Política e Resenha

A Política como Xadrez: Geddel, Rui Costa e a Disputa pelo Senado em 2026

 

 

 

 

A política, tal como o xadrez, exige estratégia, paciência e antecipação de movimentos. Cada peça no tabuleiro tem seu valor e função, mas o verdadeiro mestre é aquele que enxerga além da jogada imediata, vislumbrando o xeque-mate a longo prazo. E no cenário político da Bahia, Geddel Vieira Lima está jogando suas peças com a maestria de quem sabe que cada movimento pode definir o futuro do jogo.

Geddel, ex-ministro e cacique do MDB, já deixou claro seu desejo de ser Senador da República. Com o olhar fixo na vaga de Ângelo Coronel, Geddel sabe que a outra cadeira pertence a Jaques Wagner, uma figura de peso na política baiana. No entanto, é sabido que Wagner não tem intenção de deixar seu posto, e a corrida pelo Senado em 2026 promete ser uma batalha entre grandes forças.

O movimento de Geddel é claro: garantir a permanência do MDB como vice na chapa do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Contudo, ele sabe que a posição é disputada. Rui Costa, ex-governador e atual ministro da Casa Civil, surge como uma peça chave nesse jogo. Sabendo das intenções de Wagner em concorrer ao Senado, Geddel busca movimentar seu aliado e oferecer a vaga a Rui Costa. Esse movimento não apenas preservaria a vaga do MDB, mas também traria Rui para uma posição estratégica, evitando um confronto direto nas urnas.

Rui, por sua vez, é uma figura de habilidade política indiscutível. Sem grandes pretensões pela vice-governadoria, Rui se mantém como uma peça fundamental no tabuleiro. Sua história com o PT e sua lealdade ao projeto de Jerônimo o tornam um nome quase incontestável para o futuro. Assim, Geddel faz questão de marcar sua posição: É como estivesse dizendo:  “Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.” Essa frase resume a estratégia de Geddel – ele não está disposto a ceder espaço sem uma boa batalha.

O recado foi dado com clareza. Em uma publicação nas redes sociais, Geddel cravou que o MDB tem o direito de permanecer na chapa de Jerônimo, reforçando que seu partido conquistou essa posição com votos e lealdade. Ele foi mais além, ao afirmar que, caso o MDB perca o posto, o único nome que poderia ocupar a vice-governadoria sem causar atritos seria Rui Costa. “O MDB não sonha, o MDB tem lugar conquistado nas urnas e reforçado com reiteradas e firmes demonstrações de lealdade ao projeto que integra”, escreveu Geddel, deixando claro que a lealdade política é uma moeda valiosa, especialmente em tempos de incertezas eleitorais.

Esse xadrez político tem várias camadas. Ao indicar Rui como o único nome capaz de substituir o MDB na vice de Jerônimo, Geddel revela uma estratégia sofisticada. Ele cria um discurso de unidade como se estivesse buscando evitar um racha dentro da base aliada, ao mesmo tempo em que fortalece sua posição para uma possível candidatura ao Senado. Ao garantir a vice para Rui, Geddel assegura uma aliança forte, afastando possíveis adversários e mantendo o MDB relevante no cenário estadual.

Porém, essa estratégia também carrega riscos. Se Rui Costa aceitar a vice, como Geddel sugere, ele estaria abdicando de outras ambições políticas mais altas, como o Senado ou até mesmo a presidência. Além disso, essa movimentação pode gerar tensões dentro do próprio PT, onde figuras como Jaques Wagner também têm seus interesses bem definidos.

A política, assim como o xadrez, é um jogo de paciência e antecipação. Geddel movimentou sua peça com cautela, oferecendo uma saída estratégica para Rui Costa e, ao mesmo tempo, reforçando a posição do MDB. Mas, como em todo bom jogo de xadrez, o próximo movimento dependerá da resposta de seus adversários.

O cenário eleitoral de 2026 na Bahia promete ser um verdadeiro tabuleiro de xadrez, com peças importantes sendo deslocadas em busca do xeque-mate. O que está claro é que Geddel Vieira Lima não pretende deixar o jogo tão cedo. E, como ele bem disse nas entrelinhas “Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira”. A batalha pela vice-governadoria e pelo Senado está apenas começando, e os próximos movimentos definirão o futuro político do estado.

 

Padre Carlos

 

A Política como Xadrez: Geddel, Rui Costa e a Disputa pelo Senado em 2026

 

 

 

 

A política, tal como o xadrez, exige estratégia, paciência e antecipação de movimentos. Cada peça no tabuleiro tem seu valor e função, mas o verdadeiro mestre é aquele que enxerga além da jogada imediata, vislumbrando o xeque-mate a longo prazo. E no cenário político da Bahia, Geddel Vieira Lima está jogando suas peças com a maestria de quem sabe que cada movimento pode definir o futuro do jogo.

Geddel, ex-ministro e cacique do MDB, já deixou claro seu desejo de ser Senador da República. Com o olhar fixo na vaga de Ângelo Coronel, Geddel sabe que a outra cadeira pertence a Jaques Wagner, uma figura de peso na política baiana. No entanto, é sabido que Wagner não tem intenção de deixar seu posto, e a corrida pelo Senado em 2026 promete ser uma batalha entre grandes forças.

O movimento de Geddel é claro: garantir a permanência do MDB como vice na chapa do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Contudo, ele sabe que a posição é disputada. Rui Costa, ex-governador e atual ministro da Casa Civil, surge como uma peça chave nesse jogo. Sabendo das intenções de Wagner em concorrer ao Senado, Geddel busca movimentar seu aliado e oferecer a vaga a Rui Costa. Esse movimento não apenas preservaria a vaga do MDB, mas também traria Rui para uma posição estratégica, evitando um confronto direto nas urnas.

Rui, por sua vez, é uma figura de habilidade política indiscutível. Sem grandes pretensões pela vice-governadoria, Rui se mantém como uma peça fundamental no tabuleiro. Sua história com o PT e sua lealdade ao projeto de Jerônimo o tornam um nome quase incontestável para o futuro. Assim, Geddel faz questão de marcar sua posição: É como estivesse dizendo:  “Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.” Essa frase resume a estratégia de Geddel – ele não está disposto a ceder espaço sem uma boa batalha.

O recado foi dado com clareza. Em uma publicação nas redes sociais, Geddel cravou que o MDB tem o direito de permanecer na chapa de Jerônimo, reforçando que seu partido conquistou essa posição com votos e lealdade. Ele foi mais além, ao afirmar que, caso o MDB perca o posto, o único nome que poderia ocupar a vice-governadoria sem causar atritos seria Rui Costa. “O MDB não sonha, o MDB tem lugar conquistado nas urnas e reforçado com reiteradas e firmes demonstrações de lealdade ao projeto que integra”, escreveu Geddel, deixando claro que a lealdade política é uma moeda valiosa, especialmente em tempos de incertezas eleitorais.

Esse xadrez político tem várias camadas. Ao indicar Rui como o único nome capaz de substituir o MDB na vice de Jerônimo, Geddel revela uma estratégia sofisticada. Ele cria um discurso de unidade como se estivesse buscando evitar um racha dentro da base aliada, ao mesmo tempo em que fortalece sua posição para uma possível candidatura ao Senado. Ao garantir a vice para Rui, Geddel assegura uma aliança forte, afastando possíveis adversários e mantendo o MDB relevante no cenário estadual.

Porém, essa estratégia também carrega riscos. Se Rui Costa aceitar a vice, como Geddel sugere, ele estaria abdicando de outras ambições políticas mais altas, como o Senado ou até mesmo a presidência. Além disso, essa movimentação pode gerar tensões dentro do próprio PT, onde figuras como Jaques Wagner também têm seus interesses bem definidos.

A política, assim como o xadrez, é um jogo de paciência e antecipação. Geddel movimentou sua peça com cautela, oferecendo uma saída estratégica para Rui Costa e, ao mesmo tempo, reforçando a posição do MDB. Mas, como em todo bom jogo de xadrez, o próximo movimento dependerá da resposta de seus adversários.

O cenário eleitoral de 2026 na Bahia promete ser um verdadeiro tabuleiro de xadrez, com peças importantes sendo deslocadas em busca do xeque-mate. O que está claro é que Geddel Vieira Lima não pretende deixar o jogo tão cedo. E, como ele bem disse nas entrelinhas “Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira”. A batalha pela vice-governadoria e pelo Senado está apenas começando, e os próximos movimentos definirão o futuro político do estado.

 

Padre Carlos

 

R$ 33,5 Milhões Investidos em Moradias Populares: Vitória da Conquista Dá Exemplo de Gestão e Parceria

Vitória da Conquista está novamente no centro das atenções com um importante investimento no setor habitacional, que promete transformar a qualidade de vida de centenas de famílias. A assinatura do contrato entre a Prefeitura Municipal (PMVC), Caixa Econômica Federal e a VCA Construtora para a construção de 400 unidades habitacionais no bairro Boa Vista é um grande passo rumo à oferta de moradias dignas para a população.

Com um investimento de R$ 33,5 milhões, os empreendimentos, Top Residencial e Top Segundo Residencial, trarão 200 unidades cada, em formatos que variam entre térreo e dois ou três andares. Mais do que apenas moradias, esses empreendimentos incluem áreas de convivência, refletindo a preocupação com o bem-estar e a interação social das famílias que ali viverão.

A gestão da prefeita Sheila Lemos tem se destacado pela ousadia e visão estratégica ao atrair o setor privado para projetos essenciais. A colaboração com a iniciativa privada e a Caixa Econômica Federal, uma instituição de renome, mostra o comprometimento da administração pública em entregar não apenas quantidade, mas também qualidade em habitação. “Vitória da Conquista está crescendo com pujança, e parte desse crescimento é graças ao apoio dos empresários locais. A qualidade e confiança dessas construções são resultado de uma parceria sólida entre o público e o privado”, destacou a prefeita, reconhecendo a importância dessa união de esforços.

Para além da construção física, o município, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, está integrando serviços fundamentais como saúde, educação e assistência social para os futuros beneficiários, garantindo que essas novas moradias sejam também um ponto de partida para um cotidiano mais justo e pleno para muitas famílias. É um movimento que não só melhora a infraestrutura urbana, mas também fomenta a dignidade humana.

A Caixa Econômica, representada pelo superintendente Rafael Neiva, também reforça a importância dessas parcerias, que beneficiam diretamente o cidadão comum, aquele que mais precisa de suporte habitacional. Com o apoio do município para garantir toda a infraestrutura necessária, as famílias poderão se estabelecer em um ambiente seguro e bem planejado.

Esse tipo de ação é digno de aplausos. Não se trata apenas de construção de moradias, mas de um compromisso com o futuro e com a promoção de igualdade de oportunidades. A prefeitura de Vitória da Conquista, com esse projeto, demonstra que o progresso social depende de uma boa gestão pública aliada à iniciativa privada. É um modelo a ser seguido, onde o investimento em habitação se traduz em esperança e novas oportunidades para centenas de pessoas.

R$ 33,5 Milhões Investidos em Moradias Populares: Vitória da Conquista Dá Exemplo de Gestão e Parceria

Vitória da Conquista está novamente no centro das atenções com um importante investimento no setor habitacional, que promete transformar a qualidade de vida de centenas de famílias. A assinatura do contrato entre a Prefeitura Municipal (PMVC), Caixa Econômica Federal e a VCA Construtora para a construção de 400 unidades habitacionais no bairro Boa Vista é um grande passo rumo à oferta de moradias dignas para a população.

Com um investimento de R$ 33,5 milhões, os empreendimentos, Top Residencial e Top Segundo Residencial, trarão 200 unidades cada, em formatos que variam entre térreo e dois ou três andares. Mais do que apenas moradias, esses empreendimentos incluem áreas de convivência, refletindo a preocupação com o bem-estar e a interação social das famílias que ali viverão.

A gestão da prefeita Sheila Lemos tem se destacado pela ousadia e visão estratégica ao atrair o setor privado para projetos essenciais. A colaboração com a iniciativa privada e a Caixa Econômica Federal, uma instituição de renome, mostra o comprometimento da administração pública em entregar não apenas quantidade, mas também qualidade em habitação. “Vitória da Conquista está crescendo com pujança, e parte desse crescimento é graças ao apoio dos empresários locais. A qualidade e confiança dessas construções são resultado de uma parceria sólida entre o público e o privado”, destacou a prefeita, reconhecendo a importância dessa união de esforços.

Para além da construção física, o município, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, está integrando serviços fundamentais como saúde, educação e assistência social para os futuros beneficiários, garantindo que essas novas moradias sejam também um ponto de partida para um cotidiano mais justo e pleno para muitas famílias. É um movimento que não só melhora a infraestrutura urbana, mas também fomenta a dignidade humana.

A Caixa Econômica, representada pelo superintendente Rafael Neiva, também reforça a importância dessas parcerias, que beneficiam diretamente o cidadão comum, aquele que mais precisa de suporte habitacional. Com o apoio do município para garantir toda a infraestrutura necessária, as famílias poderão se estabelecer em um ambiente seguro e bem planejado.

Esse tipo de ação é digno de aplausos. Não se trata apenas de construção de moradias, mas de um compromisso com o futuro e com a promoção de igualdade de oportunidades. A prefeitura de Vitória da Conquista, com esse projeto, demonstra que o progresso social depende de uma boa gestão pública aliada à iniciativa privada. É um modelo a ser seguido, onde o investimento em habitação se traduz em esperança e novas oportunidades para centenas de pessoas.

Adeus a Vânia Mello: Dor e Saudade Marcam a Despedida de uma Vida Querida

O falecimento de Vânia Maria Mello Estrela da Silva, ocorrido na última quinta-feira (17), abalou profundamente familiares e amigos. Morando no Rio de Janeiro, onde será velada e sepultada, Vânia foi uma presença marcante em Vitória da Conquista por muitos anos. Tia do conhecido empresário Bruno Mello, ela deixa filhos e netos, que sentem intensamente a sua partida.

A notícia gerou grande comoção entre aqueles que conviveram com Vânia em Conquista, onde mantinha fortes laços afetivos. Neste momento de dor, expressamos nossos mais profundos sentimentos aos enlutados.

Adeus a Vânia Mello: Dor e Saudade Marcam a Despedida de uma Vida Querida

O falecimento de Vânia Maria Mello Estrela da Silva, ocorrido na última quinta-feira (17), abalou profundamente familiares e amigos. Morando no Rio de Janeiro, onde será velada e sepultada, Vânia foi uma presença marcante em Vitória da Conquista por muitos anos. Tia do conhecido empresário Bruno Mello, ela deixa filhos e netos, que sentem intensamente a sua partida.

A notícia gerou grande comoção entre aqueles que conviveram com Vânia em Conquista, onde mantinha fortes laços afetivos. Neste momento de dor, expressamos nossos mais profundos sentimentos aos enlutados.

VITÓRIA DA CONQUISTA SOB ATAQUE! Comércios Viram Alvos Fáceis de Criminosos em Série de Furtos

Nos últimos dias, o centro de Vitória da Conquista virou palco de uma onda de crimes que tem deixado comerciantes e moradores em estado de alerta. Só nesta semana, três estabelecimentos comerciais foram alvos de furtos e tentativas de arrombamento, demonstrando a ousadia crescente dos criminosos, mesmo em áreas com câmeras de segurança, alarmes e até grades de proteção.

Na madrugada de terça-feira, um estacionamento privado foi invadido pela terceira vez este ano. Apesar do arrombamento, os bandidos não levaram nada de valor. Mas o fato é sintomático: a recorrência dos crimes está testando os limites da paciência dos comerciantes.

Ainda no mesmo dia, uma loja de bijuterias, também localizada no Centro, sofreu uma tentativa de arrombamento. Desta vez, os criminosos não conseguiram ter sucesso em sua empreitada, mas o dano psicológico e o clima de insegurança já haviam sido instalados.

O cenário foi ainda mais dramático no domingo, quando uma loja de roupas foi completamente saqueada. O criminoso quebrou o vidro com uma pedra, entrou no estabelecimento e levou cerca de R$ 7 mil em roupas, dinheiro e equipamentos, causando prejuízos irreparáveis para o proprietário.

Os crimes foram todos registrados por câmeras de segurança e, apesar do trabalho ostensivo da Polícia Militar e da implementação da operação *Guardião Noturno*, os comerciantes ainda se sentem desprotegidos. A PM informou que já identificou alguns suspeitos, mas a sensação de vulnerabilidade persiste.

Com Vitória da Conquista se tornando alvo fácil para a criminalidade, resta o questionamento: até quando essa situação vai continuar? A cidade vive um momento de tensão, e os comerciantes pedem ações mais efetivas e imediatas das autoridades para garantir que a tranquilidade volte a reinar nas ruas.

VITÓRIA DA CONQUISTA SOB ATAQUE! Comércios Viram Alvos Fáceis de Criminosos em Série de Furtos

Nos últimos dias, o centro de Vitória da Conquista virou palco de uma onda de crimes que tem deixado comerciantes e moradores em estado de alerta. Só nesta semana, três estabelecimentos comerciais foram alvos de furtos e tentativas de arrombamento, demonstrando a ousadia crescente dos criminosos, mesmo em áreas com câmeras de segurança, alarmes e até grades de proteção.

Na madrugada de terça-feira, um estacionamento privado foi invadido pela terceira vez este ano. Apesar do arrombamento, os bandidos não levaram nada de valor. Mas o fato é sintomático: a recorrência dos crimes está testando os limites da paciência dos comerciantes.

Ainda no mesmo dia, uma loja de bijuterias, também localizada no Centro, sofreu uma tentativa de arrombamento. Desta vez, os criminosos não conseguiram ter sucesso em sua empreitada, mas o dano psicológico e o clima de insegurança já haviam sido instalados.

O cenário foi ainda mais dramático no domingo, quando uma loja de roupas foi completamente saqueada. O criminoso quebrou o vidro com uma pedra, entrou no estabelecimento e levou cerca de R$ 7 mil em roupas, dinheiro e equipamentos, causando prejuízos irreparáveis para o proprietário.

Os crimes foram todos registrados por câmeras de segurança e, apesar do trabalho ostensivo da Polícia Militar e da implementação da operação *Guardião Noturno*, os comerciantes ainda se sentem desprotegidos. A PM informou que já identificou alguns suspeitos, mas a sensação de vulnerabilidade persiste.

Com Vitória da Conquista se tornando alvo fácil para a criminalidade, resta o questionamento: até quando essa situação vai continuar? A cidade vive um momento de tensão, e os comerciantes pedem ações mais efetivas e imediatas das autoridades para garantir que a tranquilidade volte a reinar nas ruas.

Ônibus da Policlínica Incendeia em Caraíbas: Mistério e Pânico na Madrugada

Na madrugada desta quinta-feira (17), um episódio alarmante chocou os moradores da região de Caraíbas. Um ônibus da Policlínica de Vitória da Conquista, que prestava serviços de transporte para pacientes dos municípios de Anagé e Caraíbas, foi consumido por um incêndio repentino. As imagens do veículo em chamas rapidamente circularam pelas redes sociais, trazendo pânico e especulações sobre o ocorrido.

Apesar do susto, felizmente não há relatos de feridos. No entanto, a origem do fogo permanece um mistério. As autoridades locais foram acionadas e iniciaram as investigações para apurar as causas do incidente. Até o momento, nenhuma hipótese foi confirmada, mas a situação gerou grande preocupação entre os usuários do transporte e a população em geral, que aguarda respostas sobre o que poderia ter provocado esse incidente no meio da madrugada.

Internautas que testemunharam o ocorrido sugerem que o incêndio possa ter sido causado por falhas mecânicas, embora não haja nenhuma confirmação oficial até agora. A Policlínica de Vitória da Conquista ainda não se manifestou sobre o caso, e mais informações devem surgir conforme as investigações avançam.

Com a repercussão do incidente, a questão da segurança dos veículos utilizados para transportar pacientes entre cidades voltou a ser tema de debate entre os moradores da região. Muitos questionam se a manutenção desses veículos está sendo feita de forma adequada para evitar tragédias desse tipo. O pânico gerado por essas situações reflete o medo constante de quem depende do sistema público de saúde.

Enquanto aguardamos novos detalhes, as autoridades pedem cautela nas especulações e asseguram que uma investigação criteriosa está em andamento para esclarecer todos os aspectos do ocorrido.

Ônibus da Policlínica Incendeia em Caraíbas: Mistério e Pânico na Madrugada

Na madrugada desta quinta-feira (17), um episódio alarmante chocou os moradores da região de Caraíbas. Um ônibus da Policlínica de Vitória da Conquista, que prestava serviços de transporte para pacientes dos municípios de Anagé e Caraíbas, foi consumido por um incêndio repentino. As imagens do veículo em chamas rapidamente circularam pelas redes sociais, trazendo pânico e especulações sobre o ocorrido.

Apesar do susto, felizmente não há relatos de feridos. No entanto, a origem do fogo permanece um mistério. As autoridades locais foram acionadas e iniciaram as investigações para apurar as causas do incidente. Até o momento, nenhuma hipótese foi confirmada, mas a situação gerou grande preocupação entre os usuários do transporte e a população em geral, que aguarda respostas sobre o que poderia ter provocado esse incidente no meio da madrugada.

Internautas que testemunharam o ocorrido sugerem que o incêndio possa ter sido causado por falhas mecânicas, embora não haja nenhuma confirmação oficial até agora. A Policlínica de Vitória da Conquista ainda não se manifestou sobre o caso, e mais informações devem surgir conforme as investigações avançam.

Com a repercussão do incidente, a questão da segurança dos veículos utilizados para transportar pacientes entre cidades voltou a ser tema de debate entre os moradores da região. Muitos questionam se a manutenção desses veículos está sendo feita de forma adequada para evitar tragédias desse tipo. O pânico gerado por essas situações reflete o medo constante de quem depende do sistema público de saúde.

Enquanto aguardamos novos detalhes, as autoridades pedem cautela nas especulações e asseguram que uma investigação criteriosa está em andamento para esclarecer todos os aspectos do ocorrido.

Crime Chocante em Cândido Sales: O Mistério por Trás da Morte de Maria Eduarda Abala a Região

O brutal assassinato de Maria Eduarda, uma jovem de 21 anos, deixou a cidade de Cândido Sales em estado de luto e perplexidade. O crime, que ocorreu na noite de ontem, quinta-feira (17), ainda é um mistério para as autoridades, que seguem investigando sem esclarecer as motivações ou circunstâncias do ocorrido.

Amigos e familiares de Maria Eduarda estão devastados com a perda. A jovem, descrita como querida por todos, teve seu corpo encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista, onde passará por uma perícia detalhada que poderá trazer pistas importantes para o desenrolar das investigações.

Enquanto a dor toma conta da comunidade, Cândido Sales vive momentos de tensão e indignação. A cidade pequena, que raramente lida com crimes dessa magnitude, se encontra agora mergulhada em um clima de insegurança e medo. “Não consigo acreditar que algo assim aconteceu aqui. Era uma garota tão tranquila, sempre sorrindo”, relatou uma amiga próxima da vítima.

As autoridades trabalham intensamente para obter mais detalhes e capturar os responsáveis por esse trágico crime. No entanto, até o momento, poucas informações foram reveladas, o que aumenta a angústia da população. A comunidade aguarda ansiosamente por respostas enquanto lida com o trauma de perder uma jovem tão promissora de forma tão brutal.

Mais informações devem ser divulgadas à medida que as investigações avançam, mas o sentimento de perda e revolta já tomou conta da região. Agora, a cidade pede justiça, enquanto a sombra da tragédia paira sobre todos.

 

Crime Chocante em Cândido Sales: O Mistério por Trás da Morte de Maria Eduarda Abala a Região

O brutal assassinato de Maria Eduarda, uma jovem de 21 anos, deixou a cidade de Cândido Sales em estado de luto e perplexidade. O crime, que ocorreu na noite de ontem, quinta-feira (17), ainda é um mistério para as autoridades, que seguem investigando sem esclarecer as motivações ou circunstâncias do ocorrido.

Amigos e familiares de Maria Eduarda estão devastados com a perda. A jovem, descrita como querida por todos, teve seu corpo encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista, onde passará por uma perícia detalhada que poderá trazer pistas importantes para o desenrolar das investigações.

Enquanto a dor toma conta da comunidade, Cândido Sales vive momentos de tensão e indignação. A cidade pequena, que raramente lida com crimes dessa magnitude, se encontra agora mergulhada em um clima de insegurança e medo. “Não consigo acreditar que algo assim aconteceu aqui. Era uma garota tão tranquila, sempre sorrindo”, relatou uma amiga próxima da vítima.

As autoridades trabalham intensamente para obter mais detalhes e capturar os responsáveis por esse trágico crime. No entanto, até o momento, poucas informações foram reveladas, o que aumenta a angústia da população. A comunidade aguarda ansiosamente por respostas enquanto lida com o trauma de perder uma jovem tão promissora de forma tão brutal.

Mais informações devem ser divulgadas à medida que as investigações avançam, mas o sentimento de perda e revolta já tomou conta da região. Agora, a cidade pede justiça, enquanto a sombra da tragédia paira sobre todos.

 

Guarda Municipal é Encontrado Morto com Faca ao Lado: Mistério Abala a Comunidade

Sebastião Osvaldo Reis de Paulo, de 55 anos, foi encontrado morto em sua casa na Rua Juraci Benfica, no bairro Fontana 2, em Porto Seguro, na noite desta quinta-feira (17). O guarda municipal, que dedicou mais de 20 anos à segurança da cidade, morava sozinho e seu corpo foi descoberto com ferimentos graves na barriga e no pescoço.

O cenário encontrado pelas autoridades aumentou o mistério: uma faca com vestígios de sangue estava próxima ao corpo, mas não havia sinais de arrombamento ou roubo na residência. Essa ausência de evidências óbvias de crime levanta suspeitas sobre as reais circunstâncias da morte.

Sebastião era uma figura respeitada e querida por amigos e colegas de trabalho, que expressaram profunda tristeza pela perda. No entanto, sua morte inesperada e as condições estranhas que a cercam têm causado alvoroço na comunidade. A polícia de Porto Seguro já iniciou as investigações para apurar se houve um crime, um ato de violência doméstica ou outra causa não esclarecida.

Enquanto as investigações avançam, os moradores locais especulam sobre o que pode ter acontecido com o experiente guarda municipal. A cidade agora aguarda com apreensão por respostas que possam trazer paz à comunidade e justiça a Sebastião.

As autoridades pedem que qualquer pessoa com informações que possam ajudar nas investigações entre em contato com a delegacia local, reforçando a importância de esclarecer este trágico caso o mais rápido possível.

Guarda Municipal é Encontrado Morto com Faca ao Lado: Mistério Abala a Comunidade

Sebastião Osvaldo Reis de Paulo, de 55 anos, foi encontrado morto em sua casa na Rua Juraci Benfica, no bairro Fontana 2, em Porto Seguro, na noite desta quinta-feira (17). O guarda municipal, que dedicou mais de 20 anos à segurança da cidade, morava sozinho e seu corpo foi descoberto com ferimentos graves na barriga e no pescoço.

O cenário encontrado pelas autoridades aumentou o mistério: uma faca com vestígios de sangue estava próxima ao corpo, mas não havia sinais de arrombamento ou roubo na residência. Essa ausência de evidências óbvias de crime levanta suspeitas sobre as reais circunstâncias da morte.

Sebastião era uma figura respeitada e querida por amigos e colegas de trabalho, que expressaram profunda tristeza pela perda. No entanto, sua morte inesperada e as condições estranhas que a cercam têm causado alvoroço na comunidade. A polícia de Porto Seguro já iniciou as investigações para apurar se houve um crime, um ato de violência doméstica ou outra causa não esclarecida.

Enquanto as investigações avançam, os moradores locais especulam sobre o que pode ter acontecido com o experiente guarda municipal. A cidade agora aguarda com apreensão por respostas que possam trazer paz à comunidade e justiça a Sebastião.

As autoridades pedem que qualquer pessoa com informações que possam ajudar nas investigações entre em contato com a delegacia local, reforçando a importância de esclarecer este trágico caso o mais rápido possível.

ARTIGO – O Mercantilismo na Política Brasileira (Padre Carlos)

 

 

 

 

Confesso aos senhores, com quase cinquenta anos de envolvimento na política, que nunca presenciei um cenário tão impregnado pelo mercantilismo como o atual como tenho visto na Bahia nos últimos tempos. A degradação dos princípios republicanos, sobretudo no que tange às instituições, está cada vez mais evidente. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e outros órgãos que deveriam zelar pela integridade pública parecem, cada vez mais, ser tratados como moedas de troca em um jogo de poder que visa garantir votos e favorecimentos, e não o bem comum.

 

O recente episódio divulgado pelo saite Política ao Vivo, envolvendo o deputado Mário Negromonte Jr., presidente do PP na Bahia, é um reflexo cristalino dessa lógica perversa. Aparentemente frustrado pela queda no número de prefeitos eleitos pelo seu partido, Negromonte Jr. enfrenta dificuldades em emplacar sua esposa, Camila Vasquez, procuradora do Ministério Público Especial de Contas, como conselheira do TCM. Em meio a essa tentativa de indicação, um pensamento parece lhe rondar: se outros, como ministros de alta relevância, conseguiram colocar suas esposas em cargos de prestígio, por que ele não poderia fazer o mesmo?

 

Esse raciocínio é sintomático de um sistema político que parece ter abandonado qualquer compromisso com a ética. As instituições, antes guardiãs da moralidade administrativa, tornaram-se peões nesse jogo, onde o poder pessoal e familiar fala mais alto que o mérito e a competência. A República, nesse contexto, não passa de uma fachada, enquanto os verdadeiros bastidores são dominados por acordos informais e promessas de influência.

 

É inevitável a comparação com o caso do ministro que, sem grandes dificuldades, conseguiu emplacar sua esposa em uma posição de destaque. Para Negromonte Jr., essa aparente facilidade deve ter soado como uma oportunidade perdida ou como uma injustiça. Afinal, se as regras tácitas da política permitem tal manobra, por que ele, que controla uma fatia considerável do PP, estaria sendo barrado?

 

Mas o que se perde nesse raciocínio é o impacto devastador que essa lógica tem para a confiança pública nas instituições. Ao tratarmos vagas em órgãos fiscalizadores como recompensas políticas, comprometemos a independência e a eficácia dessas mesmas instituições. Pior ainda, perpetuamos um ciclo vicioso no qual o interesse público é constantemente subjugado pelos interesses privados e partidários.

 

Onde amarrei meu burro por tanto tempo? A pergunta ecoa em muitos de nós que demos os melhores anos da nossa vida para construir este projeto, em algum momento, acreditamos que a política, apesar de seus defeitos, ainda era capaz de servir à coletividade. Hoje, com tantas evidências de uma política mercantilista, fica difícil manter essa crença. O sistema, ao que parece, foi cooptado por aqueles que veem o Estado como uma extensão de seus projetos pessoais e familiares, relegando o povo, mais uma vez, a mero espectador de um jogo do qual pouco participam e menos ainda se beneficiam.

 

O caso Negromonte Jr. é apenas mais uma página em uma longa história de desvirtuamento do serviço público. Mas ele também serve como um alerta: até quando permitiremos que a moeda de troca na política brasileira seja composta por cargos e influências, em vez de ideias e compromissos com a justiça social?

ARTIGO – O Mercantilismo na Política Brasileira (Padre Carlos)

 

 

 

 

Confesso aos senhores, com quase cinquenta anos de envolvimento na política, que nunca presenciei um cenário tão impregnado pelo mercantilismo como o atual como tenho visto na Bahia nos últimos tempos. A degradação dos princípios republicanos, sobretudo no que tange às instituições, está cada vez mais evidente. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e outros órgãos que deveriam zelar pela integridade pública parecem, cada vez mais, ser tratados como moedas de troca em um jogo de poder que visa garantir votos e favorecimentos, e não o bem comum.

 

O recente episódio divulgado pelo saite Política ao Vivo, envolvendo o deputado Mário Negromonte Jr., presidente do PP na Bahia, é um reflexo cristalino dessa lógica perversa. Aparentemente frustrado pela queda no número de prefeitos eleitos pelo seu partido, Negromonte Jr. enfrenta dificuldades em emplacar sua esposa, Camila Vasquez, procuradora do Ministério Público Especial de Contas, como conselheira do TCM. Em meio a essa tentativa de indicação, um pensamento parece lhe rondar: se outros, como ministros de alta relevância, conseguiram colocar suas esposas em cargos de prestígio, por que ele não poderia fazer o mesmo?

 

Esse raciocínio é sintomático de um sistema político que parece ter abandonado qualquer compromisso com a ética. As instituições, antes guardiãs da moralidade administrativa, tornaram-se peões nesse jogo, onde o poder pessoal e familiar fala mais alto que o mérito e a competência. A República, nesse contexto, não passa de uma fachada, enquanto os verdadeiros bastidores são dominados por acordos informais e promessas de influência.

 

É inevitável a comparação com o caso do ministro que, sem grandes dificuldades, conseguiu emplacar sua esposa em uma posição de destaque. Para Negromonte Jr., essa aparente facilidade deve ter soado como uma oportunidade perdida ou como uma injustiça. Afinal, se as regras tácitas da política permitem tal manobra, por que ele, que controla uma fatia considerável do PP, estaria sendo barrado?

 

Mas o que se perde nesse raciocínio é o impacto devastador que essa lógica tem para a confiança pública nas instituições. Ao tratarmos vagas em órgãos fiscalizadores como recompensas políticas, comprometemos a independência e a eficácia dessas mesmas instituições. Pior ainda, perpetuamos um ciclo vicioso no qual o interesse público é constantemente subjugado pelos interesses privados e partidários.

 

Onde amarrei meu burro por tanto tempo? A pergunta ecoa em muitos de nós que demos os melhores anos da nossa vida para construir este projeto, em algum momento, acreditamos que a política, apesar de seus defeitos, ainda era capaz de servir à coletividade. Hoje, com tantas evidências de uma política mercantilista, fica difícil manter essa crença. O sistema, ao que parece, foi cooptado por aqueles que veem o Estado como uma extensão de seus projetos pessoais e familiares, relegando o povo, mais uma vez, a mero espectador de um jogo do qual pouco participam e menos ainda se beneficiam.

 

O caso Negromonte Jr. é apenas mais uma página em uma longa história de desvirtuamento do serviço público. Mas ele também serve como um alerta: até quando permitiremos que a moeda de troca na política brasileira seja composta por cargos e influências, em vez de ideias e compromissos com a justiça social?

ARTIGO – A Geração da Utopia e o Aprisionamento no Presente (Padre Carlos)

 

 

 

 

Ao revisitar o percurso histórico das últimas décadas no Brasil, inevitavelmente voltamos o olhar para uma geração que sonhou e lutou por utopias. A geração da utopia, composta em sua maioria por jovens estudantes e trabalhadores, carregava em seus corações uma força motriz que transcendia as lutas individuais, buscando transformar a sociedade em nome da liberdade e da justiça. Inspirados por uma democracia idealizada, esses jovens, forjados na militância política contra o regime militar, enfrentaram a repressão e escreveram seus nomes na história do país.

Essa geração, cujos sonhos coletivos muitas vezes desafiavam as próprias raízes de classe, encontrava-se em residências estudantis ou nas ruas das grandes metrópoles, em meio a ideais políticos e sociais divergentes da elite a que pertenciam. É como se uma chama ardente dentro de cada um deles se recusasse a se conformar com a realidade imposta, alimentada pela utopia de uma nação livre e equitativa.

Atravessar o tempo para olhar essas memórias nos leva a uma reflexão profunda sobre o que se perdeu no caminho. A música do compositor cearense, que nos fala das esperanças e dores de uma geração, poderia muito bem servir como trilha sonora desse filme histórico. Ao som dessas canções, a memória coletiva vai sendo resgatada, como se um velho álbum de fotografias fosse folheado lentamente, trazendo à tona os rostos, as lutas e os sonhos que outrora alimentaram um projeto de país.

No entanto, ao olharmos para o presente, percebemos que essa geração, que lutou o bom combate, está se despedindo. Os líderes estudantis, os militantes operários, todos aqueles que carregaram o fardo da resistência, estão deixando a cena histórica. O grande problema que se impõe hoje é a ausência de novas narrativas utópicas que mobilizem a juventude contemporânea. O sonho de um país mais justo, que outrora movia multidões, parece ter sido sufocado pelas demandas imediatas da vida cotidiana.

Jung, em sua abordagem da memória coletiva, nos fala de como as gerações constroem um inconsciente coletivo, formado pelas experiências, lutas e esperanças de quem veio antes. Mas o que acontece quando essa memória é deixada de lado, quando as novas gerações não conseguem se conectar com o passado e, pior, não conseguem produzir novas narrativas que apontem para um futuro melhor?

Vivemos hoje um tempo em que o presente domina completamente nossas ações. A era da conectividade e do consumo rápido nos aprisiona em uma realidade que não nos permite sonhar. A geração da utopia se alimentava do desejo de transformar, mas a geração atual, ao que parece, vive aprisionada pelas dinâmicas do presente, incapaz de projetar novos horizontes utópicos.

A maior tragédia desse cenário é a ausência de uma visão de futuro. Sem utopias, nos tornamos reféns de um tempo sem esperança, de um presente que dita o que somos e o que seremos, sem espaço para grandes transformações. Perdemos o referencial de luta, e o que nos resta é uma juventude imersa em um ciclo de imediatismo, sem o compromisso de dar continuidade às batalhas que foram travadas no passado.

Em resumo, o sonho utópico que alimentava a geração que lutou contra a ditadura foi sepultado pelo pragmatismo do presente. Os jovens de hoje herdam um mundo sem grandes visões de futuro, e a despedida dos antigos militantes deixa uma lacuna imensa em nossa história. Resta-nos esperar que novas gerações, em algum momento, redescubram o poder das utopias e o valor de lutar por um futuro melhor.

ARTIGO – A Geração da Utopia e o Aprisionamento no Presente (Padre Carlos)

 

 

 

 

Ao revisitar o percurso histórico das últimas décadas no Brasil, inevitavelmente voltamos o olhar para uma geração que sonhou e lutou por utopias. A geração da utopia, composta em sua maioria por jovens estudantes e trabalhadores, carregava em seus corações uma força motriz que transcendia as lutas individuais, buscando transformar a sociedade em nome da liberdade e da justiça. Inspirados por uma democracia idealizada, esses jovens, forjados na militância política contra o regime militar, enfrentaram a repressão e escreveram seus nomes na história do país.

Essa geração, cujos sonhos coletivos muitas vezes desafiavam as próprias raízes de classe, encontrava-se em residências estudantis ou nas ruas das grandes metrópoles, em meio a ideais políticos e sociais divergentes da elite a que pertenciam. É como se uma chama ardente dentro de cada um deles se recusasse a se conformar com a realidade imposta, alimentada pela utopia de uma nação livre e equitativa.

Atravessar o tempo para olhar essas memórias nos leva a uma reflexão profunda sobre o que se perdeu no caminho. A música do compositor cearense, que nos fala das esperanças e dores de uma geração, poderia muito bem servir como trilha sonora desse filme histórico. Ao som dessas canções, a memória coletiva vai sendo resgatada, como se um velho álbum de fotografias fosse folheado lentamente, trazendo à tona os rostos, as lutas e os sonhos que outrora alimentaram um projeto de país.

No entanto, ao olharmos para o presente, percebemos que essa geração, que lutou o bom combate, está se despedindo. Os líderes estudantis, os militantes operários, todos aqueles que carregaram o fardo da resistência, estão deixando a cena histórica. O grande problema que se impõe hoje é a ausência de novas narrativas utópicas que mobilizem a juventude contemporânea. O sonho de um país mais justo, que outrora movia multidões, parece ter sido sufocado pelas demandas imediatas da vida cotidiana.

Jung, em sua abordagem da memória coletiva, nos fala de como as gerações constroem um inconsciente coletivo, formado pelas experiências, lutas e esperanças de quem veio antes. Mas o que acontece quando essa memória é deixada de lado, quando as novas gerações não conseguem se conectar com o passado e, pior, não conseguem produzir novas narrativas que apontem para um futuro melhor?

Vivemos hoje um tempo em que o presente domina completamente nossas ações. A era da conectividade e do consumo rápido nos aprisiona em uma realidade que não nos permite sonhar. A geração da utopia se alimentava do desejo de transformar, mas a geração atual, ao que parece, vive aprisionada pelas dinâmicas do presente, incapaz de projetar novos horizontes utópicos.

A maior tragédia desse cenário é a ausência de uma visão de futuro. Sem utopias, nos tornamos reféns de um tempo sem esperança, de um presente que dita o que somos e o que seremos, sem espaço para grandes transformações. Perdemos o referencial de luta, e o que nos resta é uma juventude imersa em um ciclo de imediatismo, sem o compromisso de dar continuidade às batalhas que foram travadas no passado.

Em resumo, o sonho utópico que alimentava a geração que lutou contra a ditadura foi sepultado pelo pragmatismo do presente. Os jovens de hoje herdam um mundo sem grandes visões de futuro, e a despedida dos antigos militantes deixa uma lacuna imensa em nossa história. Resta-nos esperar que novas gerações, em algum momento, redescubram o poder das utopias e o valor de lutar por um futuro melhor.

ARTIGO – O Uso Indevido do Bolsa Família em Apostas: A Realidade por Trás do Bloqueio Imediato (Padre Carlos)

 

 

 

O Bolsa Família, criado para ser uma ferramenta de apoio às famílias mais vulneráveis, tem como objetivo principal garantir a subsistência de milhões de brasileiros. O programa tem desempenhado um papel fundamental na luta contra a pobreza, fornecendo recursos para alimentação, educação e saúde das crianças, além de sustentar os lares em momentos de crise. Contudo, um problema grave tem surgido nas últimas semanas: o uso indevido do benefício em apostas e jogos de azar.

A recente medida de bloqueio imediato para aqueles que utilizam o cartão do Bolsa Família em apostas acendeu um debate urgente sobre a responsabilidade no uso dos recursos públicos destinados ao bem-estar familiar. Mas, afinal, por que esse comportamento é tão alarmante, e por que a ação do governo é necessária e justa?

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer o impacto social que o Bolsa Família tem nas vidas de milhões de brasileiros. Ele não é apenas uma transferência de renda; é uma tábua de salvação para aqueles que, sem esse auxílio, estariam lutando contra a fome e a miséria. Quando o benefício é desviado para apostas, ele deixa de cumprir seu propósito original. As famílias que deveriam garantir a alimentação e a educação das crianças acabam expondo-se ao risco do endividamento e da degradação social.

As apostas, em sua natureza, carregam um caráter de risco e incerteza. Quem aposta, espera um retorno incerto em vez de garantir o uso responsável dos recursos para o básico do dia a dia. O perigo disso está na ilusão criada em torno da possibilidade de ganhos rápidos e fáceis, que podem seduzir quem está em situação de vulnerabilidade. E, quando isso acontece, o resultado é devastador: ao invés de investir no futuro da família, como a educação e a saúde dos filhos, o dinheiro acaba se perdendo em um ciclo de dependência e frustração.

É compreensível que a tentação de apostar possa parecer atraente em meio a um cenário de dificuldades financeiras, mas é exatamente aqui que entra a questão da responsabilidade. O Bolsa Família foi desenhado para ser um alicerce seguro, não um bilhete de loteria. Ele deve ser utilizado para cobrir necessidades primárias e, quando mal administrado, todo o equilíbrio familiar fica comprometido.

O bloqueio imediato do benefício para quem usar o cartão em apostas pode parecer uma medida dura para alguns, mas é, acima de tudo, uma forma de proteção. O governo, ao implementar essa regra, está dizendo claramente: o benefício não deve ser usado para jogos de azar. É uma questão de preservar a função social do programa e garantir que o dinheiro público seja, de fato, utilizado para amparar as famílias.

Além disso, essa ação também traz à tona um tema mais profundo, que é o papel da educação financeira e do consumo consciente. É fundamental que as famílias assistidas pelo Bolsa Família recebam orientação adequada sobre o uso responsável dos recursos. Não se trata apenas de restringir, mas de ensinar, de capacitar as pessoas para que possam fazer escolhas melhores e mais sustentáveis a longo prazo.

Mas onde estão as casas de apostas e os operadores desses jogos em meio a essa crise? Devemos também questionar a responsabilidade dessas empresas, que acabam promovendo e facilitando o acesso ao vício para a população mais vulnerável. Se há quem se aproveite da fragilidade de quem recebe o benefício, cabe ao governo não só bloquear o uso indevido, mas também coibir as práticas de exploração dessas empresas.

Em um país onde as desigualdades são tão acentuadas, medidas como essa são essenciais para proteger os mais vulneráveis de armadilhas que só aprofundam a miséria. O Bolsa Família é um programa de dignidade, e sua missão deve ser preservada a qualquer custo. O bloqueio não é apenas uma punição; é uma ação que visa preservar o direito à alimentação, à saúde e à educação das famílias.

Concluo, portanto, com um apelo à reflexão: que tipo de sociedade queremos construir? Uma sociedade que permite que seus cidadãos mais necessitados arrisquem o sustento de suas famílias por uma aposta? Ou uma sociedade que defende a responsabilidade e a solidariedade, garantindo que o dinheiro público seja utilizado para aquilo que realmente importa – o bem-estar das pessoas?

A resposta deve ser clara: o Bolsa Família é para sobreviver, não para apostar.

ARTIGO – O Uso Indevido do Bolsa Família em Apostas: A Realidade por Trás do Bloqueio Imediato (Padre Carlos)

 

 

 

O Bolsa Família, criado para ser uma ferramenta de apoio às famílias mais vulneráveis, tem como objetivo principal garantir a subsistência de milhões de brasileiros. O programa tem desempenhado um papel fundamental na luta contra a pobreza, fornecendo recursos para alimentação, educação e saúde das crianças, além de sustentar os lares em momentos de crise. Contudo, um problema grave tem surgido nas últimas semanas: o uso indevido do benefício em apostas e jogos de azar.

A recente medida de bloqueio imediato para aqueles que utilizam o cartão do Bolsa Família em apostas acendeu um debate urgente sobre a responsabilidade no uso dos recursos públicos destinados ao bem-estar familiar. Mas, afinal, por que esse comportamento é tão alarmante, e por que a ação do governo é necessária e justa?

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer o impacto social que o Bolsa Família tem nas vidas de milhões de brasileiros. Ele não é apenas uma transferência de renda; é uma tábua de salvação para aqueles que, sem esse auxílio, estariam lutando contra a fome e a miséria. Quando o benefício é desviado para apostas, ele deixa de cumprir seu propósito original. As famílias que deveriam garantir a alimentação e a educação das crianças acabam expondo-se ao risco do endividamento e da degradação social.

As apostas, em sua natureza, carregam um caráter de risco e incerteza. Quem aposta, espera um retorno incerto em vez de garantir o uso responsável dos recursos para o básico do dia a dia. O perigo disso está na ilusão criada em torno da possibilidade de ganhos rápidos e fáceis, que podem seduzir quem está em situação de vulnerabilidade. E, quando isso acontece, o resultado é devastador: ao invés de investir no futuro da família, como a educação e a saúde dos filhos, o dinheiro acaba se perdendo em um ciclo de dependência e frustração.

É compreensível que a tentação de apostar possa parecer atraente em meio a um cenário de dificuldades financeiras, mas é exatamente aqui que entra a questão da responsabilidade. O Bolsa Família foi desenhado para ser um alicerce seguro, não um bilhete de loteria. Ele deve ser utilizado para cobrir necessidades primárias e, quando mal administrado, todo o equilíbrio familiar fica comprometido.

O bloqueio imediato do benefício para quem usar o cartão em apostas pode parecer uma medida dura para alguns, mas é, acima de tudo, uma forma de proteção. O governo, ao implementar essa regra, está dizendo claramente: o benefício não deve ser usado para jogos de azar. É uma questão de preservar a função social do programa e garantir que o dinheiro público seja, de fato, utilizado para amparar as famílias.

Além disso, essa ação também traz à tona um tema mais profundo, que é o papel da educação financeira e do consumo consciente. É fundamental que as famílias assistidas pelo Bolsa Família recebam orientação adequada sobre o uso responsável dos recursos. Não se trata apenas de restringir, mas de ensinar, de capacitar as pessoas para que possam fazer escolhas melhores e mais sustentáveis a longo prazo.

Mas onde estão as casas de apostas e os operadores desses jogos em meio a essa crise? Devemos também questionar a responsabilidade dessas empresas, que acabam promovendo e facilitando o acesso ao vício para a população mais vulnerável. Se há quem se aproveite da fragilidade de quem recebe o benefício, cabe ao governo não só bloquear o uso indevido, mas também coibir as práticas de exploração dessas empresas.

Em um país onde as desigualdades são tão acentuadas, medidas como essa são essenciais para proteger os mais vulneráveis de armadilhas que só aprofundam a miséria. O Bolsa Família é um programa de dignidade, e sua missão deve ser preservada a qualquer custo. O bloqueio não é apenas uma punição; é uma ação que visa preservar o direito à alimentação, à saúde e à educação das famílias.

Concluo, portanto, com um apelo à reflexão: que tipo de sociedade queremos construir? Uma sociedade que permite que seus cidadãos mais necessitados arrisquem o sustento de suas famílias por uma aposta? Ou uma sociedade que defende a responsabilidade e a solidariedade, garantindo que o dinheiro público seja utilizado para aquilo que realmente importa – o bem-estar das pessoas?

A resposta deve ser clara: o Bolsa Família é para sobreviver, não para apostar.