Política e Resenha

ARTIGO – Raízes de Resistência, Asas de Progresso: O Legado de Pedral Sampaio e Guilherme Menezes em Vitória da Conquista (Padre Carlos)

 

 

 

Vitória da Conquista não é apenas um nome no mapa da Bahia; é um testemunho vivo de coragem e visão. Entre os que teceram sua história, dois nomes ressoam como sinfonias de luta e transformação: Pedral Sampaio e Guilherme Menezes. Um, símbolo da resistência democrática; outro, arquiteto de obras que moldaram o futuro. Separados por contextos, unidos pelo mesmo propósito: fazer da cidade um farol de esperança.

Pedral Sampaio emergiu em um tempo em que o Brasil respirava sob a sombra da ditadura. Enquanto muitos se calavam, ele ergueu a voz, transformando-se em ponte entre os oprimidos e a justiça. Sua trajetória não foi apenas política, mas profundamente humana. Nas reuniões clandestinas, nas mobilizações populares e na defesa intransigente dos direitos humanos, Pedral plantou sementes de democracia em solo árido. Sua luta não se limitou a derrubar muros autoritários; quis construir, nas brechas da repressão, espaços onde a educação, a cultura e a participação popular florescessem. Quantos jovens, inspirados por sua coragem, descobriram que a política pode ser instrumento de libertação?

Décadas depois, coube a Guilherme Menezes enfrentar desafios de outra natureza. Se Pedral desbravou terrenos políticos, Guilherme assumiu a missão de concretizar sonhos em asfalto, hospitais e escolas. Em meio a crises econômicas e limitações orçamentárias, sua gestão investiu em infraestrutura como poucas: a duplicação de avenidas, a modernização do sistema de saúde e a expansão da rede de ensino. Não foram obras frias, mas alicerces para dignidade. Quantas famílias, antes esquecidas, viram na urbanização de seus bairros um sinal de que o poder público podia, sim, chegar à periferia?

O legado desses dois homens revela uma verdade essencial: não há progresso sem raízes. Pedral nutriu a consciência crítica; Guilherme canalizou-a para a materialidade do desenvolvimento. Juntos, mostram que resistência e administração são faces da mesma moeda. Mas e hoje? O que fazemos com esse legado? As políticas públicas atuais dialogam com as demandas que eles identificaram? Ou risco de que conquistas se transformem em ruínas pela descontinuidade?

A pergunta que fica é incômoda: será que conseguiríamos ter uma mulher na prefeitura se estes dois não tivessem construídos as estruturas? Pedral e Guilherme não lutaram para que seus nomes fossem lembrados, mas para que o povo assumisse o protagonismo, sejam homens ou mulheres. E é aqui que a reflexão se torna urgente: as novas gerações compreendem que direitos conquistados exigem vigilância constante? Sabem que um hospital não se sustenta sem investimento contínuo, nem a democracia sobrevive sem participação popular?

Vitória da Conquista hoje se depara com desafios complexos: o êxodo rural, a pressão por emprego digno, a necessidade de inovação tecnológica. Como honrar o passado sem repeti-lo mecanicamente? Talvez a resposta esteja em sintetizar as lições de ambos. Pedral nos ensinou que mudanças começam nas bases; Guilherme, que é preciso ter ousadia para transformar ideias em realidade. Que tal, então, unir a mobilização comunitária às ferramentas modernas de gestão?

Não basta, porém, esperar por heróis. A cidade precisa de cidadãos e cidadãs

 

ARTIGO – Raízes de Resistência, Asas de Progresso: O Legado de Pedral Sampaio e Guilherme Menezes em Vitória da Conquista (Padre Carlos)

 

 

 

Vitória da Conquista não é apenas um nome no mapa da Bahia; é um testemunho vivo de coragem e visão. Entre os que teceram sua história, dois nomes ressoam como sinfonias de luta e transformação: Pedral Sampaio e Guilherme Menezes. Um, símbolo da resistência democrática; outro, arquiteto de obras que moldaram o futuro. Separados por contextos, unidos pelo mesmo propósito: fazer da cidade um farol de esperança.

Pedral Sampaio emergiu em um tempo em que o Brasil respirava sob a sombra da ditadura. Enquanto muitos se calavam, ele ergueu a voz, transformando-se em ponte entre os oprimidos e a justiça. Sua trajetória não foi apenas política, mas profundamente humana. Nas reuniões clandestinas, nas mobilizações populares e na defesa intransigente dos direitos humanos, Pedral plantou sementes de democracia em solo árido. Sua luta não se limitou a derrubar muros autoritários; quis construir, nas brechas da repressão, espaços onde a educação, a cultura e a participação popular florescessem. Quantos jovens, inspirados por sua coragem, descobriram que a política pode ser instrumento de libertação?

Décadas depois, coube a Guilherme Menezes enfrentar desafios de outra natureza. Se Pedral desbravou terrenos políticos, Guilherme assumiu a missão de concretizar sonhos em asfalto, hospitais e escolas. Em meio a crises econômicas e limitações orçamentárias, sua gestão investiu em infraestrutura como poucas: a duplicação de avenidas, a modernização do sistema de saúde e a expansão da rede de ensino. Não foram obras frias, mas alicerces para dignidade. Quantas famílias, antes esquecidas, viram na urbanização de seus bairros um sinal de que o poder público podia, sim, chegar à periferia?

O legado desses dois homens revela uma verdade essencial: não há progresso sem raízes. Pedral nutriu a consciência crítica; Guilherme canalizou-a para a materialidade do desenvolvimento. Juntos, mostram que resistência e administração são faces da mesma moeda. Mas e hoje? O que fazemos com esse legado? As políticas públicas atuais dialogam com as demandas que eles identificaram? Ou risco de que conquistas se transformem em ruínas pela descontinuidade?

A pergunta que fica é incômoda: será que conseguiríamos ter uma mulher na prefeitura se estes dois não tivessem construídos as estruturas? Pedral e Guilherme não lutaram para que seus nomes fossem lembrados, mas para que o povo assumisse o protagonismo, sejam homens ou mulheres. E é aqui que a reflexão se torna urgente: as novas gerações compreendem que direitos conquistados exigem vigilância constante? Sabem que um hospital não se sustenta sem investimento contínuo, nem a democracia sobrevive sem participação popular?

Vitória da Conquista hoje se depara com desafios complexos: o êxodo rural, a pressão por emprego digno, a necessidade de inovação tecnológica. Como honrar o passado sem repeti-lo mecanicamente? Talvez a resposta esteja em sintetizar as lições de ambos. Pedral nos ensinou que mudanças começam nas bases; Guilherme, que é preciso ter ousadia para transformar ideias em realidade. Que tal, então, unir a mobilização comunitária às ferramentas modernas de gestão?

Não basta, porém, esperar por heróis. A cidade precisa de cidadãos e cidadãs

 

ARTIGO – A Festa de Iemanjá e a minhas memórias (Padre Carlos)

 

 

 

A festa de Iemanjá no Rio Vermelho é muito mais do que uma celebração religiosa ou um evento turístico. Ela carrega consigo a ancestralidade de um povo que pôde preservar seus valores em meio às adversidades. No Recôncavo Baiano, essa festa ganha uma dimensão ainda mais profunda, pois ali a mística africana nunca se entrelaça com a resistência cultural dos terreiros, com a musicalidade do samba de roda e com a força de um povo que deixou de lutar por sua identidade.

No Rio Vermelho, a festa ainda mantém algo das festas tradicionais de largo, com barracas, comidas típicas e uma ar de celebrações populares. Mas há também aquele clima de balneário, onde o mar se torna o grande protagonista. As ofertas que deslizam pelas águas levam pedidos, promessas e agradecimentos à Rainha do Mar, numa demonstração de fé que atravessa gerações.

Para mim, a festa de Iemanjá sempre teve um significado de que é além do sagrado e do profano. Era um ponto de encontro, um espaço de reencontros com velhos amigos da militância política, um ambiente onde ideais e utopias se misturavam ao perfume das flores e ao cheiro forte das velas acesas em devoção. O caldo de sururu no apartamento de Paulo Pontes era quase um ritual, o ponto de convergência de uma galera que discutia o mundo, sonhava com revoluções e vivia intensamente cada instante.

Estar ali, entre o som dos atabaques, as saudações a Iemanjá e os olhares carregados de histórias, era como viagens no tempo. Sentia-se a força de um povo que resiste, que mantém viva sua tradição e que encontra no mar um espelho de suas lutas e esperanças. A festa de Iemanjá é, acima de tudo, um ato de permanência. É um lembrete de que, apesar de tudo, ainda sabemos cultivar a beleza, a espiritualidade e os laços que nos fazem comunidade.

ARTIGO – A Festa de Iemanjá e a minhas memórias (Padre Carlos)

 

 

 

A festa de Iemanjá no Rio Vermelho é muito mais do que uma celebração religiosa ou um evento turístico. Ela carrega consigo a ancestralidade de um povo que pôde preservar seus valores em meio às adversidades. No Recôncavo Baiano, essa festa ganha uma dimensão ainda mais profunda, pois ali a mística africana nunca se entrelaça com a resistência cultural dos terreiros, com a musicalidade do samba de roda e com a força de um povo que deixou de lutar por sua identidade.

No Rio Vermelho, a festa ainda mantém algo das festas tradicionais de largo, com barracas, comidas típicas e uma ar de celebrações populares. Mas há também aquele clima de balneário, onde o mar se torna o grande protagonista. As ofertas que deslizam pelas águas levam pedidos, promessas e agradecimentos à Rainha do Mar, numa demonstração de fé que atravessa gerações.

Para mim, a festa de Iemanjá sempre teve um significado de que é além do sagrado e do profano. Era um ponto de encontro, um espaço de reencontros com velhos amigos da militância política, um ambiente onde ideais e utopias se misturavam ao perfume das flores e ao cheiro forte das velas acesas em devoção. O caldo de sururu no apartamento de Paulo Pontes era quase um ritual, o ponto de convergência de uma galera que discutia o mundo, sonhava com revoluções e vivia intensamente cada instante.

Estar ali, entre o som dos atabaques, as saudações a Iemanjá e os olhares carregados de histórias, era como viagens no tempo. Sentia-se a força de um povo que resiste, que mantém viva sua tradição e que encontra no mar um espelho de suas lutas e esperanças. A festa de Iemanjá é, acima de tudo, um ato de permanência. É um lembrete de que, apesar de tudo, ainda sabemos cultivar a beleza, a espiritualidade e os laços que nos fazem comunidade.

A Guerra dos Ladrões: A Hipocrisia da OpenAI em Acusar Outros de Roubo de Dados

 

 

 

A notícia de que a OpenAI acusa a empresa chinesa DeepSeek de usar dados protegidos para treinar seus modelos de IA gerou burburinho no setor tecnológico. Mas, diante das polêmicas que cercam a própria gigante americana, a pergunta que fica é: quem está realmente em posição de apontar o dedo?

O Grande Tabuleiro da Coleta de Dados

Não é segredo que a indústria de IA cresceu às custas de dados coletados em escala planetária. Livros, artigos científicos, posts em redes sociais, fóruns e até conversas públicas foram usados como combustível para treinar chatbots. A OpenAI, pioneira nesse universo, jamais escondeu que sistemas como o ChatGPT foram alimentados por um vasto ecossistema de informações disponíveis na internet — muitas delas sem autorização explícita de autores ou criadores.

A empresa enfrenta, inclusive, processos judiciais emblemáticos. O caso do The New York Times, que acusa a OpenAI de usar reportagens protegidas por direitos autorais, e as ações de autores como George R.R. Martin e John Grisham são exemplos claros de que a ética na coleta de dados sempre foi um terreno pantanoso para a empresa. Se a lei ainda não alcançou definitivamente essas práticas, a contradição moral já está exposta.

Ladrão que Rouba Ladrão: Uma Lição de Ironia

O ditado popular brasileiro — “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão” — parece ecoar nesse embate. A OpenAI, que construiu seu império com base em dados alheios, hoje se coloca como defensora da propriedade intelectual. A ironia é tão densa que beira o cômico. Afinal, como exigir transparência de concorrentes se sua própria trajetória é marcada por apropriações questionáveis?

Não se trata de absolver a DeepSeek ou qualquer outra empresa acusada de replicar práticas duvidosas. O ponto central é a incoerência de quem, após escalar montanhas de dados alheios, decide cobrar “pureza ética” dos demais. É como um pirata que, após saquear navios por anos, passa a exigir licenças marítimas dos novos corsários.

A Hipocrisia Sistêmica e o Futuro da IA

Esse episódio revela um problema maior: a ausência de padrões claros e universais para o uso de dados na IA. Enquanto as empresas ocidentais criticam rivais chinesas (e vice-versa), ambas operam em um vácuo regulatório que beneficia quem age primeiro e pergunta depois. A corrida pela supremacia da inteligência artificial transformou dados em ouro digital — e, nesse garimpo, ética frequentemente perde para a ambição.

A solução? Em vez de guerras de acusações, o setor precisa de transparência radical e regulação global. Se a OpenAI quer ser levada a sério como guardiã da integridade, deve começar abrindo seu próprio livro de regras: quais dados usou, como obteve permissões e que compensações ofereceu aos criadores originais. Até lá, sua moral continuará sob suspeita.

Conclusão: O Perdão não Apaga a História

O provérbio brasileiro citado não é um salvo-conduto para novos roubos, mas um lembrete de que ninguém é santo nessa história. A OpenAI pode até ter “cem anos de perdão” por seus métodos passados, mas isso não lhe concede autoridade para ditar as regras do jogo. Se desejam um setor ético, as gigantes da IA precisam primeiro limpar seu próprio quintal — e só depois cobrar ações alheias.

Enquanto isso, a disputa entre OpenAI e DeepSeek parece menos uma batalha por justiça e mais um espetáculo de hipocrisia. Afinal, em terra de ladrão, quem faz a lei é o que chegou primeiro.

Padre Carlos

A Guerra dos Ladrões: A Hipocrisia da OpenAI em Acusar Outros de Roubo de Dados

 

 

 

A notícia de que a OpenAI acusa a empresa chinesa DeepSeek de usar dados protegidos para treinar seus modelos de IA gerou burburinho no setor tecnológico. Mas, diante das polêmicas que cercam a própria gigante americana, a pergunta que fica é: quem está realmente em posição de apontar o dedo?

O Grande Tabuleiro da Coleta de Dados

Não é segredo que a indústria de IA cresceu às custas de dados coletados em escala planetária. Livros, artigos científicos, posts em redes sociais, fóruns e até conversas públicas foram usados como combustível para treinar chatbots. A OpenAI, pioneira nesse universo, jamais escondeu que sistemas como o ChatGPT foram alimentados por um vasto ecossistema de informações disponíveis na internet — muitas delas sem autorização explícita de autores ou criadores.

A empresa enfrenta, inclusive, processos judiciais emblemáticos. O caso do The New York Times, que acusa a OpenAI de usar reportagens protegidas por direitos autorais, e as ações de autores como George R.R. Martin e John Grisham são exemplos claros de que a ética na coleta de dados sempre foi um terreno pantanoso para a empresa. Se a lei ainda não alcançou definitivamente essas práticas, a contradição moral já está exposta.

Ladrão que Rouba Ladrão: Uma Lição de Ironia

O ditado popular brasileiro — “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão” — parece ecoar nesse embate. A OpenAI, que construiu seu império com base em dados alheios, hoje se coloca como defensora da propriedade intelectual. A ironia é tão densa que beira o cômico. Afinal, como exigir transparência de concorrentes se sua própria trajetória é marcada por apropriações questionáveis?

Não se trata de absolver a DeepSeek ou qualquer outra empresa acusada de replicar práticas duvidosas. O ponto central é a incoerência de quem, após escalar montanhas de dados alheios, decide cobrar “pureza ética” dos demais. É como um pirata que, após saquear navios por anos, passa a exigir licenças marítimas dos novos corsários.

A Hipocrisia Sistêmica e o Futuro da IA

Esse episódio revela um problema maior: a ausência de padrões claros e universais para o uso de dados na IA. Enquanto as empresas ocidentais criticam rivais chinesas (e vice-versa), ambas operam em um vácuo regulatório que beneficia quem age primeiro e pergunta depois. A corrida pela supremacia da inteligência artificial transformou dados em ouro digital — e, nesse garimpo, ética frequentemente perde para a ambição.

A solução? Em vez de guerras de acusações, o setor precisa de transparência radical e regulação global. Se a OpenAI quer ser levada a sério como guardiã da integridade, deve começar abrindo seu próprio livro de regras: quais dados usou, como obteve permissões e que compensações ofereceu aos criadores originais. Até lá, sua moral continuará sob suspeita.

Conclusão: O Perdão não Apaga a História

O provérbio brasileiro citado não é um salvo-conduto para novos roubos, mas um lembrete de que ninguém é santo nessa história. A OpenAI pode até ter “cem anos de perdão” por seus métodos passados, mas isso não lhe concede autoridade para ditar as regras do jogo. Se desejam um setor ético, as gigantes da IA precisam primeiro limpar seu próprio quintal — e só depois cobrar ações alheias.

Enquanto isso, a disputa entre OpenAI e DeepSeek parece menos uma batalha por justiça e mais um espetáculo de hipocrisia. Afinal, em terra de ladrão, quem faz a lei é o que chegou primeiro.

Padre Carlos

Manchetes dos principais jornais nacionais deste domingo

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 2 de fevereiro de 2025

 

 

O Estado de São Paulo
Nova cúpula do Congresso vai pressionar Lula por ministérios e emendas

https://www.estadao.com.br/politica/nova-cupula-do-congresso-vai-pressionar-lula-por-ministerios-e-emendas-para-garantir-votacoes/?srsltid=AfmBOoq2IGhrZreBSPgxEhahs8eznGhyRYBa0WOCQIhPZ49Z-lRIjsA1

 

O Globo
Com apoio de PT e PL, Centrão amplia dinastia no Congresso

https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/02/01/pl-amplia-espaco-com-vice-presidencias-no-congresso-e-preocupa-o-governo-lula.ghtml

 

Estado de Minas
Os novos donos do poder no Congresso

https://www.em.com.br/politica/2025/02/7049617-eleicoes-no-congresso-novos-presidentes-para-manter-legislativo-empoderado.html

 

Folha de S. Paulo
Motta e Alcolumbre se elegem com folga para Câmara e Senado

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/02/hugo-motta-e-alcolumbre-confirmam-favoritismo-e-se-elegem-com-folga-para-camara-e-senado.shtml

 

Diário do Nordeste (CE)
Quadra chuvosa começa após janeiro recorde

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/ceara-inicia-quadra-chuvosa-hoje-1-apos-melhor-janeiro-em-14-anos-1.3612542#:~:text=A%20quadra%20chuvosa%20de%202025,chuvoso%20dos%20%C3%BAltimos%2014%20anos.

 

Meia Hora (RJ)
Fogão e Mengão sacodem o Mangeirão

https://www.meiahora.com.br/index.php?id=/esportes/botafogo/index.php

 

Correio Braziliense
Alcolumbre e Motta prometem Congresso mais forte e diálogo

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/02/7049543-eleicoes-no-congresso-novos-presidentes-para-manter-legislativo-empoderado.html

 

A Tarde (BA)
Bahia prevê movimentar R$ 1,8 bilhão no Carnaval

https://atarde.com.br/economia/carnaval-2025-tem-previsao-de-movimentar-r-18-bilhao-1305629#:~:text=Com%20expectativa%20de%20cerca%20de,Cultura%20e%20Turismo%20(Secult).

 

Jornal do Commercio (PE)
Recife entregue à guerra das torcidas organizadas…

https://jc.ne10.uol.com.br/esportes/2025/02/01/violencia-entre-torcidas-organizadas-no-recife-bpchoque-confirma-detencao-de-14-pessoas-tres-vitimas-seguem-internadas-no-hr.html

 

O Dia (RJ)
Confira dicas para enfrentar o calor sem estourar o seu orçamento

https://odia.ig.com.br/

 

Correio do Povo (RS)
Cuidados na escolha

https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/modaebeleza/veja-7-dicas-para-acertar-na-escolha-do-perfume-de-presente-1.1562469

 

 

 

Manchetes dos principais jornais nacionais deste domingo

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 2 de fevereiro de 2025

 

 

O Estado de São Paulo
Nova cúpula do Congresso vai pressionar Lula por ministérios e emendas

https://www.estadao.com.br/politica/nova-cupula-do-congresso-vai-pressionar-lula-por-ministerios-e-emendas-para-garantir-votacoes/?srsltid=AfmBOoq2IGhrZreBSPgxEhahs8eznGhyRYBa0WOCQIhPZ49Z-lRIjsA1

 

O Globo
Com apoio de PT e PL, Centrão amplia dinastia no Congresso

https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/02/01/pl-amplia-espaco-com-vice-presidencias-no-congresso-e-preocupa-o-governo-lula.ghtml

 

Estado de Minas
Os novos donos do poder no Congresso

https://www.em.com.br/politica/2025/02/7049617-eleicoes-no-congresso-novos-presidentes-para-manter-legislativo-empoderado.html

 

Folha de S. Paulo
Motta e Alcolumbre se elegem com folga para Câmara e Senado

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/02/hugo-motta-e-alcolumbre-confirmam-favoritismo-e-se-elegem-com-folga-para-camara-e-senado.shtml

 

Diário do Nordeste (CE)
Quadra chuvosa começa após janeiro recorde

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/ceara-inicia-quadra-chuvosa-hoje-1-apos-melhor-janeiro-em-14-anos-1.3612542#:~:text=A%20quadra%20chuvosa%20de%202025,chuvoso%20dos%20%C3%BAltimos%2014%20anos.

 

Meia Hora (RJ)
Fogão e Mengão sacodem o Mangeirão

https://www.meiahora.com.br/index.php?id=/esportes/botafogo/index.php

 

Correio Braziliense
Alcolumbre e Motta prometem Congresso mais forte e diálogo

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/02/7049543-eleicoes-no-congresso-novos-presidentes-para-manter-legislativo-empoderado.html

 

A Tarde (BA)
Bahia prevê movimentar R$ 1,8 bilhão no Carnaval

https://atarde.com.br/economia/carnaval-2025-tem-previsao-de-movimentar-r-18-bilhao-1305629#:~:text=Com%20expectativa%20de%20cerca%20de,Cultura%20e%20Turismo%20(Secult).

 

Jornal do Commercio (PE)
Recife entregue à guerra das torcidas organizadas…

https://jc.ne10.uol.com.br/esportes/2025/02/01/violencia-entre-torcidas-organizadas-no-recife-bpchoque-confirma-detencao-de-14-pessoas-tres-vitimas-seguem-internadas-no-hr.html

 

O Dia (RJ)
Confira dicas para enfrentar o calor sem estourar o seu orçamento

https://odia.ig.com.br/

 

Correio do Povo (RS)
Cuidados na escolha

https://www.correiodopovo.com.br/bellamais/modaebeleza/veja-7-dicas-para-acertar-na-escolha-do-perfume-de-presente-1.1562469

 

 

 

Quinho e a Engenharia de uma Ambição Política: O Caminho para Vitória da Conquista

 

 

 

 

A política brasileira, especialmente em cidades médias e grandes do interior, é frequentemente marcada por estratégias meticulosas de construção de poder. José Henrique Silva Tigre, o popular Quinho, ex-prefeito de Belo Campo e atual presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), parece dominar esse jogo com maestria. Seu interesse declarado em disputar a prefeitura de Vitória da Conquista em 2028 não é um projeto improvisado, mas um plano calculado, que combina timing eleitoral, articulação familiar e ocupação estratégica de espaços.

A eleição de sua esposa, Léia Meira, para a Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista em 2024, foi o primeiro movimento desse tabuleiro. Ao conquistar uma cadeira no legislativo municipal, Léia não apenas abre caminho para a família Tigre se enraizar na política local, mas também cria uma ponte para que Quinho amplie sua influência na região. É uma tática clássica: enquanto ele se prepara para migrar de Belo Campo (onde já foi prefeito) para Vitória da Conquista, a presença da esposa no parlamento municipal serve como um “cartão de visitas” familiar, garantindo visibilidade e acesso a demandas locais.

O próximo passo, conforme anunciado, é a candidatura de Quinho à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) em 2026. Se eleito deputado estadual, terá não apenas um mandato para fortalecer sua base na região, mas também recursos políticos e institucionais para pavimentar sua chegada à prefeitura dois anos depois. Como deputado, poderá articular emendas, viabilizar projetos e, acima de tudo, consolidar uma imagem de “homem forte” capaz de trazer desenvolvimento ao Sudoeste baiano. Não por acaso, ele já se posiciona em discussões estratégicas, como a criação da Região Metropolitana do Sudoeste da Bahia — tema que, se bem explorado, pode render dividendos eleitorais ao unir municípios em torno de uma agenda comum.

Mas há desafios concretos. Para concorrer à prefeitura de Vitória da Conquista em 2028, Quinho precisará transferir seu domicílio eleitoral, o que exige mais do que uma mudança formal de endereço. É necessário estabelecer vínculos reais com a cidade, convencer eleitores de que não é um “estrangeiro político” e construir uma narrativa que legitime sua conexão com as demandas locais. Aí reside um paradoxo: como presidente da UPB, ele tem trânsito estadual, mas Vitória da Conquista — terceiro maior colégio eleitoral da Bahia — é um campo distinto, com dinâmicas próprias e uma população que historicamente valoriza figuras enraizadas na região.

O cenário, porém, parece favorável. A queda de influência do PT na cidade, evidenciada pela baixa votação do deputado Waldenor Pereira nas últimas eleições, deixou um vácuo na oposição ao atual governo municipal. Quinho, com seu perfil moderado e experiência na gestão pública, surge como uma alternativa viável para capitalizar esse descontentamento. Seu discurso em torno do desenvolvimento regional e da integração metropolitana pode ressoar em um eleitorado que busca propostas concretas para desafios como emprego, infraestrutura e segurança.

Contudo, há questões éticas e políticas a serem observadas. A estratégia de usar mandatos legislativos (próprios e de familiares) como trampolim para cargos executivos não é nova, mas sempre carrega riscos. Eleitores estão cada vez mais críticos a projetos pessoais de poder que parecem desconectados de uma agenda coletiva. Além disso, a transferência de domicílio eleitoral, se não acompanhada de uma atuação genuína, pode ser vista como oportunismo — um rótulo difícil de dissociar.

Quinho, contudo, aposta que sua experiência como gestor (em Belo Campo) e sua rede de influência na UPB serão suficientes para superar essas barreiras. Seu plano é claro: ocupar espaços progressivamente, de forma a tornar sua candidatura em 2028 não apenas possível, mas inevitável. Resta saber se os eleitores de Vitória da Conquista, uma cidade com tradição de lideranças próprias e orgulho regional, estarão dispostos a abraçar um projeto que, embora bem arquitetado, ainda precisa provar que é mais do que uma ambição pessoal.

Enquanto isso, a política segue seu curso — e Quinho, com calculismo e paciência, move suas peças no tabuleiro.

Padre Carlos

Quinho e a Engenharia de uma Ambição Política: O Caminho para Vitória da Conquista

 

 

 

 

A política brasileira, especialmente em cidades médias e grandes do interior, é frequentemente marcada por estratégias meticulosas de construção de poder. José Henrique Silva Tigre, o popular Quinho, ex-prefeito de Belo Campo e atual presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), parece dominar esse jogo com maestria. Seu interesse declarado em disputar a prefeitura de Vitória da Conquista em 2028 não é um projeto improvisado, mas um plano calculado, que combina timing eleitoral, articulação familiar e ocupação estratégica de espaços.

A eleição de sua esposa, Léia Meira, para a Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista em 2024, foi o primeiro movimento desse tabuleiro. Ao conquistar uma cadeira no legislativo municipal, Léia não apenas abre caminho para a família Tigre se enraizar na política local, mas também cria uma ponte para que Quinho amplie sua influência na região. É uma tática clássica: enquanto ele se prepara para migrar de Belo Campo (onde já foi prefeito) para Vitória da Conquista, a presença da esposa no parlamento municipal serve como um “cartão de visitas” familiar, garantindo visibilidade e acesso a demandas locais.

O próximo passo, conforme anunciado, é a candidatura de Quinho à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) em 2026. Se eleito deputado estadual, terá não apenas um mandato para fortalecer sua base na região, mas também recursos políticos e institucionais para pavimentar sua chegada à prefeitura dois anos depois. Como deputado, poderá articular emendas, viabilizar projetos e, acima de tudo, consolidar uma imagem de “homem forte” capaz de trazer desenvolvimento ao Sudoeste baiano. Não por acaso, ele já se posiciona em discussões estratégicas, como a criação da Região Metropolitana do Sudoeste da Bahia — tema que, se bem explorado, pode render dividendos eleitorais ao unir municípios em torno de uma agenda comum.

Mas há desafios concretos. Para concorrer à prefeitura de Vitória da Conquista em 2028, Quinho precisará transferir seu domicílio eleitoral, o que exige mais do que uma mudança formal de endereço. É necessário estabelecer vínculos reais com a cidade, convencer eleitores de que não é um “estrangeiro político” e construir uma narrativa que legitime sua conexão com as demandas locais. Aí reside um paradoxo: como presidente da UPB, ele tem trânsito estadual, mas Vitória da Conquista — terceiro maior colégio eleitoral da Bahia — é um campo distinto, com dinâmicas próprias e uma população que historicamente valoriza figuras enraizadas na região.

O cenário, porém, parece favorável. A queda de influência do PT na cidade, evidenciada pela baixa votação do deputado Waldenor Pereira nas últimas eleições, deixou um vácuo na oposição ao atual governo municipal. Quinho, com seu perfil moderado e experiência na gestão pública, surge como uma alternativa viável para capitalizar esse descontentamento. Seu discurso em torno do desenvolvimento regional e da integração metropolitana pode ressoar em um eleitorado que busca propostas concretas para desafios como emprego, infraestrutura e segurança.

Contudo, há questões éticas e políticas a serem observadas. A estratégia de usar mandatos legislativos (próprios e de familiares) como trampolim para cargos executivos não é nova, mas sempre carrega riscos. Eleitores estão cada vez mais críticos a projetos pessoais de poder que parecem desconectados de uma agenda coletiva. Além disso, a transferência de domicílio eleitoral, se não acompanhada de uma atuação genuína, pode ser vista como oportunismo — um rótulo difícil de dissociar.

Quinho, contudo, aposta que sua experiência como gestor (em Belo Campo) e sua rede de influência na UPB serão suficientes para superar essas barreiras. Seu plano é claro: ocupar espaços progressivamente, de forma a tornar sua candidatura em 2028 não apenas possível, mas inevitável. Resta saber se os eleitores de Vitória da Conquista, uma cidade com tradição de lideranças próprias e orgulho regional, estarão dispostos a abraçar um projeto que, embora bem arquitetado, ainda precisa provar que é mais do que uma ambição pessoal.

Enquanto isso, a política segue seu curso — e Quinho, com calculismo e paciência, move suas peças no tabuleiro.

Padre Carlos

A Saudade que Habita o meu Ser e o Eterno Retorno da Falta

 

 

 

 

Perda. Um oceano vasto e profundo que, em algum momento da vida, todos nós navegamos. Às vezes, as ondas são pequenas, um adeus a um ente querido que parte em paz. Outras vezes, o mar é tempestuoso, um turbilhão de emoções que nos afogam. A dor da perda é concluída, mas a forma como a sociedade nos ensina a lidar com ela, muitas vezes, é cruel.

Espera-se que sejamos fortes, que superemos a dor rapidamente. Mas o que acontece quando a perda é de alguém que ainda está vivo? Quando o amor continua existindo, mas uma pessoa não faz mais parte da nossa vida? Esse tipo de perda é muitas vezes invisível, negligenciado pela sociedade que insiste em soluções rápidas para uma dor que requer tempo e espaço para ser sentida.

É como se houvesse uma obrigação de esconder a dor, de fingir que ela não existe. Mas a verdade é que a saudade é um sentimento legítimo, que precisa ser vívido e sentido em toda a sua intensidade. Suprimir a dor não faz desaparecer, apenas empurrar para um lugar escuro dentro de nós, onde ela pode crescer e nos corroer por dentro.

Precisamos quebrar esse tabu. Precisamos falar sobre a dor da perda, sobre a saudade que aperta o coração. Precisamos criar um espaço onde as pessoas possam compartilhar seus sentimentos sem julgamentos, sem cobranças. Precisamos considerar que a fragilidade não é um sinal de fraqueza, mas sim de humanidade.

A jornada pela dor da perda é única para cada um de nós. Não existe um tempo certo para superar, nem uma fórmula mágica para curar a saudade. O que existe é a necessidade de acolher nossos sentimentos, de permitir que a dor flua como um rio, mesmo que isso signifique afogarmo-nos nela por um tempo.

Encontrar consolo na lembrança dos momentos felizes, buscar apoio em amigos e familiares, dedicar-se a atividades que tragam paz – essas são algumas das âncoras que podemos encontrar no meio da tempestade. Mas é importante lembrar que a dor da perda é um processo, e que a cura, quando chega, é um recomeço, não um fim.

Então, se você está navegando nesse oceano vasto e profundo, saiba que você não está sozinho. Permita-se sentir a dor, encontrar conforto onde puder e, acima de tudo, tenha paciência consigo mesmo. A jornada é longa, mas a chegada à outra margem é possível.

A saudade de um amor que ainda existe é uma dor avassaladora. É como sentir falta de uma parte de si mesma que foi arrancada. A pessoa continua viva, mas a conexão profunda que vocês tinham perdido. E essa perda, muitas vezes, é invisível aos olhos dos outros, o que pode gerar um sentimento de solidão ainda maior.

Idealizamos o passado, focamos nas lembranças felizes e esquecemos das dificuldades. Comparar o presente com o passado pode intensificar a saudade, fazendo com que a dor seja ainda mais difícil de suportar.

Nesses momentos, o autocuidado é essencial. Encontrar atividades que nos tragam paz, como ler um livro, ouvir uma música especial ou passar um tempo na natureza, pode ser um refúgio da dor. Lembre-se, você está permitindo que a dor da gripe, mas também precisa encontrar maneiras de cuidar de si mesmo nessa jornada.

Padre Carlos

 

A Saudade que Habita o meu Ser e o Eterno Retorno da Falta

 

 

 

 

Perda. Um oceano vasto e profundo que, em algum momento da vida, todos nós navegamos. Às vezes, as ondas são pequenas, um adeus a um ente querido que parte em paz. Outras vezes, o mar é tempestuoso, um turbilhão de emoções que nos afogam. A dor da perda é concluída, mas a forma como a sociedade nos ensina a lidar com ela, muitas vezes, é cruel.

Espera-se que sejamos fortes, que superemos a dor rapidamente. Mas o que acontece quando a perda é de alguém que ainda está vivo? Quando o amor continua existindo, mas uma pessoa não faz mais parte da nossa vida? Esse tipo de perda é muitas vezes invisível, negligenciado pela sociedade que insiste em soluções rápidas para uma dor que requer tempo e espaço para ser sentida.

É como se houvesse uma obrigação de esconder a dor, de fingir que ela não existe. Mas a verdade é que a saudade é um sentimento legítimo, que precisa ser vívido e sentido em toda a sua intensidade. Suprimir a dor não faz desaparecer, apenas empurrar para um lugar escuro dentro de nós, onde ela pode crescer e nos corroer por dentro.

Precisamos quebrar esse tabu. Precisamos falar sobre a dor da perda, sobre a saudade que aperta o coração. Precisamos criar um espaço onde as pessoas possam compartilhar seus sentimentos sem julgamentos, sem cobranças. Precisamos considerar que a fragilidade não é um sinal de fraqueza, mas sim de humanidade.

A jornada pela dor da perda é única para cada um de nós. Não existe um tempo certo para superar, nem uma fórmula mágica para curar a saudade. O que existe é a necessidade de acolher nossos sentimentos, de permitir que a dor flua como um rio, mesmo que isso signifique afogarmo-nos nela por um tempo.

Encontrar consolo na lembrança dos momentos felizes, buscar apoio em amigos e familiares, dedicar-se a atividades que tragam paz – essas são algumas das âncoras que podemos encontrar no meio da tempestade. Mas é importante lembrar que a dor da perda é um processo, e que a cura, quando chega, é um recomeço, não um fim.

Então, se você está navegando nesse oceano vasto e profundo, saiba que você não está sozinho. Permita-se sentir a dor, encontrar conforto onde puder e, acima de tudo, tenha paciência consigo mesmo. A jornada é longa, mas a chegada à outra margem é possível.

A saudade de um amor que ainda existe é uma dor avassaladora. É como sentir falta de uma parte de si mesma que foi arrancada. A pessoa continua viva, mas a conexão profunda que vocês tinham perdido. E essa perda, muitas vezes, é invisível aos olhos dos outros, o que pode gerar um sentimento de solidão ainda maior.

Idealizamos o passado, focamos nas lembranças felizes e esquecemos das dificuldades. Comparar o presente com o passado pode intensificar a saudade, fazendo com que a dor seja ainda mais difícil de suportar.

Nesses momentos, o autocuidado é essencial. Encontrar atividades que nos tragam paz, como ler um livro, ouvir uma música especial ou passar um tempo na natureza, pode ser um refúgio da dor. Lembre-se, você está permitindo que a dor da gripe, mas também precisa encontrar maneiras de cuidar de si mesmo nessa jornada.

Padre Carlos

 

A História de Maria e Jesus no Templo: Uma Lição de Fé e Obediência

 

 

 

Quando lemos a história de Maria e Jesus no templo, no Evangelho, podemos pensar que é apenas um relato de um ritual antigo. Mas, na verdade, essa história é muito mais que isso. É um retrato da tensão entre a lei e a graça, entre a obediência e a liberdade.

Maria e José, os pais de Jesus, cumpriram a lei de Moisés, fazendo o sacrifício de rolas ou pombinhos para purificar Maria após o nascimento de Jesus. Isso simbolizava a renovação espiritual e a preparação para o encontro com Deus. Mas, para Maria e José, isso foi mais que um ritual. Foi um ato de obediência e devoção, um reconhecimento de que cada gesto de obediência traz consigo um vislumbre da redenção.

No templo, encontramos Simeão, um homem justo que aguardava a consolação de Israel, e Ana, uma profetisa que jamais se apartava da casa do Senhor. Eles representam a expectativa de uma revelação que mudaria os destinos. Simeão, guiado pelo Espírito Santo, tomou o Menino Jesus em seus braços e proclamou a salvação que se descortinava diante dos olhos daqueles que esperavam pela redenção.

Essa cena é mais que uma história. É um convite à reflexão sobre como os rituais sagrados, mesmo aqueles marcados pela exigência e pelo sacrifício, se transformam em instrumentos da graça divina. Maria, ao submeter-se ao ritual com um coração pleno de amor e devoção, demonstra que a verdadeira purificação não está na perfeição exterior, mas na capacidade de abraçar a vontade de Deus com humildade e fé.

Essa história nos ensina que a lei, por mais precisamente que seja, é projetada para conduzir os homens e mulheres à luz da salvação. A purificação no templo é a antecipação de uma nova era, onde o sacrifício se converte em redenção e onde o espírito, nutrido pela esperança e pela promessa do divino, encontra o caminho para a transformação pessoal e coletiva.

Essa mensagem, profundamente enraizada na história e na tradição, nos convida a olhar para nossos próprios rituais de renovação e a consideração de que, mesmo nos momentos de aparente disciplina e restrição, reside a semente de uma salvação que ultrapassa o tempo e a matéria.

O que podemos aprender com essa história?

Que a obediência à lei não é apenas um formalismo, mas uma oportunidade para demonstrar nossa devoção e fé em Deus.
Que a verdadeira purificação não está na perfeição exterior, mas na capacidade de abraçar a vontade de Deus com humildade e fé.
Que os rituais sagrados podem se transformar em instrumentos da graça divina, se feitos com um coração pleno de amor e devoção.
Que a lei é projetada para conduzir os homens e mulheres à luz da salvação, e não apenas para impor regras e restrições.
Essa é a lição de Maria e Jesus no templo. Uma lição de fé, obediência e transformação.

A História de Maria e Jesus no Templo: Uma Lição de Fé e Obediência

 

 

 

Quando lemos a história de Maria e Jesus no templo, no Evangelho, podemos pensar que é apenas um relato de um ritual antigo. Mas, na verdade, essa história é muito mais que isso. É um retrato da tensão entre a lei e a graça, entre a obediência e a liberdade.

Maria e José, os pais de Jesus, cumpriram a lei de Moisés, fazendo o sacrifício de rolas ou pombinhos para purificar Maria após o nascimento de Jesus. Isso simbolizava a renovação espiritual e a preparação para o encontro com Deus. Mas, para Maria e José, isso foi mais que um ritual. Foi um ato de obediência e devoção, um reconhecimento de que cada gesto de obediência traz consigo um vislumbre da redenção.

No templo, encontramos Simeão, um homem justo que aguardava a consolação de Israel, e Ana, uma profetisa que jamais se apartava da casa do Senhor. Eles representam a expectativa de uma revelação que mudaria os destinos. Simeão, guiado pelo Espírito Santo, tomou o Menino Jesus em seus braços e proclamou a salvação que se descortinava diante dos olhos daqueles que esperavam pela redenção.

Essa cena é mais que uma história. É um convite à reflexão sobre como os rituais sagrados, mesmo aqueles marcados pela exigência e pelo sacrifício, se transformam em instrumentos da graça divina. Maria, ao submeter-se ao ritual com um coração pleno de amor e devoção, demonstra que a verdadeira purificação não está na perfeição exterior, mas na capacidade de abraçar a vontade de Deus com humildade e fé.

Essa história nos ensina que a lei, por mais precisamente que seja, é projetada para conduzir os homens e mulheres à luz da salvação. A purificação no templo é a antecipação de uma nova era, onde o sacrifício se converte em redenção e onde o espírito, nutrido pela esperança e pela promessa do divino, encontra o caminho para a transformação pessoal e coletiva.

Essa mensagem, profundamente enraizada na história e na tradição, nos convida a olhar para nossos próprios rituais de renovação e a consideração de que, mesmo nos momentos de aparente disciplina e restrição, reside a semente de uma salvação que ultrapassa o tempo e a matéria.

O que podemos aprender com essa história?

Que a obediência à lei não é apenas um formalismo, mas uma oportunidade para demonstrar nossa devoção e fé em Deus.
Que a verdadeira purificação não está na perfeição exterior, mas na capacidade de abraçar a vontade de Deus com humildade e fé.
Que os rituais sagrados podem se transformar em instrumentos da graça divina, se feitos com um coração pleno de amor e devoção.
Que a lei é projetada para conduzir os homens e mulheres à luz da salvação, e não apenas para impor regras e restrições.
Essa é a lição de Maria e Jesus no templo. Uma lição de fé, obediência e transformação.

Elmar Nascimento é eleito 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados

 

 

 

O deputado baiano Elmar Nascimento (União Brasil) foi eleito, neste sábado (1º), 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados. Natural de Campo Formoso, na Bahia, Nascimento tem 54 anos e está no terceiro mandato como deputado federal. Advogado de formação, ele já exerceu os cargos de vereador e deputado estadual antes de chegar à Câmara dos Deputados.

Na Câmara, Elmar Nascimento acumula uma trajetória marcada por participações em cargos de relevância. Foi presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e vice-líder do governo. Atualmente, é o líder do União Brasil na Casa. Sua atuação como relator de projetos de lei também chama a atenção. Ele foi responsável pelo Projeto de Lei Complementar 175/24, que deu origem à Lei Complementar 210/24, que trata da proposição e execução de emendas parlamentares à lei orçamentária anual. Além disso, relatou o PL 3944/24, que se transformou na Lei 15.088/25, proibindo a importação de resíduos sólidos.

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara coloca Nascimento em uma posição estratégica, onde participará da condução dos trabalhos legislativos e da gestão administrativa da Casa. Sua experiência e atuação em temas como ética parlamentar, orçamento e meio ambiente reforçam seu perfil para o cargo.

Elmar Nascimento é eleito 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados

 

 

 

O deputado baiano Elmar Nascimento (União Brasil) foi eleito, neste sábado (1º), 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados. Natural de Campo Formoso, na Bahia, Nascimento tem 54 anos e está no terceiro mandato como deputado federal. Advogado de formação, ele já exerceu os cargos de vereador e deputado estadual antes de chegar à Câmara dos Deputados.

Na Câmara, Elmar Nascimento acumula uma trajetória marcada por participações em cargos de relevância. Foi presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e vice-líder do governo. Atualmente, é o líder do União Brasil na Casa. Sua atuação como relator de projetos de lei também chama a atenção. Ele foi responsável pelo Projeto de Lei Complementar 175/24, que deu origem à Lei Complementar 210/24, que trata da proposição e execução de emendas parlamentares à lei orçamentária anual. Além disso, relatou o PL 3944/24, que se transformou na Lei 15.088/25, proibindo a importação de resíduos sólidos.

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara coloca Nascimento em uma posição estratégica, onde participará da condução dos trabalhos legislativos e da gestão administrativa da Casa. Sua experiência e atuação em temas como ética parlamentar, orçamento e meio ambiente reforçam seu perfil para o cargo.

ARTIGO – União sem Fronteiras: Amor, Justiça e o Recomeço dos Povos

 

 

Em um cenário global marcado por políticas de imigração rigorosas e pela imposição de tarifas punitivas, testemunhamos a tragédia de um sistema que, em vez de acolher aqueles que buscam um refúgio e um novo começo, os trata como criminosos. Pessoas que, em busca de um futuro melhor para si e para suas famílias, são encarceradas e acorrentadas – não por um delito cometido, mas por sua própria vulnerabilidade e esperança de recomeço. Essa realidade denuncia um dos maiores fracassos humanitários de nosso tempo: transformar o ato de buscar proteção em um crime, ao mesmo tempo em que grandes nações utilizam taxas tarifárias para punir povos inteiros, demonstrando uma violência que ultrapassa as fronteiras e que se impõe sobre os mais frágeis.

Essas políticas excludentes e medidas protecionistas não apenas dividem as nações, mas corroem os alicerces da solidariedade e do entendimento mútuo. Enquanto uns erguem muros físicos e burocráticos para deter aqueles que fugiram de guerras, perseguições e misérias, outros impõem barreiras econômicas, na forma de tarifas abusivas, como se pudessem punir um povo que, com dignidade, anseia por oportunidades e esperança. Esse duplo flagelo, que atinge tanto os que buscam abrigo quanto os que lutam por dignidade econômica, revela um mundo que se desumanizou, onde o medo e a desconfiança se sobrepõem à compaixão.

Entretanto, em meio a esse cenário adverso, permanece a possibilidade de transformação por meio do amor. Que o amor nos unifique, a todas as coisas e pessoas, para que possamos sentir em nossos corações a paz de espírito tão necessária para ajudar o mundo a encontrar sua paz. Essa paz não é apenas a ausência de conflitos, mas a presença de um sentimento profundo de comunhão, que une os povos, as culturas e as nações em um propósito comum de reconstruir nossa casa comum – o planeta Terra – e restaurar seu equilíbrio.

O novo ano que se inicia carrega em si a promessa de um recomeço, uma oportunidade para que todos nós possamos repensar nossas atitudes e priorizar a empatia sobre o medo. Que possamos romper as barreiras do preconceito e da hostilidade, transformando políticas de exclusão em iniciativas de acolhimento e de justiça social. Que os governos e as grandes nações se lembrem de que o poder verdadeiro reside na capacidade de inspirar e unir, e não de punir e dividir.

Em cada gesto de solidariedade, em cada ato de compaixão, reside a semente de um futuro onde a esperança prevalece. Que o amor seja a linguagem universal que transcenda as fronteiras físicas e econômicas, e que, juntos, possamos construir um mundo onde a dignidade humana seja respeitada, onde o direito à proteção e à prosperidade seja garantido a todos.

Que seja um novo ano inspirador para todos aqueles que acreditam que o amor pode vencer o medo e que, com ele, possamos escrever uma nova história de paz, justiça e união.

Padre Carlos

ARTIGO – União sem Fronteiras: Amor, Justiça e o Recomeço dos Povos

 

 

Em um cenário global marcado por políticas de imigração rigorosas e pela imposição de tarifas punitivas, testemunhamos a tragédia de um sistema que, em vez de acolher aqueles que buscam um refúgio e um novo começo, os trata como criminosos. Pessoas que, em busca de um futuro melhor para si e para suas famílias, são encarceradas e acorrentadas – não por um delito cometido, mas por sua própria vulnerabilidade e esperança de recomeço. Essa realidade denuncia um dos maiores fracassos humanitários de nosso tempo: transformar o ato de buscar proteção em um crime, ao mesmo tempo em que grandes nações utilizam taxas tarifárias para punir povos inteiros, demonstrando uma violência que ultrapassa as fronteiras e que se impõe sobre os mais frágeis.

Essas políticas excludentes e medidas protecionistas não apenas dividem as nações, mas corroem os alicerces da solidariedade e do entendimento mútuo. Enquanto uns erguem muros físicos e burocráticos para deter aqueles que fugiram de guerras, perseguições e misérias, outros impõem barreiras econômicas, na forma de tarifas abusivas, como se pudessem punir um povo que, com dignidade, anseia por oportunidades e esperança. Esse duplo flagelo, que atinge tanto os que buscam abrigo quanto os que lutam por dignidade econômica, revela um mundo que se desumanizou, onde o medo e a desconfiança se sobrepõem à compaixão.

Entretanto, em meio a esse cenário adverso, permanece a possibilidade de transformação por meio do amor. Que o amor nos unifique, a todas as coisas e pessoas, para que possamos sentir em nossos corações a paz de espírito tão necessária para ajudar o mundo a encontrar sua paz. Essa paz não é apenas a ausência de conflitos, mas a presença de um sentimento profundo de comunhão, que une os povos, as culturas e as nações em um propósito comum de reconstruir nossa casa comum – o planeta Terra – e restaurar seu equilíbrio.

O novo ano que se inicia carrega em si a promessa de um recomeço, uma oportunidade para que todos nós possamos repensar nossas atitudes e priorizar a empatia sobre o medo. Que possamos romper as barreiras do preconceito e da hostilidade, transformando políticas de exclusão em iniciativas de acolhimento e de justiça social. Que os governos e as grandes nações se lembrem de que o poder verdadeiro reside na capacidade de inspirar e unir, e não de punir e dividir.

Em cada gesto de solidariedade, em cada ato de compaixão, reside a semente de um futuro onde a esperança prevalece. Que o amor seja a linguagem universal que transcenda as fronteiras físicas e econômicas, e que, juntos, possamos construir um mundo onde a dignidade humana seja respeitada, onde o direito à proteção e à prosperidade seja garantido a todos.

Que seja um novo ano inspirador para todos aqueles que acreditam que o amor pode vencer o medo e que, com ele, possamos escrever uma nova história de paz, justiça e união.

Padre Carlos

ARTIGO – Confronto Tarifário: A Nova Geopolítica do Comércio sob o Mandato Trump

 

 

 

O anúncio do “tarifaço” de Donald Trump acende um sinal de alerta em um cenário já permeado por incertezas globais. Ao impor tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México e 10% sobre as importações da China, Trump inaugura um período de tensões que transcende a simples aplicação de impostos: trata-se de uma demonstração de poder que visa reequilibrar as relações comerciais internacionais em favor de interesses unilaterais.

O efeito dominó dessa política se revela não só nos corredores das grandes corporações, mas também na vida cotidiana dos consumidores, que já enfrentam o aumento dos preços de bens essenciais. No Brasil, a expectativa é de que os custos de produção e, consequentemente, os preços finais dos produtos, sofram um impacto direto, evidenciando a vulnerabilidade de economias interligadas.

A resposta internacional não tardou. Enquanto o Canadá se posiciona com retaliações tarifárias e a União Europeia se prepara para medidas similares, o “tarifaço” expõe uma nova geopolítica do comércio, em que o nacionalismo econômico se impõe sobre o livre comércio. Essa postura, embora possa fortalecer setores internos de curto prazo, arrisca minar a confiança dos investidores e desencadear uma guerra comercial que prejudique o crescimento global.

O desafio, portanto, está em encontrar um equilíbrio: proteger os interesses nacionais sem romper os laços que sustentam a economia globalizada. Se as nações não dialogarem e estabelecerem mecanismos de cooperação, o cenário pode se transformar em uma corrida desenfreada para reestruturar cadeias produtivas, elevando custos e diminuindo a competitividade internacional.

Padre Carlos

ARTIGO – Confronto Tarifário: A Nova Geopolítica do Comércio sob o Mandato Trump

 

 

 

O anúncio do “tarifaço” de Donald Trump acende um sinal de alerta em um cenário já permeado por incertezas globais. Ao impor tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México e 10% sobre as importações da China, Trump inaugura um período de tensões que transcende a simples aplicação de impostos: trata-se de uma demonstração de poder que visa reequilibrar as relações comerciais internacionais em favor de interesses unilaterais.

O efeito dominó dessa política se revela não só nos corredores das grandes corporações, mas também na vida cotidiana dos consumidores, que já enfrentam o aumento dos preços de bens essenciais. No Brasil, a expectativa é de que os custos de produção e, consequentemente, os preços finais dos produtos, sofram um impacto direto, evidenciando a vulnerabilidade de economias interligadas.

A resposta internacional não tardou. Enquanto o Canadá se posiciona com retaliações tarifárias e a União Europeia se prepara para medidas similares, o “tarifaço” expõe uma nova geopolítica do comércio, em que o nacionalismo econômico se impõe sobre o livre comércio. Essa postura, embora possa fortalecer setores internos de curto prazo, arrisca minar a confiança dos investidores e desencadear uma guerra comercial que prejudique o crescimento global.

O desafio, portanto, está em encontrar um equilíbrio: proteger os interesses nacionais sem romper os laços que sustentam a economia globalizada. Se as nações não dialogarem e estabelecerem mecanismos de cooperação, o cenário pode se transformar em uma corrida desenfreada para reestruturar cadeias produtivas, elevando custos e diminuindo a competitividade internacional.

Padre Carlos