Política e Resenha

A Inclusão no Movimento Ecumênico e no Diálogo Inter-religioso: Um Caminho para a Paz e a Unidade

 

 

 

 

O Evangelho de Marcos (Mc 9,38-43.45.47-48) nos apresenta uma profunda lição de inclusão e aceitação. Quando João, discípulo de Jesus, tenta proibir um homem de realizar milagres em nome de Cristo, argumentando que ele não fazia parte de seu círculo, Jesus responde com uma sabedoria que transcende barreiras: “Não o proibais, pois ninguém que faz milagres em meu nome poderá logo depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, é a favor de nós”. Este trecho ressalta que a obra de Deus não está confinada a grupos ou instituições específicas; ela se estende a todos os que fazem o bem e buscam a justiça.

Essa mensagem de inclusão é particularmente relevante no contexto contemporâneo do movimento ecumênico e do diálogo inter-religioso. Em tempos de crescente polarização e intolerância, Jesus nos lembra que a unidade é construída com base na aceitação das diferenças e no respeito ao outro.

O Movimento Ecumênico: Construindo Pontes entre Cristãos

O movimento ecumênico surgiu da necessidade de promover a unidade entre as diversas denominações cristãs, que ao longo dos séculos se fragmentaram em várias tradições e doutrinas. Inspirado pelo espírito de comunhão ensinado por Jesus, o ecumenismo busca a reconciliação entre essas tradições, reconhecendo que, apesar das diferenças, todas compartilham uma fé comum em Cristo.

Um marco importante nesse movimento foi o Concílio Vaticano II, que não apenas encorajou a cooperação entre católicos e outras denominações cristãs, mas também abriu as portas para o diálogo, o respeito e a valorização mútua. O ecumenismo nos desafia a olhar além das fronteiras doutrinárias e litúrgicas e a reconhecer a presença de Deus naqueles que professam a mesma fé, mesmo que de formas diferentes.

Essa abordagem nos convida a abandonar o sectarismo e a trabalhar pela unidade cristã, sempre lembrando as palavras de Cristo: “Quem não é contra nós, é a nosso favor”. A colaboração entre cristãos de diferentes tradições não é apenas um ideal teológico, mas uma necessidade prática para enfrentar os desafios éticos, sociais e espirituais do nosso tempo.

O Diálogo Inter-religioso: O Caminho para a Paz Global

Se o movimento ecumênico busca a unidade dentro do cristianismo, o diálogo inter-religioso vai além, englobando todas as tradições religiosas. Este tipo de diálogo é vital para a construção de um mundo mais pacífico e harmônico, onde as diferenças religiosas não são fontes de divisão, mas de enriquecimento mútuo.

O renomado teólogo Hans Küng afirmou com grande lucidez que “não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões”. Para que essa paz seja alcançada, é necessário que as religiões dialoguem, conheçam e reconheçam umas às outras. O diálogo inter-religioso não implica que as tradições abram mão de suas crenças fundamentais, mas sim que encontrem pontos de convergência e aprendam a conviver com respeito e cooperação.

A pluralidade religiosa é uma realidade que não pode ser ignorada. Em um mundo cada vez mais globalizado, o encontro entre diferentes tradições religiosas é inevitável. O diálogo inter-religioso promove o entendimento e a construção de pontes entre essas tradições, fortalecendo o respeito e a dignidade humana.

Relevância Atual: Um Chamado à Inclusão

Vivemos em tempos de conflitos culturais e religiosos, onde o radicalismo e a intolerância frequentemente dominam o cenário público. No entanto, a lição de Jesus no Evangelho de Marcos é um lembrete constante de que o amor de Deus é inclusivo, abrangendo todas as pessoas que agem com fé e bondade. Este ensinamento desafia nossas tendências naturais de exclusão e preconceito, nos convidando a acolher o outro, seja ele de outra denominação cristã ou de outra fé religiosa.

Tanto o movimento ecumênico quanto o diálogo inter-religioso são instrumentos essenciais para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Eles nos ensinam que, embora possamos ter diferentes formas de ver o sagrado, somos todos chamados a colaborar para o bem comum. A verdadeira espiritualidade transcende divisões e se manifesta no cuidado com o próximo, independentemente de sua origem ou crença.

Conclusão: A Paz Através da Unidade e do Respeito

A mensagem de inclusão e aceitação de Jesus é um chamado urgente para os dias de hoje. No contexto do movimento ecumênico e do diálogo inter-religioso, somos desafiados a abrir nossos corações e mentes, acolhendo aqueles que, mesmo diferentes de nós, compartilham o desejo de fazer o bem e de construir um mundo melhor.

Como disse Hans Küng, a paz entre as nações começa com o diálogo entre as religiões. Ao nos engajarmos nesse diálogo com respeito e humildade, contribuímos para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade é celebrada e a unidade é um objetivo comum. Assim, seguimos o exemplo de Cristo, que nos ensinou que o bem não tem fronteiras e que todos os que agem com amor e fé fazem parte de seu Reino.

A Inclusão no Movimento Ecumênico e no Diálogo Inter-religioso: Um Caminho para a Paz e a Unidade

 

 

 

 

O Evangelho de Marcos (Mc 9,38-43.45.47-48) nos apresenta uma profunda lição de inclusão e aceitação. Quando João, discípulo de Jesus, tenta proibir um homem de realizar milagres em nome de Cristo, argumentando que ele não fazia parte de seu círculo, Jesus responde com uma sabedoria que transcende barreiras: “Não o proibais, pois ninguém que faz milagres em meu nome poderá logo depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, é a favor de nós”. Este trecho ressalta que a obra de Deus não está confinada a grupos ou instituições específicas; ela se estende a todos os que fazem o bem e buscam a justiça.

Essa mensagem de inclusão é particularmente relevante no contexto contemporâneo do movimento ecumênico e do diálogo inter-religioso. Em tempos de crescente polarização e intolerância, Jesus nos lembra que a unidade é construída com base na aceitação das diferenças e no respeito ao outro.

O Movimento Ecumênico: Construindo Pontes entre Cristãos

O movimento ecumênico surgiu da necessidade de promover a unidade entre as diversas denominações cristãs, que ao longo dos séculos se fragmentaram em várias tradições e doutrinas. Inspirado pelo espírito de comunhão ensinado por Jesus, o ecumenismo busca a reconciliação entre essas tradições, reconhecendo que, apesar das diferenças, todas compartilham uma fé comum em Cristo.

Um marco importante nesse movimento foi o Concílio Vaticano II, que não apenas encorajou a cooperação entre católicos e outras denominações cristãs, mas também abriu as portas para o diálogo, o respeito e a valorização mútua. O ecumenismo nos desafia a olhar além das fronteiras doutrinárias e litúrgicas e a reconhecer a presença de Deus naqueles que professam a mesma fé, mesmo que de formas diferentes.

Essa abordagem nos convida a abandonar o sectarismo e a trabalhar pela unidade cristã, sempre lembrando as palavras de Cristo: “Quem não é contra nós, é a nosso favor”. A colaboração entre cristãos de diferentes tradições não é apenas um ideal teológico, mas uma necessidade prática para enfrentar os desafios éticos, sociais e espirituais do nosso tempo.

O Diálogo Inter-religioso: O Caminho para a Paz Global

Se o movimento ecumênico busca a unidade dentro do cristianismo, o diálogo inter-religioso vai além, englobando todas as tradições religiosas. Este tipo de diálogo é vital para a construção de um mundo mais pacífico e harmônico, onde as diferenças religiosas não são fontes de divisão, mas de enriquecimento mútuo.

O renomado teólogo Hans Küng afirmou com grande lucidez que “não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões”. Para que essa paz seja alcançada, é necessário que as religiões dialoguem, conheçam e reconheçam umas às outras. O diálogo inter-religioso não implica que as tradições abram mão de suas crenças fundamentais, mas sim que encontrem pontos de convergência e aprendam a conviver com respeito e cooperação.

A pluralidade religiosa é uma realidade que não pode ser ignorada. Em um mundo cada vez mais globalizado, o encontro entre diferentes tradições religiosas é inevitável. O diálogo inter-religioso promove o entendimento e a construção de pontes entre essas tradições, fortalecendo o respeito e a dignidade humana.

Relevância Atual: Um Chamado à Inclusão

Vivemos em tempos de conflitos culturais e religiosos, onde o radicalismo e a intolerância frequentemente dominam o cenário público. No entanto, a lição de Jesus no Evangelho de Marcos é um lembrete constante de que o amor de Deus é inclusivo, abrangendo todas as pessoas que agem com fé e bondade. Este ensinamento desafia nossas tendências naturais de exclusão e preconceito, nos convidando a acolher o outro, seja ele de outra denominação cristã ou de outra fé religiosa.

Tanto o movimento ecumênico quanto o diálogo inter-religioso são instrumentos essenciais para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Eles nos ensinam que, embora possamos ter diferentes formas de ver o sagrado, somos todos chamados a colaborar para o bem comum. A verdadeira espiritualidade transcende divisões e se manifesta no cuidado com o próximo, independentemente de sua origem ou crença.

Conclusão: A Paz Através da Unidade e do Respeito

A mensagem de inclusão e aceitação de Jesus é um chamado urgente para os dias de hoje. No contexto do movimento ecumênico e do diálogo inter-religioso, somos desafiados a abrir nossos corações e mentes, acolhendo aqueles que, mesmo diferentes de nós, compartilham o desejo de fazer o bem e de construir um mundo melhor.

Como disse Hans Küng, a paz entre as nações começa com o diálogo entre as religiões. Ao nos engajarmos nesse diálogo com respeito e humildade, contribuímos para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade é celebrada e a unidade é um objetivo comum. Assim, seguimos o exemplo de Cristo, que nos ensinou que o bem não tem fronteiras e que todos os que agem com amor e fé fazem parte de seu Reino.

Sheila Lemos e ACM Neto: Uma Caminhada de Força e Popularidade em Vitória da Conquista

 

 

No último sábado, 28 de setembro, as ruas de Vitória da Conquista foram palco de uma demonstração impressionante de força política e popularidade. A prefeita e candidata à reeleição, Sheila Lemos (União Brasil), liderou uma caminhada vibrante que percorreu a cidade, sendo recebida com entusiasmo pelo povo em ritmo de festa. O evento, que atraiu uma multidão de apoiadores e contou com a ilustre presença de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, confirmou o vigor de sua candidatura e o apoio crescente da população conquistense.

Essa é a terceira vez em menos de quinze dias que ACM Neto comparece à cidade para apoiar Sheila Lemos, reforçando não apenas a importância estratégica de Vitória da Conquista no cenário político estadual, mas também sua confiança na atual gestão da prefeita. A presença de Neto e de outras figuras políticas, como os deputados federais Leur Lomanto Junior e Léo Prates, além do deputado estadual Tiago Correia, sublinha o peso que o União Brasil coloca na reeleição de Sheila, que tem se mostrado uma liderança forte em meio a uma campanha marcada por desafios e pela batalha judicial que sua candidatura enfrenta.

A caminhada, que teve início na Praça do Cajá, na zona oeste, percorreu diversos pontos da cidade, com a população participando de forma ativa e entusiástica. Não era apenas um ato político comum; era uma verdadeira celebração popular. A atmosfera festiva destacou a conexão que a prefeita Sheila Lemos mantém com os moradores de Vitória da Conquista. Em tempos de incerteza e crise política, essa relação de proximidade com o eleitorado se mostra fundamental para consolidar sua imagem como gestora competente e próxima das demandas locais.

Sheila Lemos tem se destacado em sua gestão, liderando importantes projetos e enfrentando questões críticas da cidade, como a infraestrutura e o desenvolvimento econômico. Mesmo em meio a desafios judiciais, sua presença nas ruas, lado a lado com o povo, reafirma sua determinação em continuar no comando de Vitória da Conquista. O apoio de grandes nomes da política baiana, como ACM Neto, amplia ainda mais sua força na corrida eleitoral, especialmente considerando o cenário de incertezas que muitos gestores enfrentam.

A popularidade de Sheila, tema central desse grande ato público, não é um fenômeno recente, mas o resultado de uma administração que soube dialogar com a população e enfrentar as demandas cotidianas de forma prática e eficaz. Em tempos de descrédito na política, ver uma prefeita ser recebida com festa pelas ruas de uma cidade do porte de Vitória da Conquista é algo significativo. Não é à toa que sua candidatura à reeleição tem ganhado força.

ACM Neto, que em suas visitas à cidade demonstrou apoio irrestrito à prefeita, parece compreender a importância estratégica de Sheila Lemos não apenas para a política local, mas para o cenário político estadual. Ele reconhece que Sheila personifica a continuidade de um projeto político que busca melhorar as condições de vida em Vitória da Conquista, uma cidade cada vez mais relevante na Bahia.

O evento deste sábado mostrou que, mesmo com a batalha judicial em andamento, a prefeita Sheila Lemos segue firme na disputa, com o respaldo popular e político necessário para enfrentar qualquer adversidade. A presença maciça de apoiadores e a animação que tomou conta das ruas indicam que, para grande parte dos conquistenses, Sheila representa um futuro de continuidade e desenvolvimento.

O futuro da eleição ainda é incerto, mas uma coisa é clara: Sheila Lemos está longe de ser subestimada. Seu carisma, competência e popularidade continuam a crescer, e sua caminhada pelas ruas de Conquista, ao lado de ACM Neto e de outros importantes aliados, reforça que a prefeita está mais determinada do que nunca a continuar servindo ao povo de sua cidade.

Padre Carlos

Sheila Lemos e ACM Neto: Uma Caminhada de Força e Popularidade em Vitória da Conquista

 

 

No último sábado, 28 de setembro, as ruas de Vitória da Conquista foram palco de uma demonstração impressionante de força política e popularidade. A prefeita e candidata à reeleição, Sheila Lemos (União Brasil), liderou uma caminhada vibrante que percorreu a cidade, sendo recebida com entusiasmo pelo povo em ritmo de festa. O evento, que atraiu uma multidão de apoiadores e contou com a ilustre presença de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, confirmou o vigor de sua candidatura e o apoio crescente da população conquistense.

Essa é a terceira vez em menos de quinze dias que ACM Neto comparece à cidade para apoiar Sheila Lemos, reforçando não apenas a importância estratégica de Vitória da Conquista no cenário político estadual, mas também sua confiança na atual gestão da prefeita. A presença de Neto e de outras figuras políticas, como os deputados federais Leur Lomanto Junior e Léo Prates, além do deputado estadual Tiago Correia, sublinha o peso que o União Brasil coloca na reeleição de Sheila, que tem se mostrado uma liderança forte em meio a uma campanha marcada por desafios e pela batalha judicial que sua candidatura enfrenta.

A caminhada, que teve início na Praça do Cajá, na zona oeste, percorreu diversos pontos da cidade, com a população participando de forma ativa e entusiástica. Não era apenas um ato político comum; era uma verdadeira celebração popular. A atmosfera festiva destacou a conexão que a prefeita Sheila Lemos mantém com os moradores de Vitória da Conquista. Em tempos de incerteza e crise política, essa relação de proximidade com o eleitorado se mostra fundamental para consolidar sua imagem como gestora competente e próxima das demandas locais.

Sheila Lemos tem se destacado em sua gestão, liderando importantes projetos e enfrentando questões críticas da cidade, como a infraestrutura e o desenvolvimento econômico. Mesmo em meio a desafios judiciais, sua presença nas ruas, lado a lado com o povo, reafirma sua determinação em continuar no comando de Vitória da Conquista. O apoio de grandes nomes da política baiana, como ACM Neto, amplia ainda mais sua força na corrida eleitoral, especialmente considerando o cenário de incertezas que muitos gestores enfrentam.

A popularidade de Sheila, tema central desse grande ato público, não é um fenômeno recente, mas o resultado de uma administração que soube dialogar com a população e enfrentar as demandas cotidianas de forma prática e eficaz. Em tempos de descrédito na política, ver uma prefeita ser recebida com festa pelas ruas de uma cidade do porte de Vitória da Conquista é algo significativo. Não é à toa que sua candidatura à reeleição tem ganhado força.

ACM Neto, que em suas visitas à cidade demonstrou apoio irrestrito à prefeita, parece compreender a importância estratégica de Sheila Lemos não apenas para a política local, mas para o cenário político estadual. Ele reconhece que Sheila personifica a continuidade de um projeto político que busca melhorar as condições de vida em Vitória da Conquista, uma cidade cada vez mais relevante na Bahia.

O evento deste sábado mostrou que, mesmo com a batalha judicial em andamento, a prefeita Sheila Lemos segue firme na disputa, com o respaldo popular e político necessário para enfrentar qualquer adversidade. A presença maciça de apoiadores e a animação que tomou conta das ruas indicam que, para grande parte dos conquistenses, Sheila representa um futuro de continuidade e desenvolvimento.

O futuro da eleição ainda é incerto, mas uma coisa é clara: Sheila Lemos está longe de ser subestimada. Seu carisma, competência e popularidade continuam a crescer, e sua caminhada pelas ruas de Conquista, ao lado de ACM Neto e de outros importantes aliados, reforça que a prefeita está mais determinada do que nunca a continuar servindo ao povo de sua cidade.

Padre Carlos

Zélia Serra: Uma Voz que Ecoa Além do Tempo

 

 

 

 

Há pessoas que marcam nossa vida de maneira tão profunda que nem a morte é capaz de apagar a lembrança. Hoje, recordo o aniversário do falecimento de uma amiga querida, Zélia Serra. Sua partida trouxe consigo uma saudade que não se mede em palavras, mas que também me faz lembrar da importância que ela teve, não apenas para mim, mas para toda uma geração. Sua memória merece ser resgatada, não como uma lembrança nostálgica, mas como um farol que ilumina caminhos para as novas gerações, tão carentes de referências morais e espirituais. Falar de Zélia é reviver a luta de uma mulher que enxergava o Humanismo como expressão do Sagrado.

Zélia nasceu na Fazenda Barriguda, no município de Vitória da Conquista, uma mulher alegre, descontraída, mas de personalidade forte. Desde cedo, ela destoava das outras meninas de sua época. O poeta diz: “Descansar, morrer de sono na sombra da barriguda”, mas nossa amiga jamais se encaixou nessa imagem. Zélia não buscava descanso, e muito menos se amparava em homem algum. Sua busca era por algo maior – queria companheirismo, igualdade, e acima de tudo, queria ganhar asas.

Enquanto muitas mulheres de sua geração se viam limitadas ao arquétipo da normalista que estuda para educar seus filhos, Zélia desafiou as expectativas e se tornou a primeira mulher de Vitória da Conquista a se formar em medicina. Não era apenas uma conquista individual; era um grito de liberdade, uma ruptura com os padrões sociais da época. Sua voz, que antes ecoava nas colinas da sua terra natal, agora ressoava na capital, onde ela travou grandes batalhas por transformações sociais profundas. Sua luta transcendeu fronteiras geográficas e morais, tocando questões fundamentais da dignidade humana.

Zélia se engajou em muitas frentes, mas uma de suas lutas mais notáveis foi contra o tratamento desumano dado a pessoas com transtornos mentais em hospitais psiquiátricos. Durante a ditadura militar, quando a repressão era a norma, ela ousou desafiar o sistema. Em uma época em que mais de 60 mil pessoas – homens, mulheres e crianças – perderam suas vidas em hospitais psiquiátricos superlotados, submetidos a tratamentos violentos, Zélia se levantou contra essa barbárie. Cadáveres vendidos para laboratórios de anatomia de universidades eram uma realidade sombria que Zélia enfrentou com coragem. Ela foi uma das pioneiras da Reforma Antimanicomial no Brasil, um movimento que visava resgatar a dignidade daqueles que, durante muito tempo, foram esquecidos e negligenciados.

A utopia de Zélia era o combustível que a impulsionava na vida. Não havia fronteiras para seus sonhos, e suas ações foram além de protestos e palavras – ela transformou o mundo ao seu redor. Do amanhecer ao anoitecer, ela dedicou sua vida àqueles que mais precisavam, mostrando que a verdadeira missão de um cristão está na luta pela dignidade e justiça social.

Hoje, faz seis anos que ela se despediu de nós. A ausência de Zélia trouxe uma sombra cinzenta sobre aqueles que a conheceram e amaram. Parece que o mundo perdeu um pouco da esperança que ela carregava no coração. Ela sempre tinha uma palavra de conforto, um conselho sábio, uma esperança renovadora para aqueles que, como ela, lutavam por um mundo melhor. E agora, mais do que nunca, sua falta é sentida, especialmente em tempos sombrios, quando o fascismo se reinstalou no poder.

Zélia sempre foi uma referência para mim. Companheira fiel na caminhada da Teologia da Libertação, sua fé era intrinsecamente ligada à ação, à luta por justiça. Ela não se contentava com uma fé estagnada, mas entendia que ser verdadeiramente cristã significava lutar pelos pobres, pelos marginalizados, pelos oprimidos.

Ela não está mais fisicamente presente entre nós, mas sua voz, suas ideias e sua luta continuam a ecoar. Zélia Serra? Presente! Hoje e sempre.

Padre Carlos

 

Zélia Serra: Uma Voz que Ecoa Além do Tempo

 

 

 

 

Há pessoas que marcam nossa vida de maneira tão profunda que nem a morte é capaz de apagar a lembrança. Hoje, recordo o aniversário do falecimento de uma amiga querida, Zélia Serra. Sua partida trouxe consigo uma saudade que não se mede em palavras, mas que também me faz lembrar da importância que ela teve, não apenas para mim, mas para toda uma geração. Sua memória merece ser resgatada, não como uma lembrança nostálgica, mas como um farol que ilumina caminhos para as novas gerações, tão carentes de referências morais e espirituais. Falar de Zélia é reviver a luta de uma mulher que enxergava o Humanismo como expressão do Sagrado.

Zélia nasceu na Fazenda Barriguda, no município de Vitória da Conquista, uma mulher alegre, descontraída, mas de personalidade forte. Desde cedo, ela destoava das outras meninas de sua época. O poeta diz: “Descansar, morrer de sono na sombra da barriguda”, mas nossa amiga jamais se encaixou nessa imagem. Zélia não buscava descanso, e muito menos se amparava em homem algum. Sua busca era por algo maior – queria companheirismo, igualdade, e acima de tudo, queria ganhar asas.

Enquanto muitas mulheres de sua geração se viam limitadas ao arquétipo da normalista que estuda para educar seus filhos, Zélia desafiou as expectativas e se tornou a primeira mulher de Vitória da Conquista a se formar em medicina. Não era apenas uma conquista individual; era um grito de liberdade, uma ruptura com os padrões sociais da época. Sua voz, que antes ecoava nas colinas da sua terra natal, agora ressoava na capital, onde ela travou grandes batalhas por transformações sociais profundas. Sua luta transcendeu fronteiras geográficas e morais, tocando questões fundamentais da dignidade humana.

Zélia se engajou em muitas frentes, mas uma de suas lutas mais notáveis foi contra o tratamento desumano dado a pessoas com transtornos mentais em hospitais psiquiátricos. Durante a ditadura militar, quando a repressão era a norma, ela ousou desafiar o sistema. Em uma época em que mais de 60 mil pessoas – homens, mulheres e crianças – perderam suas vidas em hospitais psiquiátricos superlotados, submetidos a tratamentos violentos, Zélia se levantou contra essa barbárie. Cadáveres vendidos para laboratórios de anatomia de universidades eram uma realidade sombria que Zélia enfrentou com coragem. Ela foi uma das pioneiras da Reforma Antimanicomial no Brasil, um movimento que visava resgatar a dignidade daqueles que, durante muito tempo, foram esquecidos e negligenciados.

A utopia de Zélia era o combustível que a impulsionava na vida. Não havia fronteiras para seus sonhos, e suas ações foram além de protestos e palavras – ela transformou o mundo ao seu redor. Do amanhecer ao anoitecer, ela dedicou sua vida àqueles que mais precisavam, mostrando que a verdadeira missão de um cristão está na luta pela dignidade e justiça social.

Hoje, faz seis anos que ela se despediu de nós. A ausência de Zélia trouxe uma sombra cinzenta sobre aqueles que a conheceram e amaram. Parece que o mundo perdeu um pouco da esperança que ela carregava no coração. Ela sempre tinha uma palavra de conforto, um conselho sábio, uma esperança renovadora para aqueles que, como ela, lutavam por um mundo melhor. E agora, mais do que nunca, sua falta é sentida, especialmente em tempos sombrios, quando o fascismo se reinstalou no poder.

Zélia sempre foi uma referência para mim. Companheira fiel na caminhada da Teologia da Libertação, sua fé era intrinsecamente ligada à ação, à luta por justiça. Ela não se contentava com uma fé estagnada, mas entendia que ser verdadeiramente cristã significava lutar pelos pobres, pelos marginalizados, pelos oprimidos.

Ela não está mais fisicamente presente entre nós, mas sua voz, suas ideias e sua luta continuam a ecoar. Zélia Serra? Presente! Hoje e sempre.

Padre Carlos

 

Dom Celso: Um Pastor de Bondade Eterna

 

 

 

 

Hoje, completam-se sete anos desde o súbito falecimento de Dom Celso, na madrugada de 28 de setembro de 2018. Vítima de uma parada cardíaca, ele nos deixou de maneira inesperada, deixando um vazio profundo em seu clero, nos fiéis e, sem dúvida, em mim. Sinto que, apesar do tempo, sua presença continua viva em minha memória e em meu coração. Shakespeare, mestre das paixões humanas, uma vez escreveu que “quando alguém morre, a sua bondade é também enterrada com ele.” Mas a bondade de Dom Celso, como pastor, pai e amigo, é imensa demais para que a morte a apague. Sua ausência física pode ser real, mas sua bondade, seu legado e sua espiritualidade permanecem vivos entre nós.

A morte de Dom Celso me faz lembrar de como, quando um pai espiritual parte, uma parte de nós morre também. O poeta inglês John Donne, em seu famoso sermão, afirmou que “a morte de qualquer homem me diminui, pois faço parte da humanidade.” E é assim que me sinto. A perda de Dom Celso não foi apenas uma perda pessoal, mas uma diminuição de nossa comunidade, de nossa Igreja, de nossa fé coletiva.

No entanto, aproveito este momento para contar a história de como conheci Dom Celso e, com isso, me apaixonei pela Diocese de Vitória da Conquista. A vida é feita de encontros e desencontros, planejados ou frutos do acaso, mas são esses encontros que moldam quem somos e definem o rumo de nossas vidas. Como diz o poeta Vinícius de Moraes, “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”

No início dos anos 90, eu vivia com os irmãos de Taizé, uma comunidade monástica ecumênica que me influenciou profundamente. Durante aquele ano de convivência, fui orientado espiritualmente pela irmã Rafaela, uma religiosa com uma espiritualidade profundamente marcada pelos ensinamentos de Santo Inácio de Loyola. Foi através dela que recebi um convite para ingressar na Diocese de Paulo Afonso, recomendado por Dom Mário. Naquele momento, parecia que meu futuro estava decidido. Eu estava pronto para seguir aquele caminho.

Porém, como a vida gosta de nos surpreender, irmã Rafaela sugeriu que eu conhecesse um bispo de uma outra diocese: Dom Celso José, que estava hospedado em Salvador naquele momento. Relutante, já que achava que minha decisão havia sido tomada, fui por respeito à minha orientadora. E foi ali, no encontro com Dom Celso, que minha vida mudou.

Ao ser apresentado a ele, não conheci apenas um homem de fé, mas uma Igreja verdadeiramente misericordiosa. Uma Igreja que acolhia, que perdoava, que animava os seus fiéis sem fazer distinções. A bondade e o amor que Dom Celso transmitia eram evidentes desde o primeiro encontro. Ele era mais que um bispo, era um verdadeiro pai espiritual, alguém cuja bondade parecia refletir o próprio amor de Deus. Ao longo dos anos que tive o privilégio de conviver com ele, fui abençoado pela graça que ele irradiava – uma graça que não exigia perfeição, mas sim um coração aberto à misericórdia.

Dom Celso tinha um amor especial por seus presbíteros. Ele se preocupava com cada um de nós, independentemente de merecermos ou não, de estarmos à altura de suas expectativas ou não. Era comovente sua constante dedicação ao nosso bem-estar, sua preocupação com a nossa formação acadêmica e espiritual. Ele entendia que um clero bem formado era essencial para a missão da Igreja, e esse foi um dos seus maiores legados.

Com o passar dos anos, tenho visto uma geração de bispos, como Dom Celso, partir para o braço do Pai. Muitos desses pastores vieram da Ação Católica, um movimento que formou grandes intelectuais e líderes da Igreja. A preocupação de Dom Celso com a formação do clero, dos leigos e dos movimentos eclesiais reflete essa espiritualidade, que enxerga na educação e no conhecimento um caminho para fortalecer a fé e criar uma verdadeira comunidade cristã.

Hoje, quando olho para trás, só posso agradecer a Deus e àquela freira que insistiu para que eu conhecesse a Diocese de Vitória da Conquista e, sobretudo, Dom Celso. Ele não apenas mudou o rumo de minha vida, mas também me mostrou o que é ser um verdadeiro pastor. Se, por algum motivo, não tive a oportunidade ou a coragem de dizer isso em vida, digo agora, antes que seja tarde demais: Obrigado, Dom Celso, por ter me acolhido, protegido e, acima de tudo, acreditado em mim.

A sua bondade não foi enterrada com o seu corpo. Ela vive em cada um de nós que tivemos a honra de ser guiados por você. Que possamos continuar caminhando sob a sua inspiração, servindo com o mesmo amor, a mesma misericórdia e a mesma graça que você nos ensinou.

Padre Carlos

Dom Celso: Um Pastor de Bondade Eterna

 

 

 

 

Hoje, completam-se sete anos desde o súbito falecimento de Dom Celso, na madrugada de 28 de setembro de 2018. Vítima de uma parada cardíaca, ele nos deixou de maneira inesperada, deixando um vazio profundo em seu clero, nos fiéis e, sem dúvida, em mim. Sinto que, apesar do tempo, sua presença continua viva em minha memória e em meu coração. Shakespeare, mestre das paixões humanas, uma vez escreveu que “quando alguém morre, a sua bondade é também enterrada com ele.” Mas a bondade de Dom Celso, como pastor, pai e amigo, é imensa demais para que a morte a apague. Sua ausência física pode ser real, mas sua bondade, seu legado e sua espiritualidade permanecem vivos entre nós.

A morte de Dom Celso me faz lembrar de como, quando um pai espiritual parte, uma parte de nós morre também. O poeta inglês John Donne, em seu famoso sermão, afirmou que “a morte de qualquer homem me diminui, pois faço parte da humanidade.” E é assim que me sinto. A perda de Dom Celso não foi apenas uma perda pessoal, mas uma diminuição de nossa comunidade, de nossa Igreja, de nossa fé coletiva.

No entanto, aproveito este momento para contar a história de como conheci Dom Celso e, com isso, me apaixonei pela Diocese de Vitória da Conquista. A vida é feita de encontros e desencontros, planejados ou frutos do acaso, mas são esses encontros que moldam quem somos e definem o rumo de nossas vidas. Como diz o poeta Vinícius de Moraes, “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”

No início dos anos 90, eu vivia com os irmãos de Taizé, uma comunidade monástica ecumênica que me influenciou profundamente. Durante aquele ano de convivência, fui orientado espiritualmente pela irmã Rafaela, uma religiosa com uma espiritualidade profundamente marcada pelos ensinamentos de Santo Inácio de Loyola. Foi através dela que recebi um convite para ingressar na Diocese de Paulo Afonso, recomendado por Dom Mário. Naquele momento, parecia que meu futuro estava decidido. Eu estava pronto para seguir aquele caminho.

Porém, como a vida gosta de nos surpreender, irmã Rafaela sugeriu que eu conhecesse um bispo de uma outra diocese: Dom Celso José, que estava hospedado em Salvador naquele momento. Relutante, já que achava que minha decisão havia sido tomada, fui por respeito à minha orientadora. E foi ali, no encontro com Dom Celso, que minha vida mudou.

Ao ser apresentado a ele, não conheci apenas um homem de fé, mas uma Igreja verdadeiramente misericordiosa. Uma Igreja que acolhia, que perdoava, que animava os seus fiéis sem fazer distinções. A bondade e o amor que Dom Celso transmitia eram evidentes desde o primeiro encontro. Ele era mais que um bispo, era um verdadeiro pai espiritual, alguém cuja bondade parecia refletir o próprio amor de Deus. Ao longo dos anos que tive o privilégio de conviver com ele, fui abençoado pela graça que ele irradiava – uma graça que não exigia perfeição, mas sim um coração aberto à misericórdia.

Dom Celso tinha um amor especial por seus presbíteros. Ele se preocupava com cada um de nós, independentemente de merecermos ou não, de estarmos à altura de suas expectativas ou não. Era comovente sua constante dedicação ao nosso bem-estar, sua preocupação com a nossa formação acadêmica e espiritual. Ele entendia que um clero bem formado era essencial para a missão da Igreja, e esse foi um dos seus maiores legados.

Com o passar dos anos, tenho visto uma geração de bispos, como Dom Celso, partir para o braço do Pai. Muitos desses pastores vieram da Ação Católica, um movimento que formou grandes intelectuais e líderes da Igreja. A preocupação de Dom Celso com a formação do clero, dos leigos e dos movimentos eclesiais reflete essa espiritualidade, que enxerga na educação e no conhecimento um caminho para fortalecer a fé e criar uma verdadeira comunidade cristã.

Hoje, quando olho para trás, só posso agradecer a Deus e àquela freira que insistiu para que eu conhecesse a Diocese de Vitória da Conquista e, sobretudo, Dom Celso. Ele não apenas mudou o rumo de minha vida, mas também me mostrou o que é ser um verdadeiro pastor. Se, por algum motivo, não tive a oportunidade ou a coragem de dizer isso em vida, digo agora, antes que seja tarde demais: Obrigado, Dom Celso, por ter me acolhido, protegido e, acima de tudo, acreditado em mim.

A sua bondade não foi enterrada com o seu corpo. Ela vive em cada um de nós que tivemos a honra de ser guiados por você. Que possamos continuar caminhando sob a sua inspiração, servindo com o mesmo amor, a mesma misericórdia e a mesma graça que você nos ensinou.

Padre Carlos

A Utopia como Estrela Guia: Um Caminho de Fé e Esperança

 

 

 

 

Depois de trilhar muitos caminhos, do marxismo ao cristianismo, posso afirmar que sou um homem de fé. Não apenas a fé religiosa, mas uma fé no ser humano, no futuro, em algo maior. Ao longo da vida, passei por várias transformações ideológicas e espirituais. Às vezes, me pergunto se sou uma pessoa “tópica” – aquela que reflete seu tempo e contexto – mas, independentemente das palavras que me definam, existe um conceito que sempre me guiou: a utopia.

Eduardo Galeano, com sua sabedoria poética, nos oferece uma visão fascinante sobre a utopia. Ele diz que a utopia está no horizonte, a cada passo que damos em sua direção, ela se afasta mais dez passos. E assim, seguimos caminhando. Nunca alcançamos a utopia, mas essa é exatamente a sua função: nos fazer caminhar.

Essa ideia de utopia como estrela guia é algo que ressoa profundamente em mim. Ela não é uma fantasia distante, uma ilusão sem valor. Ao contrário, é o que dá sentido ao movimento, ao progresso e à busca incessante pelo melhor. Não se trata de alcançar um ponto final, uma perfeição estática, mas de viver em constante aprimoramento, sempre em busca de algo maior e melhor.

A utopia, para mim, não é o destino. Ela é o caminho.

Na arte de escrever, essa busca pela utopia também se faz presente. Dedicar meus artigos como uma forma de arte, com seus desafios, vitórias e frustrações, é um reflexo dessa caminhada utópica. A pena, de certo modo, é uma ferramenta onde as utopias se tornam possíveis no papel, onde podemos questionar a realidade e imaginar novos mundos. Cada texto, cada artigo, é um ato de fé em algo que pode ser, ainda que nunca completamente ao nosso alcance.

Assim, a utopia não é algo inalcançável no sentido de uma derrota. Ao contrário, é o que me move. Ela é o motor que mantém minhas esperanças em dia, que me faz acreditar que, apesar das adversidades, sempre há algo mais a ser conquistado, um novo horizonte a ser explorado. Não existe um fim definitivo para essa caminhada – e isso é maravilhoso. A beleza da utopia está em sua inatingibilidade. Ela nos obriga a seguir em frente, a melhorar, a evoluir.

Para quem mantém suas utopias em dia, o mundo nunca é estático. É fascinante pensar que a utopia, com toda a sua distância, é o que nos impulsiona a agir no presente. Ela não nos deixa acomodar, nos desafia a continuar, mesmo quando o caminho é difícil. Seja no campo das ideias, das letras ou na vida cotidiana, a utopia é o que transforma a jornada em algo significativo.

No final das contas, acredito que todos nós precisamos de uma utopia. Sem ela, corremos o risco de nos perder na monotonia e na desesperança. A utopia é o combustível da alma, uma espécie de farol que ilumina nossos passos, mesmo quando a escuridão parece dominar.

Eu nunca vou alcançar a utopia, mas isso não importa. Ela existe para me fazer caminhar, e é nessa caminhada que a verdadeira beleza da vida se revela.

Padre Carlos

A Utopia como Estrela Guia: Um Caminho de Fé e Esperança

 

 

 

 

Depois de trilhar muitos caminhos, do marxismo ao cristianismo, posso afirmar que sou um homem de fé. Não apenas a fé religiosa, mas uma fé no ser humano, no futuro, em algo maior. Ao longo da vida, passei por várias transformações ideológicas e espirituais. Às vezes, me pergunto se sou uma pessoa “tópica” – aquela que reflete seu tempo e contexto – mas, independentemente das palavras que me definam, existe um conceito que sempre me guiou: a utopia.

Eduardo Galeano, com sua sabedoria poética, nos oferece uma visão fascinante sobre a utopia. Ele diz que a utopia está no horizonte, a cada passo que damos em sua direção, ela se afasta mais dez passos. E assim, seguimos caminhando. Nunca alcançamos a utopia, mas essa é exatamente a sua função: nos fazer caminhar.

Essa ideia de utopia como estrela guia é algo que ressoa profundamente em mim. Ela não é uma fantasia distante, uma ilusão sem valor. Ao contrário, é o que dá sentido ao movimento, ao progresso e à busca incessante pelo melhor. Não se trata de alcançar um ponto final, uma perfeição estática, mas de viver em constante aprimoramento, sempre em busca de algo maior e melhor.

A utopia, para mim, não é o destino. Ela é o caminho.

Na arte de escrever, essa busca pela utopia também se faz presente. Dedicar meus artigos como uma forma de arte, com seus desafios, vitórias e frustrações, é um reflexo dessa caminhada utópica. A pena, de certo modo, é uma ferramenta onde as utopias se tornam possíveis no papel, onde podemos questionar a realidade e imaginar novos mundos. Cada texto, cada artigo, é um ato de fé em algo que pode ser, ainda que nunca completamente ao nosso alcance.

Assim, a utopia não é algo inalcançável no sentido de uma derrota. Ao contrário, é o que me move. Ela é o motor que mantém minhas esperanças em dia, que me faz acreditar que, apesar das adversidades, sempre há algo mais a ser conquistado, um novo horizonte a ser explorado. Não existe um fim definitivo para essa caminhada – e isso é maravilhoso. A beleza da utopia está em sua inatingibilidade. Ela nos obriga a seguir em frente, a melhorar, a evoluir.

Para quem mantém suas utopias em dia, o mundo nunca é estático. É fascinante pensar que a utopia, com toda a sua distância, é o que nos impulsiona a agir no presente. Ela não nos deixa acomodar, nos desafia a continuar, mesmo quando o caminho é difícil. Seja no campo das ideias, das letras ou na vida cotidiana, a utopia é o que transforma a jornada em algo significativo.

No final das contas, acredito que todos nós precisamos de uma utopia. Sem ela, corremos o risco de nos perder na monotonia e na desesperança. A utopia é o combustível da alma, uma espécie de farol que ilumina nossos passos, mesmo quando a escuridão parece dominar.

Eu nunca vou alcançar a utopia, mas isso não importa. Ela existe para me fazer caminhar, e é nessa caminhada que a verdadeira beleza da vida se revela.

Padre Carlos

Caminhão da Coelba despenca de ribanceira na BA-148

Na manhã desta sexta-feira (27), um caminhão de serviços da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) se envolveu em um grave acidente na BA-148, nas proximidades da cidade de Rio de Contas, região da Serra das Almas. O veículo, um Mercedes-Benz/1718 branco, de 2011, com placas de São Borja (RS), perdeu o controle ao apresentar falha nos freios, descendo uma ribanceira e provocando um enorme susto para quem presenciou a cena.

A 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (46ª CIPM) foi acionada imediatamente e, ao chegar ao local, encontrou o motorista do caminhão ileso, apesar da gravidade do acidente. A polícia informou que o homem foi orientado sobre as medidas legais que precisariam ser adotadas após o incidente. O caminhão sofreu sérios danos, mas, surpreendentemente, não houve feridos.

A Coelba, responsável pelo veículo, ainda não divulgou nota oficial sobre o ocorrido, deixando a população à espera de uma explicação sobre o estado do caminhão e as causas da falha nos freios.

Este acidente levanta questões importantes sobre a segurança nas estradas da região e a manutenção dos veículos de serviço, especialmente em trechos perigosos como a Serra das Almas, conhecida por sua geografia desafiadora. Por sorte, o motorista saiu ileso, mas o incidente ressalta a necessidade de maior cautela em trajetos sinuosos e montanhosos.

Até o momento, a situação não gerou maiores transtornos, mas as autoridades seguem monitorando o local e aguardam esclarecimentos da empresa responsável pelo caminhão.

Caminhão da Coelba despenca de ribanceira na BA-148

Na manhã desta sexta-feira (27), um caminhão de serviços da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) se envolveu em um grave acidente na BA-148, nas proximidades da cidade de Rio de Contas, região da Serra das Almas. O veículo, um Mercedes-Benz/1718 branco, de 2011, com placas de São Borja (RS), perdeu o controle ao apresentar falha nos freios, descendo uma ribanceira e provocando um enorme susto para quem presenciou a cena.

A 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (46ª CIPM) foi acionada imediatamente e, ao chegar ao local, encontrou o motorista do caminhão ileso, apesar da gravidade do acidente. A polícia informou que o homem foi orientado sobre as medidas legais que precisariam ser adotadas após o incidente. O caminhão sofreu sérios danos, mas, surpreendentemente, não houve feridos.

A Coelba, responsável pelo veículo, ainda não divulgou nota oficial sobre o ocorrido, deixando a população à espera de uma explicação sobre o estado do caminhão e as causas da falha nos freios.

Este acidente levanta questões importantes sobre a segurança nas estradas da região e a manutenção dos veículos de serviço, especialmente em trechos perigosos como a Serra das Almas, conhecida por sua geografia desafiadora. Por sorte, o motorista saiu ileso, mas o incidente ressalta a necessidade de maior cautela em trajetos sinuosos e montanhosos.

Até o momento, a situação não gerou maiores transtornos, mas as autoridades seguem monitorando o local e aguardam esclarecimentos da empresa responsável pelo caminhão.

Motociclista Arremessado e Morto em Violenta Colisão na BR-116

Na noite da última sexta-feira (27), um trágico acidente marcou o trecho da BR-116, próximo ao município de Brejões, no Vale do Jequiriçá. Um motociclista perdeu a vida após colidir violentamente contra uma caminhonete. O impacto foi tão brutal que a vítima, ainda não identificada, foi arremessada para fora da pista, onde seu corpo ficou à margem da rodovia.

Equipes da VIABAHIA e da Polícia Rodoviária Federal foram acionadas rapidamente, controlando o trânsito e registrando a ocorrência. A remoção do cadáver foi realizada pelo Departamento de Polícia Técnica, que encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Jequié.

O acidente chocou os motoristas que passavam pelo local e trouxe à tona a perigosa realidade das rodovias. Apesar das investigações ainda estarem em curso, acidentes como este reforçam a necessidade de maior cuidado e atenção no trânsito, especialmente em rodovias de alta velocidade.

Motociclista Arremessado e Morto em Violenta Colisão na BR-116

Na noite da última sexta-feira (27), um trágico acidente marcou o trecho da BR-116, próximo ao município de Brejões, no Vale do Jequiriçá. Um motociclista perdeu a vida após colidir violentamente contra uma caminhonete. O impacto foi tão brutal que a vítima, ainda não identificada, foi arremessada para fora da pista, onde seu corpo ficou à margem da rodovia.

Equipes da VIABAHIA e da Polícia Rodoviária Federal foram acionadas rapidamente, controlando o trânsito e registrando a ocorrência. A remoção do cadáver foi realizada pelo Departamento de Polícia Técnica, que encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Jequié.

O acidente chocou os motoristas que passavam pelo local e trouxe à tona a perigosa realidade das rodovias. Apesar das investigações ainda estarem em curso, acidentes como este reforçam a necessidade de maior cuidado e atenção no trânsito, especialmente em rodovias de alta velocidade.

Morre Jacaré: Querido por Todos, Roberto Pires Veiga Deixa Saudade em Conquista

Roberto Pires Veiga, mais conhecido como Jacaré, faleceu neste sábado (28), aos 61 anos, em Vitória da Conquista. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e estava internado no Hospital de Base, onde infelizmente veio a óbito. A notícia de sua morte abalou profundamente a comunidade da Urbis V, onde morava e era muito querido.

Jacaré era uma figura conhecida e respeitada, especialmente por seu trabalho nas Óticas Teixeira, onde conquistou a admiração de colegas e clientes, não apenas pela competência, mas também pela simpatia e o trato sempre cordial. Ele era casado e deixa filhos, além de uma legião de amigos que agora lamentam sua perda.

O velório está sendo realizado no salão da Paróquia Santa Luzia, também na Urbis V, local que ele frequentava e onde sempre se sentiu acolhido pela comunidade. O sepultamento está marcado para as 16h de hoje, quando familiares, amigos e conhecidos irão prestar suas últimas homenagens a esse homem que tanto contribuiu para a cidade.

Roberto Pires Veiga, o Jacaré, deixará saudades. Aos amigos e familiares, estendemos nossos sinceros sentimentos e apoio nesse momento de dor.

Morre Jacaré: Querido por Todos, Roberto Pires Veiga Deixa Saudade em Conquista

Roberto Pires Veiga, mais conhecido como Jacaré, faleceu neste sábado (28), aos 61 anos, em Vitória da Conquista. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e estava internado no Hospital de Base, onde infelizmente veio a óbito. A notícia de sua morte abalou profundamente a comunidade da Urbis V, onde morava e era muito querido.

Jacaré era uma figura conhecida e respeitada, especialmente por seu trabalho nas Óticas Teixeira, onde conquistou a admiração de colegas e clientes, não apenas pela competência, mas também pela simpatia e o trato sempre cordial. Ele era casado e deixa filhos, além de uma legião de amigos que agora lamentam sua perda.

O velório está sendo realizado no salão da Paróquia Santa Luzia, também na Urbis V, local que ele frequentava e onde sempre se sentiu acolhido pela comunidade. O sepultamento está marcado para as 16h de hoje, quando familiares, amigos e conhecidos irão prestar suas últimas homenagens a esse homem que tanto contribuiu para a cidade.

Roberto Pires Veiga, o Jacaré, deixará saudades. Aos amigos e familiares, estendemos nossos sinceros sentimentos e apoio nesse momento de dor.

Veículo Roubado em Conquista é Recuperado pela PRF em Barreiras; Condutor Preso em Flagrante

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu recuperar um veículo roubado em Vitória da Conquista, em uma ação que ocorreu na noite da última segunda-feira (26). O caso aconteceu por volta das 18h10, durante uma fiscalização de rotina no KM 800 da BR-242, em Barreiras, região oeste da Bahia.

Os agentes da PRF abordaram um Fiat Siena para verificação e, ao consultarem os sistemas de segurança, foram surpreendidos com a descoberta: o veículo possuía um registro de roubo, datado de 03 de setembro de 2024, em Vitória da Conquista.

Diante do flagrante, o condutor do automóvel foi imediatamente detido, sendo levado junto com o veículo para a Delegacia de Polícia Civil de Barreiras. O homem foi autuado pelo crime de receptação, previsto no Código Penal Brasileiro. A polícia segue investigando possíveis ligações do detido com a quadrilha responsável pelo roubo do automóvel.

A rápida ação dos agentes da PRF destaca a eficácia das fiscalizações nas rodovias federais, impedindo que veículos roubados circulem livremente pelo estado. A recuperação do carro reforça o alerta para a importância da checagem regular de veículos durante fiscalizações de rotina.

Com o condutor à disposição da Justiça, as investigações continuam para determinar se há mais envolvidos na receptação e no roubo do Fiat Siena. Mais um capítulo de sucesso nas operações da PRF que busca coibir crimes nas estradas brasileiras.

Veículo Roubado em Conquista é Recuperado pela PRF em Barreiras; Condutor Preso em Flagrante

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) conseguiu recuperar um veículo roubado em Vitória da Conquista, em uma ação que ocorreu na noite da última segunda-feira (26). O caso aconteceu por volta das 18h10, durante uma fiscalização de rotina no KM 800 da BR-242, em Barreiras, região oeste da Bahia.

Os agentes da PRF abordaram um Fiat Siena para verificação e, ao consultarem os sistemas de segurança, foram surpreendidos com a descoberta: o veículo possuía um registro de roubo, datado de 03 de setembro de 2024, em Vitória da Conquista.

Diante do flagrante, o condutor do automóvel foi imediatamente detido, sendo levado junto com o veículo para a Delegacia de Polícia Civil de Barreiras. O homem foi autuado pelo crime de receptação, previsto no Código Penal Brasileiro. A polícia segue investigando possíveis ligações do detido com a quadrilha responsável pelo roubo do automóvel.

A rápida ação dos agentes da PRF destaca a eficácia das fiscalizações nas rodovias federais, impedindo que veículos roubados circulem livremente pelo estado. A recuperação do carro reforça o alerta para a importância da checagem regular de veículos durante fiscalizações de rotina.

Com o condutor à disposição da Justiça, as investigações continuam para determinar se há mais envolvidos na receptação e no roubo do Fiat Siena. Mais um capítulo de sucesso nas operações da PRF que busca coibir crimes nas estradas brasileiras.

Corpo de Mulher Encontrado em Mala Após Confissão de Ex-Companheiro! Tragédia em Itaparica Choca o País

Na tarde desta sexta-feira (27), o desfecho de uma trágica busca nas águas da BA-001, em Itaparica, abalou a todos: o corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi encontrado dentro de uma mala após uma intensa operação policial. Carlos Mendes dos Júnior, ex-companheiro da vítima e autor confesso do crime, levou a polícia até o local onde havia jogado o corpo do alto da Ponte do Funil.

Pela manhã, Carlos indicou com precisão o ponto onde arremessou a mala com o corpo ao mar, levando as equipes de resgate a iniciarem uma complexa operação de buscas. Por algumas horas, o trânsito na BA-001 ficou parcialmente bloqueado, causando lentidão na ponte. No entanto, as buscas avançaram e, no final da tarde, o corpo de Helmarta foi recuperado e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a perícia.

O crime, que chocou toda a região, está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer os detalhes macabros do ocorrido. Segundo as autoridades, Carlos confessou o assassinato em um depoimento perturbador, revelando que decidiu se livrar do corpo da ex-companheira de forma cruel, jogando-a no mar dentro de uma mala.

O caso ganhou ampla repercussão, tanto pela brutalidade do crime quanto pela frieza do confesso assassino, que acompanhou a operação de buscas de perto. A morte de Helmarta levanta mais uma vez a urgência de discutir a violência contra a mulher, que, tragicamente, ainda faz vítimas em todo o país.

Agora, as autoridades seguem apurando mais informações para desvendar o que levou Carlos a cometer tal ato de violência. O caso mobiliza a sociedade e provoca debates sobre os limites da crueldade humana, enquanto amigos e familiares se preparam para a despedida de Helmarta, cuja vida foi interrompida de maneira tão brutal.

Corpo de Mulher Encontrado em Mala Após Confissão de Ex-Companheiro! Tragédia em Itaparica Choca o País

Na tarde desta sexta-feira (27), o desfecho de uma trágica busca nas águas da BA-001, em Itaparica, abalou a todos: o corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi encontrado dentro de uma mala após uma intensa operação policial. Carlos Mendes dos Júnior, ex-companheiro da vítima e autor confesso do crime, levou a polícia até o local onde havia jogado o corpo do alto da Ponte do Funil.

Pela manhã, Carlos indicou com precisão o ponto onde arremessou a mala com o corpo ao mar, levando as equipes de resgate a iniciarem uma complexa operação de buscas. Por algumas horas, o trânsito na BA-001 ficou parcialmente bloqueado, causando lentidão na ponte. No entanto, as buscas avançaram e, no final da tarde, o corpo de Helmarta foi recuperado e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a perícia.

O crime, que chocou toda a região, está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer os detalhes macabros do ocorrido. Segundo as autoridades, Carlos confessou o assassinato em um depoimento perturbador, revelando que decidiu se livrar do corpo da ex-companheira de forma cruel, jogando-a no mar dentro de uma mala.

O caso ganhou ampla repercussão, tanto pela brutalidade do crime quanto pela frieza do confesso assassino, que acompanhou a operação de buscas de perto. A morte de Helmarta levanta mais uma vez a urgência de discutir a violência contra a mulher, que, tragicamente, ainda faz vítimas em todo o país.

Agora, as autoridades seguem apurando mais informações para desvendar o que levou Carlos a cometer tal ato de violência. O caso mobiliza a sociedade e provoca debates sobre os limites da crueldade humana, enquanto amigos e familiares se preparam para a despedida de Helmarta, cuja vida foi interrompida de maneira tão brutal.