Política e Resenha

Adeus, Aelson: Rodoviários de Conquista Choram Perda de um Herói do Cotidiano

Vitória da Conquista amanheceu mais triste nesta semana com a partida de Aelson Cardoso Santos, um profissional exemplar, amigo querido e figura respeitada entre os rodoviários. A notícia de seu falecimento abalou não apenas seus colegas da Viação Rosa, mas toda a classe representada pelo Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista (Sintravc), que manifestou publicamente suas condolências.

“A perda de Aelson representa uma ausência irreparável para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele no dia a dia”, lamentou o sindicato em nota emocionada.

Conhecido pela sua generosidade e comprometimento, Aelson não era apenas um colaborador; era uma peça fundamental no funcionamento da rotina dos rodoviários e da empresa. Seu respeito ao próximo e seu profissionalismo conquistaram a admiração de todos ao seu redor, criando laços que iam muito além das obrigações diárias.

Colegas de trabalho não escondem a dor da despedida e recordam histórias que demonstram o caráter único de Aelson. “Era alguém com quem a gente sempre podia contar. Alegre, prestativo e companheiro em todos os momentos”, declarou um rodoviário, visivelmente abalado.

O Sintravc, que representa a categoria, reforçou o apoio à família enlutada e destacou a importância de manter viva a memória de Aelson como um exemplo de dedicação e respeito.

Neste momento de luto, amigos, familiares e colegas encontram forças para seguir adiante, inspirados pela trajetória e pelo legado deixado por Aelson Cardoso Santos — um verdadeiro herói do cotidiano, cuja ausência será sentida em cada partida e chegada dos ônibus da cidade.

Que ele descanse em paz.

Adeus, Aelson: Rodoviários de Conquista Choram Perda de um Herói do Cotidiano

Vitória da Conquista amanheceu mais triste nesta semana com a partida de Aelson Cardoso Santos, um profissional exemplar, amigo querido e figura respeitada entre os rodoviários. A notícia de seu falecimento abalou não apenas seus colegas da Viação Rosa, mas toda a classe representada pelo Sindicato dos Rodoviários de Vitória da Conquista (Sintravc), que manifestou publicamente suas condolências.

“A perda de Aelson representa uma ausência irreparável para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele no dia a dia”, lamentou o sindicato em nota emocionada.

Conhecido pela sua generosidade e comprometimento, Aelson não era apenas um colaborador; era uma peça fundamental no funcionamento da rotina dos rodoviários e da empresa. Seu respeito ao próximo e seu profissionalismo conquistaram a admiração de todos ao seu redor, criando laços que iam muito além das obrigações diárias.

Colegas de trabalho não escondem a dor da despedida e recordam histórias que demonstram o caráter único de Aelson. “Era alguém com quem a gente sempre podia contar. Alegre, prestativo e companheiro em todos os momentos”, declarou um rodoviário, visivelmente abalado.

O Sintravc, que representa a categoria, reforçou o apoio à família enlutada e destacou a importância de manter viva a memória de Aelson como um exemplo de dedicação e respeito.

Neste momento de luto, amigos, familiares e colegas encontram forças para seguir adiante, inspirados pela trajetória e pelo legado deixado por Aelson Cardoso Santos — um verdadeiro herói do cotidiano, cuja ausência será sentida em cada partida e chegada dos ônibus da cidade.

Que ele descanse em paz.

Choque de Ordem: Oito Policiais São Alvos de Megaoperação do MP na Bahia

Na manhã desta segunda-feira, dia 17, o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) deflagrou três grandes operações simultâneas que colocaram oito policiais militares no centro de graves investigações. Denominadas “Anunciação”, “Faxina” e “Choque de Ordem”, as ações cumpriram três mandados de prisão e dez de busca e apreensão nos municípios de Jequié, Ilhéus e Lafaiete Coutinho.

Dois policiais foram presos em Jequié e um em Ilhéus. Dentre os detidos, dois também foram flagrados com drogas, agravando ainda mais a situação. As operações foram conduzidas de forma integrada entre o MP, por meio dos grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), além da Secretaria de Segurança Pública (SSP), através da Corregedoria da PM e da Força Correcional Especial Integrada (Force).

Durante as buscas, foram apreendidos armas, munições, simulacros de armas de fogo, drogas, dinheiro em espécie, balanças de precisão, celulares e outros dispositivos eletrônicos que podem servir como provas cruciais nas investigações.

Investigações de execuções

As três operações miram casos específicos que ocorreram em Jequié e foram, inicialmente, registrados como mortes decorrentes de intervenção policial por resistência armada das vítimas. Contudo, as apurações revelam possíveis execuções e crimes de homicídio.

  • Operação Anunciação: investiga a morte de Joelson Macedo dos Santos Gomes, ocorrida em fevereiro de 2023.
  • Operação Faxina: visa elucidar a morte de Eric Pereira Maciel, registrada em janeiro deste ano.
  • Operação Choque de Ordem: apura as circunstâncias da morte de Kailan Oliveira de Jesus, ocorrida em maio de 2023.

De acordo com as investigações preliminares, há fortes indícios de invasões ilegais a domicílios, execuções de pessoas rendidas e alteração das cenas dos crimes para justificar ações violentas.

Jequié: o epicentro da letalidade policial

Os dados alarmantes de letalidade policial em Jequié acenderam o alerta no Ministério Público. Segundo o Anuário de 2024 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cidade lidera o ranking nacional de mortes decorrentes de intervenção policial. Foram 74 mortes em 2023, o que corresponde a aproximadamente 55% do total de óbitos violentos registrados no município. Com uma taxa impressionante de 46,6 MDIP (Mortes Decorrentes de Intervenção Policial) para cada 100 mil habitantes, Jequié se torna um caso emblemático da violência policial no Brasil.

O MP, através do Geosp, acompanha de perto os casos de letalidade na região e busca responsabilização de policiais envolvidos em ações abusivas. As operações de hoje reforçam a postura de que os órgãos de controle não tolerarão desvios de conduta.

Repercussão e próximos passos

A prisão dos policiais e as graves denúncias levantaram um debate intenso sobre a atuação da Polícia Militar na Bahia. A Secretaria de Segurança Pública reforçou que as investigações irão até as últimas consequências e que nenhum desvio será acobertado. Enquanto isso, familiares das vítimas aguardam justiça e respostas para os crimes que chocaram a população local.

As apreensões de hoje, somadas às prisões preventivas, representam um importante passo na busca por transparência e responsabilização em um dos casos mais emblemáticos de violência policial no país.

A investigação continua e promete novas revelações nos próximos dias.

Choque de Ordem: Oito Policiais São Alvos de Megaoperação do MP na Bahia

Na manhã desta segunda-feira, dia 17, o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) deflagrou três grandes operações simultâneas que colocaram oito policiais militares no centro de graves investigações. Denominadas “Anunciação”, “Faxina” e “Choque de Ordem”, as ações cumpriram três mandados de prisão e dez de busca e apreensão nos municípios de Jequié, Ilhéus e Lafaiete Coutinho.

Dois policiais foram presos em Jequié e um em Ilhéus. Dentre os detidos, dois também foram flagrados com drogas, agravando ainda mais a situação. As operações foram conduzidas de forma integrada entre o MP, por meio dos grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), além da Secretaria de Segurança Pública (SSP), através da Corregedoria da PM e da Força Correcional Especial Integrada (Force).

Durante as buscas, foram apreendidos armas, munições, simulacros de armas de fogo, drogas, dinheiro em espécie, balanças de precisão, celulares e outros dispositivos eletrônicos que podem servir como provas cruciais nas investigações.

Investigações de execuções

As três operações miram casos específicos que ocorreram em Jequié e foram, inicialmente, registrados como mortes decorrentes de intervenção policial por resistência armada das vítimas. Contudo, as apurações revelam possíveis execuções e crimes de homicídio.

  • Operação Anunciação: investiga a morte de Joelson Macedo dos Santos Gomes, ocorrida em fevereiro de 2023.
  • Operação Faxina: visa elucidar a morte de Eric Pereira Maciel, registrada em janeiro deste ano.
  • Operação Choque de Ordem: apura as circunstâncias da morte de Kailan Oliveira de Jesus, ocorrida em maio de 2023.

De acordo com as investigações preliminares, há fortes indícios de invasões ilegais a domicílios, execuções de pessoas rendidas e alteração das cenas dos crimes para justificar ações violentas.

Jequié: o epicentro da letalidade policial

Os dados alarmantes de letalidade policial em Jequié acenderam o alerta no Ministério Público. Segundo o Anuário de 2024 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cidade lidera o ranking nacional de mortes decorrentes de intervenção policial. Foram 74 mortes em 2023, o que corresponde a aproximadamente 55% do total de óbitos violentos registrados no município. Com uma taxa impressionante de 46,6 MDIP (Mortes Decorrentes de Intervenção Policial) para cada 100 mil habitantes, Jequié se torna um caso emblemático da violência policial no Brasil.

O MP, através do Geosp, acompanha de perto os casos de letalidade na região e busca responsabilização de policiais envolvidos em ações abusivas. As operações de hoje reforçam a postura de que os órgãos de controle não tolerarão desvios de conduta.

Repercussão e próximos passos

A prisão dos policiais e as graves denúncias levantaram um debate intenso sobre a atuação da Polícia Militar na Bahia. A Secretaria de Segurança Pública reforçou que as investigações irão até as últimas consequências e que nenhum desvio será acobertado. Enquanto isso, familiares das vítimas aguardam justiça e respostas para os crimes que chocaram a população local.

As apreensões de hoje, somadas às prisões preventivas, representam um importante passo na busca por transparência e responsabilização em um dos casos mais emblemáticos de violência policial no país.

A investigação continua e promete novas revelações nos próximos dias.

Noite sangrenta em Conquista: jovem morto e idosa baleada durante ataques

A noite desta segunda-feira (16) foi marcada por uma escalada de violência em Vitória da Conquista, com um homicídio e duas tentativas de assassinato, deixando a população em estado de alerta e revolta. Os crimes aconteceram nos Bairros Urbis V e Nossa Senhora Aparecida, evidenciando a atuação de facções criminosas na região.

No Bairro Urbis V, um jovem identificado como João foi baleado. Apesar de ter sido socorrido com vida e levado ao hospital, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Familiares e moradores, abalados, lamentaram mais uma perda para a violência urbana que assola a cidade.

No mesmo dia, o Bairro Nossa Senhora Aparecida também virou palco de sangue e desespero. Um homem foi alvo de vários disparos e, em uma tentativa desesperada de escapar dos tiros, correu para a casa de uma idosa de 70 anos. O que parecia um refúgio acabou em tragédia: uma bala perdida atingiu a senhora, que nada tinha a ver com o conflito. Tanto ela quanto o homem baleado foram socorridos e encaminhados ao hospital, mas até o momento, o estado de saúde deles não foi divulgado.

Segundo a Polícia Civil, os atentados estão relacionados a disputas entre facções criminosas que dominam partes da cidade. As autoridades reforçaram o policiamento nos bairros afetados e afirmaram que as investigações estão em andamento para identificar e prender os responsáveis.

A população, no entanto, está apreensiva e cobra respostas mais rápidas e firmes das forças de segurança. “Não podemos mais viver com medo dentro das nossas próprias casas. Isso precisa acabar”, desabafou um morador do Bairro Nossa Senhora Aparecida.

Com a violência crescendo e a sensação de segurança despencando, Vitória da Conquista enfrenta um desafio urgente: conter a criminalidade e devolver a paz à comunidade antes que novos inocentes sejam vitimados.

Noite sangrenta em Conquista: jovem morto e idosa baleada durante ataques

A noite desta segunda-feira (16) foi marcada por uma escalada de violência em Vitória da Conquista, com um homicídio e duas tentativas de assassinato, deixando a população em estado de alerta e revolta. Os crimes aconteceram nos Bairros Urbis V e Nossa Senhora Aparecida, evidenciando a atuação de facções criminosas na região.

No Bairro Urbis V, um jovem identificado como João foi baleado. Apesar de ter sido socorrido com vida e levado ao hospital, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Familiares e moradores, abalados, lamentaram mais uma perda para a violência urbana que assola a cidade.

No mesmo dia, o Bairro Nossa Senhora Aparecida também virou palco de sangue e desespero. Um homem foi alvo de vários disparos e, em uma tentativa desesperada de escapar dos tiros, correu para a casa de uma idosa de 70 anos. O que parecia um refúgio acabou em tragédia: uma bala perdida atingiu a senhora, que nada tinha a ver com o conflito. Tanto ela quanto o homem baleado foram socorridos e encaminhados ao hospital, mas até o momento, o estado de saúde deles não foi divulgado.

Segundo a Polícia Civil, os atentados estão relacionados a disputas entre facções criminosas que dominam partes da cidade. As autoridades reforçaram o policiamento nos bairros afetados e afirmaram que as investigações estão em andamento para identificar e prender os responsáveis.

A população, no entanto, está apreensiva e cobra respostas mais rápidas e firmes das forças de segurança. “Não podemos mais viver com medo dentro das nossas próprias casas. Isso precisa acabar”, desabafou um morador do Bairro Nossa Senhora Aparecida.

Com a violência crescendo e a sensação de segurança despencando, Vitória da Conquista enfrenta um desafio urgente: conter a criminalidade e devolver a paz à comunidade antes que novos inocentes sejam vitimados.

Quando a Política Perde o Carisma

 

 

 

 

Em tempos de personalismo político, há figuras que não apenas representam uma sigla, mas que se confundem com ela. São líderes capazes de personificar sonhos, lutas e projetos coletivos. No Brasil, Getúlio Vargas deu alma ao PTB, Brizola foi o próprio PDT, e Lula tornou-se o coração do PT. Em Vitória da Conquista, essa história encontrou uma expressão singular na liderança do Dr. Guilherme Menezes.

Um Projeto Popular e Participativo

Guilherme Menezes foi mais do que um político: ele foi a voz do povo conquistense. Eleito quatro vezes prefeito, sua liderança carismática e próxima do cidadão foi a chave para transformar o PT em uma força política dominante na cidade. Guilherme entendeu algo fundamental: ouvir a população renova projetos. Sob sua gestão, rodas de conversa, orçamento participativo e encontros na zona rural não foram apenas ferramentas administrativas, mas a essência de um governo que priorizava o diálogo e a inclusão.

A vitória de Guilherme não era apenas eleitoral. Era uma vitória social. Com ele, Vitória da Conquista se transformou em referência em educação, saúde e infraestrutura. O município universalizou o acesso ao ensino fundamental, expandiu sua rede escolar e construiu o sonho de uma Universidade Federal local. Na saúde, fortaleceu políticas públicas para acolher a população. Obras estruturantes, como o novo aeroporto e a busca pela segurança hídrica com a construção da barragem, refletiram um olhar visionário para o futuro.

A Despedida do “Guilhermismo”

No entanto, após a saída de Guilherme Menezes, a realidade política do PT em Vitória da Conquista mudou. Sem o “velho doutor”, como era carinhosamente chamado, o partido perdeu não apenas eleições, mas também o coração do eleitorado. Nenhum sucessor conseguiu replicar a liderança carismática e a conexão afetiva que ele estabeleceu com a população. A máquina partidária, embora eficiente, mostrou-se incapaz de substituir o vínculo construído durante anos entre Guilherme e os conquistenses.

Aqui reside a grande lição: o pragmatismo técnico e o aparelhamento político podem garantir estruturas, mas não conquistam corações. A liderança verdadeira nasce do contato direto com o povo, da capacidade de inspirar confiança e personificar os sonhos de uma comunidade. Guilherme Menezes não foi apenas um administrador competente; ele foi o símbolo de uma era em que a política era feita com proximidade e sensibilidade.

O Legado de uma Liderança Ímpar

Vitória da Conquista segue seu curso, mas o vazio deixado por Guilherme Menezes é um lembrete de que grandes lideranças são insubstituíveis. Seu legado transcende mandatos e siglas, pois ele representou a alma de um projeto coletivo. Talvez o PT local jamais tenha se recuperado porque, sem ele, perdeu sua maior referência: um líder que uniu coração e razão para fazer política.

Em tempos de polarização e desconfiança na política, figuras como Guilherme Menezes nos mostram que o personalismo, quando aliado ao compromisso com o povo, pode ser mais do que um fenômeno cultural — pode ser a força que transforma uma cidade inteira.

 

Padre Carlos

Quando a Política Perde o Carisma

 

 

 

 

Em tempos de personalismo político, há figuras que não apenas representam uma sigla, mas que se confundem com ela. São líderes capazes de personificar sonhos, lutas e projetos coletivos. No Brasil, Getúlio Vargas deu alma ao PTB, Brizola foi o próprio PDT, e Lula tornou-se o coração do PT. Em Vitória da Conquista, essa história encontrou uma expressão singular na liderança do Dr. Guilherme Menezes.

Um Projeto Popular e Participativo

Guilherme Menezes foi mais do que um político: ele foi a voz do povo conquistense. Eleito quatro vezes prefeito, sua liderança carismática e próxima do cidadão foi a chave para transformar o PT em uma força política dominante na cidade. Guilherme entendeu algo fundamental: ouvir a população renova projetos. Sob sua gestão, rodas de conversa, orçamento participativo e encontros na zona rural não foram apenas ferramentas administrativas, mas a essência de um governo que priorizava o diálogo e a inclusão.

A vitória de Guilherme não era apenas eleitoral. Era uma vitória social. Com ele, Vitória da Conquista se transformou em referência em educação, saúde e infraestrutura. O município universalizou o acesso ao ensino fundamental, expandiu sua rede escolar e construiu o sonho de uma Universidade Federal local. Na saúde, fortaleceu políticas públicas para acolher a população. Obras estruturantes, como o novo aeroporto e a busca pela segurança hídrica com a construção da barragem, refletiram um olhar visionário para o futuro.

A Despedida do “Guilhermismo”

No entanto, após a saída de Guilherme Menezes, a realidade política do PT em Vitória da Conquista mudou. Sem o “velho doutor”, como era carinhosamente chamado, o partido perdeu não apenas eleições, mas também o coração do eleitorado. Nenhum sucessor conseguiu replicar a liderança carismática e a conexão afetiva que ele estabeleceu com a população. A máquina partidária, embora eficiente, mostrou-se incapaz de substituir o vínculo construído durante anos entre Guilherme e os conquistenses.

Aqui reside a grande lição: o pragmatismo técnico e o aparelhamento político podem garantir estruturas, mas não conquistam corações. A liderança verdadeira nasce do contato direto com o povo, da capacidade de inspirar confiança e personificar os sonhos de uma comunidade. Guilherme Menezes não foi apenas um administrador competente; ele foi o símbolo de uma era em que a política era feita com proximidade e sensibilidade.

O Legado de uma Liderança Ímpar

Vitória da Conquista segue seu curso, mas o vazio deixado por Guilherme Menezes é um lembrete de que grandes lideranças são insubstituíveis. Seu legado transcende mandatos e siglas, pois ele representou a alma de um projeto coletivo. Talvez o PT local jamais tenha se recuperado porque, sem ele, perdeu sua maior referência: um líder que uniu coração e razão para fazer política.

Em tempos de polarização e desconfiança na política, figuras como Guilherme Menezes nos mostram que o personalismo, quando aliado ao compromisso com o povo, pode ser mais do que um fenômeno cultural — pode ser a força que transforma uma cidade inteira.

 

Padre Carlos

Papa Francisco: 88 anos de uma vida dedicada ao amor e à renovação da Igreja

 

 

Ao celebrar 88 anos, o Papa Francisco se firma como uma das figuras mais influentes e carismáticas do mundo contemporâneo. Mais do que o líder espiritual da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio representa um símbolo de esperança, diálogo e reforma em um cenário global marcado por desigualdades, crises ambientais e polarização.

Desde sua eleição em 2013, Francisco tem feito história com um pontificado focado na compaixão, na inclusão e na coragem de enfrentar questões sensíveis, tanto internas quanto externas à Igreja. O Papa dos pobres, como é amplamente reconhecido, nunca se furtou em denunciar as injustiças do sistema econômico, chamando a atenção para os marginalizados e para a urgência de uma nova economia baseada no bem comum.

Um pontificado disruptivo e pastoral
A marca mais forte de Francisco é a sua proximidade. Seja abraçando doentes em praças públicas, seja lavando os pés de presidiários ou recebendo pessoas de todas as culturas e religiões, ele devolve à Igreja a dimensão pastoral tão presente nos Evangelhos.

Por outro lado, é inegável que Francisco também provocou rupturas e debates acalorados. Ao abrir espaços de diálogo sobre temas como o papel das mulheres na Igreja, os desafios das famílias modernas e a proteção ambiental — cristalizada na encíclica Laudato Si —, ele desafia estruturas rígidas e convoca os fiéis a um cristianismo autêntico e renovado. Isso, claro, nem sempre é bem recebido.

O profeta do nosso tempo
O Papa Francisco tem a coragem dos profetas: denunciar a injustiça e, ao mesmo tempo, propor um caminho de reconciliação. Seu compromisso com os pobres, os migrantes e o cuidado com a Casa Comum faz dele um líder não só espiritual, mas também um estadista global, cuja voz ecoa em fóruns internacionais como um clamor por justiça.

No entanto, a maior lição deste Papa é a simplicidade. Em um mundo cada vez mais complexo, Francisco nos lembra que o essencial ainda reside no amor, na fraternidade e na capacidade de construir pontes onde só se vê muros.

Aos 88 anos, a figura de Francisco transcende a Igreja Católica. Ele é um líder moral para crentes e não crentes, para aqueles que sonham com um mundo menos violento e mais justo. Que sua voz continue a inspirar, que suas mãos continuem a abençoar e que sua presença seja, como sempre, um farol de luz em meio às trevas da nossa humanidade.

Feliz aniversário, Papa Francisco!

 

Padre Carlos

Papa Francisco: 88 anos de uma vida dedicada ao amor e à renovação da Igreja

 

 

Ao celebrar 88 anos, o Papa Francisco se firma como uma das figuras mais influentes e carismáticas do mundo contemporâneo. Mais do que o líder espiritual da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio representa um símbolo de esperança, diálogo e reforma em um cenário global marcado por desigualdades, crises ambientais e polarização.

Desde sua eleição em 2013, Francisco tem feito história com um pontificado focado na compaixão, na inclusão e na coragem de enfrentar questões sensíveis, tanto internas quanto externas à Igreja. O Papa dos pobres, como é amplamente reconhecido, nunca se furtou em denunciar as injustiças do sistema econômico, chamando a atenção para os marginalizados e para a urgência de uma nova economia baseada no bem comum.

Um pontificado disruptivo e pastoral
A marca mais forte de Francisco é a sua proximidade. Seja abraçando doentes em praças públicas, seja lavando os pés de presidiários ou recebendo pessoas de todas as culturas e religiões, ele devolve à Igreja a dimensão pastoral tão presente nos Evangelhos.

Por outro lado, é inegável que Francisco também provocou rupturas e debates acalorados. Ao abrir espaços de diálogo sobre temas como o papel das mulheres na Igreja, os desafios das famílias modernas e a proteção ambiental — cristalizada na encíclica Laudato Si —, ele desafia estruturas rígidas e convoca os fiéis a um cristianismo autêntico e renovado. Isso, claro, nem sempre é bem recebido.

O profeta do nosso tempo
O Papa Francisco tem a coragem dos profetas: denunciar a injustiça e, ao mesmo tempo, propor um caminho de reconciliação. Seu compromisso com os pobres, os migrantes e o cuidado com a Casa Comum faz dele um líder não só espiritual, mas também um estadista global, cuja voz ecoa em fóruns internacionais como um clamor por justiça.

No entanto, a maior lição deste Papa é a simplicidade. Em um mundo cada vez mais complexo, Francisco nos lembra que o essencial ainda reside no amor, na fraternidade e na capacidade de construir pontes onde só se vê muros.

Aos 88 anos, a figura de Francisco transcende a Igreja Católica. Ele é um líder moral para crentes e não crentes, para aqueles que sonham com um mundo menos violento e mais justo. Que sua voz continue a inspirar, que suas mãos continuem a abençoar e que sua presença seja, como sempre, um farol de luz em meio às trevas da nossa humanidade.

Feliz aniversário, Papa Francisco!

 

Padre Carlos

ARTIGO – Ricardo Gordo: Uma Vitória de Compromisso e Esperança para Vitória da Conquista

 

 

(Padre Carlos)

O cenário político de Vitória da Conquista se renova a cada eleição, trazendo novas perspectivas e líderes com diferentes trajetórias. No entanto, algumas histórias se destacam, não apenas pela vitória nas urnas, mas pela força do compromisso com a cidade e com as pessoas. A diplomação de Ricardo Santos Costa, que acontece hoje, 17 de dezembro, é um marco não apenas para o vereador eleito, mas para toda a comunidade que o elegeu com esperança e confiança.

Ricardo Gordo, verdadeiro representante da sua comunidade, tem uma trajetória que vai muito além da política partidária. Desde jovem, desafios que o moldaram para ser o homem que é hoje: um político que entende o povo, conhece suas dificuldades e se compromete com a transformação da cidade. Em suas palavras, ele descreve sua jornada com um sorriso de gratidão, lembrando das adversidades vividas, como o tempo em que, para ajudar sua família, vendia ciriguela na beira da estrada (BA-263, Itapetinga). Esses momentos simples, mas repletos de lutas diárias, serviram de combustível para um coração que, desde cedo, aprendeu a valorizar o trabalho, a fé e o compromisso com os outros.

Hoje, no momento de sua diplomação, Ricardo comemora não apenas uma vitória política, mas o cumprimento de um sonho que, para ele, representa muito mais do que uma conquista pessoal. Ele sabe que a carga de vereador é uma grande responsabilidade e um compromisso com os mais necessários. Em seu discurso, não esconde a emoção de estar finalmente realizando um sonho que começou de forma humilde, mas que agora está concretizado por meio da confiança de milhares de conquisenses que acreditam no seu potencial de transformar uma cidade para melhor.

Seu compromisso é claro: continue sendo Ricardo Gordo, o amigo da comunidade, o defensor dos mais vulneráveis, o político que luta pela justiça social e pela equidade. Para ele, essa diplomação é uma confirmação do seu pacto com sua mãe, com sua cidade e com seu pai do céu. Ele promete não desviar do caminho que escolheu: o de estar ao lado das pessoas mais humildes, enfrentando as dificuldades com coragem e a fé que o acompanha.

O trabalho de Ricardo Gordo é, sem dúvida, um exemplo de política genuína e distinta para o bem estar coletivo. Ao longo de sua trajetória, ele se destacou por sua postura de proximidade com as pessoas e por seu compromisso com a solução dos problemas mais urgentes da cidade. A diplomação de hoje não é apenas o reconhecimento de uma vitória eleitoral, mas a confirmação de que Vitória da Conquista tem em Ricardo um representante legítimo, alguém que conhece as necessidades da população e que promete dar voz a quem muitas vezes é esquecido.

Neste 17 de dezembro, dia em que Ricardo Gordo é oficialmente diplomado vereador, é importante que uma cidade celebre sua conquista, pois ela reflete a esperança de um futuro melhor para todos. Que sua trajetória inspire outros a seguir o exemplo de um político que coloca a vida das pessoas acima dos interesses pessoais e que busca, com fé e dedicação, fazer de Vitória da Conquista um lugar melhor para se viver.

Ricardo, que esta diplomação seja o primeiro passo de uma caminhada que, com certeza, será marcada por realizações e vitórias em nome do povo. Que Deus o abençoe em sua nova missão! Parabéns pela diplomação, vereador Ricardo Gordo! Que sua jornada seja marcada pelo compromisso e pela transformação que Vitória da Conquista tanto espera.

ARTIGO – Ricardo Gordo: Uma Vitória de Compromisso e Esperança para Vitória da Conquista

 

 

(Padre Carlos)

O cenário político de Vitória da Conquista se renova a cada eleição, trazendo novas perspectivas e líderes com diferentes trajetórias. No entanto, algumas histórias se destacam, não apenas pela vitória nas urnas, mas pela força do compromisso com a cidade e com as pessoas. A diplomação de Ricardo Santos Costa, que acontece hoje, 17 de dezembro, é um marco não apenas para o vereador eleito, mas para toda a comunidade que o elegeu com esperança e confiança.

Ricardo Gordo, verdadeiro representante da sua comunidade, tem uma trajetória que vai muito além da política partidária. Desde jovem, desafios que o moldaram para ser o homem que é hoje: um político que entende o povo, conhece suas dificuldades e se compromete com a transformação da cidade. Em suas palavras, ele descreve sua jornada com um sorriso de gratidão, lembrando das adversidades vividas, como o tempo em que, para ajudar sua família, vendia ciriguela na beira da estrada (BA-263, Itapetinga). Esses momentos simples, mas repletos de lutas diárias, serviram de combustível para um coração que, desde cedo, aprendeu a valorizar o trabalho, a fé e o compromisso com os outros.

Hoje, no momento de sua diplomação, Ricardo comemora não apenas uma vitória política, mas o cumprimento de um sonho que, para ele, representa muito mais do que uma conquista pessoal. Ele sabe que a carga de vereador é uma grande responsabilidade e um compromisso com os mais necessários. Em seu discurso, não esconde a emoção de estar finalmente realizando um sonho que começou de forma humilde, mas que agora está concretizado por meio da confiança de milhares de conquisenses que acreditam no seu potencial de transformar uma cidade para melhor.

Seu compromisso é claro: continue sendo Ricardo Gordo, o amigo da comunidade, o defensor dos mais vulneráveis, o político que luta pela justiça social e pela equidade. Para ele, essa diplomação é uma confirmação do seu pacto com sua mãe, com sua cidade e com seu pai do céu. Ele promete não desviar do caminho que escolheu: o de estar ao lado das pessoas mais humildes, enfrentando as dificuldades com coragem e a fé que o acompanha.

O trabalho de Ricardo Gordo é, sem dúvida, um exemplo de política genuína e distinta para o bem estar coletivo. Ao longo de sua trajetória, ele se destacou por sua postura de proximidade com as pessoas e por seu compromisso com a solução dos problemas mais urgentes da cidade. A diplomação de hoje não é apenas o reconhecimento de uma vitória eleitoral, mas a confirmação de que Vitória da Conquista tem em Ricardo um representante legítimo, alguém que conhece as necessidades da população e que promete dar voz a quem muitas vezes é esquecido.

Neste 17 de dezembro, dia em que Ricardo Gordo é oficialmente diplomado vereador, é importante que uma cidade celebre sua conquista, pois ela reflete a esperança de um futuro melhor para todos. Que sua trajetória inspire outros a seguir o exemplo de um político que coloca a vida das pessoas acima dos interesses pessoais e que busca, com fé e dedicação, fazer de Vitória da Conquista um lugar melhor para se viver.

Ricardo, que esta diplomação seja o primeiro passo de uma caminhada que, com certeza, será marcada por realizações e vitórias em nome do povo. Que Deus o abençoe em sua nova missão! Parabéns pela diplomação, vereador Ricardo Gordo! Que sua jornada seja marcada pelo compromisso e pela transformação que Vitória da Conquista tanto espera.

ARTIGO – Fuga em Eunápolis: Um Reflexo da Falência do Sistema Prisional na Bahia

 

 

 

(Padre Carlos)

A fuga de 16 detenções do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, não apenas escancara as fragilidades do sistema prisional estadual, mas também revela quanto o modelo de gestão penitenciária vigente está longe de ser eficiente ou seguro. Cinco dias após o crime, a ausência de recaptura dos foragidos, bem como a violência crescente envolvendo os envolvidos no resgate, intensificam a sensação de insegurança entre os cidadãos e expõem a desarticulação das políticas públicas expostas ao controlo da criminalidade.

Na última quinta-feira (12), o Conjunto Penal de Eunápolis foi palco de uma ousada fuga orquestrada por um grupo de criminosos armados. A ação foi meticulosamente planejada: os detentos perfuraram o teto da unidade, enquanto suas comparações cortavam as notas e atiravam contra os guardas. O foco era claro – resgatar Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá, chefe da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). Este não é um evento isolado; Ao contrário, faz parte de uma série de falhas recorrentes no sistema penitenciário baiano.

Desde 2016, o Conjunto Penal de Eunápolis já registrou três fugas, sendo a mais recente a mais audaciosa, não só pelo número de detentos envolvidos, mas também pela invasão de um grupo armado. A falta de uma resposta eficaz e rápida da segurança pública reforça uma narrativa de impunidade que só tende a crescer. A Polícia Civil, após a fuga, registrou a morte de três suspeitos de participação no resgate e dois outros foram presos. No entanto, os fugitivos continuam soltos, o que gera uma sensação de impotência na população e de falência do sistema.

Em um contexto mais amplo, a fuga de Eunápolis é sintoma de uma crise estrutural no sistema penitenciário da Bahia, onde o modelo de gestão, caracterizado pela administração privada, não se traduz em resultados efetivos. A Reviver Administração Prisional Privada LTDA, empresa responsável pela gestão da unidade, recebe milhões de reais do Estado, mas o que se observa são falhas sucessivas e uma insegurança crescente. O governo estadual, ao transferir a gestão dos presídios para a iniciativa privada, se desresponsabiliza pela garantia da segurança pública, deixando à mercê de interesses financeiros o bem-estar de toda a sociedade.

Dudu Ribeiro, coordenador da Rede de Observatórios de Segurança na Bahia, pontua que a demora na recaptura dos fugitivos está intimamente ligada à capacidade investigativa da Polícia Civil e da inteligência policial, com foco excessivo na Polícia Militar em detrimento de uma atuação mais estratégica. Esse desequilíbrio acaba comprometendo a aplicação do sistema de segurança, tornando-o reativo e não preventivo.

Além disso, o modelo adotado pelo governo estadual, que prioriza os recursos financeiros sobre a segurança real dos cidadãos, só agravará a crise. A falta de investimentos em tecnologia de monitoramento, a escassez de pessoal capacitado e a precariedade nas condições de trabalho dos servidores penitenciários são apenas alguns dos fatores que explicam as sucessivas falhas no sistema. O caso de Eunápolis é apenas mais um reflexo de uma realidade que se agrava a cada dia, resultando em uma espiral de violência que escapa ao controle.

No fundo, a fuga de 16 detenções não é apenas uma questão de segurança pública, mas um reflexo da falência de um modelo de gestão que desconsidera a realidade das facções criminosas e a organização que permeia os sistemas prisionais. O sistema penitenciário não pode ser encarado como uma simples máquina de encarcerar, mas como um lugar de reintegração e controle social. Caso contrário, seguiremos observando ao fortalecimento das facções e ao colapso da ordem pública.

A recaptura dos fugitivos de Eunápolis é urgente, mas ela também deve servir como um ponto de reflexão. A política penitenciária baiana precisa de uma reformulação profunda. A segurança da população não pode ser comprometida por interesses financeiros e fraudes operacionais. A sociedade clama por um sistema mais eficiente, transparente e, acima de tudo, justo.

ARTIGO – Fuga em Eunápolis: Um Reflexo da Falência do Sistema Prisional na Bahia

 

 

 

(Padre Carlos)

A fuga de 16 detenções do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, não apenas escancara as fragilidades do sistema prisional estadual, mas também revela quanto o modelo de gestão penitenciária vigente está longe de ser eficiente ou seguro. Cinco dias após o crime, a ausência de recaptura dos foragidos, bem como a violência crescente envolvendo os envolvidos no resgate, intensificam a sensação de insegurança entre os cidadãos e expõem a desarticulação das políticas públicas expostas ao controlo da criminalidade.

Na última quinta-feira (12), o Conjunto Penal de Eunápolis foi palco de uma ousada fuga orquestrada por um grupo de criminosos armados. A ação foi meticulosamente planejada: os detentos perfuraram o teto da unidade, enquanto suas comparações cortavam as notas e atiravam contra os guardas. O foco era claro – resgatar Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá, chefe da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). Este não é um evento isolado; Ao contrário, faz parte de uma série de falhas recorrentes no sistema penitenciário baiano.

Desde 2016, o Conjunto Penal de Eunápolis já registrou três fugas, sendo a mais recente a mais audaciosa, não só pelo número de detentos envolvidos, mas também pela invasão de um grupo armado. A falta de uma resposta eficaz e rápida da segurança pública reforça uma narrativa de impunidade que só tende a crescer. A Polícia Civil, após a fuga, registrou a morte de três suspeitos de participação no resgate e dois outros foram presos. No entanto, os fugitivos continuam soltos, o que gera uma sensação de impotência na população e de falência do sistema.

Em um contexto mais amplo, a fuga de Eunápolis é sintoma de uma crise estrutural no sistema penitenciário da Bahia, onde o modelo de gestão, caracterizado pela administração privada, não se traduz em resultados efetivos. A Reviver Administração Prisional Privada LTDA, empresa responsável pela gestão da unidade, recebe milhões de reais do Estado, mas o que se observa são falhas sucessivas e uma insegurança crescente. O governo estadual, ao transferir a gestão dos presídios para a iniciativa privada, se desresponsabiliza pela garantia da segurança pública, deixando à mercê de interesses financeiros o bem-estar de toda a sociedade.

Dudu Ribeiro, coordenador da Rede de Observatórios de Segurança na Bahia, pontua que a demora na recaptura dos fugitivos está intimamente ligada à capacidade investigativa da Polícia Civil e da inteligência policial, com foco excessivo na Polícia Militar em detrimento de uma atuação mais estratégica. Esse desequilíbrio acaba comprometendo a aplicação do sistema de segurança, tornando-o reativo e não preventivo.

Além disso, o modelo adotado pelo governo estadual, que prioriza os recursos financeiros sobre a segurança real dos cidadãos, só agravará a crise. A falta de investimentos em tecnologia de monitoramento, a escassez de pessoal capacitado e a precariedade nas condições de trabalho dos servidores penitenciários são apenas alguns dos fatores que explicam as sucessivas falhas no sistema. O caso de Eunápolis é apenas mais um reflexo de uma realidade que se agrava a cada dia, resultando em uma espiral de violência que escapa ao controle.

No fundo, a fuga de 16 detenções não é apenas uma questão de segurança pública, mas um reflexo da falência de um modelo de gestão que desconsidera a realidade das facções criminosas e a organização que permeia os sistemas prisionais. O sistema penitenciário não pode ser encarado como uma simples máquina de encarcerar, mas como um lugar de reintegração e controle social. Caso contrário, seguiremos observando ao fortalecimento das facções e ao colapso da ordem pública.

A recaptura dos fugitivos de Eunápolis é urgente, mas ela também deve servir como um ponto de reflexão. A política penitenciária baiana precisa de uma reformulação profunda. A segurança da população não pode ser comprometida por interesses financeiros e fraudes operacionais. A sociedade clama por um sistema mais eficiente, transparente e, acima de tudo, justo.

ARTIGO – A Diplomação dos Eleitos de Vitória da Conquista: A Consagração da Democracia

 

Por Padre Carlos

A democracia brasileira, com todas as suas complexidades e desafios, é um sistema em constante evolução. Ao longo de sua história, muitos avanços foram conquistados, mas também muitos obstáculos surgiram, testando sua solidez e compromisso com a justiça social. Em Vitória da Conquista, como em todo o país, a cerimônia de diplomação dos eleitos é um marco significativo no processo eleitoral, consolidando, na prática, o direito do povo de escolher seus representantes.

Na próxima terça-feira (17), o Centro Municipal de Atenção Especializada (Cemae) será palco da conferência que oficializa o fim do processo eleitoral de 2024. O evento, presidido por Juiz da 39ª Zona Eleitoral, representa o culminar de um ciclo democrático , quando os candidatos eleitos, entre eles a prefeita reeleita Sheila Lemos e seu vice Dr. Aloísio Alan, juntamente com os 23 vereadores eleitos e reeleitos, selecionando seus diplomas. Esses documentos não são meros papéis: eles atestam a exigir para o exercício da carga, um certificado que emana diretamente da vontade popular e de um processo eleitoral fundamentado em normas e princípios de justiça.

Embora a qualidade tenha caráter formal, seu simbolismo é imensurável. A diplomação não é apenas uma formalidade burocrática, mas um ato que consagra o direito do cidadão de ser representado de forma legítima nas esferas do poder executivo e legislativo. Após um período de disputa acirrada, com intensos embates judiciais que marcaram esta eleição, este evento marcou o momento de superação das adversidades e o retorno da estabilidade política, através da notificação das escolhas feitas nas urnas.

A democracia não se resume apenas ao ato de votar, mas se manifesta, de forma plena, quando os eleitos assumem suas cargas com a legitimidade que o processo eleitoral lhes confere. A diplomação é a última etapa de um longo percurso, que incluiu debates, encontros, campanhas eleitorais e, inevitavelmente, as questões que surgem ao longo do caminho. Ela é a ratificação da vontade popular, que se reflete na pluralidade de partidos representados nesta nova composição da Câmara Municipal e na continuidade da administração liderada por Sheila Lemos.

A cerimônia de diplomação, além de ser um rito de passagem, nos registra a importância da Justiça Eleitoral. Este é o órgão responsável por garantir que as eleições sejam realizadas de maneira justa e imparcial, respeitando os princípios constitucionais e garantindo a transparência. A entrega dos diplomas aos eleitos é, portanto, o reconhecimento da competência e o compromisso da Justiça Eleitoral em garantir a democracia. Um processo no qual todos têm o direito de participar, sendo respeitado, claro, o direito de oposição e a pluralidade de ideias.

Neste momento, é preciso destacar também o valor das disputas judiciais que marcaram esta eleição. Eles revelaram o esforço próprio de um processo democrático, mas também demonstraram a força do sistema judiciário em garantir que os direitos de todos fossem respeitados. A capacidade de uma democracia de se autorregular, através do julgamento das contestações e impugnações, reflete sua maturidade. As instituições, embora desafiadas, mostraram-se resilientes e essenciais para a manutenção da ordem e da justiça.

Assim, ao olharmos para a cerimônia de diplomação, temos diante de nós não apenas o fim de um ciclo eleitoral, mas o fortalecimento das instituições democráticas, das quais a Justiça Eleitoral é um pilar fundamental. E ao mesmo tempo, é o início de uma nova etapa para aqueles que foram escolhidos pelo povo de Vitória da Conquista para, a partir de agora, representá-lo na gestão pública.

Neste contexto, a diplomação é mais que um simples ato de entrega de diplomas: ela é o reflexo da vitalidade da democracia, da confiança depositada pela população em seus representantes e da certeza de que a política, embora marcada por disputas e divergências, sempre se reinventa, reafirmando sua função de servir ao bem comum.

E para os eleitos, que agora têm em mãos o poder legítimo conferido pelo voto popular, que a diplomação seja não apenas o início de um novo mandato, mas a lembrança constante de sua responsabilidade com a sociedade e com a verdade, de honrar os votos recebido e trabalhado para o bem de todos, sem exceção.

ARTIGO – A Diplomação dos Eleitos de Vitória da Conquista: A Consagração da Democracia

 

Por Padre Carlos

A democracia brasileira, com todas as suas complexidades e desafios, é um sistema em constante evolução. Ao longo de sua história, muitos avanços foram conquistados, mas também muitos obstáculos surgiram, testando sua solidez e compromisso com a justiça social. Em Vitória da Conquista, como em todo o país, a cerimônia de diplomação dos eleitos é um marco significativo no processo eleitoral, consolidando, na prática, o direito do povo de escolher seus representantes.

Na próxima terça-feira (17), o Centro Municipal de Atenção Especializada (Cemae) será palco da conferência que oficializa o fim do processo eleitoral de 2024. O evento, presidido por Juiz da 39ª Zona Eleitoral, representa o culminar de um ciclo democrático , quando os candidatos eleitos, entre eles a prefeita reeleita Sheila Lemos e seu vice Dr. Aloísio Alan, juntamente com os 23 vereadores eleitos e reeleitos, selecionando seus diplomas. Esses documentos não são meros papéis: eles atestam a exigir para o exercício da carga, um certificado que emana diretamente da vontade popular e de um processo eleitoral fundamentado em normas e princípios de justiça.

Embora a qualidade tenha caráter formal, seu simbolismo é imensurável. A diplomação não é apenas uma formalidade burocrática, mas um ato que consagra o direito do cidadão de ser representado de forma legítima nas esferas do poder executivo e legislativo. Após um período de disputa acirrada, com intensos embates judiciais que marcaram esta eleição, este evento marcou o momento de superação das adversidades e o retorno da estabilidade política, através da notificação das escolhas feitas nas urnas.

A democracia não se resume apenas ao ato de votar, mas se manifesta, de forma plena, quando os eleitos assumem suas cargas com a legitimidade que o processo eleitoral lhes confere. A diplomação é a última etapa de um longo percurso, que incluiu debates, encontros, campanhas eleitorais e, inevitavelmente, as questões que surgem ao longo do caminho. Ela é a ratificação da vontade popular, que se reflete na pluralidade de partidos representados nesta nova composição da Câmara Municipal e na continuidade da administração liderada por Sheila Lemos.

A cerimônia de diplomação, além de ser um rito de passagem, nos registra a importância da Justiça Eleitoral. Este é o órgão responsável por garantir que as eleições sejam realizadas de maneira justa e imparcial, respeitando os princípios constitucionais e garantindo a transparência. A entrega dos diplomas aos eleitos é, portanto, o reconhecimento da competência e o compromisso da Justiça Eleitoral em garantir a democracia. Um processo no qual todos têm o direito de participar, sendo respeitado, claro, o direito de oposição e a pluralidade de ideias.

Neste momento, é preciso destacar também o valor das disputas judiciais que marcaram esta eleição. Eles revelaram o esforço próprio de um processo democrático, mas também demonstraram a força do sistema judiciário em garantir que os direitos de todos fossem respeitados. A capacidade de uma democracia de se autorregular, através do julgamento das contestações e impugnações, reflete sua maturidade. As instituições, embora desafiadas, mostraram-se resilientes e essenciais para a manutenção da ordem e da justiça.

Assim, ao olharmos para a cerimônia de diplomação, temos diante de nós não apenas o fim de um ciclo eleitoral, mas o fortalecimento das instituições democráticas, das quais a Justiça Eleitoral é um pilar fundamental. E ao mesmo tempo, é o início de uma nova etapa para aqueles que foram escolhidos pelo povo de Vitória da Conquista para, a partir de agora, representá-lo na gestão pública.

Neste contexto, a diplomação é mais que um simples ato de entrega de diplomas: ela é o reflexo da vitalidade da democracia, da confiança depositada pela população em seus representantes e da certeza de que a política, embora marcada por disputas e divergências, sempre se reinventa, reafirmando sua função de servir ao bem comum.

E para os eleitos, que agora têm em mãos o poder legítimo conferido pelo voto popular, que a diplomação seja não apenas o início de um novo mandato, mas a lembrança constante de sua responsabilidade com a sociedade e com a verdade, de honrar os votos recebido e trabalhado para o bem de todos, sem exceção.

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta terça-feira

 

 

Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2024

 

 

A Tarde (BA)
Educação profissional na Bahia tem equidade de gênero

Folha de S.Paulo
Dólar bate novo recorde e fecha a R$ 6,09 apesar de o Banco Central intervir

O Estado de S. Paulo
BC intervém duas vezes, mas dólar sobe de novo e é recorde

Valor Econômico (SP)
Dólar segue escalada e supera R$ 6,09, apesar de intervenção do BC

O Globo (RJ)
Dúvida sobre empenho fiscal do governo e corte de gastos leva dólar a novo recorde

O Dia (RJ)
Mercado de trabalho abre mais de 6 mil vagas no estado

Correio Braziliense
Pacote de gasto opõe governo e Congresso

Estado de Minas
DESAPARECIDO EM PARIS
Brasileiros se unem em busca por fotógrafo

Zero Hora (RS)
Governo libera emendas e reforça articulação por pacote fiscal; dólar bate novo recorde

Diário de Pernambuco
Entregas, resultados e mais alianças para 2025

Jornal do Commercio (PE)
DIPLOMAÇÃO DE JOÃO CAMPOS
“Essa vitória será retribuída com ainda mais trabalho”

A União (PB)
EM CONDE
Governador garante instalação de empresa do grupo Stellantis

Diário do Nordeste (CE)
PIB do Ceará sobe mais que o do País

 

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta terça-feira

 

 

Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2024

 

 

A Tarde (BA)
Educação profissional na Bahia tem equidade de gênero

Folha de S.Paulo
Dólar bate novo recorde e fecha a R$ 6,09 apesar de o Banco Central intervir

O Estado de S. Paulo
BC intervém duas vezes, mas dólar sobe de novo e é recorde

Valor Econômico (SP)
Dólar segue escalada e supera R$ 6,09, apesar de intervenção do BC

O Globo (RJ)
Dúvida sobre empenho fiscal do governo e corte de gastos leva dólar a novo recorde

O Dia (RJ)
Mercado de trabalho abre mais de 6 mil vagas no estado

Correio Braziliense
Pacote de gasto opõe governo e Congresso

Estado de Minas
DESAPARECIDO EM PARIS
Brasileiros se unem em busca por fotógrafo

Zero Hora (RS)
Governo libera emendas e reforça articulação por pacote fiscal; dólar bate novo recorde

Diário de Pernambuco
Entregas, resultados e mais alianças para 2025

Jornal do Commercio (PE)
DIPLOMAÇÃO DE JOÃO CAMPOS
“Essa vitória será retribuída com ainda mais trabalho”

A União (PB)
EM CONDE
Governador garante instalação de empresa do grupo Stellantis

Diário do Nordeste (CE)
PIB do Ceará sobe mais que o do País

 

ARTIGO – ACM Neto e o Desafio de Consolidar a Oposição na Bahia (Padre Carlos)

 

 

 

 

 

A confraternização promovida por ACM Neto em Salvador, reunindo prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e aliados políticos, é mais do que um evento social. É um claro indicativo de que a corrida eleitoral de 2026 já começou. O ex-prefeito de Salvador, hábil estrategista político, tem consciência de que o cenário para a oposição na Bahia requer não apenas força, mas também coesão e planejamento.

Com um discurso pautado pela unidade e pela valorização de lideranças regionais, Neto reforça sua habilidade em transitar entre a diplomacia política e a construção de um projeto sólido. Ao mencionar tanto os eleitos quanto os que não conseguiram êxito, ele envia uma mensagem clara: todos são peças fundamentais no tabuleiro da oposição. Este gesto, aparentemente simbólico, é essencial para minimizar as inevitáveis fraturas internas que surgem após disputas eleitorais.

O evento também revela a articulação de Neto com lideranças de peso do interior, como a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos, e a vereadora eleita Lara Andrade, reforçando a importância do interior baiano na construção de um projeto político estadual. Vitória da Conquista, por exemplo, é um dos polos mais estratégicos do estado, e garantir apoio sólido nessa região pode ser determinante para uma candidatura vitoriosa.

No entanto, ACM Neto enfrenta um desafio que vai além das alianças e discursos: romper a hegemonia petista que governa a Bahia há quase duas décadas. O Partido dos Trabalhadores consolidou uma base fiel e eficaz, especialmente nas áreas periféricas e rurais, e conta com a força de um projeto nacional que influencia diretamente o cenário estadual.

A força de Neto reside em sua capacidade de unir um campo ideológico fragmentado, que inclui desde conservadores tradicionais até liberais e progressistas descontentes com o atual governo. Sua liderança no União Brasil e a posição de virtual candidato ao governo tornam inevitável a comparação com seu histórico como prefeito da capital, onde conseguiu equilibrar austeridade fiscal com obras de impacto.

Entretanto, o discurso de oposição precisa ir além das críticas à gestão petista. Neto terá de apresentar um plano concreto, que dialogue com as necessidades reais da população baiana. Segurança pública, saúde, educação e infraestrutura devem estar no centro de seu programa, mas é o campo simbólico – a capacidade de reacender a esperança e oferecer uma visão de futuro – que decidirá a eleição.

A presença de lideranças como a prefeita Sheila Lemos e o vice Doutor Alan no evento também evidencia que a política de interiorização será um dos pilares da estratégia de ACM Neto. Ao fortalecer o elo com cidades-chave do interior, Neto mostra que compreende a complexidade territorial e social da Bahia, onde as demandas urbanas e rurais convivem e, muitas vezes, colidem.

Por fim, é inegável que a eleição de 2026 promete ser uma das mais disputadas da história recente da Bahia. Com o governador Jerônimo Rodrigues buscando a reeleição, a oposição liderada por ACM Neto terá de superar barreiras históricas e apresentar uma alternativa viável, não apenas para os que desejam mudanças, mas também para os que ainda se beneficiam das políticas petistas.

Neto sabe que sua trajetória, marcada por conquistas administrativas e articulações políticas habilidosas, o coloca como o principal nome da oposição. Contudo, a vitória só será possível se ele transformar o discurso de unidade em prática, mobilizando não apenas sua base, mas também os milhares de baianos que esperam por um novo ciclo político no estado.

A disputa está lançada, e a Bahia, como sempre, será palco de uma batalha política onde tradição e mudança se enfrentarão mais uma vez.

ARTIGO – ACM Neto e o Desafio de Consolidar a Oposição na Bahia (Padre Carlos)

 

 

 

 

 

A confraternização promovida por ACM Neto em Salvador, reunindo prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e aliados políticos, é mais do que um evento social. É um claro indicativo de que a corrida eleitoral de 2026 já começou. O ex-prefeito de Salvador, hábil estrategista político, tem consciência de que o cenário para a oposição na Bahia requer não apenas força, mas também coesão e planejamento.

Com um discurso pautado pela unidade e pela valorização de lideranças regionais, Neto reforça sua habilidade em transitar entre a diplomacia política e a construção de um projeto sólido. Ao mencionar tanto os eleitos quanto os que não conseguiram êxito, ele envia uma mensagem clara: todos são peças fundamentais no tabuleiro da oposição. Este gesto, aparentemente simbólico, é essencial para minimizar as inevitáveis fraturas internas que surgem após disputas eleitorais.

O evento também revela a articulação de Neto com lideranças de peso do interior, como a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos, e a vereadora eleita Lara Andrade, reforçando a importância do interior baiano na construção de um projeto político estadual. Vitória da Conquista, por exemplo, é um dos polos mais estratégicos do estado, e garantir apoio sólido nessa região pode ser determinante para uma candidatura vitoriosa.

No entanto, ACM Neto enfrenta um desafio que vai além das alianças e discursos: romper a hegemonia petista que governa a Bahia há quase duas décadas. O Partido dos Trabalhadores consolidou uma base fiel e eficaz, especialmente nas áreas periféricas e rurais, e conta com a força de um projeto nacional que influencia diretamente o cenário estadual.

A força de Neto reside em sua capacidade de unir um campo ideológico fragmentado, que inclui desde conservadores tradicionais até liberais e progressistas descontentes com o atual governo. Sua liderança no União Brasil e a posição de virtual candidato ao governo tornam inevitável a comparação com seu histórico como prefeito da capital, onde conseguiu equilibrar austeridade fiscal com obras de impacto.

Entretanto, o discurso de oposição precisa ir além das críticas à gestão petista. Neto terá de apresentar um plano concreto, que dialogue com as necessidades reais da população baiana. Segurança pública, saúde, educação e infraestrutura devem estar no centro de seu programa, mas é o campo simbólico – a capacidade de reacender a esperança e oferecer uma visão de futuro – que decidirá a eleição.

A presença de lideranças como a prefeita Sheila Lemos e o vice Doutor Alan no evento também evidencia que a política de interiorização será um dos pilares da estratégia de ACM Neto. Ao fortalecer o elo com cidades-chave do interior, Neto mostra que compreende a complexidade territorial e social da Bahia, onde as demandas urbanas e rurais convivem e, muitas vezes, colidem.

Por fim, é inegável que a eleição de 2026 promete ser uma das mais disputadas da história recente da Bahia. Com o governador Jerônimo Rodrigues buscando a reeleição, a oposição liderada por ACM Neto terá de superar barreiras históricas e apresentar uma alternativa viável, não apenas para os que desejam mudanças, mas também para os que ainda se beneficiam das políticas petistas.

Neto sabe que sua trajetória, marcada por conquistas administrativas e articulações políticas habilidosas, o coloca como o principal nome da oposição. Contudo, a vitória só será possível se ele transformar o discurso de unidade em prática, mobilizando não apenas sua base, mas também os milhares de baianos que esperam por um novo ciclo político no estado.

A disputa está lançada, e a Bahia, como sempre, será palco de uma batalha política onde tradição e mudança se enfrentarão mais uma vez.