Política e Resenha

Suíça Baiana? Enquanto Salvador Derrete a 35°C, Vitória da Conquista Registra Frio de 15°C!

Enquanto Salvador enfrenta um calor escaldante, com os termômetros batendo impressionantes 35,7°C, Vitória da Conquista, a 500 km dali, segue firme no seu título de “Suíça Baiana”, registrando uma mínima de 15,6°C na última terça-feira (4). O contraste é tão grande que quem sai da capital para o sudoeste baiano sente como se estivesse trocando de estação — do verão escaldante para um outono ameno.

A explicação para essa diferença climática drástica está na geografia. Salvador, banhada pelo Atlântico, tem um clima tropical úmido, caracterizado por temperaturas elevadas e sensação térmica sufocante. Já Vitória da Conquista, localizada em uma região de planalto, se beneficia da altitude, que traz temperaturas mais amenas e um ar mais seco, especialmente no inverno, quando os termômetros podem despencar para 8,9°C, algo impensável para a maioria das cidades baianas.

Mas Vitória da Conquista não é apenas uma exceção na Bahia, ela também se destacou no ranking das cidades mais frias do Brasil na terça-feira:

🔹 Nova Friburgo (RJ) – 14,7ºC
🔹 Monte Verde (MG) – 14,8°C
🔹 Campos do Jordão (SP) – 15°C
🔹 Carolina (MA) – 15,3°C
🔹 Maria da Fé (MG) – 15,4°C
🔹 Vitória da Conquista (BA) – 15,6°C

A previsão do Inmet aponta que Vitória da Conquista pode variar entre 16°C e 32°C até o final da semana, com possibilidade de chuvas isoladas. Enquanto isso, Salvador continuará sob forte calor, com registros de 35°C ou mais, tornando o verão baiano ainda mais intenso.

Para quem está suando na capital e pensa em fugir do calor, talvez seja hora de subir a serra e aproveitar a brisa gelada da “Suíça Baiana”. Afinal, em pleno Nordeste, nem só de sol e calor vive a Bahia! 🌬️❄️

Suíça Baiana? Enquanto Salvador Derrete a 35°C, Vitória da Conquista Registra Frio de 15°C!

Enquanto Salvador enfrenta um calor escaldante, com os termômetros batendo impressionantes 35,7°C, Vitória da Conquista, a 500 km dali, segue firme no seu título de “Suíça Baiana”, registrando uma mínima de 15,6°C na última terça-feira (4). O contraste é tão grande que quem sai da capital para o sudoeste baiano sente como se estivesse trocando de estação — do verão escaldante para um outono ameno.

A explicação para essa diferença climática drástica está na geografia. Salvador, banhada pelo Atlântico, tem um clima tropical úmido, caracterizado por temperaturas elevadas e sensação térmica sufocante. Já Vitória da Conquista, localizada em uma região de planalto, se beneficia da altitude, que traz temperaturas mais amenas e um ar mais seco, especialmente no inverno, quando os termômetros podem despencar para 8,9°C, algo impensável para a maioria das cidades baianas.

Mas Vitória da Conquista não é apenas uma exceção na Bahia, ela também se destacou no ranking das cidades mais frias do Brasil na terça-feira:

🔹 Nova Friburgo (RJ) – 14,7ºC
🔹 Monte Verde (MG) – 14,8°C
🔹 Campos do Jordão (SP) – 15°C
🔹 Carolina (MA) – 15,3°C
🔹 Maria da Fé (MG) – 15,4°C
🔹 Vitória da Conquista (BA) – 15,6°C

A previsão do Inmet aponta que Vitória da Conquista pode variar entre 16°C e 32°C até o final da semana, com possibilidade de chuvas isoladas. Enquanto isso, Salvador continuará sob forte calor, com registros de 35°C ou mais, tornando o verão baiano ainda mais intenso.

Para quem está suando na capital e pensa em fugir do calor, talvez seja hora de subir a serra e aproveitar a brisa gelada da “Suíça Baiana”. Afinal, em pleno Nordeste, nem só de sol e calor vive a Bahia! 🌬️❄️

Crueldade ao Volante: Motorista que Matou Menino de 8 Anos é Preso por Homicídio Doloso!

A tragédia que chocou Caetité, no sudoeste da Bahia, ganhou um novo desdobramento nesta quarta-feira (5). O jovem de 23 anos, que atropelou e matou Arthur Souza Rocha, de apenas 8 anos, além de ferir gravemente o pai da criança, Élio Alves Rocha, de 64 anos, foi preso pela Polícia Civil. O que antes era tratado como um acidente de trânsito agora se tornou um caso de homicídio com dolo eventual—quando o motorista assume o risco de matar.

O Acidente que Virou Crime

O atropelamento aconteceu na noite de domingo (2), na Avenida Prefeito Olimar Oliveira Rodrigues. Arthur e seu pai caminhavam pelo local quando foram atingidos violentamente pelo veículo do suspeito. Socorridos pelo Samu e levados ao Hospital Geral de Guanambi (HGG), o menino não resistiu e faleceu na segunda-feira (3). O pai segue internado, lutando pela vida.

Inicialmente, o caso foi registrado como um acidente, mas a investigação revelou uma verdade assustadora: o motorista não apenas dirigia de forma imprudente, mas assumiu o risco de provocar a morte de alguém. Diante das provas, a delegada Adriana Santos pediu a prisão preventiva do suspeito, que foi concedida pelo juiz Pedro Silvério.

Imprudência que Mata

O conceito de dolo eventual se aplica quando o condutor tem plena consciência do perigo que está gerando, mas mesmo assim segue com sua conduta arriscada. Não foi um acidente inevitável, mas sim uma imprudência criminosa. A Polícia Civil reuniu provas suficientes para concluir que o jovem ignorou as regras de trânsito e colocou vidas em risco.

Após a prisão, o suspeito passou por exame de corpo de delito e permanece à disposição da Justiça. Agora, as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.

Justiça para Arthur

O caso reacende o debate sobre irresponsabilidade no trânsito e a impunidade de motoristas que dirigem sem se preocupar com as consequências. A morte do pequeno Arthur não pode ser apenas mais um número nas estatísticas. A sociedade clama por justiça, e a prisão do motorista é apenas o primeiro passo!

Crueldade ao Volante: Motorista que Matou Menino de 8 Anos é Preso por Homicídio Doloso!

A tragédia que chocou Caetité, no sudoeste da Bahia, ganhou um novo desdobramento nesta quarta-feira (5). O jovem de 23 anos, que atropelou e matou Arthur Souza Rocha, de apenas 8 anos, além de ferir gravemente o pai da criança, Élio Alves Rocha, de 64 anos, foi preso pela Polícia Civil. O que antes era tratado como um acidente de trânsito agora se tornou um caso de homicídio com dolo eventual—quando o motorista assume o risco de matar.

O Acidente que Virou Crime

O atropelamento aconteceu na noite de domingo (2), na Avenida Prefeito Olimar Oliveira Rodrigues. Arthur e seu pai caminhavam pelo local quando foram atingidos violentamente pelo veículo do suspeito. Socorridos pelo Samu e levados ao Hospital Geral de Guanambi (HGG), o menino não resistiu e faleceu na segunda-feira (3). O pai segue internado, lutando pela vida.

Inicialmente, o caso foi registrado como um acidente, mas a investigação revelou uma verdade assustadora: o motorista não apenas dirigia de forma imprudente, mas assumiu o risco de provocar a morte de alguém. Diante das provas, a delegada Adriana Santos pediu a prisão preventiva do suspeito, que foi concedida pelo juiz Pedro Silvério.

Imprudência que Mata

O conceito de dolo eventual se aplica quando o condutor tem plena consciência do perigo que está gerando, mas mesmo assim segue com sua conduta arriscada. Não foi um acidente inevitável, mas sim uma imprudência criminosa. A Polícia Civil reuniu provas suficientes para concluir que o jovem ignorou as regras de trânsito e colocou vidas em risco.

Após a prisão, o suspeito passou por exame de corpo de delito e permanece à disposição da Justiça. Agora, as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.

Justiça para Arthur

O caso reacende o debate sobre irresponsabilidade no trânsito e a impunidade de motoristas que dirigem sem se preocupar com as consequências. A morte do pequeno Arthur não pode ser apenas mais um número nas estatísticas. A sociedade clama por justiça, e a prisão do motorista é apenas o primeiro passo!

Mistério e tensão: homem é encontrado morto dentro de casa em Vitória da Conquista!

O clima de apreensão tomou conta do bairro Henriqueta Prates, em Vitória da Conquista, após um homem identificado como Sérgio ser encontrado morto dentro de sua residência, localizada na Rua 10. O caso, ainda envolto em mistério, mobilizou as autoridades na manhã desta terça-feira (6).

A Polícia Militar foi acionada e isolou o local para preservar a cena até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que já iniciou os trabalhos periciais. Ainda não há informações sobre a causa da morte, o que aumenta a tensão entre os moradores, que se perguntam: o que realmente aconteceu dentro daquela casa?

A Polícia Civil já assumiu a investigação e buscará esclarecer se há indícios de crime ou se trata-se de uma morte por causas naturais. Enquanto isso, a comunidade segue apreensiva, esperando respostas que possam trazer mais clareza sobre o caso.

O corpo de Sérgio será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames para determinar as circunstâncias da morte. A qualquer momento, novas informações podem surgir e mudar completamente o rumo dessa história.

🚨 Fique atento para mais atualizações!

Mistério e tensão: homem é encontrado morto dentro de casa em Vitória da Conquista!

O clima de apreensão tomou conta do bairro Henriqueta Prates, em Vitória da Conquista, após um homem identificado como Sérgio ser encontrado morto dentro de sua residência, localizada na Rua 10. O caso, ainda envolto em mistério, mobilizou as autoridades na manhã desta terça-feira (6).

A Polícia Militar foi acionada e isolou o local para preservar a cena até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que já iniciou os trabalhos periciais. Ainda não há informações sobre a causa da morte, o que aumenta a tensão entre os moradores, que se perguntam: o que realmente aconteceu dentro daquela casa?

A Polícia Civil já assumiu a investigação e buscará esclarecer se há indícios de crime ou se trata-se de uma morte por causas naturais. Enquanto isso, a comunidade segue apreensiva, esperando respostas que possam trazer mais clareza sobre o caso.

O corpo de Sérgio será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames para determinar as circunstâncias da morte. A qualquer momento, novas informações podem surgir e mudar completamente o rumo dessa história.

🚨 Fique atento para mais atualizações!

MISTÉRIO NA AVENIDA CAETITÉ: HOMEM É ENCONTRADO MORTO DENTRO DE CASA EM CONQUISTA!

A noite desta quarta-feira (5) foi marcada por um achado macabro no Bairro Brasil, em Vitória da Conquista. Um homem foi encontrado sem vida dentro de uma residência na Avenida Caetité, deixando a vizinhança em choque e levantando um mistério que a polícia agora tenta desvendar.

A Polícia Militar foi acionada para atender à ocorrência e confirmou o óbito no local. Até o momento, a identidade da vítima não foi divulgada, e as causas da morte permanecem desconhecidas. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia e removeu o corpo, que passará por exames para esclarecer as circunstâncias do falecimento.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca pistas para entender o que realmente aconteceu dentro da residência. A descoberta gerou apreensão entre os moradores da região, que aguardam ansiosos por respostas.

A polícia não descarta nenhuma hipótese, e qualquer informação pode ser crucial para solucionar o caso. O mistério continua!

MISTÉRIO NA AVENIDA CAETITÉ: HOMEM É ENCONTRADO MORTO DENTRO DE CASA EM CONQUISTA!

A noite desta quarta-feira (5) foi marcada por um achado macabro no Bairro Brasil, em Vitória da Conquista. Um homem foi encontrado sem vida dentro de uma residência na Avenida Caetité, deixando a vizinhança em choque e levantando um mistério que a polícia agora tenta desvendar.

A Polícia Militar foi acionada para atender à ocorrência e confirmou o óbito no local. Até o momento, a identidade da vítima não foi divulgada, e as causas da morte permanecem desconhecidas. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou a perícia e removeu o corpo, que passará por exames para esclarecer as circunstâncias do falecimento.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca pistas para entender o que realmente aconteceu dentro da residência. A descoberta gerou apreensão entre os moradores da região, que aguardam ansiosos por respostas.

A polícia não descarta nenhuma hipótese, e qualquer informação pode ser crucial para solucionar o caso. O mistério continua!

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta quinta-feira

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 6 de fevereiro de 2025

 

 

Folha de S.Paulo
Governos aliados e adversários condenam ameaça de Trump a Gaza

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/02/proposta-de-trump-para-gaza-e-condenada-e-contradiz-discurso.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Após crítica de aliados, EUA afastam plano de enviar tropas a Gaza

https://www.estadao.com.br/brasil/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-apos-criticas-de-aliados-eua-afastam-planos-de-enviar-tropas-a-gaza/?srsltid=AfmBOoqpOpJnU9kP2WNSV8eFgSH0A8bFQfvICzWCzXNEUPAFeU3c_VHi

 

Valor Econômico (SP)
Com juro alto e menos crédito, produção de bens de capital deverá perder fôlego

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2025/02/06/com-juro-alto-e-menos-credito-producao-de-bens-de-capital-devera-perder-folego.ghtml

 

O Globo (RJ)
Plano de Trump para Faixa de Gaza viola leis internacionais e recebe repúdio global

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/02/06/plano-de-trump-para-gaza-atropela-regras-internacionais-basicas-e-motiva-onda-de-rejeicao-da-america-a-asia.ghtml

 

O Dia (RJ)
CARNAVAL 2025
O legado duplo do Mestre Laíla

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2025/02/6998862-carta-ao-leitor-do-dia-06-de-fevereiro-de-2025.html

 

Correio Braziliense
Governo aponta à Câmara prioridades econômicas

https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2025/02/7053145-haddad-apresenta-a-hugo-motta-25-medidas-para-a-economia-leia-lista.html

 

Estado de Minas
Febre amarela: Reforço na vacinação

https://www.em.com.br/gerais/2025/02/7053067-morte-por-febre-amarela-leva-minas-a-intensificar-vacinacao.html

 

Zero Hora (RS)
Guerra comercial travada pelos EUA abre brechas para agronegócio e indústria do RS

https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2025/02/entenda-os-reflexos-da-guerra-comercial-entre-eua-e-outros-paises-na-economia-do-rs-cm6qtq9m800qb0176ajtll9mu.html

 

Diário de Pernambuco
Estado de alerta máximo e previsão de mais chuvas

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2025/02/alerta-renovado-veja-cidades-mais-castigadas-pelo-temporal-e-fique-a.html

 

Jornal do Commercio (PE)
Mortos e desalojados. RMR segue em alerta máximo

https://jc.ne10.uol.com.br/pernambuco/2025/02/06/chuva-no-grande-recife-deixa-mortos-e-causa-uma-serie-de-transtornos-para-a-populacao.html

 

A Tarde (BA)
TRAGÉDIA NA ‘IGREJA DE OURO’
Uma pessoa morre e cinco ficam feridas

https://atarde.com.br/salvador/tragedia-em-salvador-saiba-estado-de-saude-das-cinco-vitimas-feridas-em-desabamento-1306145

 

Diário do Nordeste (CE)
Capital pode ter faixa de motos e novos viadutos

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/prefeitura-estuda-implantar-viadutos-faixas-para-motos-e-universalizar-ar-condicionado-dos-onibus-em-fortaleza-1.3613916

 

 

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta quinta-feira

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 6 de fevereiro de 2025

 

 

Folha de S.Paulo
Governos aliados e adversários condenam ameaça de Trump a Gaza

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/02/proposta-de-trump-para-gaza-e-condenada-e-contradiz-discurso.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Após crítica de aliados, EUA afastam plano de enviar tropas a Gaza

https://www.estadao.com.br/brasil/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-apos-criticas-de-aliados-eua-afastam-planos-de-enviar-tropas-a-gaza/?srsltid=AfmBOoqpOpJnU9kP2WNSV8eFgSH0A8bFQfvICzWCzXNEUPAFeU3c_VHi

 

Valor Econômico (SP)
Com juro alto e menos crédito, produção de bens de capital deverá perder fôlego

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2025/02/06/com-juro-alto-e-menos-credito-producao-de-bens-de-capital-devera-perder-folego.ghtml

 

O Globo (RJ)
Plano de Trump para Faixa de Gaza viola leis internacionais e recebe repúdio global

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/02/06/plano-de-trump-para-gaza-atropela-regras-internacionais-basicas-e-motiva-onda-de-rejeicao-da-america-a-asia.ghtml

 

O Dia (RJ)
CARNAVAL 2025
O legado duplo do Mestre Laíla

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2025/02/6998862-carta-ao-leitor-do-dia-06-de-fevereiro-de-2025.html

 

Correio Braziliense
Governo aponta à Câmara prioridades econômicas

https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2025/02/7053145-haddad-apresenta-a-hugo-motta-25-medidas-para-a-economia-leia-lista.html

 

Estado de Minas
Febre amarela: Reforço na vacinação

https://www.em.com.br/gerais/2025/02/7053067-morte-por-febre-amarela-leva-minas-a-intensificar-vacinacao.html

 

Zero Hora (RS)
Guerra comercial travada pelos EUA abre brechas para agronegócio e indústria do RS

https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2025/02/entenda-os-reflexos-da-guerra-comercial-entre-eua-e-outros-paises-na-economia-do-rs-cm6qtq9m800qb0176ajtll9mu.html

 

Diário de Pernambuco
Estado de alerta máximo e previsão de mais chuvas

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2025/02/alerta-renovado-veja-cidades-mais-castigadas-pelo-temporal-e-fique-a.html

 

Jornal do Commercio (PE)
Mortos e desalojados. RMR segue em alerta máximo

https://jc.ne10.uol.com.br/pernambuco/2025/02/06/chuva-no-grande-recife-deixa-mortos-e-causa-uma-serie-de-transtornos-para-a-populacao.html

 

A Tarde (BA)
TRAGÉDIA NA ‘IGREJA DE OURO’
Uma pessoa morre e cinco ficam feridas

https://atarde.com.br/salvador/tragedia-em-salvador-saiba-estado-de-saude-das-cinco-vitimas-feridas-em-desabamento-1306145

 

Diário do Nordeste (CE)
Capital pode ter faixa de motos e novos viadutos

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/prefeitura-estuda-implantar-viadutos-faixas-para-motos-e-universalizar-ar-condicionado-dos-onibus-em-fortaleza-1.3613916

 

 

ARTIGO – O TIRO SAIU PELA CULATRA

 

 

 

 

A sociedade do Sudoeste baiano lutou, pressionou e, finalmente, conseguiu: a VIABAHIA está de saída. A partir de 1º de abril de 2025, a BR-116 estará livre dessa concessionária que, ao longo dos anos, frustrou expectativas e deixou de cumprir o contrato de duplicação dos 480 km previstos. Mas, agora que a batalha contra a VIABAHIA foi vencida, surge um novo dilema: e a tão sonhada duplicação?
O que parecia uma grande vitória pode, paradoxalmente, se tornar um problema ainda maior. Sem a VIABAHIA, não há um plano imediato para iniciar a duplicação. O governo federal, atolado em demandas e gargalos de infraestrutura por todo o país, dificilmente dará prioridade exclusiva à BR-116 na Bahia sem uma forte mobilização política e financeira.
E é aqui que entra a questão central: se os 39 deputados federais eleitos com votos em Vitória da Conquista e região querem realmente demonstrar compromisso com seus eleitores, precisam agir agora. Há uma ferramenta poderosa à disposição: as emendas parlamentares. Anualmente, o Congresso Nacional destina cerca de R$ 50 bilhões em emendas, valores que podem ser canalizados para projetos estruturantes como esse.
É realista imaginar que uma emenda de bancada consiga cobrir toda a duplicação dos 480 km? Não. Mas é viável financiar o trecho mais crítico, entre o entroncamento de Belo Campo e Planalto – menos de 100 km. É pouco? Sim. Mas é um começo.
A duplicação desse trecho pode salvar vidas, reduzir acidentes e impulsionar a economia regional. Além disso, representaria um primeiro passo concreto, um compromisso real da bancada baiana com a infraestrutura do estado. Se cada deputado que pediu votos na região colocar essa prioridade na mesa, pressionar o governo federal e garantir recursos, a duplicação pode finalmente sair do papel.
Agora é hora de transformar a indignação coletiva em ação efetiva. O Sudoeste baiano não pode ficar no prejuízo. Se a saída da VIABAHIA foi uma conquista, que essa vitória não se transforme em um retrocesso. O tiro não pode sair pela culatra.

JOSÉ MARIA CAIRES
DUPLICA SUDOESTE

ARTIGO – O TIRO SAIU PELA CULATRA

 

 

 

 

A sociedade do Sudoeste baiano lutou, pressionou e, finalmente, conseguiu: a VIABAHIA está de saída. A partir de 1º de abril de 2025, a BR-116 estará livre dessa concessionária que, ao longo dos anos, frustrou expectativas e deixou de cumprir o contrato de duplicação dos 480 km previstos. Mas, agora que a batalha contra a VIABAHIA foi vencida, surge um novo dilema: e a tão sonhada duplicação?
O que parecia uma grande vitória pode, paradoxalmente, se tornar um problema ainda maior. Sem a VIABAHIA, não há um plano imediato para iniciar a duplicação. O governo federal, atolado em demandas e gargalos de infraestrutura por todo o país, dificilmente dará prioridade exclusiva à BR-116 na Bahia sem uma forte mobilização política e financeira.
E é aqui que entra a questão central: se os 39 deputados federais eleitos com votos em Vitória da Conquista e região querem realmente demonstrar compromisso com seus eleitores, precisam agir agora. Há uma ferramenta poderosa à disposição: as emendas parlamentares. Anualmente, o Congresso Nacional destina cerca de R$ 50 bilhões em emendas, valores que podem ser canalizados para projetos estruturantes como esse.
É realista imaginar que uma emenda de bancada consiga cobrir toda a duplicação dos 480 km? Não. Mas é viável financiar o trecho mais crítico, entre o entroncamento de Belo Campo e Planalto – menos de 100 km. É pouco? Sim. Mas é um começo.
A duplicação desse trecho pode salvar vidas, reduzir acidentes e impulsionar a economia regional. Além disso, representaria um primeiro passo concreto, um compromisso real da bancada baiana com a infraestrutura do estado. Se cada deputado que pediu votos na região colocar essa prioridade na mesa, pressionar o governo federal e garantir recursos, a duplicação pode finalmente sair do papel.
Agora é hora de transformar a indignação coletiva em ação efetiva. O Sudoeste baiano não pode ficar no prejuízo. Se a saída da VIABAHIA foi uma conquista, que essa vitória não se transforme em um retrocesso. O tiro não pode sair pela culatra.

JOSÉ MARIA CAIRES
DUPLICA SUDOESTE

ARTIGO – UESB 45 ANOS: UMA HOMENAGEM NECESSÁRIA E UM DIÁLOGO FUNDAMENTAL

 

 

 

 

(Padre Carlos)

O encontro entre o presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro, e o reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), professor Luiz Otávio de Magalhães, não é apenas uma formalidade institucional. É um sinal de reconhecimento da importância que a UESB tem para o desenvolvimento da região e uma oportunidade de fortalecer a relação entre o poder legislativo municipal e a academia.

A proposta de Ivan Cordeiro para uma sessão especial em homenagem aos 45 anos da UESB é mais do que justa. Trata-se de celebrar a trajetória de uma universidade que se consolidou como referência no ensino superior baiano, formando profissionais altamente qualificados e promovendo avanços significativos na pesquisa e na extensão universitária. A presença da UESB em Vitória da Conquista e em outras cidades baianas tem sido um motor para o crescimento econômico, social e intelectual da região.

Contudo, a homenagem não pode ser apenas um evento protocolar. Deve ser um momento para reafirmar compromissos e ampliar o diálogo entre a universidade e a sociedade. A fala do reitor Luiz Otávio de Magalhães, ao destacar que a UESB está à disposição para colaborar em debates sobre políticas públicas, abre uma porta essencial. A universidade não pode ser apenas um espaço de formação acadêmica isolado da realidade política e social. Ela deve ser uma parceira ativa na formulação de políticas que impactam diretamente a população, seja na educação, na economia, na saúde ou no desenvolvimento regional.

O gesto de Ivan Cordeiro em buscar esse diálogo e demonstrar apoio à UESB deve ser valorizado, mas também ampliado. A Câmara Municipal tem um papel fundamental na defesa do ensino superior público e na busca por investimentos que garantam a continuidade da excelência da universidade. Nos tempos atuais, em que a educação pública sofre com cortes e desafios estruturais, é fundamental que os representantes políticos se posicionem como aliados da ciência, da pesquisa e do conhecimento.

Os 45 anos da UESB não são apenas um marco no tempo. São um testemunho de resistência, crescimento e compromisso com a transformação social. Que essa homenagem se traduza em ações concretas para fortalecer ainda mais essa instituição que tanto contribui para a Bahia e para o Brasil.

ARTIGO – UESB 45 ANOS: UMA HOMENAGEM NECESSÁRIA E UM DIÁLOGO FUNDAMENTAL

 

 

 

 

(Padre Carlos)

O encontro entre o presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro, e o reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), professor Luiz Otávio de Magalhães, não é apenas uma formalidade institucional. É um sinal de reconhecimento da importância que a UESB tem para o desenvolvimento da região e uma oportunidade de fortalecer a relação entre o poder legislativo municipal e a academia.

A proposta de Ivan Cordeiro para uma sessão especial em homenagem aos 45 anos da UESB é mais do que justa. Trata-se de celebrar a trajetória de uma universidade que se consolidou como referência no ensino superior baiano, formando profissionais altamente qualificados e promovendo avanços significativos na pesquisa e na extensão universitária. A presença da UESB em Vitória da Conquista e em outras cidades baianas tem sido um motor para o crescimento econômico, social e intelectual da região.

Contudo, a homenagem não pode ser apenas um evento protocolar. Deve ser um momento para reafirmar compromissos e ampliar o diálogo entre a universidade e a sociedade. A fala do reitor Luiz Otávio de Magalhães, ao destacar que a UESB está à disposição para colaborar em debates sobre políticas públicas, abre uma porta essencial. A universidade não pode ser apenas um espaço de formação acadêmica isolado da realidade política e social. Ela deve ser uma parceira ativa na formulação de políticas que impactam diretamente a população, seja na educação, na economia, na saúde ou no desenvolvimento regional.

O gesto de Ivan Cordeiro em buscar esse diálogo e demonstrar apoio à UESB deve ser valorizado, mas também ampliado. A Câmara Municipal tem um papel fundamental na defesa do ensino superior público e na busca por investimentos que garantam a continuidade da excelência da universidade. Nos tempos atuais, em que a educação pública sofre com cortes e desafios estruturais, é fundamental que os representantes políticos se posicionem como aliados da ciência, da pesquisa e do conhecimento.

Os 45 anos da UESB não são apenas um marco no tempo. São um testemunho de resistência, crescimento e compromisso com a transformação social. Que essa homenagem se traduza em ações concretas para fortalecer ainda mais essa instituição que tanto contribui para a Bahia e para o Brasil.

ARTIGO – O DESABAMENTO DA IGREJA DE OURO: DESCASO OU FATALIDADE?

 

 

 

(Padre Carlos)

O desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador, não é apenas uma tragédia pontual. É um alerta. A igreja, conhecida como a “igreja de ouro” por seu esplendor barroco, é um dos maiores símbolos da fé e da cultura baiana. No entanto, sua estrutura centenária cedeu, levando consigo vidas e deixando feridos. A pergunta que devemos fazer não é apenas “como isso aconteceu?”, mas sim “por que deixamos acontecer?”.

As igrejas históricas de Salvador são tesouros, mas parecem tratadas como fardos. O desabamento expõe uma realidade comum no Brasil: o abandono do patrimônio histórico. Não se trata apenas de restauração estética, mas de segurança. Quem fiscaliza as condições desses prédios? Quem se responsabiliza por evitar que tragédias como essa se repitam?

A Arquidiocese, o Iphan e os órgãos públicos têm suas responsabilidades, mas não podemos ignorar o peso da negligência governamental ao longo dos anos. Recursos destinados à preservação se perdem na burocracia, e as ações concretas chegam tarde demais. Hoje, lamentamos uma morte e feridos, mas quantas outras igrejas, casarões e monumentos em Salvador estão no mesmo caminho?

O Pelourinho, cartão-postal da Bahia, carrega em suas ruas e prédios a memória de séculos. Mas, se nada for feito, continuará a ser um museu a céu aberto de desmoronamentos. Mais do que lamentar, precisamos exigir medidas. Antes que outras igrejas se tornem apenas ruínas do que já foram.

 

ARTIGO – O DESABAMENTO DA IGREJA DE OURO: DESCASO OU FATALIDADE?

 

 

 

(Padre Carlos)

O desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador, não é apenas uma tragédia pontual. É um alerta. A igreja, conhecida como a “igreja de ouro” por seu esplendor barroco, é um dos maiores símbolos da fé e da cultura baiana. No entanto, sua estrutura centenária cedeu, levando consigo vidas e deixando feridos. A pergunta que devemos fazer não é apenas “como isso aconteceu?”, mas sim “por que deixamos acontecer?”.

As igrejas históricas de Salvador são tesouros, mas parecem tratadas como fardos. O desabamento expõe uma realidade comum no Brasil: o abandono do patrimônio histórico. Não se trata apenas de restauração estética, mas de segurança. Quem fiscaliza as condições desses prédios? Quem se responsabiliza por evitar que tragédias como essa se repitam?

A Arquidiocese, o Iphan e os órgãos públicos têm suas responsabilidades, mas não podemos ignorar o peso da negligência governamental ao longo dos anos. Recursos destinados à preservação se perdem na burocracia, e as ações concretas chegam tarde demais. Hoje, lamentamos uma morte e feridos, mas quantas outras igrejas, casarões e monumentos em Salvador estão no mesmo caminho?

O Pelourinho, cartão-postal da Bahia, carrega em suas ruas e prédios a memória de séculos. Mas, se nada for feito, continuará a ser um museu a céu aberto de desmoronamentos. Mais do que lamentar, precisamos exigir medidas. Antes que outras igrejas se tornem apenas ruínas do que já foram.

 

A Urgência de um Plano Metropolitano para Vitória da Conquista e Seus 42 Municípios

 

 

A região do Sudoeste baiano liderada por Vitória da Conquista, é um paradoxo emblemático do Brasil contemporâneo: um território pulsante, gerador de riqueza e oportunidades, mas que caminha a passos descompassados devido à ausência de uma visão estratégica compartilhada. Com 42 municípios e mais de 1,5 milhão de habitantes, essa aglomeração urbana não é apenas um motor econômico do estado — responsável por uma fatia significativa do PIB baiano —, mas também um espelho das contradições que surgem quando o crescimento não é acompanhado por planejamento integrado. A falta de um Plano de Integração Metropolitano (PIM) não é apenas uma lacuna técnica; é uma ferida aberta que compromete o presente e o futuro de toda uma região.

A Grandeza Econômica e a Fragilidade Institucional

Vitória da Conquista e seus municípios vizinhos formam um mosaico de centralidades: polos industriais, rotas logísticas, áreas turísticas e zonas agrícolas convivem em um espaço geográfico que, no papel, deveria funcionar como um organismo coeso. Na prática, porém, a ausência de um plano diretor metropolitano transforma essa potencial sinergia em um emaranhado de ações desconexas. Enquanto municípios competem por investimentos, recursos naturais são explorados de forma predatória e serviços essenciais — como transporte intermunicipal, saneamento básico e habitação — são tratados como questões locais, não regionais. O resultado? Desperdício de verbas públicas, desigualdades socioespaciais crescentes e uma infraestrutura que não acompanha a demanda populacional.

Não é difícil imaginar os efeitos práticos dessa descoordenação: um trabalhador que mora em um município dormitório e trabalha em outro enfrenta horas em transportes precários; resíduos industriais descartados em uma cidade contaminam rios que abastecem municípios vizinhos; áreas de preservação ambiental são invadidas por loteamentos irregulares devido à falta de regulamentação unificada. São problemas que ignoram fronteiras municipais, mas continuam a ser combatidos com soluções fragmentadas.

O Custo da Fragmentação

A falta de integração tem um preço. Sem um plano metropolitano, cada município age como um átomo isolado, repetindo esforços e ignorando economias de escala. Enquanto um investe em um aterro sanitário, outro mantém lixões a céu aberto; enquanto um constói um corredor de transporte, seu vizinho mantém frota obsoleta. Essa lógica não só onera os cofres públicos como aprofunda desigualdades: municípios mais ricos concentram infraestrutura, enquanto os periféricos tornam-se reféns de sua própria carência.

Além disso, a região perde oportunidades estratégicas. Um plano integrado permitiria, por exemplo, articular zonas industriais a corredores logísticos eficientes, conectar polos turísticos a redes de transporte sustentáveis e harmonizar políticas de uso do solo para evitar conflitos entre expansão urbana e áreas de preservação. Sem isso, projetos ambiciosos esbarram em burocracias locais e visões curtas.

A Integração Como Projeto Civilizatório

Implementar um PIM não se resume a desenhar mapas ou definir metas técnicas; é um ato político que exige superar o municipalismo estreito. Regiões metropolitanas bem-sucedidas, como as de Curitiba ou Belo Horizonte, mostram que a cooperação intermunicipal gera benefícios tangíveis: sistemas de transporte eficientes, gestão compartilhada de resíduos, políticas habitacionais que combatem a especulação imobiliária. Na RMVC, um plano similar poderia transformar desafios comuns em oportunidades coletivas.

Para isso, é preciso criar estruturas de governança metropolitana com poder deliberativo e participação social. Conselhos formados por prefeitos, representantes estaduais e sociedade civil devem definir prioridades setoriais — mobilidade, saneamento, segurança — e garantir que os planos saiam do papel. O estado da Bahia, como articulador, precisa assumir um papel ativo, oferecendo suporte técnico e institucional.

Conclusão: Uma Questão de Sobrevivência Urbana

A Região de Vitória da Conquista não pode mais ser refém de sua própria grandiosidade. Se hoje é uma “cabeça grande em um corpo frágil”, amanhã poderá colapsar sob o peso de sua desordem. O Plano de Integração Metropolitano não é um luxo, mas uma necessidade urgente — um pacto em defesa da eficiência, da equidade e da sustentabilidade.

Aos gestores públicos, cabe a responsabilidade de priorizar esse projeto. À sociedade, o papel de cobrar que a política deixe de ser um jogo de interesses locais para se tornar um instrumento de construção coletiva. Afinal, cidades não são ilhas. E o futuro da RMVC depende de quanto seus líderes estão dispostos a enxergar além de seus muros.

Padre Carlos

A Urgência de um Plano Metropolitano para Vitória da Conquista e Seus 42 Municípios

 

 

A região do Sudoeste baiano liderada por Vitória da Conquista, é um paradoxo emblemático do Brasil contemporâneo: um território pulsante, gerador de riqueza e oportunidades, mas que caminha a passos descompassados devido à ausência de uma visão estratégica compartilhada. Com 42 municípios e mais de 1,5 milhão de habitantes, essa aglomeração urbana não é apenas um motor econômico do estado — responsável por uma fatia significativa do PIB baiano —, mas também um espelho das contradições que surgem quando o crescimento não é acompanhado por planejamento integrado. A falta de um Plano de Integração Metropolitano (PIM) não é apenas uma lacuna técnica; é uma ferida aberta que compromete o presente e o futuro de toda uma região.

A Grandeza Econômica e a Fragilidade Institucional

Vitória da Conquista e seus municípios vizinhos formam um mosaico de centralidades: polos industriais, rotas logísticas, áreas turísticas e zonas agrícolas convivem em um espaço geográfico que, no papel, deveria funcionar como um organismo coeso. Na prática, porém, a ausência de um plano diretor metropolitano transforma essa potencial sinergia em um emaranhado de ações desconexas. Enquanto municípios competem por investimentos, recursos naturais são explorados de forma predatória e serviços essenciais — como transporte intermunicipal, saneamento básico e habitação — são tratados como questões locais, não regionais. O resultado? Desperdício de verbas públicas, desigualdades socioespaciais crescentes e uma infraestrutura que não acompanha a demanda populacional.

Não é difícil imaginar os efeitos práticos dessa descoordenação: um trabalhador que mora em um município dormitório e trabalha em outro enfrenta horas em transportes precários; resíduos industriais descartados em uma cidade contaminam rios que abastecem municípios vizinhos; áreas de preservação ambiental são invadidas por loteamentos irregulares devido à falta de regulamentação unificada. São problemas que ignoram fronteiras municipais, mas continuam a ser combatidos com soluções fragmentadas.

O Custo da Fragmentação

A falta de integração tem um preço. Sem um plano metropolitano, cada município age como um átomo isolado, repetindo esforços e ignorando economias de escala. Enquanto um investe em um aterro sanitário, outro mantém lixões a céu aberto; enquanto um constói um corredor de transporte, seu vizinho mantém frota obsoleta. Essa lógica não só onera os cofres públicos como aprofunda desigualdades: municípios mais ricos concentram infraestrutura, enquanto os periféricos tornam-se reféns de sua própria carência.

Além disso, a região perde oportunidades estratégicas. Um plano integrado permitiria, por exemplo, articular zonas industriais a corredores logísticos eficientes, conectar polos turísticos a redes de transporte sustentáveis e harmonizar políticas de uso do solo para evitar conflitos entre expansão urbana e áreas de preservação. Sem isso, projetos ambiciosos esbarram em burocracias locais e visões curtas.

A Integração Como Projeto Civilizatório

Implementar um PIM não se resume a desenhar mapas ou definir metas técnicas; é um ato político que exige superar o municipalismo estreito. Regiões metropolitanas bem-sucedidas, como as de Curitiba ou Belo Horizonte, mostram que a cooperação intermunicipal gera benefícios tangíveis: sistemas de transporte eficientes, gestão compartilhada de resíduos, políticas habitacionais que combatem a especulação imobiliária. Na RMVC, um plano similar poderia transformar desafios comuns em oportunidades coletivas.

Para isso, é preciso criar estruturas de governança metropolitana com poder deliberativo e participação social. Conselhos formados por prefeitos, representantes estaduais e sociedade civil devem definir prioridades setoriais — mobilidade, saneamento, segurança — e garantir que os planos saiam do papel. O estado da Bahia, como articulador, precisa assumir um papel ativo, oferecendo suporte técnico e institucional.

Conclusão: Uma Questão de Sobrevivência Urbana

A Região de Vitória da Conquista não pode mais ser refém de sua própria grandiosidade. Se hoje é uma “cabeça grande em um corpo frágil”, amanhã poderá colapsar sob o peso de sua desordem. O Plano de Integração Metropolitano não é um luxo, mas uma necessidade urgente — um pacto em defesa da eficiência, da equidade e da sustentabilidade.

Aos gestores públicos, cabe a responsabilidade de priorizar esse projeto. À sociedade, o papel de cobrar que a política deixe de ser um jogo de interesses locais para se tornar um instrumento de construção coletiva. Afinal, cidades não são ilhas. E o futuro da RMVC depende de quanto seus líderes estão dispostos a enxergar além de seus muros.

Padre Carlos

A Guerrilha do Araguaia e Osvaldão: Resistência, Memória e Legado

 

 

 

 

 

A Guerrilha do Araguaia, um dos episódios mais emblemáticos da resistência à ditadura militar brasileira (1964-1985), continua a reverberar na história do país como um símbolo da luta pela liberdade e justiça social. Entre os anos de 1967 e 1974, a região amazônica, banhada pelo rio Araguaia, foi palco de um conflito armado que colocou em confronto guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e as Forças Armadas. Dentre os líderes dessa resistência, destacou-se Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, uma figura que transcendeu a luta armada para se tornar um mito de resistência e coragem.

O Contexto da Guerrilha do Araguaia

A Guerrilha do Araguaia foi um movimento inspirado nas revoluções cubana e chinesa, que pregava a luta armada como meio de derrubar a ditadura militar e instaurar um regime socialista no Brasil. O PCdoB, sob a liderança de figuras como João Amazonas e Maurício Grabois, escolheu a região do Araguaia por sua geografia inóspita e pela miséria da população local, composta majoritariamente por camponeses explorados por latifundiários. A estratégia era clara: iniciar uma revolução no campo, mobilizar os camponeses e, a partir daí, expandir a luta para as cidades.

No entanto, o movimento foi duramente reprimido pelas Forças Armadas. A partir de 1972, as operações militares se intensificaram, resultando na morte ou desaparecimento da maioria dos guerrilheiros. A Guerrilha do Araguaia foi marcada por violência extrema, execuções sumárias e a ocultação de corpos, tornando-se um dos capítulos mais sombrios da história recente do Brasil.

Osvaldão: O Gigante Invencível

No centro dessa luta, destacou-se Osvaldão. Nascido em Passa Quatro, Minas Gerais, em 1938, ele era um homem de estatura imponente, medindo 1,98 metros e pesando 100 quilos. Sua formação como engenheiro mecânico, sua experiência como boxeador e seu treinamento militar na China o tornaram uma figura carismática e temida. No Araguaia, Osvaldão não foi apenas um líder militar; ele se tornou um símbolo de resistência e esperança para os camponeses locais.

Sua integração com a população foi fundamental para a sobrevivência da guerrilha. Osvaldão conquistou a confiança dos ribeirinhos, que o viam como um protetor e um herói. Ele trabalhou como garimpeiro, caçador e mariscador, aprendendo a se mover com agilidade pela selva e utilizando técnicas de camuflagem que o tornavam quase indetectável. Sua habilidade em imitar sons de animais e sua capacidade de liderar emboscadas rápidas e eficazes o transformaram em uma lenda entre seus companheiros e inimigos.

Estratégias e Luta

As estratégias de Osvaldão foram essenciais para prolongar a resistência da guerrilha. Ele evitava confrontos diretos, preferindo táticas de “hit and run” (atacar e correr) para desgastar as forças inimigas. Sua liderança no Destacamento B foi marcada por ações ousadas, como a emboscada que resultou na morte do cabo Odílio Cruz Rosa, o primeiro soldado morto no conflito. Essa vitória inicial elevou a moral dos guerrilheiros, mas também aumentou a determinação do Exército em capturá-lo.

Osvaldão era visto pelos militares como uma figura quase mítica. Histórias sobre sua suposta invencibilidade e habilidades sobrenaturais corriam entre os soldados, muitos dos quais tremiam ao ouvir seu nome. Essa mitificação não apenas intimidava as tropas, mas também fortalecia a resistência local, transformando Osvaldão em um símbolo de coragem e determinação.

Traição e Morte

A morte de Osvaldão, em 4 de fevereiro de 1974, marcou o início do fim da Guerrilha do Araguaia. Traído por um camponês local, Arlindo Piauí, ele foi assassinado enquanto descansava. Seu corpo foi exposto publicamente pelas forças militares como uma tentativa de desmoralizar a resistência. No entanto, a brutalidade de sua morte apenas reforçou sua imagem como mártir e herói.

Legado e Memória

A Guerrilha do Araguaia e a figura de Osvaldão continuam a ser lembradas como símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. Para muitos, ele é um exemplo de coragem e compromisso com a causa da liberdade. Para outros, sua história é um lembrete dos horrores da ditadura militar e da violência do Estado.

A memória de Osvaldão e dos guerrilheiros do Araguaia permanece viva, especialmente entre as comunidades locais que os viram como defensores de seus direitos. A luta por justiça e reparação para as vítimas da ditadura continua, e a história de Osvaldão serve como um testemunho da resistência humana diante da tirania.

Em um país ainda marcado pelas cicatrizes do regime militar, a Guerrilha do Araguaia e figuras como Osvaldão nos lembram da importância de lutar pela democracia e pelos direitos humanos. Sua história é um chamado para que nunca esqueçamos os sacrifícios daqueles que deram suas vidas pela liberdade.

Padre Carlos

 

A Guerrilha do Araguaia e Osvaldão: Resistência, Memória e Legado

 

 

 

 

 

A Guerrilha do Araguaia, um dos episódios mais emblemáticos da resistência à ditadura militar brasileira (1964-1985), continua a reverberar na história do país como um símbolo da luta pela liberdade e justiça social. Entre os anos de 1967 e 1974, a região amazônica, banhada pelo rio Araguaia, foi palco de um conflito armado que colocou em confronto guerrilheiros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e as Forças Armadas. Dentre os líderes dessa resistência, destacou-se Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, uma figura que transcendeu a luta armada para se tornar um mito de resistência e coragem.

O Contexto da Guerrilha do Araguaia

A Guerrilha do Araguaia foi um movimento inspirado nas revoluções cubana e chinesa, que pregava a luta armada como meio de derrubar a ditadura militar e instaurar um regime socialista no Brasil. O PCdoB, sob a liderança de figuras como João Amazonas e Maurício Grabois, escolheu a região do Araguaia por sua geografia inóspita e pela miséria da população local, composta majoritariamente por camponeses explorados por latifundiários. A estratégia era clara: iniciar uma revolução no campo, mobilizar os camponeses e, a partir daí, expandir a luta para as cidades.

No entanto, o movimento foi duramente reprimido pelas Forças Armadas. A partir de 1972, as operações militares se intensificaram, resultando na morte ou desaparecimento da maioria dos guerrilheiros. A Guerrilha do Araguaia foi marcada por violência extrema, execuções sumárias e a ocultação de corpos, tornando-se um dos capítulos mais sombrios da história recente do Brasil.

Osvaldão: O Gigante Invencível

No centro dessa luta, destacou-se Osvaldão. Nascido em Passa Quatro, Minas Gerais, em 1938, ele era um homem de estatura imponente, medindo 1,98 metros e pesando 100 quilos. Sua formação como engenheiro mecânico, sua experiência como boxeador e seu treinamento militar na China o tornaram uma figura carismática e temida. No Araguaia, Osvaldão não foi apenas um líder militar; ele se tornou um símbolo de resistência e esperança para os camponeses locais.

Sua integração com a população foi fundamental para a sobrevivência da guerrilha. Osvaldão conquistou a confiança dos ribeirinhos, que o viam como um protetor e um herói. Ele trabalhou como garimpeiro, caçador e mariscador, aprendendo a se mover com agilidade pela selva e utilizando técnicas de camuflagem que o tornavam quase indetectável. Sua habilidade em imitar sons de animais e sua capacidade de liderar emboscadas rápidas e eficazes o transformaram em uma lenda entre seus companheiros e inimigos.

Estratégias e Luta

As estratégias de Osvaldão foram essenciais para prolongar a resistência da guerrilha. Ele evitava confrontos diretos, preferindo táticas de “hit and run” (atacar e correr) para desgastar as forças inimigas. Sua liderança no Destacamento B foi marcada por ações ousadas, como a emboscada que resultou na morte do cabo Odílio Cruz Rosa, o primeiro soldado morto no conflito. Essa vitória inicial elevou a moral dos guerrilheiros, mas também aumentou a determinação do Exército em capturá-lo.

Osvaldão era visto pelos militares como uma figura quase mítica. Histórias sobre sua suposta invencibilidade e habilidades sobrenaturais corriam entre os soldados, muitos dos quais tremiam ao ouvir seu nome. Essa mitificação não apenas intimidava as tropas, mas também fortalecia a resistência local, transformando Osvaldão em um símbolo de coragem e determinação.

Traição e Morte

A morte de Osvaldão, em 4 de fevereiro de 1974, marcou o início do fim da Guerrilha do Araguaia. Traído por um camponês local, Arlindo Piauí, ele foi assassinado enquanto descansava. Seu corpo foi exposto publicamente pelas forças militares como uma tentativa de desmoralizar a resistência. No entanto, a brutalidade de sua morte apenas reforçou sua imagem como mártir e herói.

Legado e Memória

A Guerrilha do Araguaia e a figura de Osvaldão continuam a ser lembradas como símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. Para muitos, ele é um exemplo de coragem e compromisso com a causa da liberdade. Para outros, sua história é um lembrete dos horrores da ditadura militar e da violência do Estado.

A memória de Osvaldão e dos guerrilheiros do Araguaia permanece viva, especialmente entre as comunidades locais que os viram como defensores de seus direitos. A luta por justiça e reparação para as vítimas da ditadura continua, e a história de Osvaldão serve como um testemunho da resistência humana diante da tirania.

Em um país ainda marcado pelas cicatrizes do regime militar, a Guerrilha do Araguaia e figuras como Osvaldão nos lembram da importância de lutar pela democracia e pelos direitos humanos. Sua história é um chamado para que nunca esqueçamos os sacrifícios daqueles que deram suas vidas pela liberdade.

Padre Carlos