Os últimos acontecimentos relacionados à Operação Lava Jato, incluindo as condutas questionáveis de juízes formados em universidades públicas federais, fazem-nos refletir sobre o impacto da formação acadêmica e a importância do compromisso individual na construção de profissionais éticos e excelentes.
Embora as instituições de ensino, sejam públicas ou privadas, desempenhem um papel fundamental na formação acadêmica, elas não são as únicas responsáveis pelo sucesso e pelo caráter dos seus alunos. O próprio compromisso do aluno com a excelência e a adesão a valores morais e éticos são fatores determinantes na sua jornada acadêmica e, posteriormente, em sua vida profissional.
Levando em consideração o caso da juíza Gabriela Hardt, sucessora de Sérgio Moro, e o fato de que ambos são formados por universidades públicas federais, torna-se evidente que a formação acadêmica, por si só, não garante a excelência moral nem a imparcialidade na profissão. O cópia e cola em suas decisões e a falta de atenção aos detalhes essenciais, como confundir o endereço do Sítio de Atibaia com o do Triplex no Guarujá, são indícios preocupantes do relaxamento ético e da falta de compromisso com a excelência em suas carreiras.
Esses casos ilustram que a formação acadêmica, independentemente de ser pública ou privada, não é o único elemento que define um profissional. O compromisso individual com a excelência e a adesão a valores morais e éticos são fundamentais para a construção de um profissional ético e competente.
Portanto, é crucial que os alunos, instituições de ensino e a sociedade em geral, reconsiderem os valores que promovem e as expectativas que cultivam em relação à formação acadêmica e profissional. A universidade pode abrir as portas para o conhecimento e o desenvolvimento pessoal, mas é o próprio aluno, futuro profissional, quem deve assumir a responsabilidade de se tornar um indivíduo integro e ético, comprometido com a excelência em sua área de atuação.