Política e Resenha

ARTIGO – A Esperança Asfaltada: O Impacto do Finisa III em Vitória da Conquista

 

Na noite desta segunda-feira, uma notícia ecoou pelos corredores políticos de Vitória da Conquista, trazendo consigo a promessa de transformação urbana. O contrato do Finisa III, um financiamento robusto destinado à infraestrutura e saneamento do setor público, foi assinado digitalmente entre a Caixa Econômica Federal e o município. O montante expressivo de R$160 milhões está destinado a pavimentação e saneamento básico, uma esperança de melhoria para diversos bairros e loteamentos da cidade.

 

A prefeita Sheila Lemos, representante da União Brasil, anunciou a concretização desse contrato aos vereadores de sua ala política, destacando a importância desse passo para a gestão municipal. O financiamento se torna um ponto crucial para o governo, que aguardava ansiosamente por esses recursos para iniciar obras tão necessárias.

 

O cenário político da prefeita já começa a ser moldado pelas expectativas do povo. Bairros e comunidades, há anos relegados ao convívio com a poeira e os buracos, vislumbram a possibilidade de terem suas ruas asfaltadas. A falta de pavimentação e os problemas recorrentes de infraestrutura se tornaram pontos críticos na avaliação da gestão, gerando descontentamento popular.

 

Com o início das obras, a prefeita Sheila Lemos tem a chance de reverter essa situação. A máquina pública, impulsionada pelos recursos do Finisa III, pode transformar não apenas as ruas da cidade, mas também a perspectiva política da prefeita. Em menos de um ano das eleições de 2024, a possibilidade de reeleição já surge como uma realidade palpável.

 

O planejamento das intervenções abrange diversos pontos da cidade, incluindo Alto do Panorama, Cidade Modelo, Porto Seguro, Vila Marina, Bateias II, Guanabara, Brumado, Urbis V, Avenida Integração, Vias Campinhos/Simão, Vias Miro Cairo, Renato Magalhães, Lagoa das Flores, além de intervenções nos distritos e povoados. A abrangência das obras reflete a ambição de uma transformação que alcance todos os cantos do município.

 

A confiança da Prefeitura de Vitória da Conquista no Finisa III se traduz em ações concretas, como o adiantamento de processos através de dispensa de licitação. A assinatura digital do contrato marca o início de uma nova fase, e o grupo de Sheila Lemos celebra essa conquista como um marco para a cidade.

 

Em meio a críticas passadas e desafios presentes, a prefeita agora tem a oportunidade de deixar um legado asfaltado e saneado. O Finisa III não é apenas um contrato financeiro; é a promessa de mudança, uma via que pode conduzir Vitória da Conquista a um futuro mais infraestruturado e promissor. O povo aguarda, com expectativas renovadas, pelos impactos positivos que esses investimentos podem trazer para suas vidas e para o futuro da cidade.

ARTIGO – A Esperança Asfaltada: O Impacto do Finisa III em Vitória da Conquista

 

Na noite desta segunda-feira, uma notícia ecoou pelos corredores políticos de Vitória da Conquista, trazendo consigo a promessa de transformação urbana. O contrato do Finisa III, um financiamento robusto destinado à infraestrutura e saneamento do setor público, foi assinado digitalmente entre a Caixa Econômica Federal e o município. O montante expressivo de R$160 milhões está destinado a pavimentação e saneamento básico, uma esperança de melhoria para diversos bairros e loteamentos da cidade.

 

A prefeita Sheila Lemos, representante da União Brasil, anunciou a concretização desse contrato aos vereadores de sua ala política, destacando a importância desse passo para a gestão municipal. O financiamento se torna um ponto crucial para o governo, que aguardava ansiosamente por esses recursos para iniciar obras tão necessárias.

 

O cenário político da prefeita já começa a ser moldado pelas expectativas do povo. Bairros e comunidades, há anos relegados ao convívio com a poeira e os buracos, vislumbram a possibilidade de terem suas ruas asfaltadas. A falta de pavimentação e os problemas recorrentes de infraestrutura se tornaram pontos críticos na avaliação da gestão, gerando descontentamento popular.

 

Com o início das obras, a prefeita Sheila Lemos tem a chance de reverter essa situação. A máquina pública, impulsionada pelos recursos do Finisa III, pode transformar não apenas as ruas da cidade, mas também a perspectiva política da prefeita. Em menos de um ano das eleições de 2024, a possibilidade de reeleição já surge como uma realidade palpável.

 

O planejamento das intervenções abrange diversos pontos da cidade, incluindo Alto do Panorama, Cidade Modelo, Porto Seguro, Vila Marina, Bateias II, Guanabara, Brumado, Urbis V, Avenida Integração, Vias Campinhos/Simão, Vias Miro Cairo, Renato Magalhães, Lagoa das Flores, além de intervenções nos distritos e povoados. A abrangência das obras reflete a ambição de uma transformação que alcance todos os cantos do município.

 

A confiança da Prefeitura de Vitória da Conquista no Finisa III se traduz em ações concretas, como o adiantamento de processos através de dispensa de licitação. A assinatura digital do contrato marca o início de uma nova fase, e o grupo de Sheila Lemos celebra essa conquista como um marco para a cidade.

 

Em meio a críticas passadas e desafios presentes, a prefeita agora tem a oportunidade de deixar um legado asfaltado e saneado. O Finisa III não é apenas um contrato financeiro; é a promessa de mudança, uma via que pode conduzir Vitória da Conquista a um futuro mais infraestruturado e promissor. O povo aguarda, com expectativas renovadas, pelos impactos positivos que esses investimentos podem trazer para suas vidas e para o futuro da cidade.

Polarização Eleitoral: O Jogo Ideológico em Conquista

 

O cenário político de Vitória da Conquista tem se desenhado com contornos marcantes de polarização, uma dinâmica que não apenas molda as disputas eleitorais, mas também influencia a forma como as forças políticas se alinham. Nesse tabuleiro ideológico, as marcas e cicatrizes das eleições passadas parecem se fechar, convergindo em direção a um objetivo comum. É nesse contexto que se evidencia a união de forças que, em tempos recentes, apoiaram o saudoso prefeito Herzem Gusmão e agora marcham junto com Sheila Lemos.

A lógica do jogo ideológico se revela, onde as forças políticas se agrupam gradualmente, formando alianças que transcendem a individualidade dos candidatos. É uma dança complexa, onde o eleitorado testemunha a consolidação de coalizões, como no caso da aliança entre apoiadores de Gusmão e Sheila Lemos. Esse fenômeno ressalta a natureza dinâmica e estratégica da política, onde as alianças se constroem não apenas em torno de personalidades, mas de ideologias compartilhadas.

A previsão de que partidos de esquerda e centro-esquerda devem se alinhar ao candidato do PT, Waldenor Pereira, reforça a ideia de que a polarização não deixa espaço para vácuos políticos. É uma constante movimentação de forças, uma coreografia política na qual os desavisados são alertados a baixar o tom, pois, inevitavelmente, as forças se agruparão.

Em uma cidade politizada como Conquista, a democracia se torna um palco onde o direito de escolha é livre, mas não isento de complexidades. Sheila Lemos, no exercício do mandato após a trágica perda de Herzem Gusmão para a Covid, destaca a importância de respeitar a vontade do eleitor. Ela enfatiza a necessidade de escolher segundo a vontade individual, em um gesto que ressoa com a essência democrática.

A candidata demonstra foco nas obras e nas necessidades da população, apontando para uma gestão comprometida com as demandas concretas da cidade. A eleição iminente é percebida como um desafio, mas Sheila Lemos se mostra preparada para enfrentar qualquer adversário. Em concordância com o candidato do PT, ela reconhece a polarização como uma realidade, inexistindo um meio-termo claro.

A polarização eleitoral em Vitória da Conquista não é apenas um fenômeno, mas a moldura na qual a democracia se desenha. É um jogo de forças, estratégias e alianças, onde os eleitores são chamados a fazer suas escolhas em meio a esse cenário político multifacetado.

(Padre Carlos)

 

Polarização Eleitoral: O Jogo Ideológico em Conquista

 

O cenário político de Vitória da Conquista tem se desenhado com contornos marcantes de polarização, uma dinâmica que não apenas molda as disputas eleitorais, mas também influencia a forma como as forças políticas se alinham. Nesse tabuleiro ideológico, as marcas e cicatrizes das eleições passadas parecem se fechar, convergindo em direção a um objetivo comum. É nesse contexto que se evidencia a união de forças que, em tempos recentes, apoiaram o saudoso prefeito Herzem Gusmão e agora marcham junto com Sheila Lemos.

A lógica do jogo ideológico se revela, onde as forças políticas se agrupam gradualmente, formando alianças que transcendem a individualidade dos candidatos. É uma dança complexa, onde o eleitorado testemunha a consolidação de coalizões, como no caso da aliança entre apoiadores de Gusmão e Sheila Lemos. Esse fenômeno ressalta a natureza dinâmica e estratégica da política, onde as alianças se constroem não apenas em torno de personalidades, mas de ideologias compartilhadas.

A previsão de que partidos de esquerda e centro-esquerda devem se alinhar ao candidato do PT, Waldenor Pereira, reforça a ideia de que a polarização não deixa espaço para vácuos políticos. É uma constante movimentação de forças, uma coreografia política na qual os desavisados são alertados a baixar o tom, pois, inevitavelmente, as forças se agruparão.

Em uma cidade politizada como Conquista, a democracia se torna um palco onde o direito de escolha é livre, mas não isento de complexidades. Sheila Lemos, no exercício do mandato após a trágica perda de Herzem Gusmão para a Covid, destaca a importância de respeitar a vontade do eleitor. Ela enfatiza a necessidade de escolher segundo a vontade individual, em um gesto que ressoa com a essência democrática.

A candidata demonstra foco nas obras e nas necessidades da população, apontando para uma gestão comprometida com as demandas concretas da cidade. A eleição iminente é percebida como um desafio, mas Sheila Lemos se mostra preparada para enfrentar qualquer adversário. Em concordância com o candidato do PT, ela reconhece a polarização como uma realidade, inexistindo um meio-termo claro.

A polarização eleitoral em Vitória da Conquista não é apenas um fenômeno, mas a moldura na qual a democracia se desenha. É um jogo de forças, estratégias e alianças, onde os eleitores são chamados a fazer suas escolhas em meio a esse cenário político multifacetado.

(Padre Carlos)

 

O asfaltamento dos 22 quilômetros até Bate-Pé é fruto da luta do vereador Luciano Gomes

A assinatura da ordem de serviço para pavimentação da estrada entre Pradoso e Bate-Pé pela gestão estadual de Jerônimo Rodrigues traz esperança e perspectiva de desenvolvimento para essa região do interior baiano. A obra significa muito mais do que “asfalto” para aquela população historicamente esquecida pelos governos.

O asfaltamento dos 22 quilômetros até Bate-Pé é fruto da luta do vereador Luciano Gomes e de lideranças locais, que não mediram esforços para levar ao governador esse pleito. Luciano destacou em seu pronunciamento na Câmara Municipal a importância dessa demanda para melhorar a qualidade de vida de todos na região.

Além de facilitar o transporte, escoamento da produção e o acesso da população a serviços, a estrada asfaltada pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social de toda aquela área. É uma conquista que se esperava há décadas e que finalmente foi atendida.

O momento é de comemoração, mas também de cobrança para que a obra saia do papel o mais rápido possível. Já sofremos no passado com promessas não cumpridas. A palavra do governador Jerônimo e o compromisso assumido agora precisam virar asfalto no chão o quanto antes.

Que as máquinas entrem em operação rapidamente. Que no próximo período de chuvas a população de Bate-Pé não precise mais se isolar por não ter passagem. Que a produção local ganhe mais valor e novos empreendimentos surjam com a melhoria da logística. Que novas políticas públicas cheguem à região.

O povo de Bate-Pé espera ansioso para ver a concretização desse sonho. A estrada asfaltada será um marco de justiça para uma região esquecida e de afirmação da cidadania de toda aquela população. Parabéns ao vereador Luciano Gomes por não medir esforços nessa luta e ao governador Jerônimo pela sensibilidade em atender essa demanda histórica. Agora, mãos à obra!

O asfaltamento dos 22 quilômetros até Bate-Pé é fruto da luta do vereador Luciano Gomes

A assinatura da ordem de serviço para pavimentação da estrada entre Pradoso e Bate-Pé pela gestão estadual de Jerônimo Rodrigues traz esperança e perspectiva de desenvolvimento para essa região do interior baiano. A obra significa muito mais do que “asfalto” para aquela população historicamente esquecida pelos governos.

O asfaltamento dos 22 quilômetros até Bate-Pé é fruto da luta do vereador Luciano Gomes e de lideranças locais, que não mediram esforços para levar ao governador esse pleito. Luciano destacou em seu pronunciamento na Câmara Municipal a importância dessa demanda para melhorar a qualidade de vida de todos na região.

Além de facilitar o transporte, escoamento da produção e o acesso da população a serviços, a estrada asfaltada pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social de toda aquela área. É uma conquista que se esperava há décadas e que finalmente foi atendida.

O momento é de comemoração, mas também de cobrança para que a obra saia do papel o mais rápido possível. Já sofremos no passado com promessas não cumpridas. A palavra do governador Jerônimo e o compromisso assumido agora precisam virar asfalto no chão o quanto antes.

Que as máquinas entrem em operação rapidamente. Que no próximo período de chuvas a população de Bate-Pé não precise mais se isolar por não ter passagem. Que a produção local ganhe mais valor e novos empreendimentos surjam com a melhoria da logística. Que novas políticas públicas cheguem à região.

O povo de Bate-Pé espera ansioso para ver a concretização desse sonho. A estrada asfaltada será um marco de justiça para uma região esquecida e de afirmação da cidadania de toda aquela população. Parabéns ao vereador Luciano Gomes por não medir esforços nessa luta e ao governador Jerônimo pela sensibilidade em atender essa demanda histórica. Agora, mãos à obra!

ARTIGO – “Negociando o Futuro: Lúcia Rocha e os Desafios Políticos”

O cenário político, assim como o mercado financeiro, é marcado por estratégias, especulações e, claro, a busca por valorização. No tabuleiro político de Vitória da Conquista, Lúcia Rocha emerge como uma figura que compreende a necessidade de valorizar sua posição, mesmo diante de desafios estruturais.

Lúcia, ao contrário de alguns concorrentes, não conta com o suporte de uma robusta estrutura partidária ou a maquinaria governamental municipal e estadual. Seu desafio é semelhante ao de um corretor no mercado financeiro: esperar o momento certo para negociar e não ser triturada pelas engrenagens políticas quando começarem a funcionar plenamente.

O gesto generoso do governador Jerônimo Rodrigues em direção a Lúcia não passa despercebido. O reconhecimento público e os “mimos” oferecidos indicam que ela é uma peça valiosa no tabuleiro político, parte integrante do grupo governista. No entanto, como em um jogo de xadrez, fica evidente que cada peça conhece sua posição e função no latifúndio político.

Dentro desse contexto, surge a questão intrigante: será Lúcia Rocha a única candidatura com força suficiente para alcançar o segundo turno? Analisando nomes como Marcos Adriano, Davi Salomão, Abmael Brito, Washington Rodrigues, Romilson Filho e Edilson Gusmão, fica claro que a densidade eleitoral e a estrutura partidária desses concorrentes são desafiadoras.

Autonomia torna-se a palavra de ordem para Lúcia Rocha. Em um movimento estratégico, ela precisa desvincular-se das influências dos Vieira Lima, assumindo para si as rédeas de suas decisões. Somente ao se libertar dos laços políticos preexistentes, ela poderá liderar não apenas sua campanha, mas também o destino que almeja construir.

Neste jogo político complexo, a habilidade de negociação e a paciência estratégica de Lúcia Rocha serão determinantes. O mercado político é volátil, mas aqueles que compreendem o valor da autonomia e o timing certo para agir podem moldar o futuro a seu favor. Que Lúcia seja não apenas uma jogadora, mas uma líder que sabe quando e como movimentar suas peças no xadrez político de Vitória da Conquista

ARTIGO – “Negociando o Futuro: Lúcia Rocha e os Desafios Políticos”

O cenário político, assim como o mercado financeiro, é marcado por estratégias, especulações e, claro, a busca por valorização. No tabuleiro político de Vitória da Conquista, Lúcia Rocha emerge como uma figura que compreende a necessidade de valorizar sua posição, mesmo diante de desafios estruturais.

Lúcia, ao contrário de alguns concorrentes, não conta com o suporte de uma robusta estrutura partidária ou a maquinaria governamental municipal e estadual. Seu desafio é semelhante ao de um corretor no mercado financeiro: esperar o momento certo para negociar e não ser triturada pelas engrenagens políticas quando começarem a funcionar plenamente.

O gesto generoso do governador Jerônimo Rodrigues em direção a Lúcia não passa despercebido. O reconhecimento público e os “mimos” oferecidos indicam que ela é uma peça valiosa no tabuleiro político, parte integrante do grupo governista. No entanto, como em um jogo de xadrez, fica evidente que cada peça conhece sua posição e função no latifúndio político.

Dentro desse contexto, surge a questão intrigante: será Lúcia Rocha a única candidatura com força suficiente para alcançar o segundo turno? Analisando nomes como Marcos Adriano, Davi Salomão, Abmael Brito, Washington Rodrigues, Romilson Filho e Edilson Gusmão, fica claro que a densidade eleitoral e a estrutura partidária desses concorrentes são desafiadoras.

Autonomia torna-se a palavra de ordem para Lúcia Rocha. Em um movimento estratégico, ela precisa desvincular-se das influências dos Vieira Lima, assumindo para si as rédeas de suas decisões. Somente ao se libertar dos laços políticos preexistentes, ela poderá liderar não apenas sua campanha, mas também o destino que almeja construir.

Neste jogo político complexo, a habilidade de negociação e a paciência estratégica de Lúcia Rocha serão determinantes. O mercado político é volátil, mas aqueles que compreendem o valor da autonomia e o timing certo para agir podem moldar o futuro a seu favor. Que Lúcia seja não apenas uma jogadora, mas uma líder que sabe quando e como movimentar suas peças no xadrez político de Vitória da Conquista

ARTIGO – Celebrando 70 Anos de História: Uma Jornada de Devoção e Compromisso

Nos últimos três dias, Vitória da Conquista testemunhou uma celebração grandiosa, marcando os 70 anos de existência de nossa arquidiocese. Uma jornada que não apenas recordou o passado, mas também homenageou os líderes espirituais que moldaram nossa comunidade ao longo das décadas.

Ao refletir sobre essas sete décadas, é inevitável prestar uma homenagem especial aos bispos que guiaram esta arquidiocese durante o período em que exerci o ministério. Dom Celso José e Dom Geraldo, dois líderes que desempenharam papéis distintos, mas igualmente fundamentais em minha formação espiritual e humana.

Dom Celso José, um bispo misericordioso, deixou uma marca maternal em seu presbitério. Assim como Dom Helder revolucionou a Igreja no Brasil, o discípulo da Ação Católica transformou profundamente a Igreja da Bahia. Seu engajamento, embora não tão radical quanto desejado por alguns, resultou na formação de um clero progressista e academicamente destacado. Hoje, esses pastores têm a capacidade de assumir qualquer ministério com maestria.

Por outro lado, Dom Geraldo, com sua sabedoria e habilidade administrativa, trouxe uma abordagem diferente, impactando positivamente a arquidiocese. Sua metodologia inicial pode ter causado certo impacto devido à diferença em relação ao seu antecessor, mas sua capacidade de liderança e orientação moldou um clero responsável e comprometido. A dimensão paterna de Dom Geraldo foi fundamental para amadurecer os presbíteros e incentivá-los a gerir eficazmente os recursos de suas paróquias.

A participação ativa dos leigos durante a presença desses dois bispos não pode ser esquecida. São eles que, como diz o ditado árabe, plantaram tâmaras para que hoje possamos colher os frutos da fé e dedicação. Somos testemunhas vivas desse legado, frutos da semeadura de homens comprometidos com a construção de uma comunidade sólida e unida.

O evento foi ainda enriquecido pela contribuição do psicólogo e artista Arilson Ferraz, assim como pelos relatos valiosos de membros da comunidade católica. Aliomar Botelho, Edinete Pereira dos Santos, Maria da Conceição Oliveira, Maria Aparecida Bittencourt, Paula Ruas e Padre Mosconi trouxeram suas experiências, enriquecendo a celebração com a diversidade de vozes que compõem a rica tapeçaria da comunidade de fé.

Vitória da Conquista, mais uma vez, demonstrou a grandeza de seu povo – intelectuais, professores, religiosos e homens e mulheres que valorizam sua história. Este evento não apenas celebrou 70 anos de devoção, mas também reafirmou o compromisso contínuo de preservar e valorizar a rica herança que moldou nossa amada cidade.

Padre Carlos

ARTIGO – Celebrando 70 Anos de História: Uma Jornada de Devoção e Compromisso

Nos últimos três dias, Vitória da Conquista testemunhou uma celebração grandiosa, marcando os 70 anos de existência de nossa arquidiocese. Uma jornada que não apenas recordou o passado, mas também homenageou os líderes espirituais que moldaram nossa comunidade ao longo das décadas.

Ao refletir sobre essas sete décadas, é inevitável prestar uma homenagem especial aos bispos que guiaram esta arquidiocese durante o período em que exerci o ministério. Dom Celso José e Dom Geraldo, dois líderes que desempenharam papéis distintos, mas igualmente fundamentais em minha formação espiritual e humana.

Dom Celso José, um bispo misericordioso, deixou uma marca maternal em seu presbitério. Assim como Dom Helder revolucionou a Igreja no Brasil, o discípulo da Ação Católica transformou profundamente a Igreja da Bahia. Seu engajamento, embora não tão radical quanto desejado por alguns, resultou na formação de um clero progressista e academicamente destacado. Hoje, esses pastores têm a capacidade de assumir qualquer ministério com maestria.

Por outro lado, Dom Geraldo, com sua sabedoria e habilidade administrativa, trouxe uma abordagem diferente, impactando positivamente a arquidiocese. Sua metodologia inicial pode ter causado certo impacto devido à diferença em relação ao seu antecessor, mas sua capacidade de liderança e orientação moldou um clero responsável e comprometido. A dimensão paterna de Dom Geraldo foi fundamental para amadurecer os presbíteros e incentivá-los a gerir eficazmente os recursos de suas paróquias.

A participação ativa dos leigos durante a presença desses dois bispos não pode ser esquecida. São eles que, como diz o ditado árabe, plantaram tâmaras para que hoje possamos colher os frutos da fé e dedicação. Somos testemunhas vivas desse legado, frutos da semeadura de homens comprometidos com a construção de uma comunidade sólida e unida.

O evento foi ainda enriquecido pela contribuição do psicólogo e artista Arilson Ferraz, assim como pelos relatos valiosos de membros da comunidade católica. Aliomar Botelho, Edinete Pereira dos Santos, Maria da Conceição Oliveira, Maria Aparecida Bittencourt, Paula Ruas e Padre Mosconi trouxeram suas experiências, enriquecendo a celebração com a diversidade de vozes que compõem a rica tapeçaria da comunidade de fé.

Vitória da Conquista, mais uma vez, demonstrou a grandeza de seu povo – intelectuais, professores, religiosos e homens e mulheres que valorizam sua história. Este evento não apenas celebrou 70 anos de devoção, mas também reafirmou o compromisso contínuo de preservar e valorizar a rica herança que moldou nossa amada cidade.

Padre Carlos

Promovendo o Cuidado e a Conscientização: O Dia Mundial da Prematuridade no Hospital Municipal Esaú Matos

Na última sexta-feira, o Hospital Municipal Esaú Matos abriu suas portas para uma iniciativa louvável: o Dia Mundial da Prematuridade. Este evento especial foi dedicado à sensibilização sobre os desafios enfrentados pelos bebês prematuros e suas famílias, proporcionando um ambiente de acolhimento e aprendizado para mães e pais que vivenciam a jornada delicada da prematuridade.

A atividade foi mais do que uma simples reunião informativa; foi um momento de troca de conhecimento valioso, guiado por profissionais de diversas áreas, incluindo Pediatria, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia. A fisioterapeuta Mariana Figueira, uma das palestrantes do evento, destacou a importância da posição canguru, enfatizando os inúmeros benefícios dessa prática para os bebês prematuros.

A posição canguru, além de estimular a amamentação e fortalecer o vínculo afetivo entre pais e bebê, desempenha um papel crucial na regulação dos parâmetros vitais e no fortalecimento da imunidade da criança. A redução da hospitalização é outro benefício notável, pois o contato pele a pele contribui para a formação de anticorpos, acelerando o processo de recuperação.

A emocionante história de Lydia Maria Francisca dos Santos, mãe da pequena Valentina, ilustra a importância desse evento. Nascida prematura com 32 semanas, Valentina e sua mãe expressaram gratidão pela oportunidade de participar do encontro. Para Lydia, o evento foi mais do que uma fonte de informações técnicas; foi um encontro magnífico, onde o amor foi doado e o aprendizado sobre os cuidados com os filhos prematuros foi compartilhado.

Os organizadores do evento demonstraram uma abordagem abrangente ao conscientizar não apenas por meio de informações técnicas, mas também proporcionando acolhimento e distração para mães e pais que enfrentam a rotina desafiadora de uma UTI Neonatal. Izaura Cristina, coordenadora do setor de Práticas Integrativas, ressaltou a importância de mostrar que pequenas ações podem ter grandes impactos na saúde e no desenvolvimento dos bebês prematuros.

Além das palestras informativas, o evento foi marcado por elementos que visavam o bem-estar emocional, como música, danças circulares, serviços de relaxamento, maquiagem, sorteio de brindes e um lanche. Essas iniciativas não apenas educaram, mas também trouxeram um raio de luz e esperança para as famílias que enfrentam desafios diários nas UTIs Neonatais.

Em conclusão, eventos como o Dia Mundial da Prematuridade no Hospital Esaú Matos não apenas elevam a conscientização sobre a prematuridade, mas também mostram que, através do cuidado, do amor e da informação, podemos criar um impacto significativo na vida dos bebês prematuros e de suas famílias.

 

Promovendo o Cuidado e a Conscientização: O Dia Mundial da Prematuridade no Hospital Municipal Esaú Matos

Na última sexta-feira, o Hospital Municipal Esaú Matos abriu suas portas para uma iniciativa louvável: o Dia Mundial da Prematuridade. Este evento especial foi dedicado à sensibilização sobre os desafios enfrentados pelos bebês prematuros e suas famílias, proporcionando um ambiente de acolhimento e aprendizado para mães e pais que vivenciam a jornada delicada da prematuridade.

A atividade foi mais do que uma simples reunião informativa; foi um momento de troca de conhecimento valioso, guiado por profissionais de diversas áreas, incluindo Pediatria, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia. A fisioterapeuta Mariana Figueira, uma das palestrantes do evento, destacou a importância da posição canguru, enfatizando os inúmeros benefícios dessa prática para os bebês prematuros.

A posição canguru, além de estimular a amamentação e fortalecer o vínculo afetivo entre pais e bebê, desempenha um papel crucial na regulação dos parâmetros vitais e no fortalecimento da imunidade da criança. A redução da hospitalização é outro benefício notável, pois o contato pele a pele contribui para a formação de anticorpos, acelerando o processo de recuperação.

A emocionante história de Lydia Maria Francisca dos Santos, mãe da pequena Valentina, ilustra a importância desse evento. Nascida prematura com 32 semanas, Valentina e sua mãe expressaram gratidão pela oportunidade de participar do encontro. Para Lydia, o evento foi mais do que uma fonte de informações técnicas; foi um encontro magnífico, onde o amor foi doado e o aprendizado sobre os cuidados com os filhos prematuros foi compartilhado.

Os organizadores do evento demonstraram uma abordagem abrangente ao conscientizar não apenas por meio de informações técnicas, mas também proporcionando acolhimento e distração para mães e pais que enfrentam a rotina desafiadora de uma UTI Neonatal. Izaura Cristina, coordenadora do setor de Práticas Integrativas, ressaltou a importância de mostrar que pequenas ações podem ter grandes impactos na saúde e no desenvolvimento dos bebês prematuros.

Além das palestras informativas, o evento foi marcado por elementos que visavam o bem-estar emocional, como música, danças circulares, serviços de relaxamento, maquiagem, sorteio de brindes e um lanche. Essas iniciativas não apenas educaram, mas também trouxeram um raio de luz e esperança para as famílias que enfrentam desafios diários nas UTIs Neonatais.

Em conclusão, eventos como o Dia Mundial da Prematuridade no Hospital Esaú Matos não apenas elevam a conscientização sobre a prematuridade, mas também mostram que, através do cuidado, do amor e da informação, podemos criar um impacto significativo na vida dos bebês prematuros e de suas famílias.

 

ARTIGO – Refletindo sobre o Almoço do Papa Francisco no Dia Mundial dos Pobres

Neste XXXIII Domingo do Tempo Comum, o Papa Francisco protagonizou mais um gesto significativo em prol da solidariedade e amor ao próximo. O almoço realizado na Sala Paulo VI, que se transformou em um amplo e inusitado restaurante para receber mais de 1200 pessoas em situação de vulnerabilidade, marcou o Dia Mundial dos Pobres.

O Pontífice, antes de iniciar a refeição, abençoou o momento, agradecendo a Deus pela oportunidade de partilhar um momento de amizade com todos ali presentes. Este gesto, além de simbolizar a importância da solidariedade, ressalta a necessidade de acolhimento e atenção para com aqueles que, no cotidiano, vivem nas ruas, muitas vezes esquecidos pela indiferença da sociedade.

As mesas, decoradas com flores brancas e amarelas, não apenas serviram de suporte para a refeição, mas também se tornaram o cenário de fotografias e selfies, capturando um momento único de humanidade e carinho compartilhado entre o Papa e os menos favorecidos.

O almoço, organizado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade e oferecido pelos Hotéis Hilton, destacou-se pela inclusividade do menu, dedicado a todos, independentemente de sua fé religiosa. A atenção aos detalhes, desde os canelones recheados até as almôndegas de carnes brancas, reflete o respeito pela diversidade e a importância de oferecer dignidade a todos, sem distinção.

A bênção e agradecimento do Papa Francisco no final do evento não foram apenas protocolares, mas uma expressão sincera de gratidão a todos que contribuíram para tornar aquele momento possível. Seja quem ajudou na organização e serviço do almoço, seja quem contribuiu materialmente para sua realização, todos foram reconhecidos e abençoados por fazerem parte de um ato que vai além das diferenças e celebra a essência humana.

Em um mundo cada vez mais marcado pela desigualdade, eventos como este almoço do Dia Mundial dos Pobres nos lembram da importância de estender a mão ao próximo, de compartilhar o que temos e de construir uma sociedade mais justa e compassiva. Que exemplos como esse inspirem não apenas ações pontuais, mas uma transformação contínua em direção a um mundo onde a solidariedade seja a base de nossas relações.

Padre Carlos

ARTIGO – Refletindo sobre o Almoço do Papa Francisco no Dia Mundial dos Pobres

Neste XXXIII Domingo do Tempo Comum, o Papa Francisco protagonizou mais um gesto significativo em prol da solidariedade e amor ao próximo. O almoço realizado na Sala Paulo VI, que se transformou em um amplo e inusitado restaurante para receber mais de 1200 pessoas em situação de vulnerabilidade, marcou o Dia Mundial dos Pobres.

O Pontífice, antes de iniciar a refeição, abençoou o momento, agradecendo a Deus pela oportunidade de partilhar um momento de amizade com todos ali presentes. Este gesto, além de simbolizar a importância da solidariedade, ressalta a necessidade de acolhimento e atenção para com aqueles que, no cotidiano, vivem nas ruas, muitas vezes esquecidos pela indiferença da sociedade.

As mesas, decoradas com flores brancas e amarelas, não apenas serviram de suporte para a refeição, mas também se tornaram o cenário de fotografias e selfies, capturando um momento único de humanidade e carinho compartilhado entre o Papa e os menos favorecidos.

O almoço, organizado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade e oferecido pelos Hotéis Hilton, destacou-se pela inclusividade do menu, dedicado a todos, independentemente de sua fé religiosa. A atenção aos detalhes, desde os canelones recheados até as almôndegas de carnes brancas, reflete o respeito pela diversidade e a importância de oferecer dignidade a todos, sem distinção.

A bênção e agradecimento do Papa Francisco no final do evento não foram apenas protocolares, mas uma expressão sincera de gratidão a todos que contribuíram para tornar aquele momento possível. Seja quem ajudou na organização e serviço do almoço, seja quem contribuiu materialmente para sua realização, todos foram reconhecidos e abençoados por fazerem parte de um ato que vai além das diferenças e celebra a essência humana.

Em um mundo cada vez mais marcado pela desigualdade, eventos como este almoço do Dia Mundial dos Pobres nos lembram da importância de estender a mão ao próximo, de compartilhar o que temos e de construir uma sociedade mais justa e compassiva. Que exemplos como esse inspirem não apenas ações pontuais, mas uma transformação contínua em direção a um mundo onde a solidariedade seja a base de nossas relações.

Padre Carlos

“Democracia é a voz do povo”, diz Lula sobre resultado das eleições na Argentina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou na noite deste domingo (19) em relação ao resultado das eleições que definiram o novo mandatário da Argentina. Diante dos votos, Javier Milei é o novo presidente do país.

“A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica”, declarou Lula por meio das redes sociais.

“Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”, completou.

“Democracia é a voz do povo”, diz Lula sobre resultado das eleições na Argentina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou na noite deste domingo (19) em relação ao resultado das eleições que definiram o novo mandatário da Argentina. Diante dos votos, Javier Milei é o novo presidente do país.

“A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica”, declarou Lula por meio das redes sociais.

“Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”, completou.

ARTIGO – Desafios da Esquerda: Uma Autocrítica Necessária

Caro leitor,

É com preocupação e reflexão que abordo a recente vitória da ultradireita na Argentina, representada por Milei, e os desafios que isso impõe à esquerda não só no país, mas em toda a América Latina. A derrota da esquerda não se resume apenas à conquista da direita, mas ao questionamento profundo sobre a capacidade autocrítica dessa corrente política.

A Falta de Autocrítica na Esquerda

Um dos grandes entraves enfrentados pela esquerda, tanto na Argentina como em nosso país, é a resistência à autocrítica, especialmente por parte daqueles que detêm o poder dentro do movimento. A reflexão sobre as causas de derrotas eleitorais é crucial, não apenas para o coletivo, mas especialmente para aqueles que estão no comando.

Milei e a Incompetência da Esquerda

A vitória de Milei não pode ser atribuída unicamente aos méritos da ultradireita, mas sim à incompetência da esquerda em desenvolver um projeto econômico capaz de resgatar a estabilidade financeira do país. A esquerda falhou em apresentar propostas concretas, deixando espaço para que a direita se destacasse com promessas de uma “revolução liberal”.

Os Compromissos de Milei e o Retrocesso

As promessas de Milei, que incluem a redução do Estado, privatizações, eliminação de subsídios sociais e flexibilização das leis trabalhistas, representam um retrocesso significativo para a Argentina e, por extensão, para toda a América Latina. Além disso, suas posições conservadoras em relação a temas como ideologia de gênero, aborto legal e direitos humanos são alarmantes.

A Necessidade Urgente de Autocrítica e Renovação

Diante desse cenário, a esquerda precisa urgentemente reavaliar suas estratégias e adotar uma postura de autocrítica, humildade e renovação. O centralismo democrático, que muitas vezes limita a diversidade de ideias, deve ser revisto em prol de um diálogo mais amplo e inclusivo.

Reconexão com a Sociedade e os Movimentos Sociais

A esquerda deve reconectar-se com a sociedade, ouvindo os anseios dos movimentos sociais, trabalhadores, estudantes, mulheres, negros, indígenas, LGBTs, ambientalistas e demais segmentos. A defesa de um projeto inclusivo, diverso, solidário, sustentável, soberano e democrático é essencial para reconquistar a confiança da população.

Conclusão: Resistir e Lutar pela América Latina

A eleição de Milei representa um desafio que a esquerda não pode ignorar. A autocrítica, aliada à renovação e ao diálogo, são fundamentais para reverter esse cenário. A esquerda deve resistir e lutar não apenas pela Argentina, mas por toda a América Latina, buscando construir um futuro mais justo e igualitário.

Que a esperança guie os passos da esquerda na construção de um projeto transformador.

ARTIGO – Desafios da Esquerda: Uma Autocrítica Necessária

Caro leitor,

É com preocupação e reflexão que abordo a recente vitória da ultradireita na Argentina, representada por Milei, e os desafios que isso impõe à esquerda não só no país, mas em toda a América Latina. A derrota da esquerda não se resume apenas à conquista da direita, mas ao questionamento profundo sobre a capacidade autocrítica dessa corrente política.

A Falta de Autocrítica na Esquerda

Um dos grandes entraves enfrentados pela esquerda, tanto na Argentina como em nosso país, é a resistência à autocrítica, especialmente por parte daqueles que detêm o poder dentro do movimento. A reflexão sobre as causas de derrotas eleitorais é crucial, não apenas para o coletivo, mas especialmente para aqueles que estão no comando.

Milei e a Incompetência da Esquerda

A vitória de Milei não pode ser atribuída unicamente aos méritos da ultradireita, mas sim à incompetência da esquerda em desenvolver um projeto econômico capaz de resgatar a estabilidade financeira do país. A esquerda falhou em apresentar propostas concretas, deixando espaço para que a direita se destacasse com promessas de uma “revolução liberal”.

Os Compromissos de Milei e o Retrocesso

As promessas de Milei, que incluem a redução do Estado, privatizações, eliminação de subsídios sociais e flexibilização das leis trabalhistas, representam um retrocesso significativo para a Argentina e, por extensão, para toda a América Latina. Além disso, suas posições conservadoras em relação a temas como ideologia de gênero, aborto legal e direitos humanos são alarmantes.

A Necessidade Urgente de Autocrítica e Renovação

Diante desse cenário, a esquerda precisa urgentemente reavaliar suas estratégias e adotar uma postura de autocrítica, humildade e renovação. O centralismo democrático, que muitas vezes limita a diversidade de ideias, deve ser revisto em prol de um diálogo mais amplo e inclusivo.

Reconexão com a Sociedade e os Movimentos Sociais

A esquerda deve reconectar-se com a sociedade, ouvindo os anseios dos movimentos sociais, trabalhadores, estudantes, mulheres, negros, indígenas, LGBTs, ambientalistas e demais segmentos. A defesa de um projeto inclusivo, diverso, solidário, sustentável, soberano e democrático é essencial para reconquistar a confiança da população.

Conclusão: Resistir e Lutar pela América Latina

A eleição de Milei representa um desafio que a esquerda não pode ignorar. A autocrítica, aliada à renovação e ao diálogo, são fundamentais para reverter esse cenário. A esquerda deve resistir e lutar não apenas pela Argentina, mas por toda a América Latina, buscando construir um futuro mais justo e igualitário.

Que a esperança guie os passos da esquerda na construção de um projeto transformador.

Javier Milei é eleito presidente da Argentina

O libertário Javier Milei (foto) foi eleito presidente da Argentina no segundo turno das eleições presidenciais, na noite deste domingo, 19 de novembro.

Sergio Massa admitiu a derrota.

Milei é eleito presidente da Argentina com uma plataforma radical, centrado na dolarização da economia argentina, com a abolição do peso e do Banco Central, assim como em cortes de gastos do Estado, historicamente inflado, mesmo comparado ao Brasil.

Ele chegou ao jogo político ao liderar as primárias, o pré-primeiro-turno, em agosto, com cerca de 30% dos votos, ou 7 milhões de votos, e manteve uma performance estável no primeiro turno, em 22 de outubro.

Milei ganhou apenas 800.000 votos entre as primárias e o primeiro turno.

Neste segundo turno, o libertário precisou moderar o discurso para angariar voto do eleitorado mais ao centro. Mesmo entre os eleitores originais de Milei, apenas 60% apoiavam a dolarização, um índice muito baixo.

Crucial para a moderação da campanha libertária foi o aliança com o ex-presidente Mauricio Macri e a sua ex-candidata e terceira colocada do primeiro turno, Patricia Bullrich.

Desde a formação da aliança, feita na surdina menos de três dias após o primeiro turno, Milei passou a moderar em seu discurso e negar que queira privatizar os sistemas de educação e de saúde ou cortar subsídios, um contraste com a primeira fase de sua campanha.

Algo a destacar foi o uso preponderante da palavra “esperança” na reta final da campanha para se contrapor à campanha do medo promovida por Massa.

O libertário usou aquela palavra em seu discurso de encerramento de campanha na Grande Buenos Aires, na cidade de Ezeiza, na quarta-feira, 15 de novembro, e também em conversa com jornalistas ao votar na tarde deste domingo.

Macri também usou o termo em uma de suas últimas entrevistas à televisão antes do segundo turno.

Apesar de ter terminado o primeiro turno atrás do peronista, que tinha obtido 36% dos votos na ocasião, analistas de opinião pública não acreditam que o libertário tenha virado a disputa.

“Milei sempre esteve na frente. Esta é uma eleição em que estruturalmente o voto de oposição sempre esteve na frente. Quem teria que virar esse cenário era o Massa”, diz Andrei Roman, CEO do instituto de pesquisa Atlas Intel, que previu a liderança de Massa no primeiro turno.

Somados, os votos de Milei e Bullrich no primeiro turno ultrapassavam os 50%.

Monitoramento interno da Atlas Intel na última semana da eleição identificava um cenário estável, com Milei a frente de Massa acima da margem de erro mas por pouco.

O libertário teve um crescimento ontem, sábado, 18 de novembro, que ficou dentro da margem de erro mas acima do visto no restante da semana.

“Essa movimentação do sábado [18] é um pouco maior, ainda dentro da margem, mas parece ser um fortalecimento relativo do Milei entre eleitores que estão decidindo de última hora”, disse Roman à reportagem horas antes do resultado.

Javier Milei é eleito presidente da Argentina

O libertário Javier Milei (foto) foi eleito presidente da Argentina no segundo turno das eleições presidenciais, na noite deste domingo, 19 de novembro.

Sergio Massa admitiu a derrota.

Milei é eleito presidente da Argentina com uma plataforma radical, centrado na dolarização da economia argentina, com a abolição do peso e do Banco Central, assim como em cortes de gastos do Estado, historicamente inflado, mesmo comparado ao Brasil.

Ele chegou ao jogo político ao liderar as primárias, o pré-primeiro-turno, em agosto, com cerca de 30% dos votos, ou 7 milhões de votos, e manteve uma performance estável no primeiro turno, em 22 de outubro.

Milei ganhou apenas 800.000 votos entre as primárias e o primeiro turno.

Neste segundo turno, o libertário precisou moderar o discurso para angariar voto do eleitorado mais ao centro. Mesmo entre os eleitores originais de Milei, apenas 60% apoiavam a dolarização, um índice muito baixo.

Crucial para a moderação da campanha libertária foi o aliança com o ex-presidente Mauricio Macri e a sua ex-candidata e terceira colocada do primeiro turno, Patricia Bullrich.

Desde a formação da aliança, feita na surdina menos de três dias após o primeiro turno, Milei passou a moderar em seu discurso e negar que queira privatizar os sistemas de educação e de saúde ou cortar subsídios, um contraste com a primeira fase de sua campanha.

Algo a destacar foi o uso preponderante da palavra “esperança” na reta final da campanha para se contrapor à campanha do medo promovida por Massa.

O libertário usou aquela palavra em seu discurso de encerramento de campanha na Grande Buenos Aires, na cidade de Ezeiza, na quarta-feira, 15 de novembro, e também em conversa com jornalistas ao votar na tarde deste domingo.

Macri também usou o termo em uma de suas últimas entrevistas à televisão antes do segundo turno.

Apesar de ter terminado o primeiro turno atrás do peronista, que tinha obtido 36% dos votos na ocasião, analistas de opinião pública não acreditam que o libertário tenha virado a disputa.

“Milei sempre esteve na frente. Esta é uma eleição em que estruturalmente o voto de oposição sempre esteve na frente. Quem teria que virar esse cenário era o Massa”, diz Andrei Roman, CEO do instituto de pesquisa Atlas Intel, que previu a liderança de Massa no primeiro turno.

Somados, os votos de Milei e Bullrich no primeiro turno ultrapassavam os 50%.

Monitoramento interno da Atlas Intel na última semana da eleição identificava um cenário estável, com Milei a frente de Massa acima da margem de erro mas por pouco.

O libertário teve um crescimento ontem, sábado, 18 de novembro, que ficou dentro da margem de erro mas acima do visto no restante da semana.

“Essa movimentação do sábado [18] é um pouco maior, ainda dentro da margem, mas parece ser um fortalecimento relativo do Milei entre eleitores que estão decidindo de última hora”, disse Roman à reportagem horas antes do resultado.