Política e Resenha

A Esperança nos Convoca: Peregrinos da Misericórdia no Jubileu da Igreja

 

 

 

 

Em um mundo marcado por incertezas, divisões e desafios que parecem insuperáveis, a esperança se ergue como um farol a iluminar os caminhos da humanidade. Não uma esperança vaga, utópica ou distante, mas uma esperança concreta, encarnada, que nos convoca a ser peregrinos da fé no meio dos homens e mulheres de nosso tempo. Estamos imersos no Jubileu da Igreja, um tempo sagrado de arrependimento, renovação e, sobretudo, da manifestação generosa da Misericórdia do Senhor. Um tempo que nos chama a seguir o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo e nos oferece vida em abundância.

A esperança cristã não é um sentimento passageiro nem uma construção humana. Ela é dom, é graça, é fruto do encontro com Aquele que é a própria fonte da vida: Jesus Cristo. Como bem nos recorda o Papa Francisco, a esperança não é uma ideologia, não é um sistema econômico ou tecnológico. A esperança é Ele, o Filho de Deus encarnado, que nos revela o rosto misericordioso do Pai e nos convida a viver como irmãos. Essa esperança é o coração do Jubileu, um tempo em que a Igreja se abre para acolher a todos, sem exceção, pois ninguém fica de fora do amor de Deus.

No entanto, seguir o Cordeiro de Deus não é uma jornada isenta de desafios. A vida cristã é um caminho de fé que exige passos concretos, dia após dia. Não há fé instantânea, pronta, acabada. A fé cresce quando nos alimentamos da Palavra de Deus, quando nos deixamos transformar pela Eucaristia e quando nos colocamos a serviço dos irmãos, especialmente dos mais pobres e necessitados. A vida comunitária, especialmente nas paróquias, é um espaço privilegiado para esse encontro com o Senhor e para a vivência da caridade fraterna.

Neste Jubileu, somos chamados a ser sinais de esperança em nossas comunidades. Esperança que não se esconde diante das noites escuras da vida, mas que, mesmo nas provações mais difíceis, permanece firme na certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus (cf. Rm 8,39). A amizade com Jesus é o penhor dessa paz profunda, uma paz que transcende as circunstâncias e nos sustenta mesmo quando não “sentimos” ou “vemos” a presença de Deus.

O Cordeiro de Deus, levantado na cruz do Calvário, é a expressão máxima do amor divino. Ele carrega sobre si os pecados da humanidade e nos oferece a possibilidade de uma vida nova. Esse é o grito do Jubileu: somos portadores de uma esperança divina que visita a todos, que transforma vidas, que liberta os cativos, devolve a vista aos cegos e proclama um ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18). Estamos debaixo dessa graça, e não podemos perder tempo com ocupações inúteis que nos afastam do essencial: a amizade com o Senhor e o serviço aos irmãos.

O Papa Francisco nos lembra que o Senhor sempre nos precede no encontro. Ele é o primeiro a nos procurar, a nos estender a mão, a nos oferecer seu amor misericordioso. Cabe a nós responder a esse chamado com generosidade, deixando-nos guiar pelo Espírito Santo em nossa missão de anunciar o Evangelho ao mundo. Não podemos parar no meio do caminho. Temos a Virgem Maria como intercessora fiel, que nos guarda contra todo mal e nos conduz ao seu Filho.

Que este Jubileu seja, para cada um de nós, um tempo de graça, de conversão e de crescimento na fé. Que nossos corações, voltados para o alto, sejam também plantados no chão da história de hoje, levando esperança aos que sofrem, luz aos que estão nas trevas e amor aos que se sentem abandonados. A esperança nos convoca. Somos peregrinos da Misericórdia, e o mundo espera por nós. Sigamos o Cordeiro de Deus, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.

Que a esperança nos una e nos impulsione a construir, já aqui e agora, um mundo mais fraterno, justo e cheio do amor de Deus.

Padre Carlos

A Esperança nos Convoca: Peregrinos da Misericórdia no Jubileu da Igreja

 

 

 

 

Em um mundo marcado por incertezas, divisões e desafios que parecem insuperáveis, a esperança se ergue como um farol a iluminar os caminhos da humanidade. Não uma esperança vaga, utópica ou distante, mas uma esperança concreta, encarnada, que nos convoca a ser peregrinos da fé no meio dos homens e mulheres de nosso tempo. Estamos imersos no Jubileu da Igreja, um tempo sagrado de arrependimento, renovação e, sobretudo, da manifestação generosa da Misericórdia do Senhor. Um tempo que nos chama a seguir o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo e nos oferece vida em abundância.

A esperança cristã não é um sentimento passageiro nem uma construção humana. Ela é dom, é graça, é fruto do encontro com Aquele que é a própria fonte da vida: Jesus Cristo. Como bem nos recorda o Papa Francisco, a esperança não é uma ideologia, não é um sistema econômico ou tecnológico. A esperança é Ele, o Filho de Deus encarnado, que nos revela o rosto misericordioso do Pai e nos convida a viver como irmãos. Essa esperança é o coração do Jubileu, um tempo em que a Igreja se abre para acolher a todos, sem exceção, pois ninguém fica de fora do amor de Deus.

No entanto, seguir o Cordeiro de Deus não é uma jornada isenta de desafios. A vida cristã é um caminho de fé que exige passos concretos, dia após dia. Não há fé instantânea, pronta, acabada. A fé cresce quando nos alimentamos da Palavra de Deus, quando nos deixamos transformar pela Eucaristia e quando nos colocamos a serviço dos irmãos, especialmente dos mais pobres e necessitados. A vida comunitária, especialmente nas paróquias, é um espaço privilegiado para esse encontro com o Senhor e para a vivência da caridade fraterna.

Neste Jubileu, somos chamados a ser sinais de esperança em nossas comunidades. Esperança que não se esconde diante das noites escuras da vida, mas que, mesmo nas provações mais difíceis, permanece firme na certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus (cf. Rm 8,39). A amizade com Jesus é o penhor dessa paz profunda, uma paz que transcende as circunstâncias e nos sustenta mesmo quando não “sentimos” ou “vemos” a presença de Deus.

O Cordeiro de Deus, levantado na cruz do Calvário, é a expressão máxima do amor divino. Ele carrega sobre si os pecados da humanidade e nos oferece a possibilidade de uma vida nova. Esse é o grito do Jubileu: somos portadores de uma esperança divina que visita a todos, que transforma vidas, que liberta os cativos, devolve a vista aos cegos e proclama um ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18). Estamos debaixo dessa graça, e não podemos perder tempo com ocupações inúteis que nos afastam do essencial: a amizade com o Senhor e o serviço aos irmãos.

O Papa Francisco nos lembra que o Senhor sempre nos precede no encontro. Ele é o primeiro a nos procurar, a nos estender a mão, a nos oferecer seu amor misericordioso. Cabe a nós responder a esse chamado com generosidade, deixando-nos guiar pelo Espírito Santo em nossa missão de anunciar o Evangelho ao mundo. Não podemos parar no meio do caminho. Temos a Virgem Maria como intercessora fiel, que nos guarda contra todo mal e nos conduz ao seu Filho.

Que este Jubileu seja, para cada um de nós, um tempo de graça, de conversão e de crescimento na fé. Que nossos corações, voltados para o alto, sejam também plantados no chão da história de hoje, levando esperança aos que sofrem, luz aos que estão nas trevas e amor aos que se sentem abandonados. A esperança nos convoca. Somos peregrinos da Misericórdia, e o mundo espera por nós. Sigamos o Cordeiro de Deus, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.

Que a esperança nos una e nos impulsione a construir, já aqui e agora, um mundo mais fraterno, justo e cheio do amor de Deus.

Padre Carlos

O que os olhos não veem, mas o coração sente: A coragem de escrever (e viver) sem máscaras

 

 

 

 

Há algo de mágico e ao mesmo tempo aterrorizante em transformar palavras em espelhos. Quando escrevemos, não projetamos apenas ideias, mas fragmentos de quem somos. Um artigo, em sua essência, é uma espécie de portal: ao adentrá-lo, o leitor não busca respostas prontas, mas encontra-se diante de perguntas que ecoam em suas próprias entranhas. E é aí que reside o paradoxo da escrita autêntica: quanto mais revelamos de nós, mais convidamos o outro a se revelar.

A vulnerabilidade, tema tão caro à pesquisadora Brené Brown, não é fraqueza, mas um ato revolucionário em um mundo que nos ensina a esconder cicatrizes e a exibir apenas conquistas. Ao escrever, confesso que me sinto como um equilibrista entre o desejo de ser compreendido e o medo de ser desnudado. Quantas vezes suavizamos verdades, domesticamos emoções ou silenciamos dúvidas para não parecermos frágeis? A ironia é que, ao fazer isso, traímos não só nossa voz, mas a possibilidade de criar conexões genuínas. Afinal, quem se reconhece na perfeição?

Sócrates já nos alertava: uma vida não examinada é uma vida desperdiçada. Mas como examinar a si mesmo em uma era que glorifica a distração? Vivemos em um teatro permanente, onde as redes sociais são palcos e nossos perfis, personagens. As máscaras sociais, tão bem costuradas, nos protegem do julgamento, mas também nos aprisionam em papéis vazios. Escrever com autenticidade é, portanto, um ato de rebeldia. É recusar-se a seguir o roteiro e, em vez disso, rasgar o figurino para mostrar a pele marcada pelas experiências.

Jean-Paul Sartre nos lembra que somos “condenados à liberdade”. Essa sentença filosófica carrega um peso existencial: se não há destino pré-determinado, somos responsáveis por cada escolha, cada palavra, cada máscara que vestimos. A liberdade de ser autêntico exige coragem para encarar não apenas nossas falhas, mas a solidão que pode vir com a rejeição. Quantos sentimentos deixamos de expressar por medo de não sermos aceitos? Quantas verdades calamos para não perturbar a harmonia superficial dos grupos?

Fernando Pessoa, em sua genialidade melancólica, disse que “o coração, se pudesse pensar, pararia”. A frase é um alerta contra a tirania da razão, que muitas vezes nos faz negar o que sentimos em nome da lógica ou do pragmatismo. Não se trata de romantizar a irracionalidade, mas de reconhecer que o autoconhecimento não é um exercício cerebral — é uma jornada visceral. Quando deixamos o coração falar, descobrimos que as emoções mais turbulentas carregam insights sobre quem somos e o que realmente importa.

Como articulista, meu propósito nunca foi ditar regras, mas abrir janelas. Se minhas palavras inquietam, é porque busco escrever como quem sussurra em um quarto escuro, onde não há lugar para poses. Essa intimidade proposital não é um acaso, mas uma estratégia para convidar o leitor a fazer o mesmo: fechar os olhos, ignorar o ruído exterior e ouvir o eco de sua própria existência. Afinal, quantas vezes fugimos de nós mesmos por temer o que vamos encontrar?

Deixo aqui um desafio, tal qual um Sócrates moderno: Você está disposto a viver com o coração? Não falo de sentimentalismo barato, mas da coragem de encarar a vida sem as lentes distorcidas do medo e do orgulho. Nietzsche, em sua filosofia incendiária, bradou: “Torne-se quem você é”. A frase soa simples, mas esconde uma demanda hercúlea. Tornar-se quem se é implica desconstruir séculos de condicionamentos, enfrentar as sombras que habitam nosso íntimo e abraçar a imperfeição como parte da beleza humana.

O que os olhos não veem — e talvez nunca vejam — é justamente o que move a vida: os sentimentos não confessados, as dúvidas não verbalizadas, os sonhos engavetados. A escrita, quando verdadeira, torna visível o invisível. E talvez seja essa sua maior função: lembrar-nos de que, por trás de todas as máscaras, há um coração batendo, ansioso por ser ouvido.

No fim, o articulista não é um sábio, mas um companheiro de viagem. Suas palavras são faróis na escuridão, não para iluminar caminhos, mas para revelar que todos nós carregamos uma luz própria. Basta termos a coragem de acendê-la.

O que os olhos não veem, mas o coração sente: A coragem de escrever (e viver) sem máscaras

 

 

 

 

Há algo de mágico e ao mesmo tempo aterrorizante em transformar palavras em espelhos. Quando escrevemos, não projetamos apenas ideias, mas fragmentos de quem somos. Um artigo, em sua essência, é uma espécie de portal: ao adentrá-lo, o leitor não busca respostas prontas, mas encontra-se diante de perguntas que ecoam em suas próprias entranhas. E é aí que reside o paradoxo da escrita autêntica: quanto mais revelamos de nós, mais convidamos o outro a se revelar.

A vulnerabilidade, tema tão caro à pesquisadora Brené Brown, não é fraqueza, mas um ato revolucionário em um mundo que nos ensina a esconder cicatrizes e a exibir apenas conquistas. Ao escrever, confesso que me sinto como um equilibrista entre o desejo de ser compreendido e o medo de ser desnudado. Quantas vezes suavizamos verdades, domesticamos emoções ou silenciamos dúvidas para não parecermos frágeis? A ironia é que, ao fazer isso, traímos não só nossa voz, mas a possibilidade de criar conexões genuínas. Afinal, quem se reconhece na perfeição?

Sócrates já nos alertava: uma vida não examinada é uma vida desperdiçada. Mas como examinar a si mesmo em uma era que glorifica a distração? Vivemos em um teatro permanente, onde as redes sociais são palcos e nossos perfis, personagens. As máscaras sociais, tão bem costuradas, nos protegem do julgamento, mas também nos aprisionam em papéis vazios. Escrever com autenticidade é, portanto, um ato de rebeldia. É recusar-se a seguir o roteiro e, em vez disso, rasgar o figurino para mostrar a pele marcada pelas experiências.

Jean-Paul Sartre nos lembra que somos “condenados à liberdade”. Essa sentença filosófica carrega um peso existencial: se não há destino pré-determinado, somos responsáveis por cada escolha, cada palavra, cada máscara que vestimos. A liberdade de ser autêntico exige coragem para encarar não apenas nossas falhas, mas a solidão que pode vir com a rejeição. Quantos sentimentos deixamos de expressar por medo de não sermos aceitos? Quantas verdades calamos para não perturbar a harmonia superficial dos grupos?

Fernando Pessoa, em sua genialidade melancólica, disse que “o coração, se pudesse pensar, pararia”. A frase é um alerta contra a tirania da razão, que muitas vezes nos faz negar o que sentimos em nome da lógica ou do pragmatismo. Não se trata de romantizar a irracionalidade, mas de reconhecer que o autoconhecimento não é um exercício cerebral — é uma jornada visceral. Quando deixamos o coração falar, descobrimos que as emoções mais turbulentas carregam insights sobre quem somos e o que realmente importa.

Como articulista, meu propósito nunca foi ditar regras, mas abrir janelas. Se minhas palavras inquietam, é porque busco escrever como quem sussurra em um quarto escuro, onde não há lugar para poses. Essa intimidade proposital não é um acaso, mas uma estratégia para convidar o leitor a fazer o mesmo: fechar os olhos, ignorar o ruído exterior e ouvir o eco de sua própria existência. Afinal, quantas vezes fugimos de nós mesmos por temer o que vamos encontrar?

Deixo aqui um desafio, tal qual um Sócrates moderno: Você está disposto a viver com o coração? Não falo de sentimentalismo barato, mas da coragem de encarar a vida sem as lentes distorcidas do medo e do orgulho. Nietzsche, em sua filosofia incendiária, bradou: “Torne-se quem você é”. A frase soa simples, mas esconde uma demanda hercúlea. Tornar-se quem se é implica desconstruir séculos de condicionamentos, enfrentar as sombras que habitam nosso íntimo e abraçar a imperfeição como parte da beleza humana.

O que os olhos não veem — e talvez nunca vejam — é justamente o que move a vida: os sentimentos não confessados, as dúvidas não verbalizadas, os sonhos engavetados. A escrita, quando verdadeira, torna visível o invisível. E talvez seja essa sua maior função: lembrar-nos de que, por trás de todas as máscaras, há um coração batendo, ansioso por ser ouvido.

No fim, o articulista não é um sábio, mas um companheiro de viagem. Suas palavras são faróis na escuridão, não para iluminar caminhos, mas para revelar que todos nós carregamos uma luz própria. Basta termos a coragem de acendê-la.

O Sonho de Marcelo Nilo: Entre a Nostalgia do Poder e os Desafios da Reconquista (Padre Carlos)

 

 

 

A política é um teatro de ascensões e quedas, onde protagonistas de ontem podem tornar-se coadjuvantes de hoje — e vice-versa. Marcelo Nilo, ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), vive esse paradoxo. Após anos no centro do poder estadual, hoje ocupa um cargo discreto como assessor especial na Prefeitura de Salvador, longe do protagonismo que marcou sua trajetória. Seu atual projeto, no entanto, revela ambição: disputar uma vaga ao Senado em 2026, integrando uma chapa de oposição ao PT na Bahia. Mas, em um cenário político polarizado e marcado por coligações frágeis, sua jornada ilustra tanto as esperanças quanto as armadilhas da reinvenção na política brasileira.

O Mundo dá Voltas: Quem Desprezou Angelo Coronel Hoje o Defende

A política é um espelho distorcido do tempo: o que hoje parece inflexível, amanhã pode ser negociado. O caso de Marcelo Nilo, ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), ilustra com precisão essa máxima. Em 2018, ele excluiu o senador Ângelo Coronel (PSD) de seus materiais de campanha, alinhando-se fielmente a esquerda e ao PT de Jaques Wagner e Rui Costa. Seis anos depois, longe do poder e das sombras petistas, Nilo ergue a bandeira de Coronel como aliado estratégico em sua jornada rumo ao Senado. A reviravolta não é apenas pessoal — é um retrato do jogo de interesses que define a política baiana, onde lealdades são temporárias e as convicções, moldadas pela conveniência.

 

Do Palco ao Bastidor: A Queda e o Provável  Ressurgimento

Marcelo Nilo não esconde a saudade dos tempos em que comandava a Alba. Na época, articulava maiorias, mediava conflitos partidários e definia agendas legislativas. Hoje, reduzido a um papel secundário, busca reacender sua relevância. Sua estratégia? Tendo ACM Neto como aliado, líder da oposição baiana, busca projetar-se como candidato ao Senado em uma chapa que incluiria segundo ele  o senador Ângelo Coronel (PSD).

A postura de Nilo é pragmática: “Na política, não adianta pleitear, você precisa ser convidado”, afirmou em entrevista à Itapoan FM, destacando que trabalha para “crescer na opinião pública” e construir uma base popular direta — algo que considera essencial para um senador, diferentemente do perfil mais local exigido de um deputado federal. Essa reflexão revela uma lição aprendida após sua derrota nas eleições de 2022, quando ficou em quarto lugar na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, prejudicado por falta de tempo para campanha e desalinhamentos com aliados.

A Chapa da Oposição: ACM Neto como Âncora e os Riscos da Conjuntura

A projeção de Nilo exclui Vitória da Conquista e Feira de Santana, principais colégio eleitoral do interior. Assim ele vai definindo a chapa dos sonhos:  depende fortemente de ACM Neto, que seria o candidato a governador em 2026, com Zé Cocá como vice. O que não ficou claro foi o papel de Vitória da Conquista e de Feira de Santana nesta composição. A dupla para o Senado, formada por Nilo e segundo ele, Coronel, buscaria equilibrar experiência e alcance eleitoral. No entanto, a política baiana é um tabuleiro complexo. A oposição, embora forte nas grandes cidades — como Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista —, enfrenta a hegemonia do PT no interior, onde Jerônimo Rodrigues (governador) e aliados como Rui Costa e Jaques Wagner mantêm raízes profundas.

Nilo reconhece que sua candidatura está condicionada a “conjunturas”. A relação próxima com ACM Neto é um trunfo, mas a unidade da oposição não é garantida. Além disso, o PT baiano, apoiado por Lula — cuja popularidade no estado é um “fator mobilizador” —, tem histórico de vencer eleições mesmo perdendo nas capitais, graças ao voto massivo em municípios menores. Para Nilo, isso significa que sua campanha precisaria não apenas do apoio urbano, mas de uma penetração inédita no interior — algo que sua trajetória recente não demonstra.

Os Desafios: Entre o Passado e o Futuro

  1. A Sombra do PT: A base governista na Bahia é sustentada por uma coalizão ampla, incluindo PSD e MDB e parte do PP, com figuras como Ângelo Coronel (que paradoxalmente é cogitado na chapa de oposição). Se o PT mantiver essa união, a oposição terá dificuldades em romper a barreira rural.
  2. A Concorrência Interna: A própria chapa oposicionista pode enfrentar tensões. Ângelo Coronel, por exemplo, é um nome do PSD, partido que historicamente oscila entre alianças com PT e oposição. Sua adesão à chapa de ACM Neto ainda não está consolidada.
  3. O Fator Tempo: Nilo admite que precisa “criar condições objetivas” até 2026. Isso inclui reconquistar espaço midiático, fortalecer redes de apoio e, sobretudo, distanciar-se da imagem de “derrotado” de 2022. Sua possível migração para o PSDB — partido onde iniciou a carreira — é um movimento estratégico para garantir base partidária.

Conclusão: Um Jogo de Xadrez com Peças Incertas

Marcelo Nilo encarna a figura do político que tenta ressignificar sua trajetória. Seu discurso mistura realismo (“a política é feita de conjunturas”) e ambição (“vou trabalhar para crescer na opinião pública”). No entanto, o caminho para o Senado é árduo. A oposição baiana precisa não apenas vencer nas urnas, mas desmontar uma máquina petista que domina o estado há décadas.

Se Nilo conseguir transformar nostalgia em projeto concreto, articulando-se com ACM Neto e conquistando o eleitorado além das grandes cidades, poderá reescrever sua história. Caso contrário, restará a ele o papel de coadjuvante em um enredo que já o teve como protagonista. A política, como ele mesmo diz, é feita de momentos — e 2026 será o teste definitivo de sua capacidade de adaptação.

  1. o terá dificuldades em romper a barreira rural.
  2. A Concorrência Interna: A própria chapa oposicionista pode enfrentar tensões. Ângelo Coronel, por exemplo, é um nome do PSD, partido que historicamente oscila entre alianças com PT e oposição. Sua adesão à chapa de ACM Neto ainda não está consolidada.
  3. O Fator Tempo: Nilo admite que precisa “criar condições objetivas” até 2026. Isso inclui reconquistar espaço midiático, fortalecer redes de apoio e, sobretudo, distanciar-se da imagem de “derrotado” de 2022. Sua possível migração para o PSDB — partido onde iniciou a carreira — é um movimento estratégico para garantir base partidária.

Conclusão: Um Jogo de Xadrez com Peças Incertas

Marcelo Nilo encarna a figura do político que tenta ressignificar sua trajetória. Seu discurso mistura realismo (“a política é feita de conjunturas”) e ambição (“vou trabalhar para crescer na opinião pública”). No entanto, o caminho para o Senado é árduo. A oposição baiana precisa não apenas vencer nas urnas, mas desmontar uma máquina petista que domina o estado há décadas.

Se Nilo conseguir transformar nostalgia em projeto concreto, articulando-se com ACM Neto e conquistando o eleitorado além das grandes cidades, poderá reescrever sua história. Caso contrário, restará a ele o papel de coadjuvante em um enredo que já o teve como protagonista. A política, como ele mesmo diz, é feita de momentos — e 2026 será o teste definitivo de sua capacidade de adaptação.

 

O Sonho de Marcelo Nilo: Entre a Nostalgia do Poder e os Desafios da Reconquista (Padre Carlos)

 

 

 

A política é um teatro de ascensões e quedas, onde protagonistas de ontem podem tornar-se coadjuvantes de hoje — e vice-versa. Marcelo Nilo, ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), vive esse paradoxo. Após anos no centro do poder estadual, hoje ocupa um cargo discreto como assessor especial na Prefeitura de Salvador, longe do protagonismo que marcou sua trajetória. Seu atual projeto, no entanto, revela ambição: disputar uma vaga ao Senado em 2026, integrando uma chapa de oposição ao PT na Bahia. Mas, em um cenário político polarizado e marcado por coligações frágeis, sua jornada ilustra tanto as esperanças quanto as armadilhas da reinvenção na política brasileira.

O Mundo dá Voltas: Quem Desprezou Angelo Coronel Hoje o Defende

A política é um espelho distorcido do tempo: o que hoje parece inflexível, amanhã pode ser negociado. O caso de Marcelo Nilo, ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), ilustra com precisão essa máxima. Em 2018, ele excluiu o senador Ângelo Coronel (PSD) de seus materiais de campanha, alinhando-se fielmente a esquerda e ao PT de Jaques Wagner e Rui Costa. Seis anos depois, longe do poder e das sombras petistas, Nilo ergue a bandeira de Coronel como aliado estratégico em sua jornada rumo ao Senado. A reviravolta não é apenas pessoal — é um retrato do jogo de interesses que define a política baiana, onde lealdades são temporárias e as convicções, moldadas pela conveniência.

 

Do Palco ao Bastidor: A Queda e o Provável  Ressurgimento

Marcelo Nilo não esconde a saudade dos tempos em que comandava a Alba. Na época, articulava maiorias, mediava conflitos partidários e definia agendas legislativas. Hoje, reduzido a um papel secundário, busca reacender sua relevância. Sua estratégia? Tendo ACM Neto como aliado, líder da oposição baiana, busca projetar-se como candidato ao Senado em uma chapa que incluiria segundo ele  o senador Ângelo Coronel (PSD).

A postura de Nilo é pragmática: “Na política, não adianta pleitear, você precisa ser convidado”, afirmou em entrevista à Itapoan FM, destacando que trabalha para “crescer na opinião pública” e construir uma base popular direta — algo que considera essencial para um senador, diferentemente do perfil mais local exigido de um deputado federal. Essa reflexão revela uma lição aprendida após sua derrota nas eleições de 2022, quando ficou em quarto lugar na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, prejudicado por falta de tempo para campanha e desalinhamentos com aliados.

A Chapa da Oposição: ACM Neto como Âncora e os Riscos da Conjuntura

A projeção de Nilo exclui Vitória da Conquista e Feira de Santana, principais colégio eleitoral do interior. Assim ele vai definindo a chapa dos sonhos:  depende fortemente de ACM Neto, que seria o candidato a governador em 2026, com Zé Cocá como vice. O que não ficou claro foi o papel de Vitória da Conquista e de Feira de Santana nesta composição. A dupla para o Senado, formada por Nilo e segundo ele, Coronel, buscaria equilibrar experiência e alcance eleitoral. No entanto, a política baiana é um tabuleiro complexo. A oposição, embora forte nas grandes cidades — como Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista —, enfrenta a hegemonia do PT no interior, onde Jerônimo Rodrigues (governador) e aliados como Rui Costa e Jaques Wagner mantêm raízes profundas.

Nilo reconhece que sua candidatura está condicionada a “conjunturas”. A relação próxima com ACM Neto é um trunfo, mas a unidade da oposição não é garantida. Além disso, o PT baiano, apoiado por Lula — cuja popularidade no estado é um “fator mobilizador” —, tem histórico de vencer eleições mesmo perdendo nas capitais, graças ao voto massivo em municípios menores. Para Nilo, isso significa que sua campanha precisaria não apenas do apoio urbano, mas de uma penetração inédita no interior — algo que sua trajetória recente não demonstra.

Os Desafios: Entre o Passado e o Futuro

  1. A Sombra do PT: A base governista na Bahia é sustentada por uma coalizão ampla, incluindo PSD e MDB e parte do PP, com figuras como Ângelo Coronel (que paradoxalmente é cogitado na chapa de oposição). Se o PT mantiver essa união, a oposição terá dificuldades em romper a barreira rural.
  2. A Concorrência Interna: A própria chapa oposicionista pode enfrentar tensões. Ângelo Coronel, por exemplo, é um nome do PSD, partido que historicamente oscila entre alianças com PT e oposição. Sua adesão à chapa de ACM Neto ainda não está consolidada.
  3. O Fator Tempo: Nilo admite que precisa “criar condições objetivas” até 2026. Isso inclui reconquistar espaço midiático, fortalecer redes de apoio e, sobretudo, distanciar-se da imagem de “derrotado” de 2022. Sua possível migração para o PSDB — partido onde iniciou a carreira — é um movimento estratégico para garantir base partidária.

Conclusão: Um Jogo de Xadrez com Peças Incertas

Marcelo Nilo encarna a figura do político que tenta ressignificar sua trajetória. Seu discurso mistura realismo (“a política é feita de conjunturas”) e ambição (“vou trabalhar para crescer na opinião pública”). No entanto, o caminho para o Senado é árduo. A oposição baiana precisa não apenas vencer nas urnas, mas desmontar uma máquina petista que domina o estado há décadas.

Se Nilo conseguir transformar nostalgia em projeto concreto, articulando-se com ACM Neto e conquistando o eleitorado além das grandes cidades, poderá reescrever sua história. Caso contrário, restará a ele o papel de coadjuvante em um enredo que já o teve como protagonista. A política, como ele mesmo diz, é feita de momentos — e 2026 será o teste definitivo de sua capacidade de adaptação.

  1. o terá dificuldades em romper a barreira rural.
  2. A Concorrência Interna: A própria chapa oposicionista pode enfrentar tensões. Ângelo Coronel, por exemplo, é um nome do PSD, partido que historicamente oscila entre alianças com PT e oposição. Sua adesão à chapa de ACM Neto ainda não está consolidada.
  3. O Fator Tempo: Nilo admite que precisa “criar condições objetivas” até 2026. Isso inclui reconquistar espaço midiático, fortalecer redes de apoio e, sobretudo, distanciar-se da imagem de “derrotado” de 2022. Sua possível migração para o PSDB — partido onde iniciou a carreira — é um movimento estratégico para garantir base partidária.

Conclusão: Um Jogo de Xadrez com Peças Incertas

Marcelo Nilo encarna a figura do político que tenta ressignificar sua trajetória. Seu discurso mistura realismo (“a política é feita de conjunturas”) e ambição (“vou trabalhar para crescer na opinião pública”). No entanto, o caminho para o Senado é árduo. A oposição baiana precisa não apenas vencer nas urnas, mas desmontar uma máquina petista que domina o estado há décadas.

Se Nilo conseguir transformar nostalgia em projeto concreto, articulando-se com ACM Neto e conquistando o eleitorado além das grandes cidades, poderá reescrever sua história. Caso contrário, restará a ele o papel de coadjuvante em um enredo que já o teve como protagonista. A política, como ele mesmo diz, é feita de momentos — e 2026 será o teste definitivo de sua capacidade de adaptação.

 

Daniel Almeida e a Encruzilhada da Esquerda: Entre a História e o Futuro

 

 

 

 

 

A notícia de que Daniel Almeida, deputado federal com seis mandatos consecutivos, buscará a reeleição em 2026 expõe uma contradição que define a esquerda brasileira neste século: a necessidade de preservar conquistas históricas e, ao mesmo tempo, renovar-se em um cenário político cada vez mais hostil. O alívio de parte da militância diante da confirmação de sua candidatura é compreensível, mas não esconde a dimensão do problema. A esquerda, que um dia foi símbolo de rebeldia e vanguarda, hoje enfrenta uma crise de reprodução de quadros. E Almeida, ainda que indispensável, é um espelho desse impasse.

A Força de Um Sobrevivente

Daniel Almeida não é um político qualquer. Sua trajetória é tecida com fios raros na política contemporânea: coerência ideológica, ligação orgânica com movimentos populares e uma resistência incomum aos ventos do pragmatismo. Ele próprio reconhece, em entrevista à rádio A Tarde FM, que sua permanência na Câmara é menos uma escolha pessoal e mais uma imposição das circunstâncias: “A minha média nas últimas quatro eleições é de 120 mil votos. Não podemos abrir mão disso”.

Os números justificam a estratégia do partido. Em um sistema político onde a reeleição é regra e a renovação, exceção, abrir mão de um candidato com capital eleitoral sólido é um risco calculado – especialmente para uma esquerda que, desde 2016, vive sob constante assédio judicial, midiático e eleitoral. Almeida, nesse sentido, é um sobrevivente. Mas sua resistência também revela uma armadilha: a esquerda tornou-se refém de seus próprios ícones.

O Funil que Estrangula o Futuro

Quando Almeida menciona o “funil muito apertado” para candidaturas ao Senado, está falando de um problema estrutural. A escassez de espaços de poder não é novidade, mas a dificuldade de projetar novas lideranças em meio a essa disputa é sintoma de uma doença crônica. Enquanto a direita investe em nomes jovens, muitas vezes descolados de trajetórias militantes mas eficazes no marketing político, a esquerda hesita entre dois caminhos:

  1. A idolatria do passado: a valorização excessiva de figuras consagradas, cuja autoridade moral é inquestionável, mas cujo discurso, por vezes, não ecoa em uma juventude ávida por novas linguagens e pautas.
  2. A pressa do presente: a tentativa de fabricar lideranças instantâneas, sem raízes em lutas coletivas, o que resulta em figuras frágeis e desconectadas das bases.

O resultado é um vácuo geracional. Enquanto Lula, Dilma, Boulos e Marielle (esta, tragicamente interrompida) dominam o imaginário da esquerda, poucos nomes emergem nos estados e municípios com a mesma força. A Bahia, terra de Almeida, é exemplo: um reduto histórico da esquerda, mas onde as novas lideranças ainda brigam por visibilidade.

Por que a Esquerda Não Renova?

A resposta envolve pelo menos três fatores:

  • A cultura partidária: partidos de esquerda, especialmente o PCdoB (legenda de Almeida) e o PT, tendem a priorizar a experiência em detrimento da ousadia. A lógica é compreensível – “não trocar o certo pelo duvidoso” –, mas perpetua dinâmicas centralizadoras.
  • O assédio institucional: a judicialização da política e o lawfare esgotaram energias que poderiam ser direcionadas à formação de quadros. Sobreviver passou a ser mais urgente que renovar.
  • A desconexão com as periferias digitais: a esquerda ainda não resolveu como dialogar com uma geração que consome política pelo TikTok, memes e streams. Enquanto isso, a direita ocupa esses espaços com narrativas simplistas e agressivas.

Almeida é Solução ou Parte do Problema?

Aqui reside o paradoxo. Daniel Almeida é, sim, necessário: sua experiência é um antídoto contra o amadorismo e o oportunismo. Mas sua permanência contínua também reflete a incapacidade do campo progressista de criar alternativas à sua altura. É como se a esquerda apostasse todas as fichas em um único tipo de jogador, enquanto o adversário treina todo o elenco.

O próprio Almeida sinaliza esse conflito. Em 2018 e 2022, ele tentou migrar para o Senado ou o governo baiano, mas foi contido pelo partido, que preferiu a segurança do mandato federal. Esse conservadorismo tático, ainda que justificável, adia o inevitável: uma hora, a esquerda precisará enfrentar o desafio de substituir não apenas pessoas, mas modelos.

Para Onde Olhar?

A renovação não virá de slogans ou campanhas midiáticas. Ela exigirá:

  • Investimento em escolas políticas: formação técnica e ideológica de jovens lideranças, algo que partidos como o PSOL tentam, mas em escala insuficiente.
  • Descentralização do poder: abrir espaço para que vereadores, sindicalistas e lideranças comunitárias ascendam a cargos nacionais, mesmo que isso implique perder algumas eleições.
  • Ousadia narrativa: incorporar pautas emergentes (como questões climáticas e digitais) sem abandonar o núcleo classista.

Daniel Almeida, ao buscar seu sétimo mandato, faz o que sabe fazer melhor: resistir. Mas a esquerda precisa de mais que resistência. Precisa de reinvenção. Seu alívio com a candidatura de Almeida é legítimo, mas não pode ser sonífero. Afinal, como lembra o próprio deputado, “abrir mão de 120 mil votos” é arriscado. Porém, abrir mão do futuro é muito mais perigoso.

 

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Daniel Almeida e a Encruzilhada da Esquerda: Entre a História e o Futuro

 

 

 

 

 

A notícia de que Daniel Almeida, deputado federal com seis mandatos consecutivos, buscará a reeleição em 2026 expõe uma contradição que define a esquerda brasileira neste século: a necessidade de preservar conquistas históricas e, ao mesmo tempo, renovar-se em um cenário político cada vez mais hostil. O alívio de parte da militância diante da confirmação de sua candidatura é compreensível, mas não esconde a dimensão do problema. A esquerda, que um dia foi símbolo de rebeldia e vanguarda, hoje enfrenta uma crise de reprodução de quadros. E Almeida, ainda que indispensável, é um espelho desse impasse.

A Força de Um Sobrevivente

Daniel Almeida não é um político qualquer. Sua trajetória é tecida com fios raros na política contemporânea: coerência ideológica, ligação orgânica com movimentos populares e uma resistência incomum aos ventos do pragmatismo. Ele próprio reconhece, em entrevista à rádio A Tarde FM, que sua permanência na Câmara é menos uma escolha pessoal e mais uma imposição das circunstâncias: “A minha média nas últimas quatro eleições é de 120 mil votos. Não podemos abrir mão disso”.

Os números justificam a estratégia do partido. Em um sistema político onde a reeleição é regra e a renovação, exceção, abrir mão de um candidato com capital eleitoral sólido é um risco calculado – especialmente para uma esquerda que, desde 2016, vive sob constante assédio judicial, midiático e eleitoral. Almeida, nesse sentido, é um sobrevivente. Mas sua resistência também revela uma armadilha: a esquerda tornou-se refém de seus próprios ícones.

O Funil que Estrangula o Futuro

Quando Almeida menciona o “funil muito apertado” para candidaturas ao Senado, está falando de um problema estrutural. A escassez de espaços de poder não é novidade, mas a dificuldade de projetar novas lideranças em meio a essa disputa é sintoma de uma doença crônica. Enquanto a direita investe em nomes jovens, muitas vezes descolados de trajetórias militantes mas eficazes no marketing político, a esquerda hesita entre dois caminhos:

  1. A idolatria do passado: a valorização excessiva de figuras consagradas, cuja autoridade moral é inquestionável, mas cujo discurso, por vezes, não ecoa em uma juventude ávida por novas linguagens e pautas.
  2. A pressa do presente: a tentativa de fabricar lideranças instantâneas, sem raízes em lutas coletivas, o que resulta em figuras frágeis e desconectadas das bases.

O resultado é um vácuo geracional. Enquanto Lula, Dilma, Boulos e Marielle (esta, tragicamente interrompida) dominam o imaginário da esquerda, poucos nomes emergem nos estados e municípios com a mesma força. A Bahia, terra de Almeida, é exemplo: um reduto histórico da esquerda, mas onde as novas lideranças ainda brigam por visibilidade.

Por que a Esquerda Não Renova?

A resposta envolve pelo menos três fatores:

  • A cultura partidária: partidos de esquerda, especialmente o PCdoB (legenda de Almeida) e o PT, tendem a priorizar a experiência em detrimento da ousadia. A lógica é compreensível – “não trocar o certo pelo duvidoso” –, mas perpetua dinâmicas centralizadoras.
  • O assédio institucional: a judicialização da política e o lawfare esgotaram energias que poderiam ser direcionadas à formação de quadros. Sobreviver passou a ser mais urgente que renovar.
  • A desconexão com as periferias digitais: a esquerda ainda não resolveu como dialogar com uma geração que consome política pelo TikTok, memes e streams. Enquanto isso, a direita ocupa esses espaços com narrativas simplistas e agressivas.

Almeida é Solução ou Parte do Problema?

Aqui reside o paradoxo. Daniel Almeida é, sim, necessário: sua experiência é um antídoto contra o amadorismo e o oportunismo. Mas sua permanência contínua também reflete a incapacidade do campo progressista de criar alternativas à sua altura. É como se a esquerda apostasse todas as fichas em um único tipo de jogador, enquanto o adversário treina todo o elenco.

O próprio Almeida sinaliza esse conflito. Em 2018 e 2022, ele tentou migrar para o Senado ou o governo baiano, mas foi contido pelo partido, que preferiu a segurança do mandato federal. Esse conservadorismo tático, ainda que justificável, adia o inevitável: uma hora, a esquerda precisará enfrentar o desafio de substituir não apenas pessoas, mas modelos.

Para Onde Olhar?

A renovação não virá de slogans ou campanhas midiáticas. Ela exigirá:

  • Investimento em escolas políticas: formação técnica e ideológica de jovens lideranças, algo que partidos como o PSOL tentam, mas em escala insuficiente.
  • Descentralização do poder: abrir espaço para que vereadores, sindicalistas e lideranças comunitárias ascendam a cargos nacionais, mesmo que isso implique perder algumas eleições.
  • Ousadia narrativa: incorporar pautas emergentes (como questões climáticas e digitais) sem abandonar o núcleo classista.

Daniel Almeida, ao buscar seu sétimo mandato, faz o que sabe fazer melhor: resistir. Mas a esquerda precisa de mais que resistência. Precisa de reinvenção. Seu alívio com a candidatura de Almeida é legítimo, mas não pode ser sonífero. Afinal, como lembra o próprio deputado, “abrir mão de 120 mil votos” é arriscado. Porém, abrir mão do futuro é muito mais perigoso.

 

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Terror no Panvicon: A Dramática Luta pela Vida de Três Mulheres em Vitória da Conquista

Em um episódio que paralisou Vitória da Conquista no dia 19 de dezembro, o Panvicon Center foi palco de uma ação criminosa que deixou cicatrizes profundas na cidade e na vida de três mulheres. Um homem armado invadiu uma loja no movimentado centro comercial, fazendo reféns e espalhando pânico entre comerciantes e transeuntes. Durante mais de quatro horas, a tensão tomou conta do local, com as Forças de Segurança Pública trabalhando incansavelmente para evitar uma tragédia ainda maior.

Entre as vítimas, Letícia, de apenas 18 anos, foi a que mais sofreu fisicamente. A jovem, marcada por ferimentos graves, passou por uma série de procedimentos médicos e enfrenta agora uma longa e dolorosa recuperação. “Cada dia é uma batalha, mas estou tentando seguir em frente com o apoio da minha família,” disse Letícia, que ainda não sabe quando poderá retomar sua rotina.

Tayane, outra refém, vive um dilema semelhante. No local apenas para trocar um smartphone, ela acabou sofrendo lesões que exigem sessões intensas de fisioterapia. Além do impacto físico, Tayane enfrenta dificuldades financeiras para arcar com os custos do tratamento. “Nunca imaginei que algo tão simples poderia mudar minha vida dessa forma,” desabafou.

Francielle, a terceira vítima, não teve sequelas físicas permanentes, mas o trauma psicológico do sequestro ainda a acompanha. Ela está em terapia para lidar com o impacto emocional da experiência. “As imagens daquele dia não saem da minha cabeça. Estou lutando para superar,” compartilhou Francielle.

O autor do crime, que permanece preso, é investigado pelos crimes de sequestro, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma. A Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso, que chocou uma cidade acostumada com o ritmo tranquilo de seus centros comerciais.

Vitória da Conquista, abalada com o ocorrido, acompanha de perto a recuperação das vítimas. A comunidade tem se mobilizado para prestar apoio às jovens, enquanto todos aguardam a punição legal do responsável.

O caso evidencia a necessidade de reforçar a segurança nos espaços públicos e a importância de amparo psicológico e financeiro para as vítimas de violência. Enquanto Letícia, Tayane e Francielle buscam retomar suas vidas, a cidade reflete sobre a vulnerabilidade de seus cidadãos e a resiliência diante da adversidade.

Agora, todos os olhos estão voltados para o desfecho judicial do caso e para as cicatrizes que Vitória da Conquista tentará superar.

Terror no Panvicon: A Dramática Luta pela Vida de Três Mulheres em Vitória da Conquista

Em um episódio que paralisou Vitória da Conquista no dia 19 de dezembro, o Panvicon Center foi palco de uma ação criminosa que deixou cicatrizes profundas na cidade e na vida de três mulheres. Um homem armado invadiu uma loja no movimentado centro comercial, fazendo reféns e espalhando pânico entre comerciantes e transeuntes. Durante mais de quatro horas, a tensão tomou conta do local, com as Forças de Segurança Pública trabalhando incansavelmente para evitar uma tragédia ainda maior.

Entre as vítimas, Letícia, de apenas 18 anos, foi a que mais sofreu fisicamente. A jovem, marcada por ferimentos graves, passou por uma série de procedimentos médicos e enfrenta agora uma longa e dolorosa recuperação. “Cada dia é uma batalha, mas estou tentando seguir em frente com o apoio da minha família,” disse Letícia, que ainda não sabe quando poderá retomar sua rotina.

Tayane, outra refém, vive um dilema semelhante. No local apenas para trocar um smartphone, ela acabou sofrendo lesões que exigem sessões intensas de fisioterapia. Além do impacto físico, Tayane enfrenta dificuldades financeiras para arcar com os custos do tratamento. “Nunca imaginei que algo tão simples poderia mudar minha vida dessa forma,” desabafou.

Francielle, a terceira vítima, não teve sequelas físicas permanentes, mas o trauma psicológico do sequestro ainda a acompanha. Ela está em terapia para lidar com o impacto emocional da experiência. “As imagens daquele dia não saem da minha cabeça. Estou lutando para superar,” compartilhou Francielle.

O autor do crime, que permanece preso, é investigado pelos crimes de sequestro, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma. A Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso, que chocou uma cidade acostumada com o ritmo tranquilo de seus centros comerciais.

Vitória da Conquista, abalada com o ocorrido, acompanha de perto a recuperação das vítimas. A comunidade tem se mobilizado para prestar apoio às jovens, enquanto todos aguardam a punição legal do responsável.

O caso evidencia a necessidade de reforçar a segurança nos espaços públicos e a importância de amparo psicológico e financeiro para as vítimas de violência. Enquanto Letícia, Tayane e Francielle buscam retomar suas vidas, a cidade reflete sobre a vulnerabilidade de seus cidadãos e a resiliência diante da adversidade.

Agora, todos os olhos estão voltados para o desfecho judicial do caso e para as cicatrizes que Vitória da Conquista tentará superar.

Adeus, Ricky Coiffeur: Itambé Chora a Perda do Mestre da Beleza e da Bondade

Itambé está em luto. Ricardo Bispo de Almeida Trancoso, conhecido como Ricky Coiffeur, partiu de forma precoce, deixando uma lacuna impossível de ser preenchida. Aos 37 anos, Ricky sofreu um infarto fulminante na tarde desta sexta-feira (24), em sua residência. Apesar dos esforços heroicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que realizou procedimentos de reanimação, o destino não permitiu que o coração generoso de Ricky continuasse a bater.

Reconhecido como um dos profissionais mais dinâmicos e talentosos da cidade, Ricky conquistou não apenas uma vasta clientela, mas também o carinho e a admiração de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Seu salão, Maison Ricky Coiffeur O Segredo da Beleza, não era apenas um espaço para transformações estéticas, mas também um ponto de encontro para risos, conselhos e generosidade. Ricky não fazia apenas penteados; ele restaurava autoestima e distribuía afeto.

Além de brilhar como cabeleireiro, Ricky também era uma presença marcante na Quadrilha Junina Balancê, um dos grandes orgulhos culturais de Itambé. Em nota, o grupo expressou sua dor e homenageou o amigo: “Rick foi uma pessoa querida por todos nós da Junina Balancê, deixando um legado de amor e bondade.” Palavras que ecoam o sentimento de toda uma comunidade que hoje chora sua partida.

O velório será realizado em seu próprio salão, na Rua Regis Pacheco, 215, em um gesto simbólico que reforça o impacto que Ricky teve na vida de tantas pessoas. O sepultamento está marcado para este sábado (25), no Cemitério Municipal de Itambé.

A perda de Ricky Coiffeur é mais do que a partida de um talentoso profissional; é o adeus a um ser humano único, cuja alegria e bondade foram o verdadeiro segredo de sua beleza. Aos amigos e familiares, nossos mais sinceros sentimentos. Ricky não será esquecido, pois sua luz continuará brilhando nos corações que ele tocou.

Adeus, Ricky Coiffeur: Itambé Chora a Perda do Mestre da Beleza e da Bondade

Itambé está em luto. Ricardo Bispo de Almeida Trancoso, conhecido como Ricky Coiffeur, partiu de forma precoce, deixando uma lacuna impossível de ser preenchida. Aos 37 anos, Ricky sofreu um infarto fulminante na tarde desta sexta-feira (24), em sua residência. Apesar dos esforços heroicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que realizou procedimentos de reanimação, o destino não permitiu que o coração generoso de Ricky continuasse a bater.

Reconhecido como um dos profissionais mais dinâmicos e talentosos da cidade, Ricky conquistou não apenas uma vasta clientela, mas também o carinho e a admiração de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Seu salão, Maison Ricky Coiffeur O Segredo da Beleza, não era apenas um espaço para transformações estéticas, mas também um ponto de encontro para risos, conselhos e generosidade. Ricky não fazia apenas penteados; ele restaurava autoestima e distribuía afeto.

Além de brilhar como cabeleireiro, Ricky também era uma presença marcante na Quadrilha Junina Balancê, um dos grandes orgulhos culturais de Itambé. Em nota, o grupo expressou sua dor e homenageou o amigo: “Rick foi uma pessoa querida por todos nós da Junina Balancê, deixando um legado de amor e bondade.” Palavras que ecoam o sentimento de toda uma comunidade que hoje chora sua partida.

O velório será realizado em seu próprio salão, na Rua Regis Pacheco, 215, em um gesto simbólico que reforça o impacto que Ricky teve na vida de tantas pessoas. O sepultamento está marcado para este sábado (25), no Cemitério Municipal de Itambé.

A perda de Ricky Coiffeur é mais do que a partida de um talentoso profissional; é o adeus a um ser humano único, cuja alegria e bondade foram o verdadeiro segredo de sua beleza. Aos amigos e familiares, nossos mais sinceros sentimentos. Ricky não será esquecido, pois sua luz continuará brilhando nos corações que ele tocou.

Tragédia em Lagoa de Cabeceira: Afogamento Comove Comunidade e Mobiliza Moradores

A tarde desta sexta-feira (24) foi marcada por uma tragédia que deixou o povoado de Cabeceira, na zona rural de Vitória da Conquista, em estado de choque. Um homem perdeu a vida ao se afogar em uma lagoa localizada próximo ao posto de saúde da comunidade, cenário que rapidamente se transformou em palco de comoção e solidariedade entre os moradores.

De acordo com relatos preliminares, a vítima entrou na água e, misteriosamente, não voltou à superfície. Desesperados, os moradores iniciaram buscas improvisadas na tentativa de localizar o homem, enquanto aguardavam a chegada das equipes de resgate. A tensão crescia a cada minuto, e a união da comunidade se tornou evidente, com todos se mobilizando para ajudar.

Após horas de busca, o corpo foi encontrado e retirado da lagoa, confirmando o óbito por afogamento. Autoridades locais estiveram no local para realizar os procedimentos necessários, mas até o momento, a identidade da vítima não foi divulgada.

O episódio deixou um alerta importante para a comunidade sobre os perigos de frequentar lagoas e outros corpos d’água sem as devidas condições de segurança, especialmente em áreas isoladas. Cabeceira, uma região marcada pela simplicidade de seus moradores e pelo senso de coletividade, agora convive com a dor da perda e a reflexão sobre a importância de precauções em ambientes aquáticos.

A tragédia serve como um triste lembrete da vulnerabilidade em comunidades rurais que, muitas vezes, não possuem acesso imediato a serviços de emergência. Aos moradores de Cabeceira, ficam a solidariedade e as orações de toda a região.

Tragédia em Lagoa de Cabeceira: Afogamento Comove Comunidade e Mobiliza Moradores

A tarde desta sexta-feira (24) foi marcada por uma tragédia que deixou o povoado de Cabeceira, na zona rural de Vitória da Conquista, em estado de choque. Um homem perdeu a vida ao se afogar em uma lagoa localizada próximo ao posto de saúde da comunidade, cenário que rapidamente se transformou em palco de comoção e solidariedade entre os moradores.

De acordo com relatos preliminares, a vítima entrou na água e, misteriosamente, não voltou à superfície. Desesperados, os moradores iniciaram buscas improvisadas na tentativa de localizar o homem, enquanto aguardavam a chegada das equipes de resgate. A tensão crescia a cada minuto, e a união da comunidade se tornou evidente, com todos se mobilizando para ajudar.

Após horas de busca, o corpo foi encontrado e retirado da lagoa, confirmando o óbito por afogamento. Autoridades locais estiveram no local para realizar os procedimentos necessários, mas até o momento, a identidade da vítima não foi divulgada.

O episódio deixou um alerta importante para a comunidade sobre os perigos de frequentar lagoas e outros corpos d’água sem as devidas condições de segurança, especialmente em áreas isoladas. Cabeceira, uma região marcada pela simplicidade de seus moradores e pelo senso de coletividade, agora convive com a dor da perda e a reflexão sobre a importância de precauções em ambientes aquáticos.

A tragédia serve como um triste lembrete da vulnerabilidade em comunidades rurais que, muitas vezes, não possuem acesso imediato a serviços de emergência. Aos moradores de Cabeceira, ficam a solidariedade e as orações de toda a região.

Fábio é Morto em Confronto: Um Ciclo de Violência que Não Para de Crescer em Jequié

A manhã desta sexta-feira (24) trouxe mais um capítulo para a longa e trágica história da violência em Jequié. Fábio Antônio dos Santos Batista, de apenas 28 anos, morreu durante uma operação da CIPE Central no bairro Km 3. O jovem, que havia saído do Conjunto Penal de Jequié há poucos dias, cumpria pena por envolvimento com o tráfico de drogas.

A curta trajetória de Fábio foi marcada por escolhas que o levaram ao submundo do crime. Antes disso, ele vivia com o pai no bairro Popular, em Ipiaú, e trabalhava como ajudante de pedreiro. Mas, como acontece com tantos outros jovens da região, a vulnerabilidade social, aliada à falta de oportunidades, abriu espaço para o crime ocupar sua vida.

Operação e Confronto

Segundo informações preliminares, Fábio era alvo de investigações e já acumulava passagens policiais em cidades como Gandu, Ibicuí e Itapetinga, por envolvimento em tráfico e suspeitas de homicídios. Durante a operação da CIPE Central, o confronto resultou em sua morte. Relatórios oficiais devem ser divulgados em breve, mas o caso já reacende debates sobre segurança pública e o destino de jovens que entram no círculo vicioso da criminalidade.

O Ciclo de Perdas

A morte de Fábio não é um caso isolado. Jequié e municípios vizinhos enfrentam uma escalada de violência, onde o tráfico de drogas age como um catalisador de tragédias. De um lado, jovens como Fábio, que entram no crime em busca de dinheiro fácil. Do outro, as forças de segurança que, sob constantes ameaças, respondem com operações cada vez mais intensas.

Mas será que confrontos e prisões são suficientes para frear esse ciclo? Especialistas e líderes comunitários apontam para a necessidade de uma abordagem que vá além da repressão: um plano que una educação, geração de empregos e assistência social.

O Custo Humano da Criminalidade

A história de Fábio também é a história de tantas outras famílias que veem seus filhos sucumbirem ao tráfico. Entre os moradores do bairro Popular, em Ipiaú, onde ele cresceu, o sentimento é de tristeza e indignação. Muitos lembram dele como um jovem trabalhador antes de ser engolido pelo mundo do crime.

Enquanto isso, a operação da CIPE Central segue sob os holofotes, e a população de Jequié espera por respostas. O que será necessário para transformar a realidade de tantos jovens que, como Fábio, acabam com seus nomes registrados em tristes estatísticas?

O caso de Fábio é mais do que uma notícia de hoje. É um alerta para amanhã.

Fábio é Morto em Confronto: Um Ciclo de Violência que Não Para de Crescer em Jequié

A manhã desta sexta-feira (24) trouxe mais um capítulo para a longa e trágica história da violência em Jequié. Fábio Antônio dos Santos Batista, de apenas 28 anos, morreu durante uma operação da CIPE Central no bairro Km 3. O jovem, que havia saído do Conjunto Penal de Jequié há poucos dias, cumpria pena por envolvimento com o tráfico de drogas.

A curta trajetória de Fábio foi marcada por escolhas que o levaram ao submundo do crime. Antes disso, ele vivia com o pai no bairro Popular, em Ipiaú, e trabalhava como ajudante de pedreiro. Mas, como acontece com tantos outros jovens da região, a vulnerabilidade social, aliada à falta de oportunidades, abriu espaço para o crime ocupar sua vida.

Operação e Confronto

Segundo informações preliminares, Fábio era alvo de investigações e já acumulava passagens policiais em cidades como Gandu, Ibicuí e Itapetinga, por envolvimento em tráfico e suspeitas de homicídios. Durante a operação da CIPE Central, o confronto resultou em sua morte. Relatórios oficiais devem ser divulgados em breve, mas o caso já reacende debates sobre segurança pública e o destino de jovens que entram no círculo vicioso da criminalidade.

O Ciclo de Perdas

A morte de Fábio não é um caso isolado. Jequié e municípios vizinhos enfrentam uma escalada de violência, onde o tráfico de drogas age como um catalisador de tragédias. De um lado, jovens como Fábio, que entram no crime em busca de dinheiro fácil. Do outro, as forças de segurança que, sob constantes ameaças, respondem com operações cada vez mais intensas.

Mas será que confrontos e prisões são suficientes para frear esse ciclo? Especialistas e líderes comunitários apontam para a necessidade de uma abordagem que vá além da repressão: um plano que una educação, geração de empregos e assistência social.

O Custo Humano da Criminalidade

A história de Fábio também é a história de tantas outras famílias que veem seus filhos sucumbirem ao tráfico. Entre os moradores do bairro Popular, em Ipiaú, onde ele cresceu, o sentimento é de tristeza e indignação. Muitos lembram dele como um jovem trabalhador antes de ser engolido pelo mundo do crime.

Enquanto isso, a operação da CIPE Central segue sob os holofotes, e a população de Jequié espera por respostas. O que será necessário para transformar a realidade de tantos jovens que, como Fábio, acabam com seus nomes registrados em tristes estatísticas?

O caso de Fábio é mais do que uma notícia de hoje. É um alerta para amanhã.

Terror no Bairro Brasil Chega ao Fim: Criminoso Preso Após Série de Arrombamentos e Furtos!

Vitória da Conquista pode finalmente respirar aliviada. O criminoso que vinha aterrorizando moradores e comerciantes do bairro Brasil foi capturado na manhã deste sábado (25), em pleno Centro da cidade, após uma onda de crimes que deixou a comunidade em alerta.

A captura aconteceu logo depois que o indivíduo arrombou um laboratório no Centro, de onde subtraiu um HD, um celular e uma televisão. Porém, a ousadia do criminoso teve um fim rápido: ele foi interceptado pelas autoridades e levado ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), onde a ocorrência foi registrada.

Mas os danos causados por ele não pararam por aí. O suspeito já estava na mira das investigações por ser responsável por uma série de furtos e arrombamentos na cidade. Entre os crimes, está o furto a um bar tradicional localizado na Avenida Frei Benjamin, onde o prejuízo estimado ultrapassa os R$ 8 mil. Na madrugada da última sexta-feira (24), ele também invadiu e furtou uma loja de roupas no mesmo bairro.

Para a surpresa de muitos, o criminoso havia recebido recentemente um alvará de soltura, mas aproveitou a liberdade para retomar sua atuação criminosa em grande escala. A reincidência trouxe indignação aos moradores, que clamavam por mais segurança e um fim definitivo à onda de crimes.

A prisão deste sábado representa uma resposta rápida das forças de segurança, mas também levanta questionamentos sobre o impacto de decisões judiciais que colocam em liberdade indivíduos com um histórico de reincidência. Enquanto isso, comerciantes do bairro Brasil esperam que a captura traga um pouco de tranquilidade e que os prejuízos sofridos sejam minimizados.

A comunidade agora aguarda desdobramentos sobre o caso e cobra medidas mais firmes para evitar que episódios como este se repitam.

Terror no Bairro Brasil Chega ao Fim: Criminoso Preso Após Série de Arrombamentos e Furtos!

Vitória da Conquista pode finalmente respirar aliviada. O criminoso que vinha aterrorizando moradores e comerciantes do bairro Brasil foi capturado na manhã deste sábado (25), em pleno Centro da cidade, após uma onda de crimes que deixou a comunidade em alerta.

A captura aconteceu logo depois que o indivíduo arrombou um laboratório no Centro, de onde subtraiu um HD, um celular e uma televisão. Porém, a ousadia do criminoso teve um fim rápido: ele foi interceptado pelas autoridades e levado ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), onde a ocorrência foi registrada.

Mas os danos causados por ele não pararam por aí. O suspeito já estava na mira das investigações por ser responsável por uma série de furtos e arrombamentos na cidade. Entre os crimes, está o furto a um bar tradicional localizado na Avenida Frei Benjamin, onde o prejuízo estimado ultrapassa os R$ 8 mil. Na madrugada da última sexta-feira (24), ele também invadiu e furtou uma loja de roupas no mesmo bairro.

Para a surpresa de muitos, o criminoso havia recebido recentemente um alvará de soltura, mas aproveitou a liberdade para retomar sua atuação criminosa em grande escala. A reincidência trouxe indignação aos moradores, que clamavam por mais segurança e um fim definitivo à onda de crimes.

A prisão deste sábado representa uma resposta rápida das forças de segurança, mas também levanta questionamentos sobre o impacto de decisões judiciais que colocam em liberdade indivíduos com um histórico de reincidência. Enquanto isso, comerciantes do bairro Brasil esperam que a captura traga um pouco de tranquilidade e que os prejuízos sofridos sejam minimizados.

A comunidade agora aguarda desdobramentos sobre o caso e cobra medidas mais firmes para evitar que episódios como este se repitam.

Manchetes dos principais jornais nacionais deste sábado

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 25 de janeiro de 2025 às 7:32

 

Folha de S. Paulo
Comida pressiona inflação; governo diz que reduzirá imposto para baixar preços

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/01/governo-lula-diz-que-pode-reduzir-imposto-de-importacao-para-baratear-alimentos.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Governo incentivará importação para tentar baratear alimentos

https://www.estadao.com.br/economia/lula-novo-plano-safra-alimentos-aliquotas-importacao/?srsltid=AfmBOorwKvXNeIjCMaXLp09qJXx5ZEn_SDo6ys61_Csl_slZnSEDdWlm

 

Jornal do Commercio (PE)
Governo busca alterar imposto para conter preço dos alimentos

https://digital.jc.ne10.uol.com.br/edicao?ed=2200&materia=84879

 

Correio Braziliense
Governo vai reduzir alíquota de importação de alimentos

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/01/7043604-planalto-anuncia-medidas-para-tentar-baratear-alimentos.html

 

Folha de Pernambuco
ESPORTES DE PRAIA
Modalidades e dicas para praticar

https://www.folhape.com.br/noticias/esportes-de-praia-modalidades-dicas-cuidados/386796/

 

Diário do Nordeste (CE)
Celulares nas escolas: 83% aprovam proibição

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/celulares-nas-escolas-83-dos-cearenses-sao-favoraveis-a-proibicao-total-ou-parcial-aponta-pesquisa-1.3609220

 

O Globo
Alimentos seguem em alta, e governo fala em cortar taxa de importação

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/25/proposta-do-governo-para-reduzir-imposto-de-importacao-de-alimentos-e-pouco-eficaz-afirmam-analistas.ghtml

 

Estado de Minas
6 histórias de Brumdinho

https://www.em.com.br/gerais/2024/01/6792425-desastre-de-brumadinho-cinco-anos-de-uma-tragedia-inesquecivel.html

 

Zero Hora (RS)
Governo avalia reduzir imposto para baixar o preço da comida

https://gauchazh.clicrbs.com.br/

 

A Tarde (BA)
Aluguéis chegam a R$ 28 mil no Circuito da Barra

https://atarde.com.br/?d=1

 

O Dia (RJ)
LUTO
A cada diz, uma dor única

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2023/10/6731669-luto-como-transformar-a-dor-em-esperanca.html

 

 

 

Manchetes dos principais jornais nacionais deste sábado

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 25 de janeiro de 2025 às 7:32

 

Folha de S. Paulo
Comida pressiona inflação; governo diz que reduzirá imposto para baixar preços

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/01/governo-lula-diz-que-pode-reduzir-imposto-de-importacao-para-baratear-alimentos.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Governo incentivará importação para tentar baratear alimentos

https://www.estadao.com.br/economia/lula-novo-plano-safra-alimentos-aliquotas-importacao/?srsltid=AfmBOorwKvXNeIjCMaXLp09qJXx5ZEn_SDo6ys61_Csl_slZnSEDdWlm

 

Jornal do Commercio (PE)
Governo busca alterar imposto para conter preço dos alimentos

https://digital.jc.ne10.uol.com.br/edicao?ed=2200&materia=84879

 

Correio Braziliense
Governo vai reduzir alíquota de importação de alimentos

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/01/7043604-planalto-anuncia-medidas-para-tentar-baratear-alimentos.html

 

Folha de Pernambuco
ESPORTES DE PRAIA
Modalidades e dicas para praticar

https://www.folhape.com.br/noticias/esportes-de-praia-modalidades-dicas-cuidados/386796/

 

Diário do Nordeste (CE)
Celulares nas escolas: 83% aprovam proibição

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/celulares-nas-escolas-83-dos-cearenses-sao-favoraveis-a-proibicao-total-ou-parcial-aponta-pesquisa-1.3609220

 

O Globo
Alimentos seguem em alta, e governo fala em cortar taxa de importação

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/25/proposta-do-governo-para-reduzir-imposto-de-importacao-de-alimentos-e-pouco-eficaz-afirmam-analistas.ghtml

 

Estado de Minas
6 histórias de Brumdinho

https://www.em.com.br/gerais/2024/01/6792425-desastre-de-brumadinho-cinco-anos-de-uma-tragedia-inesquecivel.html

 

Zero Hora (RS)
Governo avalia reduzir imposto para baixar o preço da comida

https://gauchazh.clicrbs.com.br/

 

A Tarde (BA)
Aluguéis chegam a R$ 28 mil no Circuito da Barra

https://atarde.com.br/?d=1

 

O Dia (RJ)
LUTO
A cada diz, uma dor única

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2023/10/6731669-luto-como-transformar-a-dor-em-esperanca.html