Política e Resenha

Transferência Fatal: O Drama de Kari que Choca a Cidade

Na madrugada deste domingo (9), Salvador foi palco de uma tragédia que abalou não só os corações dos familiares e amigos, mas toda a comunidade. Karine Mota Santos das Virgens, carinhosamente conhecida como “Kari”, faleceu após 17 dias de uma batalha angustiante contra complicações de saúde. Aos 25 anos e grávida de três meses, sua jornada foi marcada por uma luta desesperada por tratamento e pela transferência que prometia ser sua última esperança.

Kari, moradora do Bairro Paraíso, no Distrito do Valentim, em Boa Nova, chegou ao Hospital Prado Valadares, em Jequié, no dia 23 de janeiro, com um quadro de anemia profunda e imunidade debilitada. Mesmo com inúmeras transfusões de sangue, seus níveis permaneciam perigosamente instáveis e as plaquetas não se recuperavam como esperado. Com a gravidez agravando ainda mais o delicado quadro, a equipe médica recomendou urgência na consulta com um hematologista e a busca por cuidados especializados.

Na tentativa de salvar a jovem, a transferência foi finalmente realizada na noite de sábado (8), levando-a ao Hospital Roberto Santos, em Salvador. Contudo, os esforços médicos, embora intensos e dedicados, não foram suficientes para reverter o quadro crítico. Na madrugada de domingo, Kari sucumbiu às complicações, deixando um vazio irreparável e uma dor imensa em seus entes queridos.

A família de “Kari” não poupou palavras ao descrever a experiência: a luta pela transferência e o tratamento se transformaram em um verdadeiro pesadelo. Entre lágrimas e lembranças de uma jovem marcada pelo carisma e pela força, os familiares expressam o lamento pela perda prematura, questionando a demora e as dificuldades enfrentadas no acesso à assistência médica adequada.

Enquanto a comunidade de Boa Nova e o Distrito do Valentim se une em solidariedade, a memória de Kari permanece como símbolo de resiliência e amor. Seu legado de vida intensa e inspiradora ecoa nos corações de quem teve o privilégio de conviver com ela. Em meio ao luto, a tragédia também levanta reflexões profundas sobre os desafios e entraves do sistema de saúde, lembrando-nos que, muitas vezes, a burocracia e a falta de recursos podem transformar esperanças em desolação.

A história de Kari, repleta de coragem e de uma luta incansável, deixa um recado doloroso: o direito à saúde não pode esperar. Que sua memória impulsione mudanças e que, no futuro, nenhuma família precise enfrentar um pesadelo tão devastador quanto este.

Transferência Fatal: O Drama de Kari que Choca a Cidade

Na madrugada deste domingo (9), Salvador foi palco de uma tragédia que abalou não só os corações dos familiares e amigos, mas toda a comunidade. Karine Mota Santos das Virgens, carinhosamente conhecida como “Kari”, faleceu após 17 dias de uma batalha angustiante contra complicações de saúde. Aos 25 anos e grávida de três meses, sua jornada foi marcada por uma luta desesperada por tratamento e pela transferência que prometia ser sua última esperança.

Kari, moradora do Bairro Paraíso, no Distrito do Valentim, em Boa Nova, chegou ao Hospital Prado Valadares, em Jequié, no dia 23 de janeiro, com um quadro de anemia profunda e imunidade debilitada. Mesmo com inúmeras transfusões de sangue, seus níveis permaneciam perigosamente instáveis e as plaquetas não se recuperavam como esperado. Com a gravidez agravando ainda mais o delicado quadro, a equipe médica recomendou urgência na consulta com um hematologista e a busca por cuidados especializados.

Na tentativa de salvar a jovem, a transferência foi finalmente realizada na noite de sábado (8), levando-a ao Hospital Roberto Santos, em Salvador. Contudo, os esforços médicos, embora intensos e dedicados, não foram suficientes para reverter o quadro crítico. Na madrugada de domingo, Kari sucumbiu às complicações, deixando um vazio irreparável e uma dor imensa em seus entes queridos.

A família de “Kari” não poupou palavras ao descrever a experiência: a luta pela transferência e o tratamento se transformaram em um verdadeiro pesadelo. Entre lágrimas e lembranças de uma jovem marcada pelo carisma e pela força, os familiares expressam o lamento pela perda prematura, questionando a demora e as dificuldades enfrentadas no acesso à assistência médica adequada.

Enquanto a comunidade de Boa Nova e o Distrito do Valentim se une em solidariedade, a memória de Kari permanece como símbolo de resiliência e amor. Seu legado de vida intensa e inspiradora ecoa nos corações de quem teve o privilégio de conviver com ela. Em meio ao luto, a tragédia também levanta reflexões profundas sobre os desafios e entraves do sistema de saúde, lembrando-nos que, muitas vezes, a burocracia e a falta de recursos podem transformar esperanças em desolação.

A história de Kari, repleta de coragem e de uma luta incansável, deixa um recado doloroso: o direito à saúde não pode esperar. Que sua memória impulsione mudanças e que, no futuro, nenhuma família precise enfrentar um pesadelo tão devastador quanto este.

Desnutrição Brutal Mata Criança em Barra do Choça: O Abandono que Chocou o Brasil

Na última sexta-feira (9), Barra do Choça foi palco de uma tragédia que rasga o coração da sociedade: uma criança de apenas um ano e cinco meses perdeu a vida em meio à desnutrição severa, após meses de negligência e maus-tratos. O caso, que já vinha sendo acompanhado de perto pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), chocou a comunidade e levantou sérias questões sobre a proteção dos mais vulneráveis.

A Descoberta da Dor

Na quinta-feira (8), uma equipe do CREAS adentrou a residência dos pais – um homem de 26 anos e uma mulher de 29 – para uma avaliação de rotina. O que encontraram foi uma realidade aterradora: o menino, com sinais visíveis de desnutrição, deitado em situação precária, cercado por insetos e marcado por um abandono cruel. Imediatamente, os profissionais encaminharam a criança ao Hospital Municipal de Barra do Choça, onde médicos constataram um quadro crítico de prostração, rebaixamento de consciência, febre e tosse.

A Corrida Contra o Tempo

Apesar dos esforços dos profissionais de saúde, que iniciaram os protocolos de estabilização e solicitaram a transferência para o Hospital Geral de Vitória da Conquista – com mais recursos para um suporte intensivo –, o estado do pequeno deteriorou-se rapidamente. Em uma dolorosa reviravolta, a criança sofreu uma parada cardíaca e, apesar das tentativas desesperadas de reanimação, não resistiu.

Justiça e o Olhar Crítico da Sociedade

A polícia, que já investigava os pais desde novembro do ano passado por suspeitas de maus-tratos, agiu com rigor: o casal foi preso em flagrante sob acusação de abandono de incapaz. Mesmo diante de interrogatórios, onde os pais negaram a existência de negligência, alegando cuidados especiais devido à condição de paralisia cerebral do filho, as imagens colhidas na residência revelaram uma realidade inconcebível – muito distante dos cuidados prometidos.

Enquanto o outro filho, um bebê de três meses, já encontra refúgio em uma família acolhedora, a sociedade clama por respostas e medidas mais eficazes que impeçam a repetição de tais horrores. A Justiça agora deve decidir não apenas o destino da criança sobrevivente, mas também o rigor com que o Estado punirá aqueles que falharam em proteger uma vida tão preciosa.

Reflexões que Ecoam

Este episódio, marcado por um desamparo brutal e um sistema que falhou em amparar os mais indefesos, é um alerta para toda a sociedade: é urgente que os mecanismos de proteção social sejam reforçados e que cada denúncia seja tratada com a seriedade que a vida humana exige. Enquanto a tristeza e a indignação se misturam, a busca por justiça se torna um clamor coletivo que ecoa em cada canto de Barra do Choça e além.

Em meio à dor e à indignação, fica a lição amarga de que a vulnerabilidade infantil não pode ser ignorada – cada vida perdida é um grito por mudanças que, esperamos, nunca mais se repitam.

Desnutrição Brutal Mata Criança em Barra do Choça: O Abandono que Chocou o Brasil

Na última sexta-feira (9), Barra do Choça foi palco de uma tragédia que rasga o coração da sociedade: uma criança de apenas um ano e cinco meses perdeu a vida em meio à desnutrição severa, após meses de negligência e maus-tratos. O caso, que já vinha sendo acompanhado de perto pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), chocou a comunidade e levantou sérias questões sobre a proteção dos mais vulneráveis.

A Descoberta da Dor

Na quinta-feira (8), uma equipe do CREAS adentrou a residência dos pais – um homem de 26 anos e uma mulher de 29 – para uma avaliação de rotina. O que encontraram foi uma realidade aterradora: o menino, com sinais visíveis de desnutrição, deitado em situação precária, cercado por insetos e marcado por um abandono cruel. Imediatamente, os profissionais encaminharam a criança ao Hospital Municipal de Barra do Choça, onde médicos constataram um quadro crítico de prostração, rebaixamento de consciência, febre e tosse.

A Corrida Contra o Tempo

Apesar dos esforços dos profissionais de saúde, que iniciaram os protocolos de estabilização e solicitaram a transferência para o Hospital Geral de Vitória da Conquista – com mais recursos para um suporte intensivo –, o estado do pequeno deteriorou-se rapidamente. Em uma dolorosa reviravolta, a criança sofreu uma parada cardíaca e, apesar das tentativas desesperadas de reanimação, não resistiu.

Justiça e o Olhar Crítico da Sociedade

A polícia, que já investigava os pais desde novembro do ano passado por suspeitas de maus-tratos, agiu com rigor: o casal foi preso em flagrante sob acusação de abandono de incapaz. Mesmo diante de interrogatórios, onde os pais negaram a existência de negligência, alegando cuidados especiais devido à condição de paralisia cerebral do filho, as imagens colhidas na residência revelaram uma realidade inconcebível – muito distante dos cuidados prometidos.

Enquanto o outro filho, um bebê de três meses, já encontra refúgio em uma família acolhedora, a sociedade clama por respostas e medidas mais eficazes que impeçam a repetição de tais horrores. A Justiça agora deve decidir não apenas o destino da criança sobrevivente, mas também o rigor com que o Estado punirá aqueles que falharam em proteger uma vida tão preciosa.

Reflexões que Ecoam

Este episódio, marcado por um desamparo brutal e um sistema que falhou em amparar os mais indefesos, é um alerta para toda a sociedade: é urgente que os mecanismos de proteção social sejam reforçados e que cada denúncia seja tratada com a seriedade que a vida humana exige. Enquanto a tristeza e a indignação se misturam, a busca por justiça se torna um clamor coletivo que ecoa em cada canto de Barra do Choça e além.

Em meio à dor e à indignação, fica a lição amarga de que a vulnerabilidade infantil não pode ser ignorada – cada vida perdida é um grito por mudanças que, esperamos, nunca mais se repitam.

Diálogo e Proporcionalidade: Os Pilares da Democracia nas Comissões de Vitória da Conquista

 

A formação das 16 Comissões Temáticas da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, definida nesta quinta-feira (6), não é apenas um ato burocrático. Trata-se de um reflexo do pulsar democrático local, onde transparência, diálogo e respeito às regras do jogo institucional se destacam como valores centrais. Em um cenário político nacional marcado por polarizações, a condução serena desse processo merece reconhecimento — e, ao mesmo tempo, convida à reflexão sobre os desafios que ainda precisarão ser superados.

O Papel das Comissões: Mais que Técnica, uma Ponte com a Sociedade

As comissões parlamentares são o coração do trabalho legislativo. É nelas que projetos são debatidos, aperfeiçoados e, não raro, redirecionados após ouvir a sociedade. Audiências públicas, visitas técnicas e discussões aprofundadas são mecanismos que transformam a legislação em um instrumento vivo, conectado às demandas reais da população. Em Vitória da Conquista, a promessa de “grande publicidade aos atos das comissões”, como destacou o presidente Ivan Cordeiro, sinaliza um compromisso com a participação cidadã — elemento essencial para legitimar as decisões políticas.

Proporcionalidade e Diálogo: Equilíbrio ou Conformismo?

A formação das comissões seguiu o Regimento Interno, que estabelece a proporcionalidade partidária. O líder do Governo, Edivaldo Ferreira Jr. (PSDB), ressaltou que esse critério assegurou representatividade às bancadas, enquanto a líder da Oposição, Viviane (PT), celebrou o clima “tranquilo” da negociação. A obediência às regras é, sem dúvida, um avanço, pois evita arbitrariedades. No entanto, proporcionalidade não é sinônimo de eficiência. A verdadeira prova de fogo ocorrerá quando temas sensíveis forem discutidos: será que o diálogo prevalecerá sobre interesses partidários? A presença equilibrada de governo e oposição nas comissões é um bom começo, mas o teste virá na capacidade de convergir ideias antagônicas em prol do interesse coletivo.

Transparência como Armadura Contra a Desconfiança

As declarações dos líderes sobre a “transparência” do processo soam como um alívio em tempos de descrédito nas instituições. Edjaime Rosa Bibia (UB), líder da Situação, destacou que a divisão das vagas foi feita com clareza, permitindo que as comissões comecem a funcionar imediatamente. Contudo, transparência não se esgota na formação das comissões; ela precisa permear todas as etapas subsequentes. A sociedade conquistense cobrará não apenas acesso às pautas, mas também influência real nos debates. Será fundamental que as audiências públicas não sejam meros rituais formais, mas espaços onde vozes diversas — especialmente as marginalizadas — possam ecoar.

Desafios à Frente: Da Teoria à Prática

O otimismo expresso pelos líderes é válido, mas não basta. A história recente da política brasileira está repleta de exemplos em que comissões tornaram-se palcos de obstrucionismo ou de acordos obscuros. Para evitar esse risco, três elementos serão decisivos:

  1. Engajamento da sociedade: A população precisa ser estimulada a participar, seja através de canais digitais, seja nas reuniões presenciais.
  2. Agilidade na tramitação: Comissões não podem ser cemitérios de projetos; é preciso eficiência sem abrir mão do rigor técnico.
  3. Fiscalização constante: A mídia local e organizações da sociedade civil devem monitorar se as promessas de transparência se concretizam.

Conclusão: Um Primeiro Passo em uma Longa Jornada

A definição das comissões temáticas em Vitória da Conquista é um exemplo de que o diálogo institucional ainda é possível. No entanto, trata-se apenas do início. O verdadeiro êxito será medido pela capacidade dessas comissões em produzir legislações que melhorem a vida dos conquistenses, assegurando que o debate político seja um meio — nunca um fim em si mesmo. Que esse espírito colaborativo resista aos ventos da politicagem e sirva de inspiração para outras casas legislativas. Afinal, democracia não se faz apenas com votos; faz-se, sobretudo, com voz ativa e ouvidos sensíveis.

Diálogo e Proporcionalidade: Os Pilares da Democracia nas Comissões de Vitória da Conquista

 

A formação das 16 Comissões Temáticas da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, definida nesta quinta-feira (6), não é apenas um ato burocrático. Trata-se de um reflexo do pulsar democrático local, onde transparência, diálogo e respeito às regras do jogo institucional se destacam como valores centrais. Em um cenário político nacional marcado por polarizações, a condução serena desse processo merece reconhecimento — e, ao mesmo tempo, convida à reflexão sobre os desafios que ainda precisarão ser superados.

O Papel das Comissões: Mais que Técnica, uma Ponte com a Sociedade

As comissões parlamentares são o coração do trabalho legislativo. É nelas que projetos são debatidos, aperfeiçoados e, não raro, redirecionados após ouvir a sociedade. Audiências públicas, visitas técnicas e discussões aprofundadas são mecanismos que transformam a legislação em um instrumento vivo, conectado às demandas reais da população. Em Vitória da Conquista, a promessa de “grande publicidade aos atos das comissões”, como destacou o presidente Ivan Cordeiro, sinaliza um compromisso com a participação cidadã — elemento essencial para legitimar as decisões políticas.

Proporcionalidade e Diálogo: Equilíbrio ou Conformismo?

A formação das comissões seguiu o Regimento Interno, que estabelece a proporcionalidade partidária. O líder do Governo, Edivaldo Ferreira Jr. (PSDB), ressaltou que esse critério assegurou representatividade às bancadas, enquanto a líder da Oposição, Viviane (PT), celebrou o clima “tranquilo” da negociação. A obediência às regras é, sem dúvida, um avanço, pois evita arbitrariedades. No entanto, proporcionalidade não é sinônimo de eficiência. A verdadeira prova de fogo ocorrerá quando temas sensíveis forem discutidos: será que o diálogo prevalecerá sobre interesses partidários? A presença equilibrada de governo e oposição nas comissões é um bom começo, mas o teste virá na capacidade de convergir ideias antagônicas em prol do interesse coletivo.

Transparência como Armadura Contra a Desconfiança

As declarações dos líderes sobre a “transparência” do processo soam como um alívio em tempos de descrédito nas instituições. Edjaime Rosa Bibia (UB), líder da Situação, destacou que a divisão das vagas foi feita com clareza, permitindo que as comissões comecem a funcionar imediatamente. Contudo, transparência não se esgota na formação das comissões; ela precisa permear todas as etapas subsequentes. A sociedade conquistense cobrará não apenas acesso às pautas, mas também influência real nos debates. Será fundamental que as audiências públicas não sejam meros rituais formais, mas espaços onde vozes diversas — especialmente as marginalizadas — possam ecoar.

Desafios à Frente: Da Teoria à Prática

O otimismo expresso pelos líderes é válido, mas não basta. A história recente da política brasileira está repleta de exemplos em que comissões tornaram-se palcos de obstrucionismo ou de acordos obscuros. Para evitar esse risco, três elementos serão decisivos:

  1. Engajamento da sociedade: A população precisa ser estimulada a participar, seja através de canais digitais, seja nas reuniões presenciais.
  2. Agilidade na tramitação: Comissões não podem ser cemitérios de projetos; é preciso eficiência sem abrir mão do rigor técnico.
  3. Fiscalização constante: A mídia local e organizações da sociedade civil devem monitorar se as promessas de transparência se concretizam.

Conclusão: Um Primeiro Passo em uma Longa Jornada

A definição das comissões temáticas em Vitória da Conquista é um exemplo de que o diálogo institucional ainda é possível. No entanto, trata-se apenas do início. O verdadeiro êxito será medido pela capacidade dessas comissões em produzir legislações que melhorem a vida dos conquistenses, assegurando que o debate político seja um meio — nunca um fim em si mesmo. Que esse espírito colaborativo resista aos ventos da politicagem e sirva de inspiração para outras casas legislativas. Afinal, democracia não se faz apenas com votos; faz-se, sobretudo, com voz ativa e ouvidos sensíveis.

Durante missa, papa Francisco tem problema respiratório e suspende homilia

 

A Força na Fragilidade: O Recado Silencioso do Papa Francisco

Neste domingo (9) de fevereiro, enquanto o Vaticano celebrava o Jubileu das Forças Armadas, um momento inesperado roubou a cena: o Papa Francisco, aos 88 anos, interrompeu sua homilia por dificuldades respiratórias. Sentado, com voz entrecortada, pediu a um auxiliar que continuasse a leitura. O gesto, aparentemente simples, transcendeu o ritual. Não foi apenas uma pausa por saúde frágil, mas um testemunho involuntário de humanidade — e talvez uma das mais eloquentes lições de seu pontificado.

A Vulnerabilidade como Linguagem

Francisco não esconde suas limitações. Desde que assumiu o papado em 2013, sua postura despojada — de recusar os aposentos luxuosos a lavar os pés de detentos — já sinalizava uma ruptura com a ideia de um líder intocável. Agora, ao entregar o microfone, ele expõe outra face dessa mesma moeda: a fragilidade física. Em uma instituição que historicamente associa o pontífice à figura quase divina, ver um Papa admitir publicamente que “não consegue” é revolucionário.

Seu histórico médico reforça o simbolismo: uma cirurgia pulmonar na juventude, bronquite recorrente, quedas recentes e uma cirurgia intestinal em 2021. Cada episódio poderia ser motivo para isolamento, mas Francisco opta por continuar, mesmo que de modo limitado. Não há heroicidade aqui, mas persistência. E é justamente essa ausência de teatralidade que ressoa. Ao pedir desculpas e delegar tarefas, ele normaliza a vulnerabilidade, mostrando que a autoridade espiritual não depende de invencibilidade corporal.

Entre a Cruz e o Microfone: O Paradoxo da Liderança

O evento do Jubileu carregava ironia sutil. Enquanto Francisco rezava pela paz e condenava o uso das armas para dominação, seu próprio corpo travava uma batalha silenciosa. A mensagem, porém, ganhou força justamente pela contradição: um homem que mal consegue respirar insiste em falar de defesa legítima, não de guerra. Seu discurso, entregue por outro, ecoou como metáfora — a Igreja, como ele, deve saber quando ceder o protagonismo para que a essência da mensagem prevaleça.

Há quem veja nesses episódios um sinal de que o papado precisa de líderes mais jovens. Mas reduzir a questão à idade é perder o ponto. Francisco não está apenas envelhecendo; está desafiando noções arcaicas de poder. Em um mundo obcecado por força bruta e discursos impecáveis, seu cansaço lembra que até os profetas têm pulmões finitos.

O Futuro de um Pontificado que Abraça o Efêmero

A cena da Praça São Pedro, com aplausos ao Papa que se retira, evoca um paradoxo: quanto mais Francisco revela suas fraquezas, mais forte se torna seu legado como líder humano. Sua postura questiona a própria estrutura que comanda. Afinal, se até o sucessor de Pedro precisa de ajuda para ler um texto, que espaço resta para a arrogância clerical?

Claro, há preocupações válidas. A saúde debilitada pode limitar suas agendas e até acelerar debates sobre sucessão. Mas é sintomático que, mesmo enfraquecido, Francisco continue a enfatizar temas como perdão, cuidado com os pobres e crítica ao armamentismo. Sua coerência transforma a fragilidade em instrumento de pregação.

Conclusão: A Santidade do Imperfeito

Em uma era de líderes que cultivam imagens invencíveis, Francisco oferece um antídoto: a santidade do imperfeito. Seu pontificado, marcado por hospitalizações e cadeiras de rodas, não é um sinal de decadência, mas um espelho para a humanidade. Mostra que a verdadeira força não está na resistência sobre-humana, mas na coragem de reconhecer limites — e seguir em frente, mesmo que apoiado em outros.

Quando o arcebispo Ravelli terminou a homilia naquele domingo, Francisco ainda liderou uma oração pela paz. Sua voz, mais suave, carregava o peso de quem sabe que o tempo é curto, mas insiste em semeá-lo com esperança. Talvez esse seja seu maior milagre: transformar cada falta de ar em um suspiro de resistência.

 

Durante missa, papa Francisco tem problema respiratório e suspende homilia

 

A Força na Fragilidade: O Recado Silencioso do Papa Francisco

Neste domingo (9) de fevereiro, enquanto o Vaticano celebrava o Jubileu das Forças Armadas, um momento inesperado roubou a cena: o Papa Francisco, aos 88 anos, interrompeu sua homilia por dificuldades respiratórias. Sentado, com voz entrecortada, pediu a um auxiliar que continuasse a leitura. O gesto, aparentemente simples, transcendeu o ritual. Não foi apenas uma pausa por saúde frágil, mas um testemunho involuntário de humanidade — e talvez uma das mais eloquentes lições de seu pontificado.

A Vulnerabilidade como Linguagem

Francisco não esconde suas limitações. Desde que assumiu o papado em 2013, sua postura despojada — de recusar os aposentos luxuosos a lavar os pés de detentos — já sinalizava uma ruptura com a ideia de um líder intocável. Agora, ao entregar o microfone, ele expõe outra face dessa mesma moeda: a fragilidade física. Em uma instituição que historicamente associa o pontífice à figura quase divina, ver um Papa admitir publicamente que “não consegue” é revolucionário.

Seu histórico médico reforça o simbolismo: uma cirurgia pulmonar na juventude, bronquite recorrente, quedas recentes e uma cirurgia intestinal em 2021. Cada episódio poderia ser motivo para isolamento, mas Francisco opta por continuar, mesmo que de modo limitado. Não há heroicidade aqui, mas persistência. E é justamente essa ausência de teatralidade que ressoa. Ao pedir desculpas e delegar tarefas, ele normaliza a vulnerabilidade, mostrando que a autoridade espiritual não depende de invencibilidade corporal.

Entre a Cruz e o Microfone: O Paradoxo da Liderança

O evento do Jubileu carregava ironia sutil. Enquanto Francisco rezava pela paz e condenava o uso das armas para dominação, seu próprio corpo travava uma batalha silenciosa. A mensagem, porém, ganhou força justamente pela contradição: um homem que mal consegue respirar insiste em falar de defesa legítima, não de guerra. Seu discurso, entregue por outro, ecoou como metáfora — a Igreja, como ele, deve saber quando ceder o protagonismo para que a essência da mensagem prevaleça.

Há quem veja nesses episódios um sinal de que o papado precisa de líderes mais jovens. Mas reduzir a questão à idade é perder o ponto. Francisco não está apenas envelhecendo; está desafiando noções arcaicas de poder. Em um mundo obcecado por força bruta e discursos impecáveis, seu cansaço lembra que até os profetas têm pulmões finitos.

O Futuro de um Pontificado que Abraça o Efêmero

A cena da Praça São Pedro, com aplausos ao Papa que se retira, evoca um paradoxo: quanto mais Francisco revela suas fraquezas, mais forte se torna seu legado como líder humano. Sua postura questiona a própria estrutura que comanda. Afinal, se até o sucessor de Pedro precisa de ajuda para ler um texto, que espaço resta para a arrogância clerical?

Claro, há preocupações válidas. A saúde debilitada pode limitar suas agendas e até acelerar debates sobre sucessão. Mas é sintomático que, mesmo enfraquecido, Francisco continue a enfatizar temas como perdão, cuidado com os pobres e crítica ao armamentismo. Sua coerência transforma a fragilidade em instrumento de pregação.

Conclusão: A Santidade do Imperfeito

Em uma era de líderes que cultivam imagens invencíveis, Francisco oferece um antídoto: a santidade do imperfeito. Seu pontificado, marcado por hospitalizações e cadeiras de rodas, não é um sinal de decadência, mas um espelho para a humanidade. Mostra que a verdadeira força não está na resistência sobre-humana, mas na coragem de reconhecer limites — e seguir em frente, mesmo que apoiado em outros.

Quando o arcebispo Ravelli terminou a homilia naquele domingo, Francisco ainda liderou uma oração pela paz. Sua voz, mais suave, carregava o peso de quem sabe que o tempo é curto, mas insiste em semeá-lo com esperança. Talvez esse seja seu maior milagre: transformar cada falta de ar em um suspiro de resistência.

 

Em Memória de Um Pioneiro: A Jornada de Manoel e Seus Legados

 

 

 

Hoje, com o coração pesado e a mente repleta de lembranças, manifesto meu pesar pelo falecimento de Manoel Messias Tavares Soares, aos 72 anos, ocorrido na manhã de domingo, 9 de fevereiro de 2025. Nascido em 23 de setembro de 1952, este homem de notável determinação dedicou sua vida ao serviço da terra e da comunidade, deixando como marca indelével sua atuação como Engenheiro Agrônomo, produtor rural e membro ativo da Loja Maçônica Fraternidade Conquistense.

A notícia que se propaga, trazendo consigo a marca do fim de uma era, evoca sentimentos profundos de saudade e reverência. Em um cenário onde cada gesto e cada decisão têm o poder de transformar vidas, Manoel soube cultivar a esperança e semear o bem, mesmo diante dos desafios que a existência impõe. As cerimônias fúnebres – o velório a partir das 8:00 horas no Salão San Marcos e o sepultamento às 16:00 horas no Cemitério Parque da Cidade – serão momentos para celebrar uma vida de compromisso e de amor à terra e ao próximo.

Inspirados pela mensagem de Romanos 12:12, somos chamados a encontrar na esperança o conforto para a perda, na paciência a fortaleza para enfrentar a dor e na oração o caminho para a renovação espiritual. Assim, o legado de Manoel transcende a sua trajetória pessoal, tornando-se um ensinamento vivo sobre a importância da dedicação, da ética e do profundo compromisso com os ideais que nos elevam.

Que sua memória, eternamente gravada nos corações que teve o privilégio de tocar, sirva de inspiração para que possamos, cada um à sua maneira, continuar a trilhar o caminho da solidariedade e da construção de um futuro melhor.

(Padre Carlos

Em Memória de Um Pioneiro: A Jornada de Manoel e Seus Legados

 

 

 

Hoje, com o coração pesado e a mente repleta de lembranças, manifesto meu pesar pelo falecimento de Manoel Messias Tavares Soares, aos 72 anos, ocorrido na manhã de domingo, 9 de fevereiro de 2025. Nascido em 23 de setembro de 1952, este homem de notável determinação dedicou sua vida ao serviço da terra e da comunidade, deixando como marca indelével sua atuação como Engenheiro Agrônomo, produtor rural e membro ativo da Loja Maçônica Fraternidade Conquistense.

A notícia que se propaga, trazendo consigo a marca do fim de uma era, evoca sentimentos profundos de saudade e reverência. Em um cenário onde cada gesto e cada decisão têm o poder de transformar vidas, Manoel soube cultivar a esperança e semear o bem, mesmo diante dos desafios que a existência impõe. As cerimônias fúnebres – o velório a partir das 8:00 horas no Salão San Marcos e o sepultamento às 16:00 horas no Cemitério Parque da Cidade – serão momentos para celebrar uma vida de compromisso e de amor à terra e ao próximo.

Inspirados pela mensagem de Romanos 12:12, somos chamados a encontrar na esperança o conforto para a perda, na paciência a fortaleza para enfrentar a dor e na oração o caminho para a renovação espiritual. Assim, o legado de Manoel transcende a sua trajetória pessoal, tornando-se um ensinamento vivo sobre a importância da dedicação, da ética e do profundo compromisso com os ideais que nos elevam.

Que sua memória, eternamente gravada nos corações que teve o privilégio de tocar, sirva de inspiração para que possamos, cada um à sua maneira, continuar a trilhar o caminho da solidariedade e da construção de um futuro melhor.

(Padre Carlos

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta segunda-feira

 

 

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 10 de fevereiro de 2025

 

Folha de S.Paulo
Trump anuncia tarifas sobre aço e alumínio, o que prejudicará o Brasil

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/trump-diz-que-anunciara-tarifas-de-25-sobre-aco-e-aluminio-nesta-segunda.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Trump anuncia taxa de 25% sobre aço; Brasil será afetado

https://www.estadao.com.br/economia/trump-tarifa-aco-aluminio/?srsltid=AfmBOorFqmiDe6uIsmSpZEpWR33LHYXEEhRGVKy8iPCmobd5V0lCsmfO

 

Valor Econômico (SP)
Percepção de inflação piora com redução de embalagens e reajustes disseminados

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/02/10/combo-da-inflacao-vai-de-aumento-invisivel-a-reajustes-mais-disseminados.ghtml

 

O Globo (RJ)
Trump anuncia taxas sobre aço, e Brasil será um dos mais afetados

https://www.google.com.br/search?q=O+Globo+%28RJ%29%0D%0ATrump+anuncia+taxas+sobre+a%C3%A7o%2C+e+Brasil+ser%C3%A1+um+dos+mais+afetados%0D%0A&sca_esv=1c09ea08d4217e64&sxsrf=AHTn8zrTl_erOPxL0gDc5aJEBsYBlaGgBA%3A1739186511782&source=hp&ei=T-GpZ7CLLb695OUP_ZaDwAM&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ6nvX2CYjxUIVCgkMcIK2dbhG2Y8_hpZ&ved=0ahUKEwjw7uvR_riLAxW-HrkGHX3LADgQ4dUDCB0&oq=O+Globo+%28RJ%29%0D%0ATrump+anuncia+taxas+sobre+a%C3%A7o%2C+e+Brasil+ser%C3%A1+um+dos+mais+afetados%0D%0A&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IlFPIEdsb2JvIChSSikKVHJ1bXAgYW51bmNpYSB0YXhhcyBzb2JyZSBhw6dvLCBlIEJyYXNpbCBzZXLDoSB1bSBkb3MgbWFpcyBhZmV0YWRvcwpIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEMyAEA-AEC-AEBmAIAoAIAmAMAkgcAoAcA&sclient=gws-wiz

 

O Dia (RJ)
Especialistas dão dicas de negociação do reajuste do aluguel

https://odia.ig.com.br/economia/2025/02/6999703-saiba-como-calcular-o-reajuste-do-aluguel-e-se-e-possivel-negociar-o-valor.html

 

Correio Braziliense
470 mil alunos da rede pública sem celular na sala de aula

https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica/2025/02/7055623-mochila-pronta-celular-guardado-470-mil-voltam-as-aulas-no-df.html

 

Estado de Minas
O calote que agrava a poluição dos nossos rios

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/09/28/interna_gerais,692478/minas-gerais-e-o-estado-que-mais-polui-o-rio-sao-francisco.shtml

 

Zero Hora (RS)
Justiça suspende volta às aulas em razão do forte calor

https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao/educacao-basica/noticia/2025/02/liminar-da-justica-adia-em-uma-semana-inicio-das-aulas-na-rede-estadual-devido-ao-forte-calor-no-rs-governo-vai-recorrer-cm6xwgd2y008q016o4vzj3msl.html

 

Diário de Pernambuco
Energia solar já passa dos R$ 5 bilhões em investimentos

https://www.google.com.br/search?q=Di%C3%A1rio+de+Pernambuco%0D%0AEnergia+solar+j%C3%A1+passa+dos+R%24+5+bilh%C3%B5es+em+investimentos%0D%0A&sca_esv=1c09ea08d4217e64&sxsrf=AHTn8zpvVyqrSVa5BqyQ7KeUpXcylbwVEg%3A1739186806639&source=hp&ei=duKpZ9uhJMHx1sQPgOufyQ8&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ6nwhj5KEGPFWa2Su6o0MgqOzerwX9eD&ved=0ahUKEwjbtLje_7iLAxXBuJUCHYD1J_kQ4dUDCB0&oq=Di%C3%A1rio+de+Pernambuco%0D%0AEnergia+solar+j%C3%A1+passa+dos+R%24+5+bilh%C3%B5es+em+investimentos%0D%0A&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IlFEacOhcmlvIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28KRW5lcmdpYSBzb2xhciBqw6EgcGFzc2EgZG9zIFIkIDUgYmlsaMO1ZXMgZW0gaW52ZXN0aW1lbnRvcwpIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEMyAEA-AEC-AEBmAIAoAIAmAMAkgcAoAcA&sclient=gws-wiz

 

Jornal do Commercio (PE)
Trump vai taxar alumínio e aço em 25%, impactando o Brasil

https://www.google.com.br/search?q=Jornal+do+Commercio+%28PE%29%0D%0ATrump+vai+taxar+alum%C3%ADnio+e+a%C3%A7o+em+25%25%2C+impactando+o+Brasil%0D%0A&sca_esv=1c09ea08d4217e64&sxsrf=AHTn8zrvyBOnxLgpff1dUwslBmnwRs4Tmw%3A1739186965600&source=hp&ei=FeOpZ4GtItHK1sQPrrjb8QQ&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ6nxJeBGylaUAWHgNGmBx22D27hIrVPk&ved=0ahUKEwjBi5-qgLmLAxVRpZUCHS7cNk4Q4dUDCB0&oq=Jornal+do+Commercio+%28PE%29%0D%0ATrump+vai+taxar+alum%C3%ADnio+e+a%C3%A7o+em+25%25%2C+impactando+o+Brasil%0D%0A&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IlZKb3JuYWwgZG8gQ29tbWVyY2lvIChQRSkKVHJ1bXAgdmFpIHRheGFyIGFsdW3DrW5pbyBlIGHDp28gZW0gMjUlLCBpbXBhY3RhbmRvIG8gQnJhc2lsCkgAUABYAHAAeACQAQCYAQCgAQCqAQC4AQzIAQD4AQL4AQGYAgCgAgCYAwCSBwCgBwA&sclient=gws-wiz

 

A Tarde (BA)
Rede pública volta às aulas com tecnologia a serviço da aprendizagem

https://atarde.com.br/volta-as-aulas/a-educacao-e-uma-das-prioridades-deste-governo-1306564

 

Diário do Nordeste (CE)
Rochas ornamentais geram R$ 154 milhões em exportações

 

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/cinco-municipios-do-ceara-exportaram-mais-de-r-100-milhoes-em-rochas-ornamentais-em-2

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta segunda-feira

 

 

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 10 de fevereiro de 2025

 

Folha de S.Paulo
Trump anuncia tarifas sobre aço e alumínio, o que prejudicará o Brasil

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/trump-diz-que-anunciara-tarifas-de-25-sobre-aco-e-aluminio-nesta-segunda.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Trump anuncia taxa de 25% sobre aço; Brasil será afetado

https://www.estadao.com.br/economia/trump-tarifa-aco-aluminio/?srsltid=AfmBOorFqmiDe6uIsmSpZEpWR33LHYXEEhRGVKy8iPCmobd5V0lCsmfO

 

Valor Econômico (SP)
Percepção de inflação piora com redução de embalagens e reajustes disseminados

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/02/10/combo-da-inflacao-vai-de-aumento-invisivel-a-reajustes-mais-disseminados.ghtml

 

O Globo (RJ)
Trump anuncia taxas sobre aço, e Brasil será um dos mais afetados

https://www.google.com.br/search?q=O+Globo+%28RJ%29%0D%0ATrump+anuncia+taxas+sobre+a%C3%A7o%2C+e+Brasil+ser%C3%A1+um+dos+mais+afetados%0D%0A&sca_esv=1c09ea08d4217e64&sxsrf=AHTn8zrTl_erOPxL0gDc5aJEBsYBlaGgBA%3A1739186511782&source=hp&ei=T-GpZ7CLLb695OUP_ZaDwAM&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ6nvX2CYjxUIVCgkMcIK2dbhG2Y8_hpZ&ved=0ahUKEwjw7uvR_riLAxW-HrkGHX3LADgQ4dUDCB0&oq=O+Globo+%28RJ%29%0D%0ATrump+anuncia+taxas+sobre+a%C3%A7o%2C+e+Brasil+ser%C3%A1+um+dos+mais+afetados%0D%0A&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IlFPIEdsb2JvIChSSikKVHJ1bXAgYW51bmNpYSB0YXhhcyBzb2JyZSBhw6dvLCBlIEJyYXNpbCBzZXLDoSB1bSBkb3MgbWFpcyBhZmV0YWRvcwpIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEMyAEA-AEC-AEBmAIAoAIAmAMAkgcAoAcA&sclient=gws-wiz

 

O Dia (RJ)
Especialistas dão dicas de negociação do reajuste do aluguel

https://odia.ig.com.br/economia/2025/02/6999703-saiba-como-calcular-o-reajuste-do-aluguel-e-se-e-possivel-negociar-o-valor.html

 

Correio Braziliense
470 mil alunos da rede pública sem celular na sala de aula

https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica/2025/02/7055623-mochila-pronta-celular-guardado-470-mil-voltam-as-aulas-no-df.html

 

Estado de Minas
O calote que agrava a poluição dos nossos rios

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/09/28/interna_gerais,692478/minas-gerais-e-o-estado-que-mais-polui-o-rio-sao-francisco.shtml

 

Zero Hora (RS)
Justiça suspende volta às aulas em razão do forte calor

https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao/educacao-basica/noticia/2025/02/liminar-da-justica-adia-em-uma-semana-inicio-das-aulas-na-rede-estadual-devido-ao-forte-calor-no-rs-governo-vai-recorrer-cm6xwgd2y008q016o4vzj3msl.html

 

Diário de Pernambuco
Energia solar já passa dos R$ 5 bilhões em investimentos

https://www.google.com.br/search?q=Di%C3%A1rio+de+Pernambuco%0D%0AEnergia+solar+j%C3%A1+passa+dos+R%24+5+bilh%C3%B5es+em+investimentos%0D%0A&sca_esv=1c09ea08d4217e64&sxsrf=AHTn8zpvVyqrSVa5BqyQ7KeUpXcylbwVEg%3A1739186806639&source=hp&ei=duKpZ9uhJMHx1sQPgOufyQ8&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ6nwhj5KEGPFWa2Su6o0MgqOzerwX9eD&ved=0ahUKEwjbtLje_7iLAxXBuJUCHYD1J_kQ4dUDCB0&oq=Di%C3%A1rio+de+Pernambuco%0D%0AEnergia+solar+j%C3%A1+passa+dos+R%24+5+bilh%C3%B5es+em+investimentos%0D%0A&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IlFEacOhcmlvIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28KRW5lcmdpYSBzb2xhciBqw6EgcGFzc2EgZG9zIFIkIDUgYmlsaMO1ZXMgZW0gaW52ZXN0aW1lbnRvcwpIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEMyAEA-AEC-AEBmAIAoAIAmAMAkgcAoAcA&sclient=gws-wiz

 

Jornal do Commercio (PE)
Trump vai taxar alumínio e aço em 25%, impactando o Brasil

https://www.google.com.br/search?q=Jornal+do+Commercio+%28PE%29%0D%0ATrump+vai+taxar+alum%C3%ADnio+e+a%C3%A7o+em+25%25%2C+impactando+o+Brasil%0D%0A&sca_esv=1c09ea08d4217e64&sxsrf=AHTn8zrvyBOnxLgpff1dUwslBmnwRs4Tmw%3A1739186965600&source=hp&ei=FeOpZ4GtItHK1sQPrrjb8QQ&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ6nxJeBGylaUAWHgNGmBx22D27hIrVPk&ved=0ahUKEwjBi5-qgLmLAxVRpZUCHS7cNk4Q4dUDCB0&oq=Jornal+do+Commercio+%28PE%29%0D%0ATrump+vai+taxar+alum%C3%ADnio+e+a%C3%A7o+em+25%25%2C+impactando+o+Brasil%0D%0A&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IlZKb3JuYWwgZG8gQ29tbWVyY2lvIChQRSkKVHJ1bXAgdmFpIHRheGFyIGFsdW3DrW5pbyBlIGHDp28gZW0gMjUlLCBpbXBhY3RhbmRvIG8gQnJhc2lsCkgAUABYAHAAeACQAQCYAQCgAQCqAQC4AQzIAQD4AQL4AQGYAgCgAgCYAwCSBwCgBwA&sclient=gws-wiz

 

A Tarde (BA)
Rede pública volta às aulas com tecnologia a serviço da aprendizagem

https://atarde.com.br/volta-as-aulas/a-educacao-e-uma-das-prioridades-deste-governo-1306564

 

Diário do Nordeste (CE)
Rochas ornamentais geram R$ 154 milhões em exportações

 

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/cinco-municipios-do-ceara-exportaram-mais-de-r-100-milhoes-em-rochas-ornamentais-em-2

Progresso ou Esquecimento? O Dilema do Patrimônio em Vitória da Conquista

 

Como a cidade navega entre o desenvolvimento e a preservação de sua memória

Um Núcleo Histórico Sob Ameaça

Vitória da Conquista, encravada no sertão baiano, carrega em suas ruas séculos de história que vão desde os embates coloniais até o pulsar do café no século XX. No entanto, esse legado está sob risco. A dissertação de conclusão de curso de Mestrado em Museologia da Universidade Federal da Bahia Demolições, Discursos e Silêncios, de Fábio Sena Santos, revela um cenário alarmante: o patrimônio edificado da cidade está sendo soterrado por um “progresso” que prioriza o concreto sobre a cultura. O núcleo histórico, berço da identidade conquistense, transforma-se em palco de uma disputa silenciosa entre a memória coletiva e a ganância imobiliária.

Demolições: Quando o Novo Apaga o Antigo

A antiga Igreja Matriz, erguida em 1807 com técnicas de adobe e taipa, foi demolida em 1932 sob o pretexto de risco estrutural. Seus escombros levaram consigo não apenas tijolos, mas símbolos da resistência indígena, da formação social do sertão e da fé de gerações. No lugar, surgiu um templo imponente, mas vazio de significado histórico. Outro marco perdido foi o Hotel Conquista, demolido em 1973 para abrigar uma agência bancária. Suas paredes de adobão, testemunhas de conflitos políticos como a guerra entre Meletes e Peduros (1919), viraram pó em nome da modernidade.

Santos expõe como a imprensa local, entre as décadas de 1920 e 1970, alimentou narrativas que glorificavam a “renovação urbana”, associando-a a ideais de civilização. Jornais como A Semana e O Combate defendiam a substituição de casarões coloniais por prédios “dignos de uma cidade moderna”, ignorando que a arquitetura eclética do século XIX era, ela própria, um diálogo entre tradição e inovação.

Leis no Papel, Esquecimento na Prática

Vitória da Conquista não é desprovida de instrumentos legais para proteger seu patrimônio. A Lei Municipal nº 707/1993, por exemplo, estabelece diretrizes para tombamento e conservação. Além disso, o Plano Diretor Urbano (Lei nº 1.385/2006) prevê a proteção de paisagens culturais. No entanto, como demonstra a pesquisa de Santos, há um abismo entre a teoria e a prática. O caso da casa natal de Glauber Rocha, ladeada por um prédio de nove andares que a soterra visualmente, ilustra a fragilidade das normas. Mesmo com o imóvel em processo de tombamento, a falta de fiscalização permitiu que a especulação prevalecesse.

A dissertação também revela contradições: enquanto a Lagoa de Maria Clemência foi protegida por lei em 1948 por seu valor histórico e ambiental, dezenas de casarões no centro foram demolidos sem qualquer resistência institucional. O poder público, muitas vezes, age de forma reativa, como na desapropriação do Solar dos Fonsecas em 1985, já em estado avançado de degradação.

Patrimônio como Arquivo Vivo

Os casarões remanescentes não são meras relíquias estéticas. O Sobrado de Maneca Santos, hoje sede da Câmara Municipal, foi cenário de embates armados no início do século XX. A Casa de Dona Henriqueta Prates, atual Museu Regional, preserva em suas paredes a história de mulheres que desafiaram convenções sociais. Até mesmo a Praça Tancredo Neves, com seus sobrados ecléticos, funciona como um livro aberto da evolução urbana da cidade, do colonial tardio ao art déco.

Demolições não apagam apenas paredes, mas narrativas. Como lembra o geógrafo Milton Santos, citado na pesquisa, “o espaço é uma realidade que dura”: cada edificação carrega camadas de tempo, conflitos e conquistas. Ignorar isso é condenar a cidade a uma amnésia coletiva, onde o passado vira entulho e o futuro, um projeto sem raízes.

Progresso Para Quem?

A pergunta central, segundo Santos, é: quem se beneficia com esse “progresso”? A substituição de casarões por estacionamentos e lojas de franchising gera empregos temporários, mas esvazia o centro histórico de sua função social e simbólica. Enquanto shoppings e bancos prosperam, a população perde espaços de convivência e referências identitárias.

Cidades como Salvador e Ouro Preto mostram que é possível harmonizar preservação e desenvolvimento. Nelas, o patrimônio histórico virou motor econômico através do turismo cultural e da revitalização de imóveis para usos contemporâneos (hotéis boutique, centros culturais). Em Vitória da Conquista, falta vontade política para replicar esses modelos. Projetos de restauro, como o do Solar dos Fonsecas, ficaram engavetados por décadas, enquanto o poder público prioriza obras viárias e expansionismo urbano.

Caminhos Possíveis: Como Resgatar a Memória

A solução não está em congelar a cidade no tempo, mas em reinventar seu patrimônio. Algumas propostas emergem da pesquisa:

  1. Inventário Participativo: Envolver a comunidade no mapeamento de imóveis históricos, valorizando memórias afetivas e usos sociais.
  2. Incentivos Fiscais: Reduzir impostos para proprietários que restauraram casarões, como feito no Programa Monumenta em cidades históricas.
  3. Turismo Cultural: Criar roteiros temáticos que liguem arquitetura, história indígena e personalidades locais, como Glauber Rocha.
  4. Educação Patrimonial: Incluir a história da cidade no currículo escolar, promovendo visitas guiadas e oficinas de restauro simbólico.

Conclusão: Um Futuro que Dialogue com o Passado

Vitória da Conquista está num cruzamento: pode seguir o caminho de tantas cidades brasileiras que viraram caricaturas de si mesmas, ou pode escolher ser exemplo de progresso com identidade. Como afirma Santos, “preservar não é nostalgia, é garantir que as futuras gerações reconheçam, nas pedras e nas paredes, a própria história”. O desafio é transformar o patrimônio em ponte, não em obstáculo. Afinal, uma cidade que apaga seu passado perde não apenas beleza, mas a capacidade de entender quem é — e para onde quer ir.

 

Progresso ou Esquecimento? O Dilema do Patrimônio em Vitória da Conquista

 

Como a cidade navega entre o desenvolvimento e a preservação de sua memória

Um Núcleo Histórico Sob Ameaça

Vitória da Conquista, encravada no sertão baiano, carrega em suas ruas séculos de história que vão desde os embates coloniais até o pulsar do café no século XX. No entanto, esse legado está sob risco. A dissertação de conclusão de curso de Mestrado em Museologia da Universidade Federal da Bahia Demolições, Discursos e Silêncios, de Fábio Sena Santos, revela um cenário alarmante: o patrimônio edificado da cidade está sendo soterrado por um “progresso” que prioriza o concreto sobre a cultura. O núcleo histórico, berço da identidade conquistense, transforma-se em palco de uma disputa silenciosa entre a memória coletiva e a ganância imobiliária.

Demolições: Quando o Novo Apaga o Antigo

A antiga Igreja Matriz, erguida em 1807 com técnicas de adobe e taipa, foi demolida em 1932 sob o pretexto de risco estrutural. Seus escombros levaram consigo não apenas tijolos, mas símbolos da resistência indígena, da formação social do sertão e da fé de gerações. No lugar, surgiu um templo imponente, mas vazio de significado histórico. Outro marco perdido foi o Hotel Conquista, demolido em 1973 para abrigar uma agência bancária. Suas paredes de adobão, testemunhas de conflitos políticos como a guerra entre Meletes e Peduros (1919), viraram pó em nome da modernidade.

Santos expõe como a imprensa local, entre as décadas de 1920 e 1970, alimentou narrativas que glorificavam a “renovação urbana”, associando-a a ideais de civilização. Jornais como A Semana e O Combate defendiam a substituição de casarões coloniais por prédios “dignos de uma cidade moderna”, ignorando que a arquitetura eclética do século XIX era, ela própria, um diálogo entre tradição e inovação.

Leis no Papel, Esquecimento na Prática

Vitória da Conquista não é desprovida de instrumentos legais para proteger seu patrimônio. A Lei Municipal nº 707/1993, por exemplo, estabelece diretrizes para tombamento e conservação. Além disso, o Plano Diretor Urbano (Lei nº 1.385/2006) prevê a proteção de paisagens culturais. No entanto, como demonstra a pesquisa de Santos, há um abismo entre a teoria e a prática. O caso da casa natal de Glauber Rocha, ladeada por um prédio de nove andares que a soterra visualmente, ilustra a fragilidade das normas. Mesmo com o imóvel em processo de tombamento, a falta de fiscalização permitiu que a especulação prevalecesse.

A dissertação também revela contradições: enquanto a Lagoa de Maria Clemência foi protegida por lei em 1948 por seu valor histórico e ambiental, dezenas de casarões no centro foram demolidos sem qualquer resistência institucional. O poder público, muitas vezes, age de forma reativa, como na desapropriação do Solar dos Fonsecas em 1985, já em estado avançado de degradação.

Patrimônio como Arquivo Vivo

Os casarões remanescentes não são meras relíquias estéticas. O Sobrado de Maneca Santos, hoje sede da Câmara Municipal, foi cenário de embates armados no início do século XX. A Casa de Dona Henriqueta Prates, atual Museu Regional, preserva em suas paredes a história de mulheres que desafiaram convenções sociais. Até mesmo a Praça Tancredo Neves, com seus sobrados ecléticos, funciona como um livro aberto da evolução urbana da cidade, do colonial tardio ao art déco.

Demolições não apagam apenas paredes, mas narrativas. Como lembra o geógrafo Milton Santos, citado na pesquisa, “o espaço é uma realidade que dura”: cada edificação carrega camadas de tempo, conflitos e conquistas. Ignorar isso é condenar a cidade a uma amnésia coletiva, onde o passado vira entulho e o futuro, um projeto sem raízes.

Progresso Para Quem?

A pergunta central, segundo Santos, é: quem se beneficia com esse “progresso”? A substituição de casarões por estacionamentos e lojas de franchising gera empregos temporários, mas esvazia o centro histórico de sua função social e simbólica. Enquanto shoppings e bancos prosperam, a população perde espaços de convivência e referências identitárias.

Cidades como Salvador e Ouro Preto mostram que é possível harmonizar preservação e desenvolvimento. Nelas, o patrimônio histórico virou motor econômico através do turismo cultural e da revitalização de imóveis para usos contemporâneos (hotéis boutique, centros culturais). Em Vitória da Conquista, falta vontade política para replicar esses modelos. Projetos de restauro, como o do Solar dos Fonsecas, ficaram engavetados por décadas, enquanto o poder público prioriza obras viárias e expansionismo urbano.

Caminhos Possíveis: Como Resgatar a Memória

A solução não está em congelar a cidade no tempo, mas em reinventar seu patrimônio. Algumas propostas emergem da pesquisa:

  1. Inventário Participativo: Envolver a comunidade no mapeamento de imóveis históricos, valorizando memórias afetivas e usos sociais.
  2. Incentivos Fiscais: Reduzir impostos para proprietários que restauraram casarões, como feito no Programa Monumenta em cidades históricas.
  3. Turismo Cultural: Criar roteiros temáticos que liguem arquitetura, história indígena e personalidades locais, como Glauber Rocha.
  4. Educação Patrimonial: Incluir a história da cidade no currículo escolar, promovendo visitas guiadas e oficinas de restauro simbólico.

Conclusão: Um Futuro que Dialogue com o Passado

Vitória da Conquista está num cruzamento: pode seguir o caminho de tantas cidades brasileiras que viraram caricaturas de si mesmas, ou pode escolher ser exemplo de progresso com identidade. Como afirma Santos, “preservar não é nostalgia, é garantir que as futuras gerações reconheçam, nas pedras e nas paredes, a própria história”. O desafio é transformar o patrimônio em ponte, não em obstáculo. Afinal, uma cidade que apaga seu passado perde não apenas beleza, mas a capacidade de entender quem é — e para onde quer ir.

 

ARTIGO – Hernane Gusmão: Uma Despedida que Marca a Política Conquistense

 

 

 

 

A morte de Hernane Gusmão, ocorrida neste domingo (09), deixa um vazio na política de Vitória da Conquista. Mais do que irmão do ex-prefeito Herzen Gusmão, Hernane foi um homem de bastidores, de articulações, de lealdade inabalável. Sua trajetória esteve sempre ligada ao destino político do irmão, acompanhando-o em todas as disputas, batalhas e desafios.

Figura respeitada na região sudoeste, Hernane construiu um legado que vai além dos cargos ou holofotes. Seu nome se confunde com a história de uma época na política conquistense, marcada por embates acirrados e transformações significativas. Ele representava um tipo de militância cada vez mais rara: a do engajamento sincero, do comprometimento com uma causa, sem os arroubos do personalismo que, tantas vezes, corroem a vida pública.

O infarto que o levou de forma repentina nos lembra da fragilidade da vida. Hernane se despede deixando saudades entre familiares, amigos e antigos companheiros de luta. Seu velório acontece em Vitória da Conquista, e o sepultamento será no Cemitério da Saudade – nome que, agora, se reveste de um significado ainda mais profundo para aqueles que o conheceram.

Ficam as lembranças e o reconhecimento a um homem que, mesmo sem exercer mandatos, marcou a política local com sua presença firme e sua lealdade inquestionável. Hernane Gusmão parte, mas sua história seguirá viva na memória de Vitória da Conquista.

ARTIGO – Hernane Gusmão: Uma Despedida que Marca a Política Conquistense

 

 

 

 

A morte de Hernane Gusmão, ocorrida neste domingo (09), deixa um vazio na política de Vitória da Conquista. Mais do que irmão do ex-prefeito Herzen Gusmão, Hernane foi um homem de bastidores, de articulações, de lealdade inabalável. Sua trajetória esteve sempre ligada ao destino político do irmão, acompanhando-o em todas as disputas, batalhas e desafios.

Figura respeitada na região sudoeste, Hernane construiu um legado que vai além dos cargos ou holofotes. Seu nome se confunde com a história de uma época na política conquistense, marcada por embates acirrados e transformações significativas. Ele representava um tipo de militância cada vez mais rara: a do engajamento sincero, do comprometimento com uma causa, sem os arroubos do personalismo que, tantas vezes, corroem a vida pública.

O infarto que o levou de forma repentina nos lembra da fragilidade da vida. Hernane se despede deixando saudades entre familiares, amigos e antigos companheiros de luta. Seu velório acontece em Vitória da Conquista, e o sepultamento será no Cemitério da Saudade – nome que, agora, se reveste de um significado ainda mais profundo para aqueles que o conheceram.

Ficam as lembranças e o reconhecimento a um homem que, mesmo sem exercer mandatos, marcou a política local com sua presença firme e sua lealdade inquestionável. Hernane Gusmão parte, mas sua história seguirá viva na memória de Vitória da Conquista.

Renovação Histórica: O Paço Municipal se Transforma em Vitória da Conquista (Padre Carlos)

 

 

No coração de Vitória da Conquista, o Paço Municipal, também conhecido como Prédio da Prefeitura, é muito mais que um simples edifício administrativo. Ele é um testemunho vivo da história, um símbolo de continuidade e um marco cultural que carrega consigo a memória de décadas de transformações e conquistas. A recente reforma que está em curso no prédio não é apenas uma mudança estética, mas um reflexo de uma nova postura administrativa que busca harmonizar o passado com o futuro, preservando a essência histórica enquanto abraça a modernidade.

Do Passado ao Presente: Um Legado que Resiste ao Tempo

O Paço Municipal é um ícone que transcende sua função burocrática. Ele foi palco de decisões políticas, eventos históricos e momentos que moldaram a identidade de Vitória da Conquista. Embora o prédio original não tenha resistido ao tempo, sua memória permanece viva através de registros fotográficos e documentais, que narram as transformações da cidade e de sua administração pública. A atual estrutura, com seus traços arquitetônicos tradicionais, é um tributo à história local, um ponto de referência para moradores e visitantes que buscam compreender a rica cultura e o desenvolvimento do município.

A preservação desses elementos arquitetônicos é fundamental, pois eles conectam as gerações, lembrando-nos de onde viemos e das lutas que foram travadas para construir a cidade que temos hoje. No entanto, preservar não significa estagnar. A reforma do Paço Municipal é um exemplo de como é possível honrar o passado enquanto se avança em direção ao futuro.

Uma Nova Face para um Ícone Histórico

A intervenção visual que está sendo realizada no Paço Municipal, sob a coordenação do chefe do Gabinete Civil, Ivanildo da Silva, vai além de uma simples troca de pintura. Trata-se de uma renovação que busca refletir uma mudança de postura na administração pública. A escolha da nova cor, que remete à campanha da atual gestão, simboliza um compromisso com a transparência, a modernidade e a eficiência. Como afirmou Ivanildo, “não se trata apenas de uma troca de cor, mas de uma mudança de postura”.

Essa transformação não é apenas estética, mas também funcional. O objetivo é criar um ambiente mais harmonioso, limpo e saudável, que atenda melhor às necessidades da população e proporcione um espaço digno para os servidores públicos. A reforma é um convite à comunidade para se engajar nesse novo capítulo da história da cidade, participando ativamente das mudanças que estão sendo implementadas.

Novos Capítulos na Administração Municipal

A reestruturação interna da prefeitura, que inclui a instalação do gabinete do vice-prefeito Aloísio Alan Costa Fernandes, é um sinal de que a administração municipal está se preparando para um novo momento. Após quatro anos sem vice-prefeito, essa mudança representa um fortalecimento da gestão e um compromisso com a estabilidade política. A proximidade entre os gabinetes da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade e do vice-prefeito é um exemplo de como a colaboração e a união podem gerar resultados positivos para a comunidade.

As adaptações no prédio histórico, necessárias para acomodar essas mudanças, são mais do que uma simples reforma estrutural. Elas representam a abertura de um novo capítulo na história da administração municipal, um momento de renovação e reinvenção que promete trazer benefícios concretos para a população.

Um Convite à Comunidade

A reforma do Paço Municipal é um convite à comunidade para se apropriar desse espaço histórico e participar ativamente da construção de um futuro melhor. A preservação da essência histórica do prédio, aliada à modernização de suas estruturas, é um exemplo de como é possível conciliar tradição e progresso. Moradores e visitantes têm agora a oportunidade de acompanhar de perto essa transformação, que promete reescrever a forma como a administração pública se apresenta à comunidade.

Ao preservar sua história e abraçar a modernidade, Vitória da Conquista demonstra que é possível honrar o passado enquanto se constrói um futuro mais justo, eficiente e inclusivo. O Paço Municipal, renovado e revitalizado, é um símbolo dessa dualidade, um marco que nos lembra de onde viemos e para onde estamos indo. Que essa reforma seja apenas o início de uma nova era, marcada pelo compromisso com a transparência, a eficiência e o bem-estar de todos os conquistenses.

Renovação Histórica: O Paço Municipal se Transforma em Vitória da Conquista (Padre Carlos)

 

 

No coração de Vitória da Conquista, o Paço Municipal, também conhecido como Prédio da Prefeitura, é muito mais que um simples edifício administrativo. Ele é um testemunho vivo da história, um símbolo de continuidade e um marco cultural que carrega consigo a memória de décadas de transformações e conquistas. A recente reforma que está em curso no prédio não é apenas uma mudança estética, mas um reflexo de uma nova postura administrativa que busca harmonizar o passado com o futuro, preservando a essência histórica enquanto abraça a modernidade.

Do Passado ao Presente: Um Legado que Resiste ao Tempo

O Paço Municipal é um ícone que transcende sua função burocrática. Ele foi palco de decisões políticas, eventos históricos e momentos que moldaram a identidade de Vitória da Conquista. Embora o prédio original não tenha resistido ao tempo, sua memória permanece viva através de registros fotográficos e documentais, que narram as transformações da cidade e de sua administração pública. A atual estrutura, com seus traços arquitetônicos tradicionais, é um tributo à história local, um ponto de referência para moradores e visitantes que buscam compreender a rica cultura e o desenvolvimento do município.

A preservação desses elementos arquitetônicos é fundamental, pois eles conectam as gerações, lembrando-nos de onde viemos e das lutas que foram travadas para construir a cidade que temos hoje. No entanto, preservar não significa estagnar. A reforma do Paço Municipal é um exemplo de como é possível honrar o passado enquanto se avança em direção ao futuro.

Uma Nova Face para um Ícone Histórico

A intervenção visual que está sendo realizada no Paço Municipal, sob a coordenação do chefe do Gabinete Civil, Ivanildo da Silva, vai além de uma simples troca de pintura. Trata-se de uma renovação que busca refletir uma mudança de postura na administração pública. A escolha da nova cor, que remete à campanha da atual gestão, simboliza um compromisso com a transparência, a modernidade e a eficiência. Como afirmou Ivanildo, “não se trata apenas de uma troca de cor, mas de uma mudança de postura”.

Essa transformação não é apenas estética, mas também funcional. O objetivo é criar um ambiente mais harmonioso, limpo e saudável, que atenda melhor às necessidades da população e proporcione um espaço digno para os servidores públicos. A reforma é um convite à comunidade para se engajar nesse novo capítulo da história da cidade, participando ativamente das mudanças que estão sendo implementadas.

Novos Capítulos na Administração Municipal

A reestruturação interna da prefeitura, que inclui a instalação do gabinete do vice-prefeito Aloísio Alan Costa Fernandes, é um sinal de que a administração municipal está se preparando para um novo momento. Após quatro anos sem vice-prefeito, essa mudança representa um fortalecimento da gestão e um compromisso com a estabilidade política. A proximidade entre os gabinetes da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade e do vice-prefeito é um exemplo de como a colaboração e a união podem gerar resultados positivos para a comunidade.

As adaptações no prédio histórico, necessárias para acomodar essas mudanças, são mais do que uma simples reforma estrutural. Elas representam a abertura de um novo capítulo na história da administração municipal, um momento de renovação e reinvenção que promete trazer benefícios concretos para a população.

Um Convite à Comunidade

A reforma do Paço Municipal é um convite à comunidade para se apropriar desse espaço histórico e participar ativamente da construção de um futuro melhor. A preservação da essência histórica do prédio, aliada à modernização de suas estruturas, é um exemplo de como é possível conciliar tradição e progresso. Moradores e visitantes têm agora a oportunidade de acompanhar de perto essa transformação, que promete reescrever a forma como a administração pública se apresenta à comunidade.

Ao preservar sua história e abraçar a modernidade, Vitória da Conquista demonstra que é possível honrar o passado enquanto se constrói um futuro mais justo, eficiente e inclusivo. O Paço Municipal, renovado e revitalizado, é um símbolo dessa dualidade, um marco que nos lembra de onde viemos e para onde estamos indo. Que essa reforma seja apenas o início de uma nova era, marcada pelo compromisso com a transparência, a eficiência e o bem-estar de todos os conquistenses.

O Silêncio que Habita a Xícara

 

 

Na cozinha, sobre o tampo de madeira gasta pelo tempo e pelas mãos que ali se moviam, uma xícara repousa. Não sabe ela — e como saberia? — que o café esfriou. O vapor que antes dançava em espirais desejosas já foi embora, roubado por aquele ladrão sorrateiro que é o tempo. Grãos de açúcar, pequenos flocos de doçura incompleta, jazem no fundo da xícara, inertes, como sonhos adormecidos.

O relógio na parede segue seu ritmo obstinado, soprando horas que caem como folhas secas. E eu, sentada aqui, escuto o silêncio crescer. Ele não grita, mas ecoa mais alto que qualquer palavra dita ou calada. Entre essas palavras perdidas está a história dele, dos chinelos encostados à porta, ainda moldados pelos pés que um dia os usaram. Como podem objetos tão simples serem mais eloquentes que um adeus? Talvez porque o adeus seja apenas uma palavra, enquanto os chinelos guardam o peso de quem partiu.

A luz da tarde entra pela janela, morna e indiferente, caindo sobre o sofá vazio. Ali, onde dois corpos costumavam traçar mapas invisíveis com seus toques, agora só resta o tecido esticado, marcado por uma ausência que insisto em tocar. Meus dedos procuram relevo onde não há mais nada além de memória. Até quando a ausência será mais presente que o próprio amor? Essa pergunta paira no ar, leve como poeira ao vento, mas pesada como pedra no peito.

No jardim, as flores murcham sem cerimônia, entregues à inevitabilidade da vida que se vai. Não há beleza nisso, nem poesia. Apenas o cheiro agridoce da terra molhada e o vento que leva as pétalas, uma a uma, como cartas escritas às pressas e nunca enviadas. Eu gostaria de recolhê-las, arrumá-las em envelopes cuidadosamente selados, mas para qual endereço? Para quem escreveríamos essas linhas que o coração ainda tenta enviar?

Às vezes, abro a gaveta da cômoda e encontro o lenço que ele usava. Está ali, dobrado com cuidado, como se ainda pudesse limpar lágrimas ou segredos. O perfume que exala é tênue, quase imperceptível. Lavanda? Saudade? Ou talvez seja apenas o engano dos sentidos, que insistem em conjurar fantasmas onde antes havia carne e risos.

Pergunto-me: o amor, quando parte, deixa rastros ou apenas buracos? Será que a falta é um monumento erguido à memória, ou simplesmente o pó acumulado nos cantos da casa, esperando ser varrido? Penso nisso enquanto olho para a mesa da cozinha, onde a xícara continua vazia, imóvel, como se aguardasse algo que nunca mais virá.

E você, leitor? O que guarda no fundo da sua gaveta? O que faz quando a ausência bate à porta e se senta à mesa, como quem nunca foi embora? O relógio continua soprando suas horas intermináveis, e a xícara, paciente, espera. Por quê? Talvez porque, mesmo no vazio, ainda haja espaço para esperança. Ou talvez porque o vazio, afinal, seja tudo o que nos resta.

Padre Carlos

O Silêncio que Habita a Xícara

 

 

Na cozinha, sobre o tampo de madeira gasta pelo tempo e pelas mãos que ali se moviam, uma xícara repousa. Não sabe ela — e como saberia? — que o café esfriou. O vapor que antes dançava em espirais desejosas já foi embora, roubado por aquele ladrão sorrateiro que é o tempo. Grãos de açúcar, pequenos flocos de doçura incompleta, jazem no fundo da xícara, inertes, como sonhos adormecidos.

O relógio na parede segue seu ritmo obstinado, soprando horas que caem como folhas secas. E eu, sentada aqui, escuto o silêncio crescer. Ele não grita, mas ecoa mais alto que qualquer palavra dita ou calada. Entre essas palavras perdidas está a história dele, dos chinelos encostados à porta, ainda moldados pelos pés que um dia os usaram. Como podem objetos tão simples serem mais eloquentes que um adeus? Talvez porque o adeus seja apenas uma palavra, enquanto os chinelos guardam o peso de quem partiu.

A luz da tarde entra pela janela, morna e indiferente, caindo sobre o sofá vazio. Ali, onde dois corpos costumavam traçar mapas invisíveis com seus toques, agora só resta o tecido esticado, marcado por uma ausência que insisto em tocar. Meus dedos procuram relevo onde não há mais nada além de memória. Até quando a ausência será mais presente que o próprio amor? Essa pergunta paira no ar, leve como poeira ao vento, mas pesada como pedra no peito.

No jardim, as flores murcham sem cerimônia, entregues à inevitabilidade da vida que se vai. Não há beleza nisso, nem poesia. Apenas o cheiro agridoce da terra molhada e o vento que leva as pétalas, uma a uma, como cartas escritas às pressas e nunca enviadas. Eu gostaria de recolhê-las, arrumá-las em envelopes cuidadosamente selados, mas para qual endereço? Para quem escreveríamos essas linhas que o coração ainda tenta enviar?

Às vezes, abro a gaveta da cômoda e encontro o lenço que ele usava. Está ali, dobrado com cuidado, como se ainda pudesse limpar lágrimas ou segredos. O perfume que exala é tênue, quase imperceptível. Lavanda? Saudade? Ou talvez seja apenas o engano dos sentidos, que insistem em conjurar fantasmas onde antes havia carne e risos.

Pergunto-me: o amor, quando parte, deixa rastros ou apenas buracos? Será que a falta é um monumento erguido à memória, ou simplesmente o pó acumulado nos cantos da casa, esperando ser varrido? Penso nisso enquanto olho para a mesa da cozinha, onde a xícara continua vazia, imóvel, como se aguardasse algo que nunca mais virá.

E você, leitor? O que guarda no fundo da sua gaveta? O que faz quando a ausência bate à porta e se senta à mesa, como quem nunca foi embora? O relógio continua soprando suas horas intermináveis, e a xícara, paciente, espera. Por quê? Talvez porque, mesmo no vazio, ainda haja espaço para esperança. Ou talvez porque o vazio, afinal, seja tudo o que nos resta.

Padre Carlos