrotas em Salvador, Vitória da Conquista e agora em Feira de Santana podem se tornar apenas o começo de uma série de revezes ainda mais duros.

Conclusão

Zé Neto aponta problemas concretos, como a boca de urna e o abuso econômico, mas o resultado de sua derrota exige uma análise mais abrangente. O PT, se quiser voltar a ter relevância em cidades estratégicas como Feira de Santana, precisa ir além das desculpas pontuais e repensar sua estratégia, discurso e conexão com o eleitorado. A política está em constante transformação, e só sobreviverá quem souber adaptar-se a ela. O futuro do partido dependerá não apenas de “ir pra cima”, mas de como vai para cima e de que forma reconquista a confiança perdida.

 

Padre Carlos

Haras Residence Comemora o Dia das Crianças com Espetáculo Mágico*

O Condomínio Haras Residence celebrou o Dia das Crianças com uma programação inesquecível no último sábado dia 12. encantando crianças e adultos com um evento cheio de alegria, cor e emoção. A grande atração do dia foi a apresentação do *Circo 100 Lona*, que trouxe uma combinação perfeita de arte, humor e entretenimento para todos os presentes.

 

O espetáculo contou com a presença de diversos personagens encantados, proporcionando momentos de diversão, reflexão e interação com as crianças. O destaque da programação foi o musical Divertidamente, inspirado nas emoções humanas, que envolveu o público em uma narrativa emocionante e repleta de aprendizado.

 

O evento foi pensado com todo o cuidado para garantir que as crianças se sentissem especiais e celebrassem seu dia com muita alegria. Além do espetáculo, o condomínio preparou atividades recreativas, brincadeiras, pipoca, algodão doce e muito mais, completando a festa com muitas surpresas e diversão.

 

Essa iniciativa reforça o compromisso do Haras Residence em promover a integração entre os condôminos e oferecer momentos únicos para as famílias. O evento não só trouxe sorrisos, mas também fortaleceu os laços comunitários, mostrando que o condomínio é um espaço onde se vive com qualidade, união e alegria.

 

Condôminos e visitantes saíram encantados, já esperando pelas próximas edições de eventos tão bem organizados e mágicos como esse.

Haras Residence Comemora o Dia das Crianças com Espetáculo Mágico*

O Condomínio Haras Residence celebrou o Dia das Crianças com uma programação inesquecível no último sábado dia 12. encantando crianças e adultos com um evento cheio de alegria, cor e emoção. A grande atração do dia foi a apresentação do *Circo 100 Lona*, que trouxe uma combinação perfeita de arte, humor e entretenimento para todos os presentes.

 

O espetáculo contou com a presença de diversos personagens encantados, proporcionando momentos de diversão, reflexão e interação com as crianças. O destaque da programação foi o musical Divertidamente, inspirado nas emoções humanas, que envolveu o público em uma narrativa emocionante e repleta de aprendizado.

 

O evento foi pensado com todo o cuidado para garantir que as crianças se sentissem especiais e celebrassem seu dia com muita alegria. Além do espetáculo, o condomínio preparou atividades recreativas, brincadeiras, pipoca, algodão doce e muito mais, completando a festa com muitas surpresas e diversão.

 

Essa iniciativa reforça o compromisso do Haras Residence em promover a integração entre os condôminos e oferecer momentos únicos para as famílias. O evento não só trouxe sorrisos, mas também fortaleceu os laços comunitários, mostrando que o condomínio é um espaço onde se vive com qualidade, união e alegria.

 

Condôminos e visitantes saíram encantados, já esperando pelas próximas edições de eventos tão bem organizados e mágicos como esse.

ARTIGO – Chegar aos Sessenta: No Topo da Montanha da Vida (Padre Carlos)

 

 

 

 

Chegar aos sessenta anos é como alcançar o cume de uma montanha após uma longa e desafiadora caminhada. A jornada foi repleta de subidas íngremes, desvios inesperados e momentos de descanso, mas, ao final, a vista lá de cima oferece uma perspectiva clara e profunda sobre a vida. Ao olhar para trás, percebemos a distância que percorremos, os vales e montanhas que atravessamos, e nos damos conta de como nossos pontos de vista, amizades e prioridades se transformaram ao longo do caminho.

Aos sessenta, a vida adquire uma nova percepção. As amizades, que antes eram abundantes e muitas vezes superficiais, agora assumem um significado especial. Os amigos que permanecem nessa etapa são os “Sobreviventes” – aqueles que resistiram ao tempo e às circunstâncias, tornando-se parte essencial de nossa existência. Eles não são apenas companheiros de momentos alegres, mas aqueles que compartilham das dores, das memórias, e da história que construímos juntos.

Até os quarenta anos, nossa vida social costuma ser intensa, marcada por contatos frequentes com uma lista extensa de pessoas. São colegas de trabalho, companheiros de festas, conhecidos que se cruzam em nossa rotina. Contudo, ao longo dos anos, percebemos que manter laços profundos com todos é uma tarefa quase impossível. Uma verdadeira amizade exige dedicação, tempo e paciência – e aos sessenta, compreendemos que essa dedicação só pode ser oferecida a poucos. É na qualidade das conexões, e não na quantidade, que reside o verdadeiro valor.

Aos sessenta, a vida desacelera. As responsabilidades ainda existem, mas o ritmo é outro. Buscamos mais tranquilidade, mais momentos de paz, e menos correria. A necessidade de manter contato diário com dezenas de pessoas desaparece. O que realmente importa são aquelas amizades que permanecem significativas, aquelas pessoas que, mesmo distantes fisicamente, continuam próximas emocionalmente. Não precisamos mais de encontros constantes ou conversas diárias para manter viva a chama da amizade. Um simples telefonema, uma mensagem sincera, ou um encontro esporádico é suficiente para reafirmar os laços que construímos.

Os “Sobreviventes” são aqueles amigos que nos conhecem profundamente, que entendem nossas dores e alegrias, e que permanecem ao nosso lado sem a necessidade de exigências ou cobranças. São eles que, em meio às tempestades da vida, se tornam portos seguros, oferecendo apoio quando mais precisamos e lembrando-nos de quem realmente somos. À medida que o círculo de amigos se estreita, a intensidade dos laços se aprofunda. As amizades que restam são verdadeiras, e não há mais espaço para relações superficiais ou por conveniência.

Aos sessenta, compreendemos que a verdadeira amizade está na simplicidade. Não é necessário provar nada, não há gestos grandiosos para demonstrar afeto. O silêncio compartilhado, a compreensão sem palavras, e a certeza de que aquele amigo estará lá quando precisarmos é o que realmente importa. É uma amizade madura, construída sobre bases sólidas, que resiste ao tempo e às circunstâncias.

Esses amigos “Sobreviventes” são mais do que simples companhias; são pilares de nossa vida. Eles nos acompanham nas alegrias e nos confortam nas tristezas. Estão conosco nos momentos de silêncio e nos relembram das coisas que realmente importam. São eles que, ao longo dos anos, tornam a caminhada mais leve e significativa.

Aos sessenta, a vida é uma colcha de escolhas, e entre as mais importantes estão as amizades que preservamos. São elas que nos ajudam a continuar escrevendo novos capítulos em nossa história, com sabedoria e serenidade. A vista do topo da montanha é clara: são as relações verdadeiras, as amizades profundas, que constituem a verdadeira riqueza da vida.

ARTIGO – Chegar aos Sessenta: No Topo da Montanha da Vida (Padre Carlos)

 

 

 

 

Chegar aos sessenta anos é como alcançar o cume de uma montanha após uma longa e desafiadora caminhada. A jornada foi repleta de subidas íngremes, desvios inesperados e momentos de descanso, mas, ao final, a vista lá de cima oferece uma perspectiva clara e profunda sobre a vida. Ao olhar para trás, percebemos a distância que percorremos, os vales e montanhas que atravessamos, e nos damos conta de como nossos pontos de vista, amizades e prioridades se transformaram ao longo do caminho.

Aos sessenta, a vida adquire uma nova percepção. As amizades, que antes eram abundantes e muitas vezes superficiais, agora assumem um significado especial. Os amigos que permanecem nessa etapa são os “Sobreviventes” – aqueles que resistiram ao tempo e às circunstâncias, tornando-se parte essencial de nossa existência. Eles não são apenas companheiros de momentos alegres, mas aqueles que compartilham das dores, das memórias, e da história que construímos juntos.

Até os quarenta anos, nossa vida social costuma ser intensa, marcada por contatos frequentes com uma lista extensa de pessoas. São colegas de trabalho, companheiros de festas, conhecidos que se cruzam em nossa rotina. Contudo, ao longo dos anos, percebemos que manter laços profundos com todos é uma tarefa quase impossível. Uma verdadeira amizade exige dedicação, tempo e paciência – e aos sessenta, compreendemos que essa dedicação só pode ser oferecida a poucos. É na qualidade das conexões, e não na quantidade, que reside o verdadeiro valor.

Aos sessenta, a vida desacelera. As responsabilidades ainda existem, mas o ritmo é outro. Buscamos mais tranquilidade, mais momentos de paz, e menos correria. A necessidade de manter contato diário com dezenas de pessoas desaparece. O que realmente importa são aquelas amizades que permanecem significativas, aquelas pessoas que, mesmo distantes fisicamente, continuam próximas emocionalmente. Não precisamos mais de encontros constantes ou conversas diárias para manter viva a chama da amizade. Um simples telefonema, uma mensagem sincera, ou um encontro esporádico é suficiente para reafirmar os laços que construímos.

Os “Sobreviventes” são aqueles amigos que nos conhecem profundamente, que entendem nossas dores e alegrias, e que permanecem ao nosso lado sem a necessidade de exigências ou cobranças. São eles que, em meio às tempestades da vida, se tornam portos seguros, oferecendo apoio quando mais precisamos e lembrando-nos de quem realmente somos. À medida que o círculo de amigos se estreita, a intensidade dos laços se aprofunda. As amizades que restam são verdadeiras, e não há mais espaço para relações superficiais ou por conveniência.

Aos sessenta, compreendemos que a verdadeira amizade está na simplicidade. Não é necessário provar nada, não há gestos grandiosos para demonstrar afeto. O silêncio compartilhado, a compreensão sem palavras, e a certeza de que aquele amigo estará lá quando precisarmos é o que realmente importa. É uma amizade madura, construída sobre bases sólidas, que resiste ao tempo e às circunstâncias.

Esses amigos “Sobreviventes” são mais do que simples companhias; são pilares de nossa vida. Eles nos acompanham nas alegrias e nos confortam nas tristezas. Estão conosco nos momentos de silêncio e nos relembram das coisas que realmente importam. São eles que, ao longo dos anos, tornam a caminhada mais leve e significativa.

Aos sessenta, a vida é uma colcha de escolhas, e entre as mais importantes estão as amizades que preservamos. São elas que nos ajudam a continuar escrevendo novos capítulos em nossa história, com sabedoria e serenidade. A vista do topo da montanha é clara: são as relações verdadeiras, as amizades profundas, que constituem a verdadeira riqueza da vida.

A Nova Realidade Política: O Desafio da Esquerda em um Brasil Voltado ao Centro

 

 

 

Os recentes resultados eleitorais no Brasil levantam uma questão essencial: qual o papel da esquerda, particularmente o do Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, em um país que parece estar se movendo cada vez mais para o centro? A análise dos dados mostra que o eleitorado brasileiro não se alinhou claramente com a direita ou a esquerda, mas buscou renovação por meio de uma postura mais pragmática. Esse movimento reflete um cansaço em relação às polarizações ideológicas extremas e evidencia a demanda por políticas que ofereçam soluções concretas e tangíveis.

O sucesso de partidos e coligações que se posicionam de forma mais moderada, afastados de dogmas ideológicos rígidos, demonstra que o eleitor brasileiro está mais interessado em resultados práticos que melhorem sua vida cotidiana. Esse “centro” que vem ganhando destaque não representa apenas uma posição moderada no espectro político, mas um desejo por estabilidade, eficiência na gestão pública e respostas efetivas aos problemas da população. Os partidos que melhor captaram essa mudança de expectativa foram recompensados nas urnas, enquanto aqueles que permanecem presos a discursos históricos perderam espaço.

Apesar de alguns analistas destacarem o crescimento do PT em São Paulo, o fato é que a esquerda, de modo geral, tem sofrido derrotas significativas, inclusive em seus redutos tradicionais no Nordeste. Candidatos apoiados pelo PT, como os de Maceió e Salvador, foram derrotados por ampla margem, o que indica um desgaste das velhas estratégias. O eleitor nordestino, assim como o de outras regiões do país, parece cansado das mesmas propostas e busca uma mudança de postura, algo que o PT e seus aliados ainda não conseguiram oferecer de forma convincente.

Outro ponto relevante é o desgaste do personalismo na política brasileira. Figuras como Jair Bolsonaro e Gilberto Kassab, que dominaram as últimas eleições com forte apelo individual, agora enfrentam a dura realidade de que o personalismo, sem uma base partidária sólida e propostas consistentes, não se sustenta por muito tempo. O exemplo mais emblemático disso é o declínio da imagem de Lula, que, apesar de ser uma figura central na mobilização da esquerda, já não consegue exercer o mesmo magnetismo de outrora. O cenário atual exige mais do que líderes carismáticos; exige ideias renovadas, propostas concretas e uma conexão real com as necessidades da população.

A esquerda brasileira, portanto, enfrenta um desafio decisivo: como se reposicionar em um cenário onde a população busca menos ideologias e mais soluções práticas? O confronto constante com a direita radical ou a nostalgia de tempos passados já não atraem a maioria do eleitorado. O grande desafio agora é romper com discursos que afastam a classe trabalhadora e construir uma nova narrativa, centrada em soluções viáveis e no diálogo com as reais necessidades da população.

Nas próximas disputas eleitorais, a esquerda terá de enfrentar um cenário muito diferente. A digitalização da vida, as novas formas de trabalho e os efeitos das crises econômicas pedem uma abordagem inovadora. Se a esquerda não se adaptar a esses novos tempos, corre o risco de se tornar irrelevante. Não é apenas o PT que precisa de uma revisão profunda; toda a esquerda brasileira precisa se reinventar. A vitória nas urnas não virá mais da repetição de discursos históricos, mas da habilidade de se reconectar com o eleitor e apresentar soluções contemporâneas para os desafios do Brasil atual.

Em última análise, se a esquerda não se adapta, fica para trás. O eleitor brasileiro tem dado sinais claros de que deseja mudança, rejeitando tanto os extremismos quanto as velhas práticas políticas. Para a esquerda, o desafio está posto: ou se reconecta com a população de maneira genuína, ou será superada pelo tempo.

A Nova Realidade Política: O Desafio da Esquerda em um Brasil Voltado ao Centro

 

 

 

Os recentes resultados eleitorais no Brasil levantam uma questão essencial: qual o papel da esquerda, particularmente o do Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, em um país que parece estar se movendo cada vez mais para o centro? A análise dos dados mostra que o eleitorado brasileiro não se alinhou claramente com a direita ou a esquerda, mas buscou renovação por meio de uma postura mais pragmática. Esse movimento reflete um cansaço em relação às polarizações ideológicas extremas e evidencia a demanda por políticas que ofereçam soluções concretas e tangíveis.

O sucesso de partidos e coligações que se posicionam de forma mais moderada, afastados de dogmas ideológicos rígidos, demonstra que o eleitor brasileiro está mais interessado em resultados práticos que melhorem sua vida cotidiana. Esse “centro” que vem ganhando destaque não representa apenas uma posição moderada no espectro político, mas um desejo por estabilidade, eficiência na gestão pública e respostas efetivas aos problemas da população. Os partidos que melhor captaram essa mudança de expectativa foram recompensados nas urnas, enquanto aqueles que permanecem presos a discursos históricos perderam espaço.

Apesar de alguns analistas destacarem o crescimento do PT em São Paulo, o fato é que a esquerda, de modo geral, tem sofrido derrotas significativas, inclusive em seus redutos tradicionais no Nordeste. Candidatos apoiados pelo PT, como os de Maceió e Salvador, foram derrotados por ampla margem, o que indica um desgaste das velhas estratégias. O eleitor nordestino, assim como o de outras regiões do país, parece cansado das mesmas propostas e busca uma mudança de postura, algo que o PT e seus aliados ainda não conseguiram oferecer de forma convincente.

Outro ponto relevante é o desgaste do personalismo na política brasileira. Figuras como Jair Bolsonaro e Gilberto Kassab, que dominaram as últimas eleições com forte apelo individual, agora enfrentam a dura realidade de que o personalismo, sem uma base partidária sólida e propostas consistentes, não se sustenta por muito tempo. O exemplo mais emblemático disso é o declínio da imagem de Lula, que, apesar de ser uma figura central na mobilização da esquerda, já não consegue exercer o mesmo magnetismo de outrora. O cenário atual exige mais do que líderes carismáticos; exige ideias renovadas, propostas concretas e uma conexão real com as necessidades da população.

A esquerda brasileira, portanto, enfrenta um desafio decisivo: como se reposicionar em um cenário onde a população busca menos ideologias e mais soluções práticas? O confronto constante com a direita radical ou a nostalgia de tempos passados já não atraem a maioria do eleitorado. O grande desafio agora é romper com discursos que afastam a classe trabalhadora e construir uma nova narrativa, centrada em soluções viáveis e no diálogo com as reais necessidades da população.

Nas próximas disputas eleitorais, a esquerda terá de enfrentar um cenário muito diferente. A digitalização da vida, as novas formas de trabalho e os efeitos das crises econômicas pedem uma abordagem inovadora. Se a esquerda não se adaptar a esses novos tempos, corre o risco de se tornar irrelevante. Não é apenas o PT que precisa de uma revisão profunda; toda a esquerda brasileira precisa se reinventar. A vitória nas urnas não virá mais da repetição de discursos históricos, mas da habilidade de se reconectar com o eleitor e apresentar soluções contemporâneas para os desafios do Brasil atual.

Em última análise, se a esquerda não se adapta, fica para trás. O eleitor brasileiro tem dado sinais claros de que deseja mudança, rejeitando tanto os extremismos quanto as velhas práticas políticas. Para a esquerda, o desafio está posto: ou se reconecta com a população de maneira genuína, ou será superada pelo tempo.

ARTIGO – A Difícil Caminhada da Renúncia e a Verdadeira Riqueza do Reino de Deus (Padre Carlos)

 

 

 

 

No Evangelho segundo Marcos 10,17-30, somos apresentados a um profundo encontro entre Jesus e um homem rico que deseja alcançar a vida eterna. Esse relato nos coloca diante de um dos maiores desafios do Evangelho: a renúncia das riquezas terrenas e o chamado ao seguimento de Cristo, colocando a vida eterna acima de qualquer bem material.

O jovem, zeloso dos mandamentos desde a sua juventude, questiona Jesus sobre o que mais poderia fazer para herdar a vida eterna. Observemos que sua primeira atitude é de reverência: ele corre até Jesus e se ajoelha, mostrando seu desejo sincero de ser salvo. No entanto, o que ele não esperava era o verdadeiro custo do discipulado. Jesus o acolhe com um olhar de amor, compreendendo o coração daquele homem, e lhe faz uma proposta que vai além da simples observância da Lei: “Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.”

Aqui está o coração do Evangelho. Jesus não estava apenas pedindo ao jovem que abandonasse seus bens materiais, mas que abrisse mão do apego a eles, da falsa segurança que a riqueza pode oferecer. A verdadeira riqueza está em seguir a Cristo e colocar a confiança em Deus, não nas coisas deste mundo. Ao ouvir isso, o jovem se entristece e vai embora, pois suas posses o prendiam, impedindo-o de dar esse passo de fé.

Quantos de nós, assim como aquele homem, guardamos o coração em bens, status ou realizações deste mundo? Quantas vezes nos apegamos ao que temos, ao que construímos, pensando que isso nos trará segurança e felicidade? No entanto, Jesus nos desafia a olhar além, a viver de forma desapegada, confiando inteiramente em Deus.

Quando Jesus afirma que “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”, ele não está dizendo que a riqueza em si é má, mas está nos alertando para o perigo do apego a ela. A riqueza pode se tornar um obstáculo, uma barreira que nos impede de perceber nossa total dependência de Deus. E essa dependência é fundamental para entrarmos no Reino.

Diante dessa afirmação, os discípulos ficam assustados: “Então, quem pode ser salvo?” O que Jesus responde é uma grande lição de fé: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível.” Aqui, Ele nos lembra que a salvação não é uma conquista humana, não é algo que podemos ganhar com nossas próprias forças ou méritos, mas é um dom gratuito de Deus. É Ele quem nos salva, e somente Ele tem o poder de nos dar a vida eterna.

Pedro, como porta-voz dos discípulos, lembra a Jesus que eles deixaram tudo para segui-lo. E, em resposta, Jesus promete que quem renuncia por amor a Ele e ao Evangelho receberá muito mais, nesta vida e na vida futura, mas não sem perseguições. Esse é o paradoxo do Reino: ao renunciarmos, ganhamos; ao perdermos por causa de Cristo, encontramos a verdadeira vida.

Essa passagem nos desafia a refletir sobre o que realmente tem valor em nossa vida. Estamos dispostos a deixar tudo, a renunciar ao que nos impede de seguir a Cristo com integridade? O que ainda nos prende? Jesus nos convida a uma entrega total, sem reservas, confiando que Ele mesmo será nossa recompensa.

Que possamos, à luz deste Evangelho, pedir ao Senhor a graça de desapegar-nos do que nos impede de segui-lo plenamente, confiando em sua promessa de vida eterna. Que Ele nos dê a coragem de sermos discípulos autênticos, capazes de deixar tudo para ganhar o tudo de Deus.

Amém.

ARTIGO – A Difícil Caminhada da Renúncia e a Verdadeira Riqueza do Reino de Deus (Padre Carlos)

 

 

 

 

No Evangelho segundo Marcos 10,17-30, somos apresentados a um profundo encontro entre Jesus e um homem rico que deseja alcançar a vida eterna. Esse relato nos coloca diante de um dos maiores desafios do Evangelho: a renúncia das riquezas terrenas e o chamado ao seguimento de Cristo, colocando a vida eterna acima de qualquer bem material.

O jovem, zeloso dos mandamentos desde a sua juventude, questiona Jesus sobre o que mais poderia fazer para herdar a vida eterna. Observemos que sua primeira atitude é de reverência: ele corre até Jesus e se ajoelha, mostrando seu desejo sincero de ser salvo. No entanto, o que ele não esperava era o verdadeiro custo do discipulado. Jesus o acolhe com um olhar de amor, compreendendo o coração daquele homem, e lhe faz uma proposta que vai além da simples observância da Lei: “Vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.”

Aqui está o coração do Evangelho. Jesus não estava apenas pedindo ao jovem que abandonasse seus bens materiais, mas que abrisse mão do apego a eles, da falsa segurança que a riqueza pode oferecer. A verdadeira riqueza está em seguir a Cristo e colocar a confiança em Deus, não nas coisas deste mundo. Ao ouvir isso, o jovem se entristece e vai embora, pois suas posses o prendiam, impedindo-o de dar esse passo de fé.

Quantos de nós, assim como aquele homem, guardamos o coração em bens, status ou realizações deste mundo? Quantas vezes nos apegamos ao que temos, ao que construímos, pensando que isso nos trará segurança e felicidade? No entanto, Jesus nos desafia a olhar além, a viver de forma desapegada, confiando inteiramente em Deus.

Quando Jesus afirma que “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”, ele não está dizendo que a riqueza em si é má, mas está nos alertando para o perigo do apego a ela. A riqueza pode se tornar um obstáculo, uma barreira que nos impede de perceber nossa total dependência de Deus. E essa dependência é fundamental para entrarmos no Reino.

Diante dessa afirmação, os discípulos ficam assustados: “Então, quem pode ser salvo?” O que Jesus responde é uma grande lição de fé: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível.” Aqui, Ele nos lembra que a salvação não é uma conquista humana, não é algo que podemos ganhar com nossas próprias forças ou méritos, mas é um dom gratuito de Deus. É Ele quem nos salva, e somente Ele tem o poder de nos dar a vida eterna.

Pedro, como porta-voz dos discípulos, lembra a Jesus que eles deixaram tudo para segui-lo. E, em resposta, Jesus promete que quem renuncia por amor a Ele e ao Evangelho receberá muito mais, nesta vida e na vida futura, mas não sem perseguições. Esse é o paradoxo do Reino: ao renunciarmos, ganhamos; ao perdermos por causa de Cristo, encontramos a verdadeira vida.

Essa passagem nos desafia a refletir sobre o que realmente tem valor em nossa vida. Estamos dispostos a deixar tudo, a renunciar ao que nos impede de seguir a Cristo com integridade? O que ainda nos prende? Jesus nos convida a uma entrega total, sem reservas, confiando que Ele mesmo será nossa recompensa.

Que possamos, à luz deste Evangelho, pedir ao Senhor a graça de desapegar-nos do que nos impede de segui-lo plenamente, confiando em sua promessa de vida eterna. Que Ele nos dê a coragem de sermos discípulos autênticos, capazes de deixar tudo para ganhar o tudo de Deus.

Amém.

ARTIGO – O Amor pelo Fado: Voz de Alma e Melancolia (Padre Carlos)

 

 

 

 

O fado, esse canto melancólico que transcende mares e fronteiras, é muito mais que uma expressão musical; é uma linguagem da alma. Quando se ouve o fado, é impossível não se deixar levar pela profundidade dos sentimentos que evocam, quase como um espelho das dores, alegrias e saudades da vida. O amor pelo fado se dá em um plano profundo, para além dos gostos e intelectos, pois ele não apenas se ouve – ele se sente, ele nos atravessa. Quem escuta o fado deseja entender sua origem, quer se conectar com esse “ser português” que carrega, com cada verso, uma herança cultural rica em história e identidade.

O fadista canta como se encarnasse o próprio luto de um amor perdido, de uma vida suspensa entre o que foi e o que não será mais. O fado é, em essência, uma “morte em vida” – a sobrevivência dos sentimentos que já não têm lugar. Na conhecida canção “Nem às Paredes Confesso”, cada palavra é um segredo guardado, um eco de angústias silenciosas:
“De quem eu gosto nem às paredes confesso,
E até aposto que não gosto de ninguém…”
A beleza dessas palavras está na sua verdade inconfessável. O fado traz à tona aquilo que escondemos até de nós mesmos, revelando, pela música, a fragilidade humana diante dos sentimentos mais profundos.

Amália Rodrigues, um dos maiores nomes do fado, exemplificava essa complexidade. Mesmo 25 anos após sua morte, seu legado permanece imortal. Ela, uma mulher de origens humildes, mas com uma sensibilidade e intuição artísticas que fizeram dela uma intérprete universal. No dia 6 de outubro de 1999, Portugal chorava a perda de Amália, mas o fado ganhou uma eternidade ainda maior. Seu talento era natural, inato – ela não precisou de grandes estudos para entender a profundidade de sua arte, pois sabia, instintivamente, o que cantar e como cantar.

Amália fazia do palco o mundo, e do mundo, o palco. Era uma mulher de extrema inteligência emocional, que sabia comunicar através da sua voz as complexidades da vida, do amor e da dor. Seu fado era a síntese de uma cultura, uma expressão da alma portuguesa que ecoa até hoje nos corações daqueles que, mesmo não sendo de origem lusa, sentem uma inexplicável conexão com esse canto de saudade.

No fundo, o amor pelo fado é o amor por essa expressão de sentimentos universais, por essa vulnerabilidade que o ser humano teme expor, mas que no fado encontra o seu porto seguro. E Amália, com sua voz inconfundível, continua a nos lembrar disso: o fado não morre, ele apenas repousa no coração de quem o ama.

ARTIGO – O Amor pelo Fado: Voz de Alma e Melancolia (Padre Carlos)

 

 

 

 

O fado, esse canto melancólico que transcende mares e fronteiras, é muito mais que uma expressão musical; é uma linguagem da alma. Quando se ouve o fado, é impossível não se deixar levar pela profundidade dos sentimentos que evocam, quase como um espelho das dores, alegrias e saudades da vida. O amor pelo fado se dá em um plano profundo, para além dos gostos e intelectos, pois ele não apenas se ouve – ele se sente, ele nos atravessa. Quem escuta o fado deseja entender sua origem, quer se conectar com esse “ser português” que carrega, com cada verso, uma herança cultural rica em história e identidade.

O fadista canta como se encarnasse o próprio luto de um amor perdido, de uma vida suspensa entre o que foi e o que não será mais. O fado é, em essência, uma “morte em vida” – a sobrevivência dos sentimentos que já não têm lugar. Na conhecida canção “Nem às Paredes Confesso”, cada palavra é um segredo guardado, um eco de angústias silenciosas:
“De quem eu gosto nem às paredes confesso,
E até aposto que não gosto de ninguém…”
A beleza dessas palavras está na sua verdade inconfessável. O fado traz à tona aquilo que escondemos até de nós mesmos, revelando, pela música, a fragilidade humana diante dos sentimentos mais profundos.

Amália Rodrigues, um dos maiores nomes do fado, exemplificava essa complexidade. Mesmo 25 anos após sua morte, seu legado permanece imortal. Ela, uma mulher de origens humildes, mas com uma sensibilidade e intuição artísticas que fizeram dela uma intérprete universal. No dia 6 de outubro de 1999, Portugal chorava a perda de Amália, mas o fado ganhou uma eternidade ainda maior. Seu talento era natural, inato – ela não precisou de grandes estudos para entender a profundidade de sua arte, pois sabia, instintivamente, o que cantar e como cantar.

Amália fazia do palco o mundo, e do mundo, o palco. Era uma mulher de extrema inteligência emocional, que sabia comunicar através da sua voz as complexidades da vida, do amor e da dor. Seu fado era a síntese de uma cultura, uma expressão da alma portuguesa que ecoa até hoje nos corações daqueles que, mesmo não sendo de origem lusa, sentem uma inexplicável conexão com esse canto de saudade.

No fundo, o amor pelo fado é o amor por essa expressão de sentimentos universais, por essa vulnerabilidade que o ser humano teme expor, mas que no fado encontra o seu porto seguro. E Amália, com sua voz inconfundível, continua a nos lembrar disso: o fado não morre, ele apenas repousa no coração de quem o ama.

Tragédia no Asfalto: Violenta Colisão entre Carro e Moto Paralisa Trânsito em Conquista!

Na noite desta sexta-feira, 11 de outubro, um grave acidente chamou a atenção de todos que passavam pela Avenida Jadiel Matos, na zona oeste de Vitória da Conquista. Por volta das 19h, um carro e uma moto se envolveram em uma colisão violenta, causando tensão entre os motoristas e transeuntes da região.

A forte batida imediatamente atraiu curiosos, que rapidamente se aglomeraram no local, causando ainda mais congestionamento na via, já conhecida pelo trânsito intenso. O impacto foi suficiente para paralisar o tráfego por vários minutos, enquanto a equipe do Simtrans era aguardada para o registro da ocorrência e a normalização do fluxo.

O estado de saúde do motociclista, que sofreu a pior parte da colisão, ainda é desconhecido. Não se sabe se ele foi levado ao hospital para atendimento médico ou se foi socorrido no local. A falta de informações oficiais tem gerado preocupação entre os moradores e usuários das redes sociais, que especulam sobre a gravidade da situação.

As causas do acidente ainda não foram divulgadas, e as autoridades devem realizar uma investigação para apurar os detalhes. O que se sabe, no entanto, é que mais um triste episódio de imprudência nas ruas de Vitória da Conquista deixou sua marca em uma noite que deveria ser apenas mais uma entre tantas.

Os órgãos de trânsito da cidade estão sendo cobrados por uma resposta rápida, enquanto a população aguarda mais informações sobre o estado de saúde do motociclista e os próximos passos das investigações.

Tragédia no Asfalto: Violenta Colisão entre Carro e Moto Paralisa Trânsito em Conquista!

Na noite desta sexta-feira, 11 de outubro, um grave acidente chamou a atenção de todos que passavam pela Avenida Jadiel Matos, na zona oeste de Vitória da Conquista. Por volta das 19h, um carro e uma moto se envolveram em uma colisão violenta, causando tensão entre os motoristas e transeuntes da região.

A forte batida imediatamente atraiu curiosos, que rapidamente se aglomeraram no local, causando ainda mais congestionamento na via, já conhecida pelo trânsito intenso. O impacto foi suficiente para paralisar o tráfego por vários minutos, enquanto a equipe do Simtrans era aguardada para o registro da ocorrência e a normalização do fluxo.

O estado de saúde do motociclista, que sofreu a pior parte da colisão, ainda é desconhecido. Não se sabe se ele foi levado ao hospital para atendimento médico ou se foi socorrido no local. A falta de informações oficiais tem gerado preocupação entre os moradores e usuários das redes sociais, que especulam sobre a gravidade da situação.

As causas do acidente ainda não foram divulgadas, e as autoridades devem realizar uma investigação para apurar os detalhes. O que se sabe, no entanto, é que mais um triste episódio de imprudência nas ruas de Vitória da Conquista deixou sua marca em uma noite que deveria ser apenas mais uma entre tantas.

Os órgãos de trânsito da cidade estão sendo cobrados por uma resposta rápida, enquanto a população aguarda mais informações sobre o estado de saúde do motociclista e os próximos passos das investigações.

Execução a Sangue Frio em Itabuna: Homem é Fuzilado Dentro do Carro no Centro da Cidade

Itabuna, uma das cidades mais movimentadas do sul da Bahia, foi palco de uma violenta execução à luz do dia nesta sexta-feira (11). Um homem, ainda não identificado, foi brutalmente assassinado a tiros dentro de um carro, em plena área central da cidade. O ataque aconteceu em um local bastante frequentado, o que deixou moradores e comerciantes atônitos com a cena de terror.

O veículo, crivado de balas, chamou a atenção de todos que passavam pelo local, tornando evidente a intensidade da agressão. Testemunhas relataram que ouviram vários disparos seguidos, enquanto o homem estava parado dentro do automóvel. A Polícia Civil rapidamente isolou a área, iniciando as investigações para tentar elucidar o que parece ser um crime premeditado.

Com as autoridades já colhendo depoimentos de pessoas que presenciaram o homicídio, a polícia também deve contar com imagens de câmeras de segurança instaladas na região, que podem ajudar a identificar os responsáveis por essa execução. No entanto, até o momento, a motivação para o crime permanece um mistério.

O ocorrido chocou a comunidade local, que se vê cada vez mais assustada com a escalada da violência na região. Este assassinato em plena luz do dia reforça as preocupações com a segurança em áreas centrais, geralmente tidas como mais seguras.

Execução a Sangue Frio em Itabuna: Homem é Fuzilado Dentro do Carro no Centro da Cidade

Itabuna, uma das cidades mais movimentadas do sul da Bahia, foi palco de uma violenta execução à luz do dia nesta sexta-feira (11). Um homem, ainda não identificado, foi brutalmente assassinado a tiros dentro de um carro, em plena área central da cidade. O ataque aconteceu em um local bastante frequentado, o que deixou moradores e comerciantes atônitos com a cena de terror.

O veículo, crivado de balas, chamou a atenção de todos que passavam pelo local, tornando evidente a intensidade da agressão. Testemunhas relataram que ouviram vários disparos seguidos, enquanto o homem estava parado dentro do automóvel. A Polícia Civil rapidamente isolou a área, iniciando as investigações para tentar elucidar o que parece ser um crime premeditado.

Com as autoridades já colhendo depoimentos de pessoas que presenciaram o homicídio, a polícia também deve contar com imagens de câmeras de segurança instaladas na região, que podem ajudar a identificar os responsáveis por essa execução. No entanto, até o momento, a motivação para o crime permanece um mistério.

O ocorrido chocou a comunidade local, que se vê cada vez mais assustada com a escalada da violência na região. Este assassinato em plena luz do dia reforça as preocupações com a segurança em áreas centrais, geralmente tidas como mais seguras.

Corpo Esquartejado Encontrado em Cisterna no Alto Maron: Mistério e Horror Tomam Conta de Conquista

Na manhã deste sábado (12), os moradores do bairro Alto Maron, em Vitória da Conquista, foram envolvidos por uma atmosfera de terror e mistério. Um corpo esquartejado, em avançado estado de decomposição, foi encontrado dentro de uma cisterna na Rua da Corrente, próxima ao Anel Viário, chocando a comunidade local.

O primeiro sinal de que algo horrível havia ocorrido foi o forte odor que emanava do local. Curiosos, populares decidiram inspecionar a cisterna, e o que viram confirmou seus piores medos: os restos de um jovem, cuja identidade ainda não foi revelada, estavam submersos. A cena macabra rapidamente mobilizou a população, e a Polícia Civil foi acionada para iniciar as investigações.

A polícia trabalha contra o tempo para desvendar o crime e identificar a vítima. O Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista realizou o levantamento cadavérico, e um laudo preliminar deverá trazer mais detalhes sobre o estado do corpo, o tempo aproximado de morte e indícios que possam levar aos criminosos.

A violência brutal e o mistério em torno da identidade do jovem, somados ao cenário grotesco, deixaram os moradores abalados e inseguros. A cidade agora espera respostas, enquanto a investigação corre para fazer justiça.

Corpo Esquartejado Encontrado em Cisterna no Alto Maron: Mistério e Horror Tomam Conta de Conquista

Na manhã deste sábado (12), os moradores do bairro Alto Maron, em Vitória da Conquista, foram envolvidos por uma atmosfera de terror e mistério. Um corpo esquartejado, em avançado estado de decomposição, foi encontrado dentro de uma cisterna na Rua da Corrente, próxima ao Anel Viário, chocando a comunidade local.

O primeiro sinal de que algo horrível havia ocorrido foi o forte odor que emanava do local. Curiosos, populares decidiram inspecionar a cisterna, e o que viram confirmou seus piores medos: os restos de um jovem, cuja identidade ainda não foi revelada, estavam submersos. A cena macabra rapidamente mobilizou a população, e a Polícia Civil foi acionada para iniciar as investigações.

A polícia trabalha contra o tempo para desvendar o crime e identificar a vítima. O Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista realizou o levantamento cadavérico, e um laudo preliminar deverá trazer mais detalhes sobre o estado do corpo, o tempo aproximado de morte e indícios que possam levar aos criminosos.

A violência brutal e o mistério em torno da identidade do jovem, somados ao cenário grotesco, deixaram os moradores abalados e inseguros. A cidade agora espera respostas, enquanto a investigação corre para fazer justiça.

Quebra-molas sem sinalização na BA-263 viram armadilhas: caminhões chegam a saltar!

Motoristas que trafegam pela BA-263, nas proximidades da Arena Sashira, estão revoltados com a instalação de dois quebra-molas sem qualquer tipo de sinalização, tornando o trecho uma verdadeira armadilha para veículos de grande porte. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram caminhões e carros passando direto pelos redutores, que são praticamente invisíveis durante o dia e ainda mais perigosos à noite.

Alguns caminhões chegam a saltar ao passar sobre os altos quebra-molas, levando a reclamações sobre o risco de acidentes graves, especialmente porque a BA-263 é uma rodovia de tráfego intenso, ligando Vitória da Conquista a cidades como Itapetinga e Itambé. “É um perigo constante! Eles são altos demais e sem qualquer aviso. Se alguém vier em alta velocidade, o estrago pode ser irreparável”, relatou um condutor visivelmente preocupado.

Os motoristas pedem uma solução urgente, como a sinalização adequada e ajustes nos redutores, para evitar que o local se torne palco de acidentes sérios.

Quebra-molas sem sinalização na BA-263 viram armadilhas: caminhões chegam a saltar!

Motoristas que trafegam pela BA-263, nas proximidades da Arena Sashira, estão revoltados com a instalação de dois quebra-molas sem qualquer tipo de sinalização, tornando o trecho uma verdadeira armadilha para veículos de grande porte. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram caminhões e carros passando direto pelos redutores, que são praticamente invisíveis durante o dia e ainda mais perigosos à noite.

Alguns caminhões chegam a saltar ao passar sobre os altos quebra-molas, levando a reclamações sobre o risco de acidentes graves, especialmente porque a BA-263 é uma rodovia de tráfego intenso, ligando Vitória da Conquista a cidades como Itapetinga e Itambé. “É um perigo constante! Eles são altos demais e sem qualquer aviso. Se alguém vier em alta velocidade, o estrago pode ser irreparável”, relatou um condutor visivelmente preocupado.

Os motoristas pedem uma solução urgente, como a sinalização adequada e ajustes nos redutores, para evitar que o local se torne palco de acidentes sérios.