Política e Resenha

ARTIGO – “A Lambreta de Edvaldo e a Saudade de uma Era Romântica” Padre Carlos)

 

 

 

 

 

 

Hoje, uma imagem simples me arrebatou para o passado. Um amigo, Edvaldo, me enviou uma foto dele pilotando sua lambreta, com a esposa na garupa. A cena, capturada nos anos sessenta ou início dos setenta, transborda uma nostalgia que ultrapassa o momento congelado na fotografia. A lambreta, símbolo de uma época de liberdade, alegria e, sobretudo, romantismo, carregava com ela um pedaço da história de Edvaldo, mas também a memória de toda uma geração.

Ao olhar para a foto, fui transportado de volta ao Cine Rio Vermelho, em Salvador, onde assisti meu primeiro filme: Dio, Come Ti Amo. Era uma tarde como poucas, e minha irmã e eu fomos ao cinema, levados por uma amiga de minha mãe. Naquele momento, mal sabia eu que estava diante de algo que ficaria gravado para sempre em minha memória. A magia do cinema e a música de Gigliola Cinquetti ecoaram no coração de um menino que ainda não entendia completamente a intensidade daquele romance italiano, mas que, mesmo assim, sentiu o impacto do amor à primeira vista.

A foto de Edvaldo e sua esposa me fez lembrar da força que a cultura daquela época tinha sobre nós. Não era apenas a lambreta ou o filme, mas todo o contexto de uma geração que vivia intensamente os momentos simples e transformava a rotina em poesia. Edvaldo, pilotando sua lambreta, reflete uma era em que gestos pequenos – como passear com a pessoa amada – tinham um significado profundo. O mundo parecia mais romântico, e o futuro, mais promissor.

No entanto, a nostalgia não se limita apenas a momentos de lazer e diversão. A lambreta de Edvaldo carrega, para além da estética, a memória de uma geração que experimentou grandes mudanças no Brasil e no mundo. Era uma época em que as transformações tecnológicas, culturais e políticas ainda não haviam distanciado tanto as pessoas, e o contato humano era celebrado em encontros, cinemas de rua e passeios despreocupados. Tudo parecia mais próximo, mais tangível. E essa proximidade dava ao cotidiano uma beleza que hoje muitas vezes nos escapa.

O filme Dio, Come Ti Amo não foi apenas um sucesso pelo seu enredo ou pelas canções, mas porque capturou o espírito de uma época em que o amor era exaltado como um sentimento nobre e digno. Da mesma forma, a lambreta de Edvaldo não é só um veículo, mas uma cápsula do tempo que guarda o romantismo e a esperança de uma geração que viveu o amor com mais simplicidade e intensidade.

Essas lembranças nos fazem refletir sobre o que realmente importa. Na velocidade do mundo moderno, muitas vezes deixamos passar despercebidos os pequenos momentos que, no futuro, serão as nossas maiores recordações. Talvez Edvaldo, naquele passeio na lambreta, não imaginassem que estariam criando uma memória que, décadas depois, tocaria o coração de tantas pessoas. Mas é justamente isso que faz a vida valer a pena – os momentos que parecem comuns, mas que, na verdade, são eternos.

Hoje, ao lembrar daquela sessão de cinema e da imagem romântica de Edivaldo, percebo que a nostalgia não é apenas um desejo de reviver o passado, mas um lembrete para valorizarmos o presente. Porque, como naquela época, o que realmente importa são as pessoas que amamos, os momentos que partilhamos e as histórias que construímos juntos.

Edivaldo e sua lambreta nos mostram que, em meio às mudanças inevitáveis da vida, a essência de quem somos – o amor, a amizade e o afeto – permanece. E talvez seja isso que a nostalgia carrega de mais precioso: a certeza de que, independentemente do tempo que passa, o que realmente vivemos continua vivo, gravado em nossas memórias e em nossos corações.

 

ARTIGO – “A Lambreta de Edvaldo e a Saudade de uma Era Romântica” Padre Carlos)

 

 

 

 

 

 

Hoje, uma imagem simples me arrebatou para o passado. Um amigo, Edvaldo, me enviou uma foto dele pilotando sua lambreta, com a esposa na garupa. A cena, capturada nos anos sessenta ou início dos setenta, transborda uma nostalgia que ultrapassa o momento congelado na fotografia. A lambreta, símbolo de uma época de liberdade, alegria e, sobretudo, romantismo, carregava com ela um pedaço da história de Edvaldo, mas também a memória de toda uma geração.

Ao olhar para a foto, fui transportado de volta ao Cine Rio Vermelho, em Salvador, onde assisti meu primeiro filme: Dio, Come Ti Amo. Era uma tarde como poucas, e minha irmã e eu fomos ao cinema, levados por uma amiga de minha mãe. Naquele momento, mal sabia eu que estava diante de algo que ficaria gravado para sempre em minha memória. A magia do cinema e a música de Gigliola Cinquetti ecoaram no coração de um menino que ainda não entendia completamente a intensidade daquele romance italiano, mas que, mesmo assim, sentiu o impacto do amor à primeira vista.

A foto de Edvaldo e sua esposa me fez lembrar da força que a cultura daquela época tinha sobre nós. Não era apenas a lambreta ou o filme, mas todo o contexto de uma geração que vivia intensamente os momentos simples e transformava a rotina em poesia. Edvaldo, pilotando sua lambreta, reflete uma era em que gestos pequenos – como passear com a pessoa amada – tinham um significado profundo. O mundo parecia mais romântico, e o futuro, mais promissor.

No entanto, a nostalgia não se limita apenas a momentos de lazer e diversão. A lambreta de Edvaldo carrega, para além da estética, a memória de uma geração que experimentou grandes mudanças no Brasil e no mundo. Era uma época em que as transformações tecnológicas, culturais e políticas ainda não haviam distanciado tanto as pessoas, e o contato humano era celebrado em encontros, cinemas de rua e passeios despreocupados. Tudo parecia mais próximo, mais tangível. E essa proximidade dava ao cotidiano uma beleza que hoje muitas vezes nos escapa.

O filme Dio, Come Ti Amo não foi apenas um sucesso pelo seu enredo ou pelas canções, mas porque capturou o espírito de uma época em que o amor era exaltado como um sentimento nobre e digno. Da mesma forma, a lambreta de Edvaldo não é só um veículo, mas uma cápsula do tempo que guarda o romantismo e a esperança de uma geração que viveu o amor com mais simplicidade e intensidade.

Essas lembranças nos fazem refletir sobre o que realmente importa. Na velocidade do mundo moderno, muitas vezes deixamos passar despercebidos os pequenos momentos que, no futuro, serão as nossas maiores recordações. Talvez Edvaldo, naquele passeio na lambreta, não imaginassem que estariam criando uma memória que, décadas depois, tocaria o coração de tantas pessoas. Mas é justamente isso que faz a vida valer a pena – os momentos que parecem comuns, mas que, na verdade, são eternos.

Hoje, ao lembrar daquela sessão de cinema e da imagem romântica de Edivaldo, percebo que a nostalgia não é apenas um desejo de reviver o passado, mas um lembrete para valorizarmos o presente. Porque, como naquela época, o que realmente importa são as pessoas que amamos, os momentos que partilhamos e as histórias que construímos juntos.

Edivaldo e sua lambreta nos mostram que, em meio às mudanças inevitáveis da vida, a essência de quem somos – o amor, a amizade e o afeto – permanece. E talvez seja isso que a nostalgia carrega de mais precioso: a certeza de que, independentemente do tempo que passa, o que realmente vivemos continua vivo, gravado em nossas memórias e em nossos corações.

 

O Silêncio Ensurdecedor da Imprensa e a Coragem Solitária de Giorlando Lima

 

 

 

 

Em tempos de polarização política, espera-se que a imprensa desempenhe seu papel fundamental de fiscalizadora do poder, levantando debates, questionando abusos e defendendo aqueles que, muitas vezes, não têm voz. No entanto, em Vitória da Conquista, a maioria dos profissionais de imprensa parece ter assumido uma postura preocupantemente silenciosa diante de um ataque direto a uma de suas próprias colegas de profissão. A exceção a essa regra de conveniência e omissão foi o jornalista Giorlando Lima, que, com coragem e determinação, saiu em defesa da jornalista Daniella Oliveira, num cenário onde o restante da imprensa local optou pelo mais incômodo dos silêncios.

A Justiça Eleitoral determinou que o candidato a prefeito Waldenor Pereira (PT) retirasse um vídeo de sua campanha em que utilizava falas da jornalista Daniella Oliveira de forma manipulada. O conteúdo era construído para sugerir uma contradição entre o que Daniella dizia enquanto âncora do BATV, da TV Sudoeste, e suas atuais declarações como apresentadora do programa eleitoral da candidata Sheila Lemos (União). Essa manobra foi claramente interpretada como uma tentativa de constranger e desqualificar a profissional, o que teve repercussão negativa, especialmente entre os que ainda acreditam na ética jornalística.

O juiz João Batista Pereira Pinto, da 41ª Zona Eleitoral, foi contundente ao proferir sua sentença, concedendo direito de resposta à apresentadora e destacando que o vídeo induzia o público ao erro. Ao omitir dados cruciais, como o fato de que a reportagem de 2021 foi realizada apenas quatro meses após a atual prefeita assumir o cargo, o vídeo prejudicava gravemente a integridade profissional da jornalista. Um golpe não só contra Daniella, mas contra toda a classe.

No entanto, a maior perplexidade não foi causada pela decisão judicial em si, mas pela reação – ou melhor, pela ausência de reação – da imprensa local. O episódio escancarou uma ferida há muito tempo conhecida: a dependência de boa parte dos veículos de comunicação da publicidade oriunda de mandatos políticos. Esse vínculo de dependência cria um ambiente de autocensura e silenciamento, no qual os jornalistas que deveriam proteger seus colegas e questionar abusos são, muitas vezes, os primeiros a virar o rosto, com medo de perder contratos e financiamentos.

É assustador constatar que, em uma cidade tão rica em debates políticos e pluralidade de opiniões, poucos tiveram a coragem de fazer ecoar suas vozes em defesa de uma profissional da comunicação que sofreu um ataque frontal. Daniella Oliveira foi exposta, manipulada e usada como peça de campanha eleitoral, e a resposta de grande parte da mídia foi, lamentavelmente, o silêncio. A sentença que lhe foi favorável mal foi divulgada, enquanto o vídeo que a atacava corria solto pelas redes.

É nesse cenário que a atitude de Giorlando Lima se destaca. Com integridade e compromisso com a verdade, ele rompeu com a lógica perversa de dependência, levantando-se em defesa de sua colega e do jornalismo sério. Giorlando, sozinho, fez o que deveria ter sido uma resposta coletiva da classe. Sua postura não só dignifica sua carreira, mas também aponta para uma necessária reflexão sobre o papel da imprensa local: é preciso romper os grilhões da dependência financeira e das conveniências políticas.

A imprensa precisa ser livre e corajosa, sob pena de perder sua essência. Ao se calar diante de ataques a seus próprios profissionais, ela não apenas trai seus princípios, mas também abdica de sua função mais básica: a defesa da verdade e da integridade.

O episódio envolvendo Daniella Oliveira não deveria ser apenas mais um caso isolado. Ele deveria servir como um alerta, um chamado à ação para que a imprensa de Vitória da Conquista se reinvente, se liberte e retome seu papel de guardiã da democracia e dos direitos de todos. O silêncio, aqui, foi ensurdecedor – mas ainda há tempo de mudar essa história. Que o exemplo de Giorlando Lima inspire outros a fazerem o mesmo, antes que o jornalismo local perca, de vez, sua alma.

Padre Carlos

O Silêncio Ensurdecedor da Imprensa e a Coragem Solitária de Giorlando Lima

 

 

 

 

Em tempos de polarização política, espera-se que a imprensa desempenhe seu papel fundamental de fiscalizadora do poder, levantando debates, questionando abusos e defendendo aqueles que, muitas vezes, não têm voz. No entanto, em Vitória da Conquista, a maioria dos profissionais de imprensa parece ter assumido uma postura preocupantemente silenciosa diante de um ataque direto a uma de suas próprias colegas de profissão. A exceção a essa regra de conveniência e omissão foi o jornalista Giorlando Lima, que, com coragem e determinação, saiu em defesa da jornalista Daniella Oliveira, num cenário onde o restante da imprensa local optou pelo mais incômodo dos silêncios.

A Justiça Eleitoral determinou que o candidato a prefeito Waldenor Pereira (PT) retirasse um vídeo de sua campanha em que utilizava falas da jornalista Daniella Oliveira de forma manipulada. O conteúdo era construído para sugerir uma contradição entre o que Daniella dizia enquanto âncora do BATV, da TV Sudoeste, e suas atuais declarações como apresentadora do programa eleitoral da candidata Sheila Lemos (União). Essa manobra foi claramente interpretada como uma tentativa de constranger e desqualificar a profissional, o que teve repercussão negativa, especialmente entre os que ainda acreditam na ética jornalística.

O juiz João Batista Pereira Pinto, da 41ª Zona Eleitoral, foi contundente ao proferir sua sentença, concedendo direito de resposta à apresentadora e destacando que o vídeo induzia o público ao erro. Ao omitir dados cruciais, como o fato de que a reportagem de 2021 foi realizada apenas quatro meses após a atual prefeita assumir o cargo, o vídeo prejudicava gravemente a integridade profissional da jornalista. Um golpe não só contra Daniella, mas contra toda a classe.

No entanto, a maior perplexidade não foi causada pela decisão judicial em si, mas pela reação – ou melhor, pela ausência de reação – da imprensa local. O episódio escancarou uma ferida há muito tempo conhecida: a dependência de boa parte dos veículos de comunicação da publicidade oriunda de mandatos políticos. Esse vínculo de dependência cria um ambiente de autocensura e silenciamento, no qual os jornalistas que deveriam proteger seus colegas e questionar abusos são, muitas vezes, os primeiros a virar o rosto, com medo de perder contratos e financiamentos.

É assustador constatar que, em uma cidade tão rica em debates políticos e pluralidade de opiniões, poucos tiveram a coragem de fazer ecoar suas vozes em defesa de uma profissional da comunicação que sofreu um ataque frontal. Daniella Oliveira foi exposta, manipulada e usada como peça de campanha eleitoral, e a resposta de grande parte da mídia foi, lamentavelmente, o silêncio. A sentença que lhe foi favorável mal foi divulgada, enquanto o vídeo que a atacava corria solto pelas redes.

É nesse cenário que a atitude de Giorlando Lima se destaca. Com integridade e compromisso com a verdade, ele rompeu com a lógica perversa de dependência, levantando-se em defesa de sua colega e do jornalismo sério. Giorlando, sozinho, fez o que deveria ter sido uma resposta coletiva da classe. Sua postura não só dignifica sua carreira, mas também aponta para uma necessária reflexão sobre o papel da imprensa local: é preciso romper os grilhões da dependência financeira e das conveniências políticas.

A imprensa precisa ser livre e corajosa, sob pena de perder sua essência. Ao se calar diante de ataques a seus próprios profissionais, ela não apenas trai seus princípios, mas também abdica de sua função mais básica: a defesa da verdade e da integridade.

O episódio envolvendo Daniella Oliveira não deveria ser apenas mais um caso isolado. Ele deveria servir como um alerta, um chamado à ação para que a imprensa de Vitória da Conquista se reinvente, se liberte e retome seu papel de guardiã da democracia e dos direitos de todos. O silêncio, aqui, foi ensurdecedor – mas ainda há tempo de mudar essa história. Que o exemplo de Giorlando Lima inspire outros a fazerem o mesmo, antes que o jornalismo local perca, de vez, sua alma.

Padre Carlos

O Estupro e a Cultura da Cumplicidade: O Que Mudou?

 

 

 

A história tem repetido, com diferentes uniformes e sotaques, a tragédia da violência sexual contra mulheres em tempos de guerra. Quando os soviéticos entraram em Berlim em 1945, o horror dos combates deu lugar a outro tipo de violência. Estima-se que dois milhões de mulheres alemãs tenham sido violentadas pelos soldados soviéticos, enquanto Stálin, em uma atitude que reflete a brutalidade da época, não moveu um dedo para impedir. Na Guerra do Vietnã, soldados americanos seguiram um padrão similar de abuso contra vietnamitas, com o governo e a sociedade preferindo fechar os olhos. O que une esses episódios de diferentes épocas e geografias é a aceitação tácita, por parte das sociedades envolvidas, de que o estupro é uma forma “natural” de subjugar o inimigo.

Essa mesma aceitação – ou pior, naturalização – da violência sexual, infelizmente, não se limita aos campos de batalha. Ela permeia sociedades que não estão tecnicamente em guerra, mas que ainda assim mantêm uma relação perversa com o corpo feminino. E no Brasil, os dados chocantes de uma década atrás já mostravam o quão profundamente enraizada está essa mentalidade na nossa cultura.

Em 2014, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelou que 26% dos brasileiros acreditavam que “mulher que exibe seu corpo merece ser atacada”. Não estamos falando de uma minoria ínfima e marginal. Estamos falando de uma fatia significativa da população que considera o corpo feminino como uma provocação, uma ameaça que justifica a violência. Esse pensamento não é apenas antiquado – é perigoso. Ele legitima o estupro ao sugerir que a responsabilidade pela agressão não está no agressor, mas na vítima.

Como se isso já não fosse o suficiente para alarmar, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) trouxe à tona outro dado perturbador: 30% dos entrevistados acreditavam que a mulher que usa roupas provocativas “não poderia reclamar se fosse estuprada”. Mais uma vez, vemos a construção de uma narrativa que normaliza a violência e isenta o criminoso, enquanto a mulher é responsabilizada por “provocar” o ataque. A anacrônica ideia de que “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, aceita por 37% dos entrevistados, revela o quão profundo está o abismo entre as conquistas dos direitos das mulheres e a mentalidade de parte significativa da sociedade.

A pergunta que surge é: o que mudou desde então?

Dez anos após essas pesquisas, o cenário continua desolador. Embora tenhamos avançado em legislações e políticas públicas, a mentalidade retrógrada persiste em amplos setores da sociedade. As redes sociais, com sua rápida disseminação de ideias e discursos, muitas vezes amplificam essas visões distorcidas. Vemos figuras públicas e influenciadores minimizando a gravidade da violência contra a mulher ou sugerindo que certas mulheres “pediram” para ser atacadas por conta de suas vestimentas ou comportamentos.

Esse tipo de discurso perpetua uma cultura de cumplicidade, onde o agressor é visto como vítima de seus próprios instintos e a mulher como provocadora. É uma lógica que ecoa, de forma assustadora, o pensamento dos tempos de guerra, quando o estupro era visto como uma “necessidade do homem” ou como uma maneira de “punir” o inimigo.

O que precisamos compreender é que, enquanto não houver uma mudança profunda nessa mentalidade, o estupro continuará sendo uma realidade legitimada entre nós. Podemos ter as melhores leis, as mais avançadas políticas de proteção, mas se uma parte expressiva da sociedade ainda acredita que a responsabilidade pelo estupro recai sobre a mulher, essas medidas serão insuficientes.

A luta contra a violência sexual precisa começar na educação. Precisamos ensinar nossos jovens – homens e mulheres – sobre respeito, consentimento e igualdade. Precisamos desconstruir, em casa, nas escolas, nas igrejas e nos espaços públicos, a ideia de que o corpo feminino é um território a ser dominado. E, acima de tudo, precisamos parar de culpar as vítimas.

Se a sociedade legitima, de alguma forma, o estupro, é porque ainda não aprendeu a reconhecer a humanidade plena das mulheres. Precisamos mudar isso, e a mudança começa em cada um de nós, no compromisso inegociável de combater qualquer forma de violência e desrespeito.

O que mudou de dez anos para cá? Infelizmente, não o suficiente. Mas ainda há tempo – e esperança – de transformar essa realidade. Que não sejamos cúmplices. Que sejamos, finalmente, os agentes da mudança.

Padre Carlos

O Estupro e a Cultura da Cumplicidade: O Que Mudou?

 

 

 

A história tem repetido, com diferentes uniformes e sotaques, a tragédia da violência sexual contra mulheres em tempos de guerra. Quando os soviéticos entraram em Berlim em 1945, o horror dos combates deu lugar a outro tipo de violência. Estima-se que dois milhões de mulheres alemãs tenham sido violentadas pelos soldados soviéticos, enquanto Stálin, em uma atitude que reflete a brutalidade da época, não moveu um dedo para impedir. Na Guerra do Vietnã, soldados americanos seguiram um padrão similar de abuso contra vietnamitas, com o governo e a sociedade preferindo fechar os olhos. O que une esses episódios de diferentes épocas e geografias é a aceitação tácita, por parte das sociedades envolvidas, de que o estupro é uma forma “natural” de subjugar o inimigo.

Essa mesma aceitação – ou pior, naturalização – da violência sexual, infelizmente, não se limita aos campos de batalha. Ela permeia sociedades que não estão tecnicamente em guerra, mas que ainda assim mantêm uma relação perversa com o corpo feminino. E no Brasil, os dados chocantes de uma década atrás já mostravam o quão profundamente enraizada está essa mentalidade na nossa cultura.

Em 2014, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelou que 26% dos brasileiros acreditavam que “mulher que exibe seu corpo merece ser atacada”. Não estamos falando de uma minoria ínfima e marginal. Estamos falando de uma fatia significativa da população que considera o corpo feminino como uma provocação, uma ameaça que justifica a violência. Esse pensamento não é apenas antiquado – é perigoso. Ele legitima o estupro ao sugerir que a responsabilidade pela agressão não está no agressor, mas na vítima.

Como se isso já não fosse o suficiente para alarmar, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) trouxe à tona outro dado perturbador: 30% dos entrevistados acreditavam que a mulher que usa roupas provocativas “não poderia reclamar se fosse estuprada”. Mais uma vez, vemos a construção de uma narrativa que normaliza a violência e isenta o criminoso, enquanto a mulher é responsabilizada por “provocar” o ataque. A anacrônica ideia de que “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, aceita por 37% dos entrevistados, revela o quão profundo está o abismo entre as conquistas dos direitos das mulheres e a mentalidade de parte significativa da sociedade.

A pergunta que surge é: o que mudou desde então?

Dez anos após essas pesquisas, o cenário continua desolador. Embora tenhamos avançado em legislações e políticas públicas, a mentalidade retrógrada persiste em amplos setores da sociedade. As redes sociais, com sua rápida disseminação de ideias e discursos, muitas vezes amplificam essas visões distorcidas. Vemos figuras públicas e influenciadores minimizando a gravidade da violência contra a mulher ou sugerindo que certas mulheres “pediram” para ser atacadas por conta de suas vestimentas ou comportamentos.

Esse tipo de discurso perpetua uma cultura de cumplicidade, onde o agressor é visto como vítima de seus próprios instintos e a mulher como provocadora. É uma lógica que ecoa, de forma assustadora, o pensamento dos tempos de guerra, quando o estupro era visto como uma “necessidade do homem” ou como uma maneira de “punir” o inimigo.

O que precisamos compreender é que, enquanto não houver uma mudança profunda nessa mentalidade, o estupro continuará sendo uma realidade legitimada entre nós. Podemos ter as melhores leis, as mais avançadas políticas de proteção, mas se uma parte expressiva da sociedade ainda acredita que a responsabilidade pelo estupro recai sobre a mulher, essas medidas serão insuficientes.

A luta contra a violência sexual precisa começar na educação. Precisamos ensinar nossos jovens – homens e mulheres – sobre respeito, consentimento e igualdade. Precisamos desconstruir, em casa, nas escolas, nas igrejas e nos espaços públicos, a ideia de que o corpo feminino é um território a ser dominado. E, acima de tudo, precisamos parar de culpar as vítimas.

Se a sociedade legitima, de alguma forma, o estupro, é porque ainda não aprendeu a reconhecer a humanidade plena das mulheres. Precisamos mudar isso, e a mudança começa em cada um de nós, no compromisso inegociável de combater qualquer forma de violência e desrespeito.

O que mudou de dez anos para cá? Infelizmente, não o suficiente. Mas ainda há tempo – e esperança – de transformar essa realidade. Que não sejamos cúmplices. Que sejamos, finalmente, os agentes da mudança.

Padre Carlos

Castramóvel Chega ao Pradoso: Castração Gratuita de Cães e Gatos Nesta Sexta e Sábado!

Nesta sexta-feira (13) e sábado (14), o distrito de Pradoso recebe o tão aguardado Castramóvel, unidade móvel que oferece castração gratuita para cães e gatos. Das 8h às 17h, os tutores de pets podem garantir o serviço de forma rápida, retirando uma senha no local, em frente ao Salão de Libarino, na Rua Alziro Rodrigues do Prado. A ação visa ao controle populacional e à promoção da saúde e bem-estar dos animais, incluindo aqueles em situação de rua.

Serão castrados cães machos, gatas e gatos, conforme avaliação realizada pelos veterinários da equipe. Para os gatos machos, é necessário um jejum de 12 horas de comida e 2 horas de água, o que garantirá a castração no mesmo dia. Já os cães machos e gatas passarão pelo procedimento no sábado. As cadelas serão avaliadas e encaminhadas para a castração no Centro de Apoio à Saúde Animal (Casa).

O atendimento é limitado e ocorrerá mediante retirada de senhas a partir das 8h, por ordem de chegada. Os tutores devem apresentar cópia do RG e comprovante de residência no ato. Essa ação, promovida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), busca não apenas reduzir o número de animais abandonados nas ruas, mas também garantir que os pets da comunidade tenham uma vida mais saudável e segura.

Com essa iniciativa, a Semma reafirma seu compromisso com o bem-estar animal, oferecendo uma oportunidade única para quem deseja cuidar melhor de seus pets, sem custo algum. A mobilização no Pradoso já gera expectativas, e a demanda deve ser alta, então é bom chegar cedo para garantir a vaga e contribuir com o controle populacional dos animais da região.

Castramóvel Chega ao Pradoso: Castração Gratuita de Cães e Gatos Nesta Sexta e Sábado!

Nesta sexta-feira (13) e sábado (14), o distrito de Pradoso recebe o tão aguardado Castramóvel, unidade móvel que oferece castração gratuita para cães e gatos. Das 8h às 17h, os tutores de pets podem garantir o serviço de forma rápida, retirando uma senha no local, em frente ao Salão de Libarino, na Rua Alziro Rodrigues do Prado. A ação visa ao controle populacional e à promoção da saúde e bem-estar dos animais, incluindo aqueles em situação de rua.

Serão castrados cães machos, gatas e gatos, conforme avaliação realizada pelos veterinários da equipe. Para os gatos machos, é necessário um jejum de 12 horas de comida e 2 horas de água, o que garantirá a castração no mesmo dia. Já os cães machos e gatas passarão pelo procedimento no sábado. As cadelas serão avaliadas e encaminhadas para a castração no Centro de Apoio à Saúde Animal (Casa).

O atendimento é limitado e ocorrerá mediante retirada de senhas a partir das 8h, por ordem de chegada. Os tutores devem apresentar cópia do RG e comprovante de residência no ato. Essa ação, promovida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), busca não apenas reduzir o número de animais abandonados nas ruas, mas também garantir que os pets da comunidade tenham uma vida mais saudável e segura.

Com essa iniciativa, a Semma reafirma seu compromisso com o bem-estar animal, oferecendo uma oportunidade única para quem deseja cuidar melhor de seus pets, sem custo algum. A mobilização no Pradoso já gera expectativas, e a demanda deve ser alta, então é bom chegar cedo para garantir a vaga e contribuir com o controle populacional dos animais da região.

Explosão de Emoções! Rojão Causa Incêndio em Caminhão e Quase Alcança Revendedora de Gás em Caculé

Na tarde desta quinta-feira (12), um incidente alarmante marcou a cidade de Caculé, quando um rojão disparado por populares comemorando a pavimentação asfáltica no bairro São Cristóvão, deu início a um incêndio que atingiu um caminhão baú estacionado. O caminhão, um Iveco, estava no fundo de um depósito na Rua Abelardo Máximo de Carvalho, e as chamas rapidamente se espalharam, chegando até algumas bananeiras próximas.

Segundo testemunhas que trabalhavam na obra, o fogo começou logo após a queda do rojão, e em poucos minutos as chamas estavam altas e visíveis, causando pânico entre os presentes. A situação foi ainda mais alarmante pelo fato de o local estar cercado por uma revendedora de gás, um posto de combustíveis e diversas residências. “Poderia ter sido uma tragédia! Tinha crianças e idosos nas casas próximas”, afirmou a proprietária do caminhão, que rapidamente registrou um Boletim de Ocorrência.

O episódio levanta preocupações sobre o uso irresponsável de fogos de artifício, especialmente durante períodos eleitorais. O Ministério Público Eleitoral já havia recomendado a proibição do uso de fogos de artifício com emissão sonora, em uma tentativa de evitar situações perigosas como esta. Felizmente, ninguém ficou ferido, e o prejuízo foi apenas material, mas o susto trouxe à tona o debate sobre a segurança em comemorações públicas.

As autoridades locais agora investigam quem foi o responsável pelo disparo do rojão e reforçam o apelo à população para que tenha mais cuidado ao utilizar fogos de artifício, especialmente em áreas com risco potencial.

Explosão de Emoções! Rojão Causa Incêndio em Caminhão e Quase Alcança Revendedora de Gás em Caculé

Na tarde desta quinta-feira (12), um incidente alarmante marcou a cidade de Caculé, quando um rojão disparado por populares comemorando a pavimentação asfáltica no bairro São Cristóvão, deu início a um incêndio que atingiu um caminhão baú estacionado. O caminhão, um Iveco, estava no fundo de um depósito na Rua Abelardo Máximo de Carvalho, e as chamas rapidamente se espalharam, chegando até algumas bananeiras próximas.

Segundo testemunhas que trabalhavam na obra, o fogo começou logo após a queda do rojão, e em poucos minutos as chamas estavam altas e visíveis, causando pânico entre os presentes. A situação foi ainda mais alarmante pelo fato de o local estar cercado por uma revendedora de gás, um posto de combustíveis e diversas residências. “Poderia ter sido uma tragédia! Tinha crianças e idosos nas casas próximas”, afirmou a proprietária do caminhão, que rapidamente registrou um Boletim de Ocorrência.

O episódio levanta preocupações sobre o uso irresponsável de fogos de artifício, especialmente durante períodos eleitorais. O Ministério Público Eleitoral já havia recomendado a proibição do uso de fogos de artifício com emissão sonora, em uma tentativa de evitar situações perigosas como esta. Felizmente, ninguém ficou ferido, e o prejuízo foi apenas material, mas o susto trouxe à tona o debate sobre a segurança em comemorações públicas.

As autoridades locais agora investigam quem foi o responsável pelo disparo do rojão e reforçam o apelo à população para que tenha mais cuidado ao utilizar fogos de artifício, especialmente em áreas com risco potencial.

Mulher Presa em Flagrante ao Tentar Sacar R$ 400 Mil com Documento Falso em Ipiaú

Uma mulher de 42 anos, moradora de Jequié, foi presa em flagrante na tarde de quarta-feira (11), em Ipiaú, ao tentar realizar um saque de cerca de R$ 400 mil em uma agência bancária utilizando documentos falsos. A tentativa foi frustrada pelo gerente do banco, que desconfiou da autenticidade da carteira de trabalho apresentada pela suspeita, levando à ação imediata da Polícia Civil.

O caso aconteceu por volta das 14h, quando a mulher tentou se passar pela titular da conta bancária, residente de Ipiaú, utilizando um cartão de débito que havia sido perdido pela verdadeira dona. Com uma carteira de trabalho falsificada, a suspeita buscava acessar a quantia milionária, mas sua atitude levantou suspeitas.

O gerente do banco prontamente acionou as autoridades, e a Polícia Civil chegou rapidamente ao local. Após análise dos documentos apresentados, confirmou-se que a carteira de trabalho era falsa, levando à prisão em flagrante da mulher. Ela foi levada para a delegacia local, onde revelou sua verdadeira identidade.

A prisão, inicialmente em flagrante, foi convertida em preventiva. A mulher agora responderá pelos crimes de tentativa de furto e uso de documentos falsos. As investigações continuam para apurar se há outros envolvidos no esquema fraudulento.

A polícia investiga ainda a origem do cartão e possíveis conexões com outros crimes na região, reforçando o alerta para instituições bancárias em relação a golpes sofisticados que vêm sendo aplicados em cidades de menor porte. O caso chamou a atenção para a necessidade de reforço na segurança bancária e no controle de documentos.

A cidade de Ipiaú, embora pequena, se viu no centro de um crime financeiro audacioso, ressaltando a importância da atuação vigilante de funcionários bancários para evitar prejuízos às instituições e seus clientes.

 

Mulher Presa em Flagrante ao Tentar Sacar R$ 400 Mil com Documento Falso em Ipiaú

Uma mulher de 42 anos, moradora de Jequié, foi presa em flagrante na tarde de quarta-feira (11), em Ipiaú, ao tentar realizar um saque de cerca de R$ 400 mil em uma agência bancária utilizando documentos falsos. A tentativa foi frustrada pelo gerente do banco, que desconfiou da autenticidade da carteira de trabalho apresentada pela suspeita, levando à ação imediata da Polícia Civil.

O caso aconteceu por volta das 14h, quando a mulher tentou se passar pela titular da conta bancária, residente de Ipiaú, utilizando um cartão de débito que havia sido perdido pela verdadeira dona. Com uma carteira de trabalho falsificada, a suspeita buscava acessar a quantia milionária, mas sua atitude levantou suspeitas.

O gerente do banco prontamente acionou as autoridades, e a Polícia Civil chegou rapidamente ao local. Após análise dos documentos apresentados, confirmou-se que a carteira de trabalho era falsa, levando à prisão em flagrante da mulher. Ela foi levada para a delegacia local, onde revelou sua verdadeira identidade.

A prisão, inicialmente em flagrante, foi convertida em preventiva. A mulher agora responderá pelos crimes de tentativa de furto e uso de documentos falsos. As investigações continuam para apurar se há outros envolvidos no esquema fraudulento.

A polícia investiga ainda a origem do cartão e possíveis conexões com outros crimes na região, reforçando o alerta para instituições bancárias em relação a golpes sofisticados que vêm sendo aplicados em cidades de menor porte. O caso chamou a atenção para a necessidade de reforço na segurança bancária e no controle de documentos.

A cidade de Ipiaú, embora pequena, se viu no centro de um crime financeiro audacioso, ressaltando a importância da atuação vigilante de funcionários bancários para evitar prejuízos às instituições e seus clientes.

 

Quase Mil Aves Resgatadas: Operação da PRF Desmonta Esquema de Tráfico em Jequié

Uma impressionante operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na apreensão de 967 aves, na última quinta-feira (12), em Jequié. A maioria dos pássaros, incluindo canários-da-terra, coleiros, papa-capins e capuchinhos, foi enviada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), administrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), em Vitória da Conquista.

O Cetas, único centro em funcionamento na Bahia, já iniciou os cuidados necessários, com avaliação clínica e alimentação adequada para reabilitar os animais e devolvê-los à natureza. Vítimas do tráfico, essas aves estão em processo de recuperação para serem reintegradas a fazendas cadastradas.

O tráfico de animais silvestres é uma prática cruel que coloca em risco a biodiversidade, e essa operação destaca a luta contínua contra esse crime.

Quase Mil Aves Resgatadas: Operação da PRF Desmonta Esquema de Tráfico em Jequié

Uma impressionante operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na apreensão de 967 aves, na última quinta-feira (12), em Jequié. A maioria dos pássaros, incluindo canários-da-terra, coleiros, papa-capins e capuchinhos, foi enviada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), administrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), em Vitória da Conquista.

O Cetas, único centro em funcionamento na Bahia, já iniciou os cuidados necessários, com avaliação clínica e alimentação adequada para reabilitar os animais e devolvê-los à natureza. Vítimas do tráfico, essas aves estão em processo de recuperação para serem reintegradas a fazendas cadastradas.

O tráfico de animais silvestres é uma prática cruel que coloca em risco a biodiversidade, e essa operação destaca a luta contínua contra esse crime.

Jacaré Gigante no Quintal: Resgate Dramático Mobiliza Bombeiros em Guanambi

Um inesperado visitante causou alvoroço na última quinta-feira (12) em Guanambi. Um jacaré de impressionantes 1,8 metros foi encontrado tranquilamente repousando no jardim de uma casa, para surpresa dos moradores e vizinhos.

O resgate do réptil foi conduzido com precisão e cuidado pelo 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros, que agiu rapidamente para garantir a segurança tanto da população quanto do animal selvagem. Usando técnicas especializadas de captura, os bombeiros imobilizaram o jacaré, que foi prontamente devolvido ao seu habitat natural sem nenhum ferimento.

A ação chamou a atenção dos moradores, que acompanharam, perplexos, o desfecho da operação. O episódio reforça a importância de manter a calma e acionar as autoridades em situações de risco envolvendo animais silvestres.

O Corpo de Bombeiros ressaltou que, além de evitar danos à comunidade, o resgate foi crucial para proteger o próprio jacaré, que se tornou uma ameaça inesperada ao invadir a área urbana.

Apesar do susto, o desfecho foi positivo, e o gigante das águas voltou em segurança para seu ambiente natural, longe dos jardins da cidade.

 

Jacaré Gigante no Quintal: Resgate Dramático Mobiliza Bombeiros em Guanambi

Um inesperado visitante causou alvoroço na última quinta-feira (12) em Guanambi. Um jacaré de impressionantes 1,8 metros foi encontrado tranquilamente repousando no jardim de uma casa, para surpresa dos moradores e vizinhos.

O resgate do réptil foi conduzido com precisão e cuidado pelo 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros, que agiu rapidamente para garantir a segurança tanto da população quanto do animal selvagem. Usando técnicas especializadas de captura, os bombeiros imobilizaram o jacaré, que foi prontamente devolvido ao seu habitat natural sem nenhum ferimento.

A ação chamou a atenção dos moradores, que acompanharam, perplexos, o desfecho da operação. O episódio reforça a importância de manter a calma e acionar as autoridades em situações de risco envolvendo animais silvestres.

O Corpo de Bombeiros ressaltou que, além de evitar danos à comunidade, o resgate foi crucial para proteger o próprio jacaré, que se tornou uma ameaça inesperada ao invadir a área urbana.

Apesar do susto, o desfecho foi positivo, e o gigante das águas voltou em segurança para seu ambiente natural, longe dos jardins da cidade.

 

Bebê de 10 Meses Engasga e é Salvo por Polícia Militar em Resgate Dramático!

Na noite de ontem (12), por volta das 22h45, uma situação angustiante mobilizou policiais militares em Vitória da Conquista. Um bebê de apenas 10 meses estava à beira da morte após engasgar, e seus pais, desesperados, buscavam por socorro. O incidente aconteceu na Avenida Sérgio Vieira de Melo, próximo a um posto de gasolina.

Os policiais, ao receberem o chamado, não hesitaram. Em poucos minutos, a viatura já estava no local. A mãe, em pânico, entregou o bebê aos agentes, que de imediato iniciaram os primeiros socorros. A cena foi desesperadora: a criança estava com dificuldades respiratórias, e cada segundo contava.

Durante o trajeto para o pronto-socorro do Hospital São Vicente, os policiais mantiveram o bebê estável, aplicando manobras essenciais para garantir que ele continuasse a respirar. Graças à rapidez e ao preparo dos agentes, a criança chegou ao hospital com sinais de melhora.

O caso, que poderia ter terminado de forma trágica, tornou-se um exemplo de heroísmo e eficiência policial. O bebê, até o fechamento desta matéria, continua recebendo cuidados médicos, mas já está fora de perigo.

Bebê de 10 Meses Engasga e é Salvo por Polícia Militar em Resgate Dramático!

Na noite de ontem (12), por volta das 22h45, uma situação angustiante mobilizou policiais militares em Vitória da Conquista. Um bebê de apenas 10 meses estava à beira da morte após engasgar, e seus pais, desesperados, buscavam por socorro. O incidente aconteceu na Avenida Sérgio Vieira de Melo, próximo a um posto de gasolina.

Os policiais, ao receberem o chamado, não hesitaram. Em poucos minutos, a viatura já estava no local. A mãe, em pânico, entregou o bebê aos agentes, que de imediato iniciaram os primeiros socorros. A cena foi desesperadora: a criança estava com dificuldades respiratórias, e cada segundo contava.

Durante o trajeto para o pronto-socorro do Hospital São Vicente, os policiais mantiveram o bebê estável, aplicando manobras essenciais para garantir que ele continuasse a respirar. Graças à rapidez e ao preparo dos agentes, a criança chegou ao hospital com sinais de melhora.

O caso, que poderia ter terminado de forma trágica, tornou-se um exemplo de heroísmo e eficiência policial. O bebê, até o fechamento desta matéria, continua recebendo cuidados médicos, mas já está fora de perigo.

Tragédia em Itabuna: Homem Morre em Violenta Colisão com Motocicleta no Bairro São Caetano

No final da manhã desta sexta-feira (13), o bairro São Caetano, em Itabuna, foi palco de um trágico acidente que deixou os moradores em estado de choque. Um homem, ainda sem identidade revelada, foi atropelado por uma motocicleta em alta velocidade enquanto atravessava uma das ruas mais movimentadas da região.

Testemunhas descreveram a colisão como brutal, levando a uma comoção imediata entre aqueles que presenciaram o acidente. O impacto foi tão forte que a vítima morreu antes mesmo de receber atendimento médico. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado rapidamente, mas nada pôde ser feito para salvar o homem.

O motociclista, que também ficou ferido, foi socorrido e encaminhado ao hospital. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado pelas autoridades. A Polícia Militar isolou a área do acidente e está conduzindo uma investigação para entender as circunstâncias que levaram à tragédia.

A cena gerou não apenas comoção, mas também levantou um clamor entre os moradores do bairro por mais segurança no trânsito local. “Essa rua é perigosa, e acidentes assim podem acontecer a qualquer momento”, disse uma testemunha, reforçando o pedido por medidas preventivas.

Mais detalhes sobre o acidente serão divulgados à medida que as investigações avançarem.

 

Tragédia em Itabuna: Homem Morre em Violenta Colisão com Motocicleta no Bairro São Caetano

No final da manhã desta sexta-feira (13), o bairro São Caetano, em Itabuna, foi palco de um trágico acidente que deixou os moradores em estado de choque. Um homem, ainda sem identidade revelada, foi atropelado por uma motocicleta em alta velocidade enquanto atravessava uma das ruas mais movimentadas da região.

Testemunhas descreveram a colisão como brutal, levando a uma comoção imediata entre aqueles que presenciaram o acidente. O impacto foi tão forte que a vítima morreu antes mesmo de receber atendimento médico. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado rapidamente, mas nada pôde ser feito para salvar o homem.

O motociclista, que também ficou ferido, foi socorrido e encaminhado ao hospital. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado pelas autoridades. A Polícia Militar isolou a área do acidente e está conduzindo uma investigação para entender as circunstâncias que levaram à tragédia.

A cena gerou não apenas comoção, mas também levantou um clamor entre os moradores do bairro por mais segurança no trânsito local. “Essa rua é perigosa, e acidentes assim podem acontecer a qualquer momento”, disse uma testemunha, reforçando o pedido por medidas preventivas.

Mais detalhes sobre o acidente serão divulgados à medida que as investigações avançarem.