O prazo estipulado para a decisão, marcado para março, sinaliza a urgência de uma resolução. No entanto, esse tempo também oferece a oportunidade para debates, diálogos e entendimentos que possam consolidar uma escolha embasada e unificada dentro da base aliada. E Waldenor apesar de crescer não foi o suficiente para passar Lucia e pelas palavras do governador o candidato dele é quem estiver na frente. E agora?
A frase do governador Jerônimo revela o desespero de Waldenor e do PT, que não conseguem se impor como a melhor opção para a cidade. Waldenor, que é deputado por Conquista em vários mandatos, não tem o apoio da maioria dos eleitores, que preferem Lucia, uma novidade no cenário político no quesito Prefeitura. Lucia, por sua vez, tem o respaldo do seu partido e se tudo se confirmar, também do governador, que afirmou que seu candidato é quem estiver na frente nas pesquisas. Isso mostra que o PT está isolado e sem força para negociar uma aliança com outros partidos da base.
O prazo de março, estipulado pelo governador, é uma forma de pressionar Waldenor e o PT a desistirem da candidatura e apoiarem Lucia. Mas será que isso é justo? Será que o PT deve abrir mão de sua história e de seu projeto político em nome de uma suposta unidade da base? Será que Waldenor não tem o direito de defender suas propostas e sua trajetória como gestor público? Será que Lucia é realmente a melhor escolha para a cidade?
Essas são perguntas que devem ser feitas pelos eleitores e pelos militantes do PT, que não podem aceitar passivamente a imposição do governador. O prazo de março também deve ser visto como uma oportunidade para o PT e Waldenor se fortalecerem politicamente e mostrarem à sociedade que têm condições de governar a cidade com competência e compromisso social. O PT e Waldenor não devem se deixar abater pelo desespero e pela pressão. Eles devem lutar pelo direito de participar do processo eleitoral com dignidade e respeito.