Política e Resenha

CAOS NO TRÂNSITO! Caminhão DERRUBA inspirador e interdita Avenida Integração

Um verdadeiro transtorno tomou conta do trânsito em Vitória da Conquista na manhã desta terça-feira (4). Um caminhão atingiu e derrubou a fiação elétrica em um trecho da Avenida Integração, nas proximidades da garagem da Empresa Gontijo, levando à interdição parcial da via e deixando motoristas e motociclistas em situação complicada.

Com o tráfego interrompido, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) deslocou agentes para o local, orientando condutores sobre o desvio que está sendo feito pela Rua Xavantes, no bairro Patagônia. No entanto, o congestionamento já é significativo, e quem passa pela região precisa de paciência para enfrentar a lentidão.

Equipes da Coelba trabalham contra o tempo para restabelecer a energia e liberar a pista o mais rápido possível, mas ainda não há uma previsão exata para a normalização total do trânsito.

Motoristas que puderem devem evitar a região e buscar rotas alternativas para evitar atrasos e dores de cabeça. Seguimos acompanhando o caso e traremos atualizações a qualquer momento! 🚨

CAOS NO TRÂNSITO! Caminhão DERRUBA inspirador e interdita Avenida Integração

Um verdadeiro transtorno tomou conta do trânsito em Vitória da Conquista na manhã desta terça-feira (4). Um caminhão atingiu e derrubou a fiação elétrica em um trecho da Avenida Integração, nas proximidades da garagem da Empresa Gontijo, levando à interdição parcial da via e deixando motoristas e motociclistas em situação complicada.

Com o tráfego interrompido, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) deslocou agentes para o local, orientando condutores sobre o desvio que está sendo feito pela Rua Xavantes, no bairro Patagônia. No entanto, o congestionamento já é significativo, e quem passa pela região precisa de paciência para enfrentar a lentidão.

Equipes da Coelba trabalham contra o tempo para restabelecer a energia e liberar a pista o mais rápido possível, mas ainda não há uma previsão exata para a normalização total do trânsito.

Motoristas que puderem devem evitar a região e buscar rotas alternativas para evitar atrasos e dores de cabeça. Seguimos acompanhando o caso e traremos atualizações a qualquer momento! 🚨

Identificada a Vítima Fatal do Acidente Grave em Barra do Choça! Tragédia Abalá na Cidade

A noite da última segunda-feira (03) foi marcada por uma tragédia que abalou profundamente a população de Barra do Choça. A vítima fatal do acidente registrado no município foi identificada como José Clóvis Nunes Silva, mais conhecido como Clovinho do Pau Brasil.

Figura pública de grande influência, Clovinho teve uma trajetória de destaque na política local. Ex-agente comunitário de saúde, líder político e candidato a vereador, ele chegou a conquistar quase 700 votos em uma das eleições. Além disso, disputou o cargo de deputado federal, sempre mantendo sua forte conexão com a comunidade.

A notícia de sua morte caiu como uma bomba na região, causando comoção e deixando familiares, amigos e eleitores consternados. Clovinho era conhecido por seu carisma e sua incansável dedicação às causas sociais.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista, onde passará por procedimentos legais antes da liberação. Informações sobre o velório e o sepultamento devem ser divulgadas em breve.

A tragédia reforça a fragilidade da vida e a necessidade de mais segurança nas estradas. Enquanto a cidade lamenta sua perda, resta a lembrança de um homem que dedicou sua vida à sua gente.

Identificada a Vítima Fatal do Acidente Grave em Barra do Choça! Tragédia Abalá na Cidade

A noite da última segunda-feira (03) foi marcada por uma tragédia que abalou profundamente a população de Barra do Choça. A vítima fatal do acidente registrado no município foi identificada como José Clóvis Nunes Silva, mais conhecido como Clovinho do Pau Brasil.

Figura pública de grande influência, Clovinho teve uma trajetória de destaque na política local. Ex-agente comunitário de saúde, líder político e candidato a vereador, ele chegou a conquistar quase 700 votos em uma das eleições. Além disso, disputou o cargo de deputado federal, sempre mantendo sua forte conexão com a comunidade.

A notícia de sua morte caiu como uma bomba na região, causando comoção e deixando familiares, amigos e eleitores consternados. Clovinho era conhecido por seu carisma e sua incansável dedicação às causas sociais.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista, onde passará por procedimentos legais antes da liberação. Informações sobre o velório e o sepultamento devem ser divulgadas em breve.

A tragédia reforça a fragilidade da vida e a necessidade de mais segurança nas estradas. Enquanto a cidade lamenta sua perda, resta a lembrança de um homem que dedicou sua vida à sua gente.

Veja como ficou o carro do vereador de Vitória da Conquista depois de um Acidente Chocante!

Na manhã desta terça-feira (4), um grave acidente de trânsito envolveu o vereador Edjaime Rosa de Carvalho, mais conhecido como Bibia, no Distrito de Bate-Pé, Zona Rural de Vitória da Conquista. O parlamentar de 71 anos, filiado ao União Brasil, perdeu o controle do carro oficial — um Volkswagen Gol — que capotou no local, gerando momentos de tensão e apreensão.

Apesar do impacto do acidente, familiares garantiram que Bibia não sofreu ferimentos graves. “Ele machucou a clavícula, mas está ótimo”, declarou um parente próximo, aliviando a preocupação da comunidade. Ainda assim, o vereador passará por exames médicos para descartar qualquer complicação.

O episódio levanta questionamentos sobre as condições das estradas na região e a segurança dos veículos utilizados por parlamentares. O que teria causado a perda de controle? Fatores como buracos na pista, falha mecânica ou mesmo um mal súbito não estão descartados.

A notícia pegou muitos de surpresa, já que Bibia é uma figura ativa na política conquistense e tem forte presença na Zona Rural. Após o susto, a expectativa é que ele retorne às suas atividades em breve.

Autoridades locais ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o caso. O incidente reforça a necessidade de atenção redobrada no trânsito e melhores condições viárias, especialmente nas áreas rurais do município.

Veja como ficou o carro do vereador de Vitória da Conquista depois de um Acidente Chocante!

Na manhã desta terça-feira (4), um grave acidente de trânsito envolveu o vereador Edjaime Rosa de Carvalho, mais conhecido como Bibia, no Distrito de Bate-Pé, Zona Rural de Vitória da Conquista. O parlamentar de 71 anos, filiado ao União Brasil, perdeu o controle do carro oficial — um Volkswagen Gol — que capotou no local, gerando momentos de tensão e apreensão.

Apesar do impacto do acidente, familiares garantiram que Bibia não sofreu ferimentos graves. “Ele machucou a clavícula, mas está ótimo”, declarou um parente próximo, aliviando a preocupação da comunidade. Ainda assim, o vereador passará por exames médicos para descartar qualquer complicação.

O episódio levanta questionamentos sobre as condições das estradas na região e a segurança dos veículos utilizados por parlamentares. O que teria causado a perda de controle? Fatores como buracos na pista, falha mecânica ou mesmo um mal súbito não estão descartados.

A notícia pegou muitos de surpresa, já que Bibia é uma figura ativa na política conquistense e tem forte presença na Zona Rural. Após o susto, a expectativa é que ele retorne às suas atividades em breve.

Autoridades locais ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o caso. O incidente reforça a necessidade de atenção redobrada no trânsito e melhores condições viárias, especialmente nas áreas rurais do município.

Tragédia em Caetité: Menino de 8 anos morre atropelado por motociclista que empinava moto e fugiu

Uma cena revoltante e de pura imprudência terminou em tragédia na noite de domingo (2), em Caetité. O pequeno Arthur Souza Rocha, de apenas 8 anos, perdeu a vida após ser atropelado por um motociclista que empinava a moto em plena Avenida Prefeito Olimar Oliveira Rodrigues. O pai do menino, Élio Alves Rocha, de 64 anos, também foi atingido e sofreu fraturas, mas sobreviveu.

O responsável pelo atropelamento foi identificado como Bruno Santana, que, em vez de prestar socorro, fugiu covardemente do local, deixando para trás uma família destroçada e uma comunidade em choque.

Tentativa de socorro e dor irreparável

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e prestou socorro às vítimas. O pai, mesmo ferido, foi levado ao Hospital Geral de Guanambi e não corre risco de morte. Já Arthur, gravemente ferido, não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois, gerando uma onda de comoção na cidade.

O corpo da criança está sendo velado em Caetité, e o sepultamento está previsto para esta terça-feira (4). Familiares e amigos se despedem do menino com profunda tristeza e indignação, enquanto exigem justiça.

Fuga e investigação

A Polícia Civil está à procura de Bruno Santana, que segue foragido. A defesa do motociclista informou que ele se apresentará até o final da semana, mas a revolta da população cresce diante da demora.

O proprietário da moto foi identificado e ouvido pela polícia. Ele declarou que havia emprestado o veículo a Bruno, sem imaginar que ele cometeria tamanha irresponsabilidade.

Impunidade ou Justiça?

O caso levanta questionamentos sobre a impunidade no trânsito. Até quando vidas serão ceifadas por irresponsáveis que tratam vias públicas como pistas de manobra? A morte de Arthur não pode ser apenas mais uma estatística. A sociedade exige que Bruno Santana seja responsabilizado pelo que fez.

A dor da família de Arthur é irreparável, mas a justiça precisa ser feita. O mínimo que se espera agora é que o motociclista se entregue e responda por seu crime. Afinal, fugir jamais apagará as marcas de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

Tragédia em Caetité: Menino de 8 anos morre atropelado por motociclista que empinava moto e fugiu

Uma cena revoltante e de pura imprudência terminou em tragédia na noite de domingo (2), em Caetité. O pequeno Arthur Souza Rocha, de apenas 8 anos, perdeu a vida após ser atropelado por um motociclista que empinava a moto em plena Avenida Prefeito Olimar Oliveira Rodrigues. O pai do menino, Élio Alves Rocha, de 64 anos, também foi atingido e sofreu fraturas, mas sobreviveu.

O responsável pelo atropelamento foi identificado como Bruno Santana, que, em vez de prestar socorro, fugiu covardemente do local, deixando para trás uma família destroçada e uma comunidade em choque.

Tentativa de socorro e dor irreparável

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e prestou socorro às vítimas. O pai, mesmo ferido, foi levado ao Hospital Geral de Guanambi e não corre risco de morte. Já Arthur, gravemente ferido, não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois, gerando uma onda de comoção na cidade.

O corpo da criança está sendo velado em Caetité, e o sepultamento está previsto para esta terça-feira (4). Familiares e amigos se despedem do menino com profunda tristeza e indignação, enquanto exigem justiça.

Fuga e investigação

A Polícia Civil está à procura de Bruno Santana, que segue foragido. A defesa do motociclista informou que ele se apresentará até o final da semana, mas a revolta da população cresce diante da demora.

O proprietário da moto foi identificado e ouvido pela polícia. Ele declarou que havia emprestado o veículo a Bruno, sem imaginar que ele cometeria tamanha irresponsabilidade.

Impunidade ou Justiça?

O caso levanta questionamentos sobre a impunidade no trânsito. Até quando vidas serão ceifadas por irresponsáveis que tratam vias públicas como pistas de manobra? A morte de Arthur não pode ser apenas mais uma estatística. A sociedade exige que Bruno Santana seja responsabilizado pelo que fez.

A dor da família de Arthur é irreparável, mas a justiça precisa ser feita. O mínimo que se espera agora é que o motociclista se entregue e responda por seu crime. Afinal, fugir jamais apagará as marcas de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

Mistério e Tragédia: Idoso Desaparecido é Encontrado Morto em Matagal na Região de Conquista

A angústia deu lugar ao luto em Caraíbas, no sudoeste da Bahia. Na noite desta segunda-feira (3), um idoso que estava desaparecido foi encontrado sem vida em um matagal, deixando a comunidade em choque.

A identidade da vítima ainda não foi divulgada oficialmente, e as circunstâncias de sua morte permanecem um mistério. O corpo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Vitória da Conquista, onde passará por exames periciais para esclarecer se houve crime ou morte natural.

O desaparecimento do idoso havia mobilizado familiares e amigos, que agora aguardam respostas das autoridades. Enquanto isso, a apreensão e a tristeza tomam conta dos moradores de Caraíbas, que se perguntam: o que realmente aconteceu?

A Polícia Civil investiga o caso, e novas informações devem surgir nos próximos dias.

Mistério e Tragédia: Idoso Desaparecido é Encontrado Morto em Matagal na Região de Conquista

A angústia deu lugar ao luto em Caraíbas, no sudoeste da Bahia. Na noite desta segunda-feira (3), um idoso que estava desaparecido foi encontrado sem vida em um matagal, deixando a comunidade em choque.

A identidade da vítima ainda não foi divulgada oficialmente, e as circunstâncias de sua morte permanecem um mistério. O corpo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Vitória da Conquista, onde passará por exames periciais para esclarecer se houve crime ou morte natural.

O desaparecimento do idoso havia mobilizado familiares e amigos, que agora aguardam respostas das autoridades. Enquanto isso, a apreensão e a tristeza tomam conta dos moradores de Caraíbas, que se perguntam: o que realmente aconteceu?

A Polícia Civil investiga o caso, e novas informações devem surgir nos próximos dias.

Chapa Puro-Sangue em 2026: O Sonho Petista que Pode Virar Pesadelo na Política Baiana (Padre Carlos)

 

 

 

Não há como negar que a política baiana vive um momento de intensa articulação e expectativa. A montagem da chapa majoritária governamental para as eleições de 2026 já se tornou o centro das discussões, revelando ambições e estratégias que podem redefinir os rumores do estado. No epicentro dessa turbilhão é o Partido dos Trabalhadores (PT), que não esconde o desejo de lançar uma chapa puro-sangue com três nomes históricos do partido: Jerônimo Rodrigues para o governo, Jaques Wagner para o Senado e Rui Costa, atual ministro, também pleiteando uma vaga na Casa Alta do Congresso Nacional. Mas será esse o desenho ideal ou estamos diante de um projeto que pode causar incompatibilidade sanguínea dentro do próprio grupo aliado?

 

A ideia de consolidar uma chapa majoritária composta exclusivamente por figuras de peso do PT tem um apelo emocional e simbólico indiscutível. Afinal, estamos falando de três governadores que marcaram a história recente da Bahia com gestões que, independentemente de avaliações pessoais, deixaram marcas profundas no estado. Jerônimo Rodrigues, o atual governador, busca consolidar sua imagem e garantir a reeleição; Jaques Wagner, experiência política e ex-governador, almeja retornar ao Senado; e Rui Costa, cuja popularidade ainda ecoa entre os baianos, sonha em ampliar seu protagonismo nacional. Essa tríade representa o ápice do poder petista na Bahia, mas também expõe fragilidades que podem comprometer o projeto maior.

 

O principal ponto de tensão reside na disputa pelo Senado. Enquanto o PT insiste em dois nomes para a vaga – Jaques Wagner e Rui Costa –, Angelo Coronel, liderança estadual do PSD, surge como um obstáculo significativo. Coronel tem subido o tom nos bastidores, cena que não aceitará ser rifado do processo sem fato. Sua postura reflete uma preocupação legítima: a exclusão de aliados históricos pode gerar mal-estar e até mesmo rachar a base governamental. Além disso, outros partidos como o MDB e o PP, que têm interesse em embarcar no “trem da alegria”, observam atentamente os movimentos do PT, avaliando se vale a pena permanecer na coalizão ou buscar alternativas mais vantajosas.

 

Aqui reside o paradoxo do projeto petista. Por um lado, a estratégia de lançar uma chapa puro-sangue é lógica. Ela visa consolidar o legado do partido e evitar divisões internas que possam prejudicar a candidatura. Por outro lado, ela ignora uma máxima fundamental da política: a arte da negociação e a necessidade de construir pontes. Ao insistir em ocupar todas as vagas majoritárias, o PT corre o risco de alienar aliados importantes e criar um ambiente de ressentimento que pode culminar em derrotas eleitorais. Como bem sabemos, a política é feita de alianças, e ninguém governa sozinho

 

.

Outro fator que merece atenção é a percepção pública. Embora os nomes apresentados pelo PT tenham relevância, há um limite para a saturação de figuras políticas tradicionais. Orado eleito brasileiro, especialmente após anos de instabilidade econômica e social, tem demonstrado um crescente apetite por renovação e diversidade nas chapas. Isso fica evidente quando observamos tendências globais que apontam para a valorização de novas lideranças e propostas inovadoras

 

. Nesse sentido, apostar em uma chapa puro-sangue pode subir como um retrocesso, afastando setores da população que buscam alternativas frescas e menos associadas ao establishment político.

 

Além disso, o cenário nacional também deve ser considerado. Com projeções demonstram um crescimento global projetado de 3,3% para 2025 e 2026, abaixo da média histórica, a economia continuará sendo uma preocupação central para os investidores

 

. A Bahia, inserida nesse contexto, precisa de lideranças capazes de soluções articulares criativas para os desafios econômicos e sociais. Uma chapa focada em nomes do passado pode ser vista como desconectada das demandas atuais, especialmente por parte dos jovens e das classes emergentes.

 

Portanto, o que parece ser a “chapa dos sonhos” pode, na verdade, transformar-se em um pesadelo para o PT e aliado dos seus. Para evitar um racha no projeto, é fundamental que o partido adote uma postura mais inclusiva, abrindo espaço para outras forças políticas e promovendo um diálogo amplo com a sociedade. Afinal, o sucesso eleitoral não depende apenas de nomes conhecidos, mas de uma construção coletiva que reflete os anseios e as expectativas do povo baiano.

 

Em vez de insistir numa chapa puro-sangue, o PT poderia explorar alternativas que equilibrem experiência e renovação, tradição e inovação. Isso não significa abrir a mão de seus principais líderes, mas sim reconhecer que a política é um jogo de cooperação, onde o consenso e a boa convivência são tão importantes quanto às ambições individuais.

 

Se o PT conseguir superar essas barreiras e construir uma aliança sólida, poderá sair fortalecido para a disputa de 2026. Caso contrário, o sonho de uma chapa majoritária governamental pode se transformar em um pesadelo de incompatibilidade humana, colocando em risco não apenas as eleições, mas também o futuro do próprio partido na Bahia.

Esse artigo de opinião busca contribuir para o debate, destacando a importância de uma visão estratégica e colaborativa na política. Afinal, como diriam os grandes articulistas, o sucesso de uma campanha não está apenas nos nomes que a compõem, mas na capacidade de unir diferentes vozes em torno de um projeto comum

 

.

 

Chapa Puro-Sangue em 2026: O Sonho Petista que Pode Virar Pesadelo na Política Baiana (Padre Carlos)

 

 

 

Não há como negar que a política baiana vive um momento de intensa articulação e expectativa. A montagem da chapa majoritária governamental para as eleições de 2026 já se tornou o centro das discussões, revelando ambições e estratégias que podem redefinir os rumores do estado. No epicentro dessa turbilhão é o Partido dos Trabalhadores (PT), que não esconde o desejo de lançar uma chapa puro-sangue com três nomes históricos do partido: Jerônimo Rodrigues para o governo, Jaques Wagner para o Senado e Rui Costa, atual ministro, também pleiteando uma vaga na Casa Alta do Congresso Nacional. Mas será esse o desenho ideal ou estamos diante de um projeto que pode causar incompatibilidade sanguínea dentro do próprio grupo aliado?

 

A ideia de consolidar uma chapa majoritária composta exclusivamente por figuras de peso do PT tem um apelo emocional e simbólico indiscutível. Afinal, estamos falando de três governadores que marcaram a história recente da Bahia com gestões que, independentemente de avaliações pessoais, deixaram marcas profundas no estado. Jerônimo Rodrigues, o atual governador, busca consolidar sua imagem e garantir a reeleição; Jaques Wagner, experiência política e ex-governador, almeja retornar ao Senado; e Rui Costa, cuja popularidade ainda ecoa entre os baianos, sonha em ampliar seu protagonismo nacional. Essa tríade representa o ápice do poder petista na Bahia, mas também expõe fragilidades que podem comprometer o projeto maior.

 

O principal ponto de tensão reside na disputa pelo Senado. Enquanto o PT insiste em dois nomes para a vaga – Jaques Wagner e Rui Costa –, Angelo Coronel, liderança estadual do PSD, surge como um obstáculo significativo. Coronel tem subido o tom nos bastidores, cena que não aceitará ser rifado do processo sem fato. Sua postura reflete uma preocupação legítima: a exclusão de aliados históricos pode gerar mal-estar e até mesmo rachar a base governamental. Além disso, outros partidos como o MDB e o PP, que têm interesse em embarcar no “trem da alegria”, observam atentamente os movimentos do PT, avaliando se vale a pena permanecer na coalizão ou buscar alternativas mais vantajosas.

 

Aqui reside o paradoxo do projeto petista. Por um lado, a estratégia de lançar uma chapa puro-sangue é lógica. Ela visa consolidar o legado do partido e evitar divisões internas que possam prejudicar a candidatura. Por outro lado, ela ignora uma máxima fundamental da política: a arte da negociação e a necessidade de construir pontes. Ao insistir em ocupar todas as vagas majoritárias, o PT corre o risco de alienar aliados importantes e criar um ambiente de ressentimento que pode culminar em derrotas eleitorais. Como bem sabemos, a política é feita de alianças, e ninguém governa sozinho

 

.

Outro fator que merece atenção é a percepção pública. Embora os nomes apresentados pelo PT tenham relevância, há um limite para a saturação de figuras políticas tradicionais. Orado eleito brasileiro, especialmente após anos de instabilidade econômica e social, tem demonstrado um crescente apetite por renovação e diversidade nas chapas. Isso fica evidente quando observamos tendências globais que apontam para a valorização de novas lideranças e propostas inovadoras

 

. Nesse sentido, apostar em uma chapa puro-sangue pode subir como um retrocesso, afastando setores da população que buscam alternativas frescas e menos associadas ao establishment político.

 

Além disso, o cenário nacional também deve ser considerado. Com projeções demonstram um crescimento global projetado de 3,3% para 2025 e 2026, abaixo da média histórica, a economia continuará sendo uma preocupação central para os investidores

 

. A Bahia, inserida nesse contexto, precisa de lideranças capazes de soluções articulares criativas para os desafios econômicos e sociais. Uma chapa focada em nomes do passado pode ser vista como desconectada das demandas atuais, especialmente por parte dos jovens e das classes emergentes.

 

Portanto, o que parece ser a “chapa dos sonhos” pode, na verdade, transformar-se em um pesadelo para o PT e aliado dos seus. Para evitar um racha no projeto, é fundamental que o partido adote uma postura mais inclusiva, abrindo espaço para outras forças políticas e promovendo um diálogo amplo com a sociedade. Afinal, o sucesso eleitoral não depende apenas de nomes conhecidos, mas de uma construção coletiva que reflete os anseios e as expectativas do povo baiano.

 

Em vez de insistir numa chapa puro-sangue, o PT poderia explorar alternativas que equilibrem experiência e renovação, tradição e inovação. Isso não significa abrir a mão de seus principais líderes, mas sim reconhecer que a política é um jogo de cooperação, onde o consenso e a boa convivência são tão importantes quanto às ambições individuais.

 

Se o PT conseguir superar essas barreiras e construir uma aliança sólida, poderá sair fortalecido para a disputa de 2026. Caso contrário, o sonho de uma chapa majoritária governamental pode se transformar em um pesadelo de incompatibilidade humana, colocando em risco não apenas as eleições, mas também o futuro do próprio partido na Bahia.

Esse artigo de opinião busca contribuir para o debate, destacando a importância de uma visão estratégica e colaborativa na política. Afinal, como diriam os grandes articulistas, o sucesso de uma campanha não está apenas nos nomes que a compõem, mas na capacidade de unir diferentes vozes em torno de um projeto comum

 

.

 

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta terça-feira

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 4 de fevereiro de 2025

 

 

Folha de S.Paulo
Trump suspende tarifas sobre México e Canadá por um mês

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/presidente-do-mexico-diz-que-eua-suspenderam-tarifas-por-um-mes.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Canadá e México indicam reforço na fronteira e Trump adia tarifaço

https://www.estadao.com.br/brasil/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-mexico-e-canada-fazem-acordo-e-trump-adia-imposicao-de-tarifas/?srsltid=AfmBOopHohoikGUfZjX-XTACcJL-yP5lNFbtyHaKQLA6msPmE4AyRzBd

 

Valor Econômico (SP)
Trump suspende tarifas sobre México e Canadá por 30 dias

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2025/02/04/trump-suspende-tarifas-sobre-mexico-e-canada-por-30-dias.ghtml

 

O Globo (RJ)
Trump recua e faz acordo para suspender tributos a Canadá e México

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/02/03/apos-recuo-com-o-mexico-trump-diz-que-tera-nova-conversa-com-canada-nesta-tarde.ghtml

 

O Dia (RJ)
BALEADA NA CABEÇA
“Eu vi minha filha quase morta e agora ela abriu os olhos”

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2025/02/6996899-mae-comemora-melhora-de-menina-de-2-anos-baleada-em-pilares-e-um-milagre.html

 

Correio Braziliense
Congresso e STF marcam limites entre os Poderes

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/01/7025395-2025-comeca-com-tensao-entre-congresso-e-supremo.html

 

Estado de Minas
Novo alerta para o avanço da febre amarela

https://www.em.com.br/gerais/2025/02/7051094-governo-lula-alerta-para-aumento-de-casos-de-febre-amarela-em-minas.html

 

Zero Hora (RS)
Tarifaços sobre Canadá e México são suspensos após acordos com EUA

https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2025/02/eua-suspendem-tarifas-por-um-mes-e-em-troca-mexico-aumenta-tropas-contra-trafico-de-fentanil-cm6pcitwi007k017k4p8612w6.html

 

Diário de Pernambuco
SDS: “Dirigentes dos clubes são coniventes com organizadas”

https://www.diariodepernambuco.com.br/

 

Jornal do Commercio (PE)
Justiça ordena torcida única e sem setor de organizada em PE

https://digital.jc.ne10.uol.com.br/edicao?ed=2210

 

A Tarde (BA)
Ano letivo começa sem uso recreativo de celular

https://atarde.com.br/educacao/ano-letivo-comeca-com-a-proibicao-do-uso-recreativo-de-celulares-nas-escolas-1305850

 

Diário do Nordeste (CE)
“Estou muito satisfeito”, diz Elmano sobre segurança

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/pontopoder/vou-ficar-enquanto-eu-achar-que-minha-opiniao-e-ouvida-diz-cid-gomes-sobre-permanencia-no-pdt-1.3341617

 

 

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta terça-feira

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 4 de fevereiro de 2025

 

 

Folha de S.Paulo
Trump suspende tarifas sobre México e Canadá por um mês

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/presidente-do-mexico-diz-que-eua-suspenderam-tarifas-por-um-mes.shtml

 

O Estado de S. Paulo
Canadá e México indicam reforço na fronteira e Trump adia tarifaço

https://www.estadao.com.br/brasil/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-mexico-e-canada-fazem-acordo-e-trump-adia-imposicao-de-tarifas/?srsltid=AfmBOopHohoikGUfZjX-XTACcJL-yP5lNFbtyHaKQLA6msPmE4AyRzBd

 

Valor Econômico (SP)
Trump suspende tarifas sobre México e Canadá por 30 dias

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2025/02/04/trump-suspende-tarifas-sobre-mexico-e-canada-por-30-dias.ghtml

 

O Globo (RJ)
Trump recua e faz acordo para suspender tributos a Canadá e México

https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/02/03/apos-recuo-com-o-mexico-trump-diz-que-tera-nova-conversa-com-canada-nesta-tarde.ghtml

 

O Dia (RJ)
BALEADA NA CABEÇA
“Eu vi minha filha quase morta e agora ela abriu os olhos”

https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2025/02/6996899-mae-comemora-melhora-de-menina-de-2-anos-baleada-em-pilares-e-um-milagre.html

 

Correio Braziliense
Congresso e STF marcam limites entre os Poderes

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/01/7025395-2025-comeca-com-tensao-entre-congresso-e-supremo.html

 

Estado de Minas
Novo alerta para o avanço da febre amarela

https://www.em.com.br/gerais/2025/02/7051094-governo-lula-alerta-para-aumento-de-casos-de-febre-amarela-em-minas.html

 

Zero Hora (RS)
Tarifaços sobre Canadá e México são suspensos após acordos com EUA

https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2025/02/eua-suspendem-tarifas-por-um-mes-e-em-troca-mexico-aumenta-tropas-contra-trafico-de-fentanil-cm6pcitwi007k017k4p8612w6.html

 

Diário de Pernambuco
SDS: “Dirigentes dos clubes são coniventes com organizadas”

https://www.diariodepernambuco.com.br/

 

Jornal do Commercio (PE)
Justiça ordena torcida única e sem setor de organizada em PE

https://digital.jc.ne10.uol.com.br/edicao?ed=2210

 

A Tarde (BA)
Ano letivo começa sem uso recreativo de celular

https://atarde.com.br/educacao/ano-letivo-comeca-com-a-proibicao-do-uso-recreativo-de-celulares-nas-escolas-1305850

 

Diário do Nordeste (CE)
“Estou muito satisfeito”, diz Elmano sobre segurança

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/pontopoder/vou-ficar-enquanto-eu-achar-que-minha-opiniao-e-ouvida-diz-cid-gomes-sobre-permanencia-no-pdt-1.3341617

 

 

Ao Tempo, Escultor de Rostos e Almas (Padre Carlos)

 

 

 

 

Há uma quietude peculiar naqueles que carregam nas rugas não apenas anos, mas histórias. Quem teve o privilégio de viver muito sabe que o tempo não é um relógio, mas um mestre caprichoso. Ele não obedece à linearidade dos ponteiros; ensina com a imprevisibilidade de um rio. Às vezes, suas lições chegam como enxurradas, arrastando certezas e desmanchando planos. Outras vezes, são sutis como o orvalho que umedece a terra sem pressa, gota a gota, diante das perguntas que fazemos à vida — frágeis e persistentes como a ave-de-íris que paira sobre flores, buscando néctar.

O tempo nos concede, primeiro, a ilusão do controle. Acreditamos que amores ardentes são eternos, que urgências não podem esperar, que a agilidade dos passos jamais se cansará. Mas ele, paciente e irônico, desfia cada uma dessas certezas. Um dia, olhamos para trás e percebemos que as chamas se transformaram em brasas serenas, que as corridas desesperadas deram lugar a caminhadas contemplativas, e que os corpos, outrora incansáveis, agora carregam o peso sagrado da memória. A vida, afinal, é um baile onde todos dançamos, mesmo quando o ritmo muda sem aviso.

Como disse Caetano: “É um senhor tão bonito Quanto a cara do meu filho Tempo, tempo, tempo, tempo Vou te fazer um pedido…”

O que surpreende não é a mudança — ela é inevitável —, mas a forma como o tempo molda nossa relação com ela. Famílias se reinventam, amigos partem, novos rostos surgem, e nós, espectadores e protagonistas, aprendemos a ver o turbilhão com olhos serenos. Não porque a dor seja menor, mas porque compreendemos que nada fica parado. Até o amor, esse eterno fugitivo, se transfigura: do arrebatamento juvenil à ternura que se alimenta de silêncios compartilhados.

E no centro desse redemoinho, apenas o tempo permanece inalterado em sua essência. Ele não acelera, não hesita, não se comove. Passa. É o único convidado do baile que nunca se senta, nunca cansa, nunca pede licença. E é justamente essa indiferença majestosa que nos permite, paradoxalmente, encontrar beleza na efemeridade. Cada ruga, cada cicatriz, cada fio branco são marcas de uma conversa íntima com ele. São medalhas de sobrevivência, testemunhas de que estivemos aqui, vulneráveis e corajosos, enquanto ele nos esculpia.

Por isso, hoje, ergo meu brinde ao tempo. Não ao tempo inimigo, que assombra os jovens com seu suposto “desperdício”, mas ao tempo aliado, que nos ensina a arte invisível de renascer. Ao tempo que, mesmo quando nos fere, nos entrega de presente a sabedoria de enxergar luz nas frestas. Ao tempo que transforma lágrimas em rios e risos em constelações.

Que possamos honrar suas marcas, não como sinais de decadência, mas como hieróglifos de uma existência plena. E que, no fim do baile, quando a música cessar, possamos dizer: “Valeu a pena. Até as quedas foram parte da dança”.

Ao tempo. Sem ressentimentos, apenas gratidão.

 

Ao Tempo, Escultor de Rostos e Almas (Padre Carlos)

 

 

 

 

Há uma quietude peculiar naqueles que carregam nas rugas não apenas anos, mas histórias. Quem teve o privilégio de viver muito sabe que o tempo não é um relógio, mas um mestre caprichoso. Ele não obedece à linearidade dos ponteiros; ensina com a imprevisibilidade de um rio. Às vezes, suas lições chegam como enxurradas, arrastando certezas e desmanchando planos. Outras vezes, são sutis como o orvalho que umedece a terra sem pressa, gota a gota, diante das perguntas que fazemos à vida — frágeis e persistentes como a ave-de-íris que paira sobre flores, buscando néctar.

O tempo nos concede, primeiro, a ilusão do controle. Acreditamos que amores ardentes são eternos, que urgências não podem esperar, que a agilidade dos passos jamais se cansará. Mas ele, paciente e irônico, desfia cada uma dessas certezas. Um dia, olhamos para trás e percebemos que as chamas se transformaram em brasas serenas, que as corridas desesperadas deram lugar a caminhadas contemplativas, e que os corpos, outrora incansáveis, agora carregam o peso sagrado da memória. A vida, afinal, é um baile onde todos dançamos, mesmo quando o ritmo muda sem aviso.

Como disse Caetano: “É um senhor tão bonito Quanto a cara do meu filho Tempo, tempo, tempo, tempo Vou te fazer um pedido…”

O que surpreende não é a mudança — ela é inevitável —, mas a forma como o tempo molda nossa relação com ela. Famílias se reinventam, amigos partem, novos rostos surgem, e nós, espectadores e protagonistas, aprendemos a ver o turbilhão com olhos serenos. Não porque a dor seja menor, mas porque compreendemos que nada fica parado. Até o amor, esse eterno fugitivo, se transfigura: do arrebatamento juvenil à ternura que se alimenta de silêncios compartilhados.

E no centro desse redemoinho, apenas o tempo permanece inalterado em sua essência. Ele não acelera, não hesita, não se comove. Passa. É o único convidado do baile que nunca se senta, nunca cansa, nunca pede licença. E é justamente essa indiferença majestosa que nos permite, paradoxalmente, encontrar beleza na efemeridade. Cada ruga, cada cicatriz, cada fio branco são marcas de uma conversa íntima com ele. São medalhas de sobrevivência, testemunhas de que estivemos aqui, vulneráveis e corajosos, enquanto ele nos esculpia.

Por isso, hoje, ergo meu brinde ao tempo. Não ao tempo inimigo, que assombra os jovens com seu suposto “desperdício”, mas ao tempo aliado, que nos ensina a arte invisível de renascer. Ao tempo que, mesmo quando nos fere, nos entrega de presente a sabedoria de enxergar luz nas frestas. Ao tempo que transforma lágrimas em rios e risos em constelações.

Que possamos honrar suas marcas, não como sinais de decadência, mas como hieróglifos de uma existência plena. E que, no fim do baile, quando a música cessar, possamos dizer: “Valeu a pena. Até as quedas foram parte da dança”.

Ao tempo. Sem ressentimentos, apenas gratidão.

 

Democracia em Ação: O Pragmatismo que Conduz Vitória da Conquista

 

 

 

A política, quando exercida com respeito e visão coletiva, é mais do que um jogo de poder: é a arte de transformar divergências em pontes. Essa foi a lição que o vereador Ivan Cordeiro, presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, deixou claro em sua participação no programa Agito Geral, do comunicador Massinha. Em um cenário nacional marcado pela polarização, a fala do líder legislativo revelou um caminho possível — e necessário — para a gestão pública: o diálogo acima das ideologias.

 

A Comunicação como Alicerce da Democracia

 

Um dos primeiros pontos destacados por Ivan Cordeiro foi a aposta em uma comunicação “mais próxima da população”, liderada pelo jornalista Fábio Sena, novo diretor de comunicação da Casa. Em um momento em que a desconfiança nas instituições é global, investir em transparência não é apenas estratégico, mas um dever ético. A iniciativa de levar alunos da rede municipal para conhecer o memorial da Câmara, por exemplo, simboliza um esforço para resgatar a história e aproximar cidadãos do Legislativo. Como lembrou o vereador, “preservar a memória é garantir que as futuras gerações entendam o valor da democracia”.

 

Mesa Diretora: Pluralidade como Fortaleza

 

A eleição da mesa diretora da Câmara foi um tema central. Ivan enfatizou que, embora partidos de esquerda, direita e centro compusessem a chapa vencedora, o processo não diluiu identidades ideológicas. “Cada vereador mantém suas bandeiras, mas entendemos que, na gestão da Casa, prevalece o interesse público”, afirmou. Essa postura reflete uma maturidade política rara: a capacidade de separar a administração técnica das disputas partidárias. A inclusão de quatro mulheres na Câmara — fato histórico na cidade — e a criação de uma bancada feminina reforçam que representatividade e pragmatismo podem coexistir.

 

Infraestrutura: Uma Agenda que Unifica

 

Quando o debate migrou para os desafios práticos da cidade, como a duplicação da BR-116 e a criação da Região Metropolitana do Sudoeste Baiano, o tom do vereador foi ainda mais enfático: “Essas pautas não têm ideologia”. Ivan relatou reuniões com deputados de diferentes espectros políticos, como Fabrício e José Raimundo, para pressionar por soluções. O projeto metropolitano, que envolve 37 municípios e mais de 1 milhão de habitantes, é emblemático. Não se trata de uma disputa local, mas de um planejamento estratégico que exige cooperação entre esferas de poder. Como destacou, “quem ama Conquista deve apoiar iniciativas que elevem a região, não importa quem as propôs”.

 

O Legislativo e o Executivo: Harmonia sem Submissão

 

A relação com a prefeita Sheila Lemos (UB) também foi abordada. Ivan deixou claro que, embora haja sintonia em projetos como a reforma administrativa, a Câmara manterá seu papel fiscalizador. “Respeitamos a divisão dos poderes”, disse, ao mesmo tempo que elogiou a nomeação do ex-vereador Chico Estrela como assessor de ligação entre Executivo e Legislativo: “É uma ponte para agilizar demandas, não um atalho para blindar o governo”. Essa postura equilibrada — de colaboração sem ingenuidade — é o que impede que a política descambe para o fisiologismo ou o antagonismo estéril.

 

Desafios em 2025: Polarização e o Centro como Alternativa

 

Ao ser questionado sobre o cenário político nacional, Ivan reconheceu a polarização entre Lula e Bolsonaro, mas defendeu o fortalecimento do centro como espaço de mediação: “A democracia precisa de debate, mas também de propostas concretas”. Para ele, o Legislativo de Conquista pode servir de exemplo: “Mostramos que é possível ter divergências e ainda assim votar projetos em conjunto”.

 

Conclusão: O Legado que Fica

 

No final da entrevista, ao mencionar o tombamento do antigo prédio da Câmara como patrimônio cultural, Ivan Cordeiro sintetizou sua filosofia: “Memória e progresso não são inimigos”. Seu discurso não nega as diferenças ideológicas — afinal, elas são o oxigênio da democracia —, mas insiste em um ponto crucial: há causas maiores que as siglas partidárias.

Em um país onde a política muitas vezes se reduz a brigas de ego, Vitória da Conquista nos lembra que é possível governar com seriedade. Resta torcer para que outras casas legislativas olhem para o exemplo conquistense e entendam que, no tabuleiro da democracia, as peças só avançam quando jogadores aprendem a mover-se juntos.

 

Democracia em Ação: O Pragmatismo que Conduz Vitória da Conquista

 

 

 

A política, quando exercida com respeito e visão coletiva, é mais do que um jogo de poder: é a arte de transformar divergências em pontes. Essa foi a lição que o vereador Ivan Cordeiro, presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, deixou claro em sua participação no programa Agito Geral, do comunicador Massinha. Em um cenário nacional marcado pela polarização, a fala do líder legislativo revelou um caminho possível — e necessário — para a gestão pública: o diálogo acima das ideologias.

 

A Comunicação como Alicerce da Democracia

 

Um dos primeiros pontos destacados por Ivan Cordeiro foi a aposta em uma comunicação “mais próxima da população”, liderada pelo jornalista Fábio Sena, novo diretor de comunicação da Casa. Em um momento em que a desconfiança nas instituições é global, investir em transparência não é apenas estratégico, mas um dever ético. A iniciativa de levar alunos da rede municipal para conhecer o memorial da Câmara, por exemplo, simboliza um esforço para resgatar a história e aproximar cidadãos do Legislativo. Como lembrou o vereador, “preservar a memória é garantir que as futuras gerações entendam o valor da democracia”.

 

Mesa Diretora: Pluralidade como Fortaleza

 

A eleição da mesa diretora da Câmara foi um tema central. Ivan enfatizou que, embora partidos de esquerda, direita e centro compusessem a chapa vencedora, o processo não diluiu identidades ideológicas. “Cada vereador mantém suas bandeiras, mas entendemos que, na gestão da Casa, prevalece o interesse público”, afirmou. Essa postura reflete uma maturidade política rara: a capacidade de separar a administração técnica das disputas partidárias. A inclusão de quatro mulheres na Câmara — fato histórico na cidade — e a criação de uma bancada feminina reforçam que representatividade e pragmatismo podem coexistir.

 

Infraestrutura: Uma Agenda que Unifica

 

Quando o debate migrou para os desafios práticos da cidade, como a duplicação da BR-116 e a criação da Região Metropolitana do Sudoeste Baiano, o tom do vereador foi ainda mais enfático: “Essas pautas não têm ideologia”. Ivan relatou reuniões com deputados de diferentes espectros políticos, como Fabrício e José Raimundo, para pressionar por soluções. O projeto metropolitano, que envolve 37 municípios e mais de 1 milhão de habitantes, é emblemático. Não se trata de uma disputa local, mas de um planejamento estratégico que exige cooperação entre esferas de poder. Como destacou, “quem ama Conquista deve apoiar iniciativas que elevem a região, não importa quem as propôs”.

 

O Legislativo e o Executivo: Harmonia sem Submissão

 

A relação com a prefeita Sheila Lemos (UB) também foi abordada. Ivan deixou claro que, embora haja sintonia em projetos como a reforma administrativa, a Câmara manterá seu papel fiscalizador. “Respeitamos a divisão dos poderes”, disse, ao mesmo tempo que elogiou a nomeação do ex-vereador Chico Estrela como assessor de ligação entre Executivo e Legislativo: “É uma ponte para agilizar demandas, não um atalho para blindar o governo”. Essa postura equilibrada — de colaboração sem ingenuidade — é o que impede que a política descambe para o fisiologismo ou o antagonismo estéril.

 

Desafios em 2025: Polarização e o Centro como Alternativa

 

Ao ser questionado sobre o cenário político nacional, Ivan reconheceu a polarização entre Lula e Bolsonaro, mas defendeu o fortalecimento do centro como espaço de mediação: “A democracia precisa de debate, mas também de propostas concretas”. Para ele, o Legislativo de Conquista pode servir de exemplo: “Mostramos que é possível ter divergências e ainda assim votar projetos em conjunto”.

 

Conclusão: O Legado que Fica

 

No final da entrevista, ao mencionar o tombamento do antigo prédio da Câmara como patrimônio cultural, Ivan Cordeiro sintetizou sua filosofia: “Memória e progresso não são inimigos”. Seu discurso não nega as diferenças ideológicas — afinal, elas são o oxigênio da democracia —, mas insiste em um ponto crucial: há causas maiores que as siglas partidárias.

Em um país onde a política muitas vezes se reduz a brigas de ego, Vitória da Conquista nos lembra que é possível governar com seriedade. Resta torcer para que outras casas legislativas olhem para o exemplo conquistense e entendam que, no tabuleiro da democracia, as peças só avançam quando jogadores aprendem a mover-se juntos.

 

ARTIGO – Não Há Vitória sem Luta: A Conquista da Região Metropolitana do Sudoeste Baiano

 

Vitória da Conquista carrega em seu nome a síntese de uma história marcada por bravura e resistência. Fundada em meio a conflitos e sonhos, a cidade nunca se curvou ao conformismo. Hoje, diante do desafio de consolidar a Região Metropolitana do Sudoeste Baiano, reacende-se a chama daquela mesma determinação que, outrora, transformou terras áridas em berço de oportunidades. Mas, como sempre, não há vitória sem luta.

A trajetória da região é um testemunho de superação. Desde os tempos em que enfrentou secas impiedosas e a luta pela posse da terra, até a ascensão como polo educacional, médico e comercial, Conquista soube reinventar-se. Contudo, os desafios atuais exigem mais do que esforços isolados. A criação de uma Região Metropolitana não é um mero projeto burocrático; é a materialização de um pacto coletivo, onde municípios como Itapetinga, Planalto e Jequié unem forças para compartilhar infraestrutura, serviços e, sobretudo, esperanças. A fragmentação só beneficia o atraso; a integração constrói futuros.

A reunião com os Secretários de Estado no dia 13 de fevereiro não é um evento qualquer. É um marco estratégico. Nela, líderes políticos têm a chance de transcender discursos e assumir compromissos concretos. Ampliar a malha aérea regional, por exemplo, não se resume a voos mais frequentes: é abrir as portas para o turismo que gera empregos, para investidores que veem potencial onde outros veem distância, e para o diálogo com o Brasil e o mundo. Enquanto o aeroporto de Conquista permanecer subutilizado, estaremos limitando asas que poderiam elevar toda uma região.

E não há como falar de integração sem mencionar a BR-116. Sua duplicação é mais do que uma obra de asfalto; é um eixo de vida. Estradas seguras e eficientes conectam pessoas, escoam produção, atraem negócios e salvam vidas. Cada quilômetro duplicado é um passo rumo à redução das desigualdades que ainda assolam municípios vizinhos. É inadmissível que, em pleno século XXI, comunidades inteiras ainda vivam à margem do desenvolvimento por falta de infraestrutura digna.

Mas nenhum progresso será sustentável sem a mobilização popular. Lideranças políticas precisam ouvir o clamor das ruas, das associações comunitárias, dos jovens que desejam permanecer em sua terra natal com dignidade. A sociedade civil não pode ser espectadora; deve ser protagonista. Quando prefeitos, governadores e cidadãos comuns compartilham a mesma mesa, ideias ganham força e obstáculos são transpostos. A luta pela Região Metropolitana é, acima de tudo, uma luta por identidade coletiva.

Vitória da Conquista já provou que sabe vencer. Agora, precisa provar que sabe unir. O momento é de coragem, de olhar além das fronteiras municipais e enxergar o todo. O Sudoeste Baiano não merece migalhas de crescimento; merece um projeto audacioso, capaz de transformar desafios em legados. Que o dia 13 de fevereiro não seja apenas uma data no calendário, mas o início de uma nova era. Como dizia o mestre Jorge Amado, “o povo é quem faz a história” — e esta história, caros conterrâneos, depende de nossas mãos.

A luta continua. A vitória é certa.

José Maria Caires

ARTIGO – Não Há Vitória sem Luta: A Conquista da Região Metropolitana do Sudoeste Baiano

 

Vitória da Conquista carrega em seu nome a síntese de uma história marcada por bravura e resistência. Fundada em meio a conflitos e sonhos, a cidade nunca se curvou ao conformismo. Hoje, diante do desafio de consolidar a Região Metropolitana do Sudoeste Baiano, reacende-se a chama daquela mesma determinação que, outrora, transformou terras áridas em berço de oportunidades. Mas, como sempre, não há vitória sem luta.

A trajetória da região é um testemunho de superação. Desde os tempos em que enfrentou secas impiedosas e a luta pela posse da terra, até a ascensão como polo educacional, médico e comercial, Conquista soube reinventar-se. Contudo, os desafios atuais exigem mais do que esforços isolados. A criação de uma Região Metropolitana não é um mero projeto burocrático; é a materialização de um pacto coletivo, onde municípios como Itapetinga, Planalto e Jequié unem forças para compartilhar infraestrutura, serviços e, sobretudo, esperanças. A fragmentação só beneficia o atraso; a integração constrói futuros.

A reunião com os Secretários de Estado no dia 13 de fevereiro não é um evento qualquer. É um marco estratégico. Nela, líderes políticos têm a chance de transcender discursos e assumir compromissos concretos. Ampliar a malha aérea regional, por exemplo, não se resume a voos mais frequentes: é abrir as portas para o turismo que gera empregos, para investidores que veem potencial onde outros veem distância, e para o diálogo com o Brasil e o mundo. Enquanto o aeroporto de Conquista permanecer subutilizado, estaremos limitando asas que poderiam elevar toda uma região.

E não há como falar de integração sem mencionar a BR-116. Sua duplicação é mais do que uma obra de asfalto; é um eixo de vida. Estradas seguras e eficientes conectam pessoas, escoam produção, atraem negócios e salvam vidas. Cada quilômetro duplicado é um passo rumo à redução das desigualdades que ainda assolam municípios vizinhos. É inadmissível que, em pleno século XXI, comunidades inteiras ainda vivam à margem do desenvolvimento por falta de infraestrutura digna.

Mas nenhum progresso será sustentável sem a mobilização popular. Lideranças políticas precisam ouvir o clamor das ruas, das associações comunitárias, dos jovens que desejam permanecer em sua terra natal com dignidade. A sociedade civil não pode ser espectadora; deve ser protagonista. Quando prefeitos, governadores e cidadãos comuns compartilham a mesma mesa, ideias ganham força e obstáculos são transpostos. A luta pela Região Metropolitana é, acima de tudo, uma luta por identidade coletiva.

Vitória da Conquista já provou que sabe vencer. Agora, precisa provar que sabe unir. O momento é de coragem, de olhar além das fronteiras municipais e enxergar o todo. O Sudoeste Baiano não merece migalhas de crescimento; merece um projeto audacioso, capaz de transformar desafios em legados. Que o dia 13 de fevereiro não seja apenas uma data no calendário, mas o início de uma nova era. Como dizia o mestre Jorge Amado, “o povo é quem faz a história” — e esta história, caros conterrâneos, depende de nossas mãos.

A luta continua. A vitória é certa.

José Maria Caires