Política e Resenha

ARTIGO – O Estado de Direito à Prova: Reflexões sobre a Responsabilidade Política no Brasil (Padre Carlos)

 

 

As alegações do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro nos ataques de 8 de janeiro de 2023, colocam o Brasil diante de uma encruzilhada política e institucional. O país, que luta por estabilizar sua democracia, se vê novamente mergulhado em questionamentos sobre os limites do poder, a responsabilidade de seus líderes e os efeitos devastadores da polarização política.

Se as acusações se confirmarem, estaremos diante de um dos capítulos mais sombrios da história recente do país. A responsabilidade direta ou indireta de um ex-presidente em atos de vandalismo e ataque às instituições democráticas, que devem ser o baluarte da nossa nação, não pode ser tratada de maneira leviana. No entanto, é fundamental que o devido processo legal seja seguido à risca, preservando o direito à defesa e garantindo que qualquer condenação ou absolvição seja embasada em provas robustas, como exige o Estado de Direito.

Ao mesmo tempo, não podemos ignorar o impacto corrosivo que a retórica polarizadora tem tido na vida pública. A desinformação, os discursos inflamados e a divisão de setores da sociedade são catalisadores de atitudes extremas que, como vimos em Brasília, podem minar a confiança nas instituições. Nesse cenário, cabe aos líderes políticos uma responsabilidade extra: a de guiar suas palavras com responsabilidade e promover o diálogo.

A fragilidade da democracia brasileira foi novamente exposta, e cabe a nós, como sociedade, decidir como responder a isso. A defesa dos valores democráticos não é tarefa apenas dos políticos, mas de todo cidadão comprometido com a convivência pacífica e a liberdade. O Brasil precisa, agora mais do que nunca, de uma união em torno da defesa das instituições, da pluralidade de opiniões e do respeito mútuo.

O desfecho desse processo judicial não afetará apenas Jair Bolsonaro e seu legado, mas servirá como um símbolo de até onde a justiça está disposta a ir para proteger as bases democráticas do país. Independentemente do que vier, que esse episódio sirva como um alerta: a democracia requer vigilância constante, e a responsabilidade de defendê-la repousa em todos nós.

ARTIGO – O Estado de Direito à Prova: Reflexões sobre a Responsabilidade Política no Brasil (Padre Carlos)

 

 

As alegações do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro nos ataques de 8 de janeiro de 2023, colocam o Brasil diante de uma encruzilhada política e institucional. O país, que luta por estabilizar sua democracia, se vê novamente mergulhado em questionamentos sobre os limites do poder, a responsabilidade de seus líderes e os efeitos devastadores da polarização política.

Se as acusações se confirmarem, estaremos diante de um dos capítulos mais sombrios da história recente do país. A responsabilidade direta ou indireta de um ex-presidente em atos de vandalismo e ataque às instituições democráticas, que devem ser o baluarte da nossa nação, não pode ser tratada de maneira leviana. No entanto, é fundamental que o devido processo legal seja seguido à risca, preservando o direito à defesa e garantindo que qualquer condenação ou absolvição seja embasada em provas robustas, como exige o Estado de Direito.

Ao mesmo tempo, não podemos ignorar o impacto corrosivo que a retórica polarizadora tem tido na vida pública. A desinformação, os discursos inflamados e a divisão de setores da sociedade são catalisadores de atitudes extremas que, como vimos em Brasília, podem minar a confiança nas instituições. Nesse cenário, cabe aos líderes políticos uma responsabilidade extra: a de guiar suas palavras com responsabilidade e promover o diálogo.

A fragilidade da democracia brasileira foi novamente exposta, e cabe a nós, como sociedade, decidir como responder a isso. A defesa dos valores democráticos não é tarefa apenas dos políticos, mas de todo cidadão comprometido com a convivência pacífica e a liberdade. O Brasil precisa, agora mais do que nunca, de uma união em torno da defesa das instituições, da pluralidade de opiniões e do respeito mútuo.

O desfecho desse processo judicial não afetará apenas Jair Bolsonaro e seu legado, mas servirá como um símbolo de até onde a justiça está disposta a ir para proteger as bases democráticas do país. Independentemente do que vier, que esse episódio sirva como um alerta: a democracia requer vigilância constante, e a responsabilidade de defendê-la repousa em todos nós.

ARTIGO – O Jogo de Culpas e a Segurança Pública da Bahia (Padre Carlos)

 

 

Nos últimos dias, fomos surpreendidos com as fortes declarações de ACM Neto a respeito das promessas de Luiz Caetano sobre segurança pública em Camaçari. A reportagem publicada pelo amigo Massinha revela a indignação do ex-prefeito de Salvador com o que chamou de “cara de pau” do candidato petista. Para Neto, a fala de Caetano, em que promete resolver os problemas de violência caso seja eleito, é um insulto à inteligência dos eleitores e uma tentativa de dissimular sua responsabilidade na crise de segurança pública que assola a Bahia.

Caetano, que já foi secretário estadual no governo do PT, faz parte de um ciclo de poder que governa a Bahia há 18 anos. Durante esse período, a violência no estado disparou, tornando a Bahia um dos estados mais violentos do país. E é nesse ponto que ACM Neto toca ao questionar a sinceridade da promessa de Caetano. Como pode alguém que participou diretamente do governo, que falhou ao lidar com a criminalidade, prometer agora, como se fosse mágica, resolver o problema da violência em Camaçari?

A retórica de Caetano, infelizmente, não é inédita na política brasileira. Promessas vazias, desconectadas da realidade, são frequentemente usadas para atrair eleitores desesperados por soluções imediatas. Contudo, a crise de segurança pública na Bahia não pode ser tratada de forma tão simplista. Estamos falando de um problema profundo, que envolve políticas mal planejadas, falta de investimentos adequados e a ausência de uma estratégia coordenada entre diferentes níveis de governo.

A Bahia, que há 20 anos apresentava uma taxa de morte violenta de 16 por 100 mil habitantes, hoje vê esse número triplicar. A situação é tão grave que, em certos aspectos, supera até a crise vivida pelo Rio de Janeiro em 2018, quando foi necessária uma intervenção federal para conter a escalada da violência. O que assistimos é uma inércia política que parece acomodada ao caos, sem uma verdadeira vontade de reverter esse quadro trágico.

Neto, ao questionar “até onde vai o limite da cara de pau dessa turma?”, coloca em evidência algo que nós, como eleitores e cidadãos, também devemos questionar: até quando vamos aceitar discursos populistas que jogam promessas ao vento, sem responsabilidade com a realidade? A questão da violência na Bahia, e em Camaçari em particular, não será resolvida com slogans ou bravatas de campanha. Ela exige um compromisso sério e ações concretas, coisa que o atual governo e seus aliados, como Caetano, não demonstraram nos últimos 18 anos.

O debate sobre segurança pública precisa ser levado a sério. É preciso ir além do jogo de culpas entre os partidos. A população baiana merece mais do que isso. Queremos ver um plano realista, baseado em dados e em experiências de sucesso, que envolva a participação de todos os entes federativos, desde as polícias até a sociedade civil. Precisamos cobrar soluções que vão além das palavras, exigindo políticas efetivas e com resultados mensuráveis.

A segurança pública, afinal, não pode ser uma moeda de troca em disputas eleitorais. Ela é um direito fundamental de todo cidadão e uma obrigação de qualquer governo. Caetano e o PT tiveram quase duas décadas para demonstrar que eram capazes de enfrentar a violência no estado. Agora, a pergunta que fica para o eleitor de Camaçari é: com base nesse histórico, será que devemos acreditar em mais uma promessa?

Talvez, a verdadeira cara de pau esteja em acreditar que, em meio a tanto fracasso, uma promessa vazia vá resolver aquilo que um ciclo de 18 anos não conseguiu.

ARTIGO – O Jogo de Culpas e a Segurança Pública da Bahia (Padre Carlos)

 

 

Nos últimos dias, fomos surpreendidos com as fortes declarações de ACM Neto a respeito das promessas de Luiz Caetano sobre segurança pública em Camaçari. A reportagem publicada pelo amigo Massinha revela a indignação do ex-prefeito de Salvador com o que chamou de “cara de pau” do candidato petista. Para Neto, a fala de Caetano, em que promete resolver os problemas de violência caso seja eleito, é um insulto à inteligência dos eleitores e uma tentativa de dissimular sua responsabilidade na crise de segurança pública que assola a Bahia.

Caetano, que já foi secretário estadual no governo do PT, faz parte de um ciclo de poder que governa a Bahia há 18 anos. Durante esse período, a violência no estado disparou, tornando a Bahia um dos estados mais violentos do país. E é nesse ponto que ACM Neto toca ao questionar a sinceridade da promessa de Caetano. Como pode alguém que participou diretamente do governo, que falhou ao lidar com a criminalidade, prometer agora, como se fosse mágica, resolver o problema da violência em Camaçari?

A retórica de Caetano, infelizmente, não é inédita na política brasileira. Promessas vazias, desconectadas da realidade, são frequentemente usadas para atrair eleitores desesperados por soluções imediatas. Contudo, a crise de segurança pública na Bahia não pode ser tratada de forma tão simplista. Estamos falando de um problema profundo, que envolve políticas mal planejadas, falta de investimentos adequados e a ausência de uma estratégia coordenada entre diferentes níveis de governo.

A Bahia, que há 20 anos apresentava uma taxa de morte violenta de 16 por 100 mil habitantes, hoje vê esse número triplicar. A situação é tão grave que, em certos aspectos, supera até a crise vivida pelo Rio de Janeiro em 2018, quando foi necessária uma intervenção federal para conter a escalada da violência. O que assistimos é uma inércia política que parece acomodada ao caos, sem uma verdadeira vontade de reverter esse quadro trágico.

Neto, ao questionar “até onde vai o limite da cara de pau dessa turma?”, coloca em evidência algo que nós, como eleitores e cidadãos, também devemos questionar: até quando vamos aceitar discursos populistas que jogam promessas ao vento, sem responsabilidade com a realidade? A questão da violência na Bahia, e em Camaçari em particular, não será resolvida com slogans ou bravatas de campanha. Ela exige um compromisso sério e ações concretas, coisa que o atual governo e seus aliados, como Caetano, não demonstraram nos últimos 18 anos.

O debate sobre segurança pública precisa ser levado a sério. É preciso ir além do jogo de culpas entre os partidos. A população baiana merece mais do que isso. Queremos ver um plano realista, baseado em dados e em experiências de sucesso, que envolva a participação de todos os entes federativos, desde as polícias até a sociedade civil. Precisamos cobrar soluções que vão além das palavras, exigindo políticas efetivas e com resultados mensuráveis.

A segurança pública, afinal, não pode ser uma moeda de troca em disputas eleitorais. Ela é um direito fundamental de todo cidadão e uma obrigação de qualquer governo. Caetano e o PT tiveram quase duas décadas para demonstrar que eram capazes de enfrentar a violência no estado. Agora, a pergunta que fica para o eleitor de Camaçari é: com base nesse histórico, será que devemos acreditar em mais uma promessa?

Talvez, a verdadeira cara de pau esteja em acreditar que, em meio a tanto fracasso, uma promessa vazia vá resolver aquilo que um ciclo de 18 anos não conseguiu.

Assassinato Brutal de Adolescente no Kadija Choca Conquista: Quem Matou Moacir?

O Conjunto da Vitória, em Vitória da Conquista, viveu uma noite de horror e tristeza na última quarta-feira (16), quando Moacir, um garoto de apenas 16 anos, foi brutalmente assassinado a tiros. O crime ocorreu em um campo nas proximidades do Cemitério do Kadija, deixando a comunidade local em estado de choque e profunda comoção.

De acordo com a Polícia Civil, um inquérito já foi instaurado para investigar o caso, mas até o momento, o autor dos disparos permanece desconhecido. O corpo do jovem foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por perícia, enquanto as investigações avançam na busca por pistas que possam identificar o responsável.

O assassinato de Moacir despertou um misto de revolta e tristeza entre os moradores, que se mostram atônitos com a crueldade do crime. “Era só um menino, a violência está fora de controle”, disse uma moradora que não quis se identificar. A população exige respostas rápidas e justiça para a família do adolescente, que perdeu a vida de maneira tão trágica.

Até o momento, ninguém foi preso, e o silêncio em torno do caso inquieta ainda mais os moradores, que temem pela segurança do bairro. O campo onde Moacir foi morto, antes um espaço de lazer para os jovens, agora carrega a marca de um crime que escancara a escalada da violência na cidade.

A Polícia Civil segue trabalhando no caso, mas as respostas ainda parecem distantes. Enquanto isso, o medo e o luto pairam sobre o Conjunto da Vitória, aguardando por justiça para Moacir, um garoto que tinha a vida inteira pela frente.

 

Assassinato Brutal de Adolescente no Kadija Choca Conquista: Quem Matou Moacir?

O Conjunto da Vitória, em Vitória da Conquista, viveu uma noite de horror e tristeza na última quarta-feira (16), quando Moacir, um garoto de apenas 16 anos, foi brutalmente assassinado a tiros. O crime ocorreu em um campo nas proximidades do Cemitério do Kadija, deixando a comunidade local em estado de choque e profunda comoção.

De acordo com a Polícia Civil, um inquérito já foi instaurado para investigar o caso, mas até o momento, o autor dos disparos permanece desconhecido. O corpo do jovem foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por perícia, enquanto as investigações avançam na busca por pistas que possam identificar o responsável.

O assassinato de Moacir despertou um misto de revolta e tristeza entre os moradores, que se mostram atônitos com a crueldade do crime. “Era só um menino, a violência está fora de controle”, disse uma moradora que não quis se identificar. A população exige respostas rápidas e justiça para a família do adolescente, que perdeu a vida de maneira tão trágica.

Até o momento, ninguém foi preso, e o silêncio em torno do caso inquieta ainda mais os moradores, que temem pela segurança do bairro. O campo onde Moacir foi morto, antes um espaço de lazer para os jovens, agora carrega a marca de um crime que escancara a escalada da violência na cidade.

A Polícia Civil segue trabalhando no caso, mas as respostas ainda parecem distantes. Enquanto isso, o medo e o luto pairam sobre o Conjunto da Vitória, aguardando por justiça para Moacir, um garoto que tinha a vida inteira pela frente.

 

Grave Acidente em Vitória da Conquista! Moto Derrapa e Deixa Ocupantes no Chão

A manhã de quinta-feira (17) começou tensa em Vitória da Conquista, com mais um acidente de trânsito chocando moradores da cidade. Nas imediações da movimentada Avenida São Geraldo, uma motocicleta com dois ocupantes perdeu o controle, resultando em uma cena preocupante.

Em um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais, um dos envolvidos no acidente aparece deitado no asfalto, visivelmente abalado, mas em diálogo com um policial que já estava no local prestando assistência. O segundo ocupante da moto não é mostrado nas imagens, gerando ainda mais apreensão.

Apesar da presença imediata das autoridades, o estado de saúde das vítimas permanece incerto até o momento, aumentando a preocupação de quem acompanha o caso. Internautas, moradores e pedestres que testemunharam o ocorrido têm manifestado apreensão nas redes sociais, cobrando mais informações e atenção às condições de segurança no trânsito da cidade.

A Avenida São Geraldo, conhecida pelo fluxo intenso de veículos, se torna mais uma vez palco de um acidente que acende o alerta sobre a necessidade de maior cautela e fiscalização nas ruas de Vitória da Conquista.

Mais detalhes sobre a saúde das vítimas ainda não foram divulgados pelas autoridades competentes. Aguardamos novas informações sobre o caso e o que teria causado a perda de controle da moto.

Fique atento às atualizações!

Grave Acidente em Vitória da Conquista! Moto Derrapa e Deixa Ocupantes no Chão

A manhã de quinta-feira (17) começou tensa em Vitória da Conquista, com mais um acidente de trânsito chocando moradores da cidade. Nas imediações da movimentada Avenida São Geraldo, uma motocicleta com dois ocupantes perdeu o controle, resultando em uma cena preocupante.

Em um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais, um dos envolvidos no acidente aparece deitado no asfalto, visivelmente abalado, mas em diálogo com um policial que já estava no local prestando assistência. O segundo ocupante da moto não é mostrado nas imagens, gerando ainda mais apreensão.

Apesar da presença imediata das autoridades, o estado de saúde das vítimas permanece incerto até o momento, aumentando a preocupação de quem acompanha o caso. Internautas, moradores e pedestres que testemunharam o ocorrido têm manifestado apreensão nas redes sociais, cobrando mais informações e atenção às condições de segurança no trânsito da cidade.

A Avenida São Geraldo, conhecida pelo fluxo intenso de veículos, se torna mais uma vez palco de um acidente que acende o alerta sobre a necessidade de maior cautela e fiscalização nas ruas de Vitória da Conquista.

Mais detalhes sobre a saúde das vítimas ainda não foram divulgados pelas autoridades competentes. Aguardamos novas informações sobre o caso e o que teria causado a perda de controle da moto.

Fique atento às atualizações!

Adeus a Dezinho Goleiro: Tragédia Emociona Vitória da Conquista

A cidade de Vitória da Conquista está em luto com a perda de uma das figuras mais queridas do esporte amador, Dezinho Goleiro. Sua inesperada partida abalou profundamente a comunidade local. Conhecido por sua imensa dedicação e paixão pelo futebol, Dezinho passou mal enquanto estava em via pública, sendo imediatamente socorrido por agentes de trânsito, que conseguiram reanimá-lo no local.

Levantado às pressas para o Hospital de Base, ele permaneceu internado por alguns dias, mas, infelizmente, não resistiu e faleceu. A notícia de sua morte espalhou-se rapidamente, causando comoção entre amigos, familiares e todos os amantes do esporte que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

O legado de Dezinho vai além de sua habilidade como goleiro. Sua figura sempre presente em campos de várzea, incentivando novos talentos e promovendo o espírito esportivo, tornou-o um símbolo do futebol amador na cidade. Sua ausência será sentida por todos, principalmente por aqueles que sempre buscaram nele inspiração e amizade dentro e fora dos gramados.

O falecimento de Dezinho representa uma perda irreparável para a comunidade esportiva de Vitória da Conquista, que o via como um pilar de perseverança e amor ao futebol. Ele deixa um vazio que dificilmente será preenchido. Nossas mais sinceras condolências à família e amigos que sofrem neste momento tão difícil.

A cidade se despede de Dezinho com grande pesar, lembrando-se de sua trajetória marcante e do legado que ele deixa no coração de todos que o conheceram. Que sua memória continue viva em cada partida e em cada campo que ele um dia percorreu com tanto entusiasmo.

Adeus a Dezinho Goleiro: Tragédia Emociona Vitória da Conquista

A cidade de Vitória da Conquista está em luto com a perda de uma das figuras mais queridas do esporte amador, Dezinho Goleiro. Sua inesperada partida abalou profundamente a comunidade local. Conhecido por sua imensa dedicação e paixão pelo futebol, Dezinho passou mal enquanto estava em via pública, sendo imediatamente socorrido por agentes de trânsito, que conseguiram reanimá-lo no local.

Levantado às pressas para o Hospital de Base, ele permaneceu internado por alguns dias, mas, infelizmente, não resistiu e faleceu. A notícia de sua morte espalhou-se rapidamente, causando comoção entre amigos, familiares e todos os amantes do esporte que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

O legado de Dezinho vai além de sua habilidade como goleiro. Sua figura sempre presente em campos de várzea, incentivando novos talentos e promovendo o espírito esportivo, tornou-o um símbolo do futebol amador na cidade. Sua ausência será sentida por todos, principalmente por aqueles que sempre buscaram nele inspiração e amizade dentro e fora dos gramados.

O falecimento de Dezinho representa uma perda irreparável para a comunidade esportiva de Vitória da Conquista, que o via como um pilar de perseverança e amor ao futebol. Ele deixa um vazio que dificilmente será preenchido. Nossas mais sinceras condolências à família e amigos que sofrem neste momento tão difícil.

A cidade se despede de Dezinho com grande pesar, lembrando-se de sua trajetória marcante e do legado que ele deixa no coração de todos que o conheceram. Que sua memória continue viva em cada partida e em cada campo que ele um dia percorreu com tanto entusiasmo.

Caixão com Adesivo do PT e Garrafas de Bebida Choca Moradores em Conquista!

Uma cena inusitada e perturbadora tomou conta das margens do Anel Viário, em Vitória da Conquista, na manhã desta quinta-feira (17). Motoristas e pedestres que passavam pelo local ficaram perplexos ao se depararem com um caixão abandonado, rodeado por garrafas de bebida. Mas o que realmente causou espanto foi o detalhe que saltava aos olhos: um grande adesivo com a marca do Partido dos Trabalhadores (PT) colado ao lado do caixão.

Em meio a boatos e curiosidade crescente, moradores questionaram se havia algo mais sinistro por trás da cena. No entanto, para o alívio de todos, após uma breve investigação, foi confirmado que o caixão estava vazio. Não havia nenhum corpo dentro, mas o mistério permaneceu.

Caixão com Adesivo do PT e Garrafas de Bebida Choca Moradores em Conquista!

Uma cena inusitada e perturbadora tomou conta das margens do Anel Viário, em Vitória da Conquista, na manhã desta quinta-feira (17). Motoristas e pedestres que passavam pelo local ficaram perplexos ao se depararem com um caixão abandonado, rodeado por garrafas de bebida. Mas o que realmente causou espanto foi o detalhe que saltava aos olhos: um grande adesivo com a marca do Partido dos Trabalhadores (PT) colado ao lado do caixão.

Em meio a boatos e curiosidade crescente, moradores questionaram se havia algo mais sinistro por trás da cena. No entanto, para o alívio de todos, após uma breve investigação, foi confirmado que o caixão estava vazio. Não havia nenhum corpo dentro, mas o mistério permaneceu.

Carreta de Soja Tomba na BR-030 e Trava Trânsito: Caos na Estrada!

Uma carreta carregada com uma grande quantidade de soja tombou na manhã desta quinta-feira (17), na BR-030, entre os municípios de Caetité e Lagoa Real, causando transtornos para os motoristas. O veículo ficou atravessado na pista, espalhando boa parte da carga pela rodovia, o que levou à interdição completa do tráfego por alguns momentos.

Testemunhas relataram cenas de confusão e impaciência enquanto a Polícia Rodoviária Estadual trabalhava para organizar o fluxo de veículos e lidar com o acidente. Momentos após o bloqueio, o tráfego foi liberado parcialmente, com veículos fluindo em ritmo lento.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou a causa do tombamento, e as autoridades continuam no local para seguir com os trâmites necessários. Motoristas que passavam pela região enfrentaram atrasos e precisaram redobrar a atenção devido ao risco de derrapagem nas partes da pista onde a soja se espalhou.

O acidente destaca a fragilidade das condições de segurança nas estradas, principalmente em trechos movimentados como o da BR-030, e levanta questionamentos sobre o transporte de cargas pesadas. As investigações sobre o ocorrido já foram iniciadas, e o tráfego no local ainda apresenta instabilidade.

Carreta de Soja Tomba na BR-030 e Trava Trânsito: Caos na Estrada!

Uma carreta carregada com uma grande quantidade de soja tombou na manhã desta quinta-feira (17), na BR-030, entre os municípios de Caetité e Lagoa Real, causando transtornos para os motoristas. O veículo ficou atravessado na pista, espalhando boa parte da carga pela rodovia, o que levou à interdição completa do tráfego por alguns momentos.

Testemunhas relataram cenas de confusão e impaciência enquanto a Polícia Rodoviária Estadual trabalhava para organizar o fluxo de veículos e lidar com o acidente. Momentos após o bloqueio, o tráfego foi liberado parcialmente, com veículos fluindo em ritmo lento.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou a causa do tombamento, e as autoridades continuam no local para seguir com os trâmites necessários. Motoristas que passavam pela região enfrentaram atrasos e precisaram redobrar a atenção devido ao risco de derrapagem nas partes da pista onde a soja se espalhou.

O acidente destaca a fragilidade das condições de segurança nas estradas, principalmente em trechos movimentados como o da BR-030, e levanta questionamentos sobre o transporte de cargas pesadas. As investigações sobre o ocorrido já foram iniciadas, e o tráfego no local ainda apresenta instabilidade.

Fiscal demitida por justa causa vence C&A na Justiça e ganha indenização

Em uma reviravolta judicial, uma fiscal de loja da C&A em Vitória da Conquista conseguiu reverter sua demissão por justa causa e ainda foi indenizada em R$ 10 mil por danos morais. A profissional havia sido dispensada após um erro ao acusar duas clientes de furto, levando os seguranças da loja a abordá-las injustamente. O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, no entanto, considerou que a funcionária cometeu o equívoco por falta de treinamento adequado, e não por má-fé.

O incidente ocorreu quando a fiscal, ao suspeitar das duas clientes, alertou os seguranças para uma abordagem. Ao revisar as imagens de segurança, a profissional percebeu que as clientes não haviam cometido nenhum delito e imediatamente notificou a gerência do erro. No entanto, mesmo após assumir a falha e tentar corrigir a situação, a empresa optou por afastá-la e, posteriormente, demiti-la por justa causa.

Ao analisar o caso, a Justiça entendeu que o comportamento da funcionária não foi resultado de negligência intencional, mas sim de uma ausência de treinamento apropriado, o que levou à reversão da justa causa para rescisão indireta. Além disso, o Tribunal decidiu que a demissão foi uma atitude desproporcional e condenou a C&A a pagar uma indenização por danos morais, reconhecendo o impacto emocional e profissional causado à trabalhadora.

A decisão ainda cabe recurso, mas destaca um alerta para as grandes redes sobre a responsabilidade de investir em treinamentos adequados, visando evitar situações como essa, que afetam tanto os clientes quanto os próprios funcionários.

Essa vitória judicial levanta questões sobre os direitos trabalhistas e a necessidade de suporte para profissionais que lidam com o público em grandes corporações.

Fiscal demitida por justa causa vence C&A na Justiça e ganha indenização

Em uma reviravolta judicial, uma fiscal de loja da C&A em Vitória da Conquista conseguiu reverter sua demissão por justa causa e ainda foi indenizada em R$ 10 mil por danos morais. A profissional havia sido dispensada após um erro ao acusar duas clientes de furto, levando os seguranças da loja a abordá-las injustamente. O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, no entanto, considerou que a funcionária cometeu o equívoco por falta de treinamento adequado, e não por má-fé.

O incidente ocorreu quando a fiscal, ao suspeitar das duas clientes, alertou os seguranças para uma abordagem. Ao revisar as imagens de segurança, a profissional percebeu que as clientes não haviam cometido nenhum delito e imediatamente notificou a gerência do erro. No entanto, mesmo após assumir a falha e tentar corrigir a situação, a empresa optou por afastá-la e, posteriormente, demiti-la por justa causa.

Ao analisar o caso, a Justiça entendeu que o comportamento da funcionária não foi resultado de negligência intencional, mas sim de uma ausência de treinamento apropriado, o que levou à reversão da justa causa para rescisão indireta. Além disso, o Tribunal decidiu que a demissão foi uma atitude desproporcional e condenou a C&A a pagar uma indenização por danos morais, reconhecendo o impacto emocional e profissional causado à trabalhadora.

A decisão ainda cabe recurso, mas destaca um alerta para as grandes redes sobre a responsabilidade de investir em treinamentos adequados, visando evitar situações como essa, que afetam tanto os clientes quanto os próprios funcionários.

Essa vitória judicial levanta questões sobre os direitos trabalhistas e a necessidade de suporte para profissionais que lidam com o público em grandes corporações.

ARTIGO – A Imortalidade de um Educador: O Legado de Sudário de Aguiar Cunha (Padre Carlos)

 

 

 

 

 

Nesta terça-feira, 15 de outubro de 2024, nos despedimos de uma das maiores referências no campo da educação e da contabilidade no Brasil: o professor Sudário de Aguiar Cunha. Sua partida deixa não apenas um vazio no coração de seus familiares e amigos, mas também uma lacuna no cenário acadêmico e profissional baiano, e até mesmo nacional. Um legado vasto e significativo que continuará inspirando gerações futuras.

O professor Sudário não foi apenas um educador; ele foi um formador de caráteres e mentes, guiando estudantes pelo caminho do conhecimento com dedicação incansável. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em Ciências Contábeis, ele retornou à mesma instituição como professor, onde não apenas transmitiu seu saber técnico, mas também sua visão crítica e reflexiva sobre a importância da contabilidade na sociedade. Sudário compreendia a educação como um processo transformador, um meio de fortalecer tanto as habilidades intelectuais quanto os valores humanos.

Com mestrado em Educação pela UFBA e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sudário trilhou um caminho acadêmico brilhante, e sua presença na sala de aula era motivo de orgulho e admiração para seus alunos. Ele sempre fez questão de incluir e exaltar a participação feminina nos debates, uma postura que o tornava à frente de seu tempo, evidenciando a necessidade de equidade nos espaços de saber e poder.

Seus anos à frente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia (CRCBA), entre 1986 e 1989, e na vice-presidência de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foram períodos de profunda contribuição para o fortalecimento da profissão contábil no Brasil. A seriedade com que exerceu essas funções era sempre acompanhada por sua humanidade, expressa em seu bom humor e na cordialidade com que tratava a todos, especialmente quando, em seus discursos, fazia questão de saudar as mulheres em primeiro lugar, um gesto que ia além da cortesia, refletindo um posicionamento político e social claro.

Sudário de Aguiar Cunha não será lembrado apenas por seus títulos acadêmicos ou cargos de prestígio. Seu verdadeiro legado reside na formação das centenas de alunos que tiveram o privilégio de aprender com ele, e na forma como ele inspirou seus colegas de profissão a nunca se contentarem com menos do que a excelência. Seu exemplo é de um intelectual que não se fechava em torres de marfim, mas que fazia do conhecimento uma ferramenta a serviço da comunidade.

O Conselho Regional de Contabilidade da Bahia decretou luto oficial de três dias, uma justa homenagem a quem tanto fez pela classe contábil e pela educação. No entanto, o verdadeiro tributo ao professor Sudário de Aguiar Cunha não está apenas nesse ato oficial, mas na continuidade de seus ensinamentos, nos profissionais que ele formou e que continuarão a levar adiante seus princípios.

Seu legado permanecerá vivo em cada um de nós que teve a honra de conhecê-lo, seja como estudante, colega ou amigo. O professor Sudário foi, e sempre será, um farol de sabedoria, dedicação e respeito humano. E embora nos despedimos dele com tristeza, celebramos, ao mesmo tempo, a vida grandiosa que ele viveu e as sementes que plantou em tantas mentes e corações. Que sua memória continue a inspirar e que sua paixão pela educação e pela contabilidade jamais se apague.

Carlos Roberto Pereira dos Santos

ARTIGO – A Imortalidade de um Educador: O Legado de Sudário de Aguiar Cunha (Padre Carlos)

 

 

 

 

 

Nesta terça-feira, 15 de outubro de 2024, nos despedimos de uma das maiores referências no campo da educação e da contabilidade no Brasil: o professor Sudário de Aguiar Cunha. Sua partida deixa não apenas um vazio no coração de seus familiares e amigos, mas também uma lacuna no cenário acadêmico e profissional baiano, e até mesmo nacional. Um legado vasto e significativo que continuará inspirando gerações futuras.

O professor Sudário não foi apenas um educador; ele foi um formador de caráteres e mentes, guiando estudantes pelo caminho do conhecimento com dedicação incansável. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em Ciências Contábeis, ele retornou à mesma instituição como professor, onde não apenas transmitiu seu saber técnico, mas também sua visão crítica e reflexiva sobre a importância da contabilidade na sociedade. Sudário compreendia a educação como um processo transformador, um meio de fortalecer tanto as habilidades intelectuais quanto os valores humanos.

Com mestrado em Educação pela UFBA e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sudário trilhou um caminho acadêmico brilhante, e sua presença na sala de aula era motivo de orgulho e admiração para seus alunos. Ele sempre fez questão de incluir e exaltar a participação feminina nos debates, uma postura que o tornava à frente de seu tempo, evidenciando a necessidade de equidade nos espaços de saber e poder.

Seus anos à frente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia (CRCBA), entre 1986 e 1989, e na vice-presidência de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foram períodos de profunda contribuição para o fortalecimento da profissão contábil no Brasil. A seriedade com que exerceu essas funções era sempre acompanhada por sua humanidade, expressa em seu bom humor e na cordialidade com que tratava a todos, especialmente quando, em seus discursos, fazia questão de saudar as mulheres em primeiro lugar, um gesto que ia além da cortesia, refletindo um posicionamento político e social claro.

Sudário de Aguiar Cunha não será lembrado apenas por seus títulos acadêmicos ou cargos de prestígio. Seu verdadeiro legado reside na formação das centenas de alunos que tiveram o privilégio de aprender com ele, e na forma como ele inspirou seus colegas de profissão a nunca se contentarem com menos do que a excelência. Seu exemplo é de um intelectual que não se fechava em torres de marfim, mas que fazia do conhecimento uma ferramenta a serviço da comunidade.

O Conselho Regional de Contabilidade da Bahia decretou luto oficial de três dias, uma justa homenagem a quem tanto fez pela classe contábil e pela educação. No entanto, o verdadeiro tributo ao professor Sudário de Aguiar Cunha não está apenas nesse ato oficial, mas na continuidade de seus ensinamentos, nos profissionais que ele formou e que continuarão a levar adiante seus princípios.

Seu legado permanecerá vivo em cada um de nós que teve a honra de conhecê-lo, seja como estudante, colega ou amigo. O professor Sudário foi, e sempre será, um farol de sabedoria, dedicação e respeito humano. E embora nos despedimos dele com tristeza, celebramos, ao mesmo tempo, a vida grandiosa que ele viveu e as sementes que plantou em tantas mentes e corações. Que sua memória continue a inspirar e que sua paixão pela educação e pela contabilidade jamais se apague.

Carlos Roberto Pereira dos Santos

ARTIGO – O Peso das Saudades Inexplicáveis (Padre Carlos)

 

 

 

 

Saudade é uma palavra única em nosso idioma, carregada de um significado profundo e muitas vezes indescritível. Nos últimos anos, tenho sentido sua presença de maneira intensa e envolvente. Saudade de tempos que marcaram profundamente minha vida, de lugares que guardam fragmentos da minha história e de pessoas que, de uma forma ou outra, já não fazem mais parte do meu cotidiano.

O bairro da Pituba, onde vivi a minha infância, é um dos principais cenários dessas memórias. Ando pelas ruas de hoje, mas é a Pituba de ontem que se impõe em minha lembrança: o som das crianças brincando, o vento que soprava pelo litoral, a sensação de que o tempo corria mais devagar. Da mesma forma, o Nordeste de Amaralina, com sua vida pulsante, me lembra de uma juventude cheia de energia, repleta de descobertas, de amigos que compartilham sonhos que hoje parecem distantes, mas continuam vivos dentro de mim.

Sinto saudades da militância no grupo de jovens da minha paróquia, onde aprendi a força da coletividade, o poder transformador da fé em ação. E como não sentir falta do seminário? Ali construí as bases da minha formação acadêmica e espiritual. Foram tempos de reflexão, de incertezas, de busca por um sentido maior. Tantas conversas, estudos, experiências, tudo isso ecoa em minha memória, como uma marca indelével de quem me tornei.

Curioso é que essas saudades não surgem apenas dos fatos ou das pessoas, mas de sensações quase invisíveis: o cheiro de terra molhada após uma chuva, uma melodia que toca ao longe, uma voz que de repente evoca momentos distantes. São lembranças de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem deixei de cruzar pelas ruas da vida, de histórias que se interromperam sem despedidas adequadas.

É nesse ponto que a saudade dói mais: a ausência de uma despedida. Quantos ficaram sem um adeus? Quantas vidas partiram antes que eu pudesse me dar conta do quanto eram importantes? O tempo se encarregou de levar algumas dessas figuras, enquanto outras se dissolveram nas circunstâncias da vida.

E o que dizer das coisas que vivi sem me dar conta de sua magnitude no momento? As oportunidades que deixei passar, as alegrias que não aproveitei plenamente, as pequenas felicidades que não reconheci. Agora, quando olho para trás, desejo desesperadamente reviver tudo isso, como se fosse possível capturar o que, na pressa da vida, escorregou por entre os dedos.

Há, ainda, um tipo de saudade que é mais misteriosa: saudade de algo que não sei o que é. Um vazio que aparece sem explicação, uma busca interna por algo indefinido. Parece que há um pedaço de mim espalhado pelo tempo, e eu tento encontrar, em lugares e memórias, aquilo que perdi, mas não sei o que é, tampouco onde se foi.

Clarice Lispector, em toda sua sensibilidade, expressou muito bem esse sentimento de saudade inexplicável. É a saudade que não tem nome nem forma, que não se refere a uma pessoa, lugar ou coisa específica, mas a um estado de espírito, a uma experiência existencial de incompletude. O tempo passa, as coisas mudam, e ficamos sempre à procura de algo que nos faltou.

Talvez a saudade, no fim, seja isso: uma ânsia de voltar a ser completo, mesmo que saibamos que o passado nunca se recupera completamente. Ainda assim, continuamos buscando, porque é isso que nos mantém conectados ao que fomos, ao que vivemos, e ao que, em última instância, nos tornou quem somos.

ARTIGO – O Peso das Saudades Inexplicáveis (Padre Carlos)

 

 

 

 

Saudade é uma palavra única em nosso idioma, carregada de um significado profundo e muitas vezes indescritível. Nos últimos anos, tenho sentido sua presença de maneira intensa e envolvente. Saudade de tempos que marcaram profundamente minha vida, de lugares que guardam fragmentos da minha história e de pessoas que, de uma forma ou outra, já não fazem mais parte do meu cotidiano.

O bairro da Pituba, onde vivi a minha infância, é um dos principais cenários dessas memórias. Ando pelas ruas de hoje, mas é a Pituba de ontem que se impõe em minha lembrança: o som das crianças brincando, o vento que soprava pelo litoral, a sensação de que o tempo corria mais devagar. Da mesma forma, o Nordeste de Amaralina, com sua vida pulsante, me lembra de uma juventude cheia de energia, repleta de descobertas, de amigos que compartilham sonhos que hoje parecem distantes, mas continuam vivos dentro de mim.

Sinto saudades da militância no grupo de jovens da minha paróquia, onde aprendi a força da coletividade, o poder transformador da fé em ação. E como não sentir falta do seminário? Ali construí as bases da minha formação acadêmica e espiritual. Foram tempos de reflexão, de incertezas, de busca por um sentido maior. Tantas conversas, estudos, experiências, tudo isso ecoa em minha memória, como uma marca indelével de quem me tornei.

Curioso é que essas saudades não surgem apenas dos fatos ou das pessoas, mas de sensações quase invisíveis: o cheiro de terra molhada após uma chuva, uma melodia que toca ao longe, uma voz que de repente evoca momentos distantes. São lembranças de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem deixei de cruzar pelas ruas da vida, de histórias que se interromperam sem despedidas adequadas.

É nesse ponto que a saudade dói mais: a ausência de uma despedida. Quantos ficaram sem um adeus? Quantas vidas partiram antes que eu pudesse me dar conta do quanto eram importantes? O tempo se encarregou de levar algumas dessas figuras, enquanto outras se dissolveram nas circunstâncias da vida.

E o que dizer das coisas que vivi sem me dar conta de sua magnitude no momento? As oportunidades que deixei passar, as alegrias que não aproveitei plenamente, as pequenas felicidades que não reconheci. Agora, quando olho para trás, desejo desesperadamente reviver tudo isso, como se fosse possível capturar o que, na pressa da vida, escorregou por entre os dedos.

Há, ainda, um tipo de saudade que é mais misteriosa: saudade de algo que não sei o que é. Um vazio que aparece sem explicação, uma busca interna por algo indefinido. Parece que há um pedaço de mim espalhado pelo tempo, e eu tento encontrar, em lugares e memórias, aquilo que perdi, mas não sei o que é, tampouco onde se foi.

Clarice Lispector, em toda sua sensibilidade, expressou muito bem esse sentimento de saudade inexplicável. É a saudade que não tem nome nem forma, que não se refere a uma pessoa, lugar ou coisa específica, mas a um estado de espírito, a uma experiência existencial de incompletude. O tempo passa, as coisas mudam, e ficamos sempre à procura de algo que nos faltou.

Talvez a saudade, no fim, seja isso: uma ânsia de voltar a ser completo, mesmo que saibamos que o passado nunca se recupera completamente. Ainda assim, continuamos buscando, porque é isso que nos mantém conectados ao que fomos, ao que vivemos, e ao que, em última instância, nos tornou quem somos.