Política e Resenha

Luto em Anagé: Morre João Kevin, Filho de Branco e da Saudosa Valdalúcia

O município de Anagé amanheceu em profunda tristeza nesta segunda-feira, 09, com a notícia do falecimento de João Kevin, filho de Branco e da já falecida Valdalúcia. João Kevin vinha enfrentando complicações de saúde, e seu quadro piorou nas últimas horas, levando ao seu falecimento.

O corpo está sendo velado na Igreja Batista Central, em Anagé, onde familiares, amigos e membros da comunidade local se reúnem para prestar as últimas homenagens. O sepultamento está marcado para amanhã, com detalhes de local e horário ainda a serem confirmados.

A perda de João Kevin marca um momento de grande luto para todos que o conheciam. Sua história e o legado de sua mãe, Valdalúcia, ainda são lembrados com carinho e respeito pela comunidade, tornando o momento ainda mais doloroso para aqueles que compartilharam momentos ao lado da família.

A família, devastada pela segunda perda em tão pouco tempo, conta com o apoio e as orações de todos. Em nome de todos os moradores de Anagé, enviamos as mais sinceras condolências à família e amigos, desejando que possam encontrar conforto e força neste momento de imensa dor.

 

Luto em Anagé: Morre João Kevin, Filho de Branco e da Saudosa Valdalúcia

O município de Anagé amanheceu em profunda tristeza nesta segunda-feira, 09, com a notícia do falecimento de João Kevin, filho de Branco e da já falecida Valdalúcia. João Kevin vinha enfrentando complicações de saúde, e seu quadro piorou nas últimas horas, levando ao seu falecimento.

O corpo está sendo velado na Igreja Batista Central, em Anagé, onde familiares, amigos e membros da comunidade local se reúnem para prestar as últimas homenagens. O sepultamento está marcado para amanhã, com detalhes de local e horário ainda a serem confirmados.

A perda de João Kevin marca um momento de grande luto para todos que o conheciam. Sua história e o legado de sua mãe, Valdalúcia, ainda são lembrados com carinho e respeito pela comunidade, tornando o momento ainda mais doloroso para aqueles que compartilharam momentos ao lado da família.

A família, devastada pela segunda perda em tão pouco tempo, conta com o apoio e as orações de todos. Em nome de todos os moradores de Anagé, enviamos as mais sinceras condolências à família e amigos, desejando que possam encontrar conforto e força neste momento de imensa dor.

 

Tragédia na BR-116: Policial Militar Morre em Colisão Violenta com Caminhão

Nesta segunda-feira (09), um grave acidente na BR-116, nas proximidades de Manoel Vitorino, tirou a vida do policial militar Clodoaldo Domingues de Oliveira Neto, de 44 anos. Clodoaldo, que servia há mais de 13 anos na 79ª Companhia Independente de Policiamento Militar (CIPM) no município de Poções, era conhecido por seu comprometimento e dedicação à profissão.

A colisão envolveu um carro de passeio e um caminhão. Segundo testemunhas, o impacto foi tão violento que a frente do veículo ficou completamente destruída, deixando Clodoaldo sem chances de sobrevivência. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que investiga se houve algum erro humano ou falha mecânica que poderia ter contribuído para o trágico desfecho.

O policial era querido na região, tanto pelos colegas de farda quanto pelos moradores das cidades onde atuava. A 79ª CIPM, por meio de nota, lamentou profundamente a perda, destacando o profissionalismo e a dedicação de Clodoaldo ao longo de sua carreira. Amigos e familiares também manifestaram suas condolências nas redes sociais, exaltando seu papel como pai, marido e servidor público exemplar.

Equipes de resgate foram acionadas rapidamente, mas ao chegarem ao local, o militar já estava sem vida. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames e a liberação para o velório, que ocorrerá em Poções. Não há, até o momento, mais detalhes sobre o estado de saúde do condutor do caminhão.

A tragédia gerou uma comoção na comunidade local e levantou, mais uma vez, a preocupação sobre a segurança nas estradas da Bahia, especialmente em trechos perigosos da BR-116, que têm registrado um número crescente de acidentes fatais nos últimos anos.

O policial Clodoaldo deixa esposa e filhos, além de um legado de serviço à sociedade e à segurança pública da Bahia.

Tragédia na BR-116: Policial Militar Morre em Colisão Violenta com Caminhão

Nesta segunda-feira (09), um grave acidente na BR-116, nas proximidades de Manoel Vitorino, tirou a vida do policial militar Clodoaldo Domingues de Oliveira Neto, de 44 anos. Clodoaldo, que servia há mais de 13 anos na 79ª Companhia Independente de Policiamento Militar (CIPM) no município de Poções, era conhecido por seu comprometimento e dedicação à profissão.

A colisão envolveu um carro de passeio e um caminhão. Segundo testemunhas, o impacto foi tão violento que a frente do veículo ficou completamente destruída, deixando Clodoaldo sem chances de sobrevivência. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que investiga se houve algum erro humano ou falha mecânica que poderia ter contribuído para o trágico desfecho.

O policial era querido na região, tanto pelos colegas de farda quanto pelos moradores das cidades onde atuava. A 79ª CIPM, por meio de nota, lamentou profundamente a perda, destacando o profissionalismo e a dedicação de Clodoaldo ao longo de sua carreira. Amigos e familiares também manifestaram suas condolências nas redes sociais, exaltando seu papel como pai, marido e servidor público exemplar.

Equipes de resgate foram acionadas rapidamente, mas ao chegarem ao local, o militar já estava sem vida. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames e a liberação para o velório, que ocorrerá em Poções. Não há, até o momento, mais detalhes sobre o estado de saúde do condutor do caminhão.

A tragédia gerou uma comoção na comunidade local e levantou, mais uma vez, a preocupação sobre a segurança nas estradas da Bahia, especialmente em trechos perigosos da BR-116, que têm registrado um número crescente de acidentes fatais nos últimos anos.

O policial Clodoaldo deixa esposa e filhos, além de um legado de serviço à sociedade e à segurança pública da Bahia.

Mudança Urgente nas Urnas: Eleitores de Conquista Precisam Ficar Atentos para Evitar Problemas nas Eleições!

As eleições de 6 de outubro em Vitória da Conquista trarão uma importante novidade para 257 mil eleitores. Devido à reformulação dos locais de votação, é fundamental que os cidadãos estejam atentos às mudanças para não enfrentar transtornos no dia da votação.

Duas das maiores alterações envolvem locais tradicionais da cidade. Eleitores que antes votavam na Escola Estadual Rafael Spínola e no Colégio Polivalente agora deverão se dirigir ao Complexo Integrado de Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Com essa mudança, mais de 14.600 eleitores, o maior grupo da cidade, votarão neste novo local.

Outro ponto que merece atenção é a mudança de local para quem votava no Colégio Estadual Abdias Menezes, que está passando por uma grande reforma. Agora, esses eleitores irão votar no Colégio Sacramentinas, que se torna o segundo maior ponto de votação com mais de 8 mil eleitores.

Além desses, outros locais também sofreram alterações, e a recomendação é simples: antes de sair de casa, consulte o site do TRE-BA ou o aplicativo e-Título para evitar surpresas e garantir uma votação tranquila.

Com o alto número de eleitores afetados por essas mudanças, a organização será essencial para que o processo eleitoral ocorra de forma fluida e sem contratempos. Por isso, a dica é: não deixe para a última hora e verifique o quanto antes onde você deve exercer seu direito de votar!

Mudança Urgente nas Urnas: Eleitores de Conquista Precisam Ficar Atentos para Evitar Problemas nas Eleições!

As eleições de 6 de outubro em Vitória da Conquista trarão uma importante novidade para 257 mil eleitores. Devido à reformulação dos locais de votação, é fundamental que os cidadãos estejam atentos às mudanças para não enfrentar transtornos no dia da votação.

Duas das maiores alterações envolvem locais tradicionais da cidade. Eleitores que antes votavam na Escola Estadual Rafael Spínola e no Colégio Polivalente agora deverão se dirigir ao Complexo Integrado de Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Com essa mudança, mais de 14.600 eleitores, o maior grupo da cidade, votarão neste novo local.

Outro ponto que merece atenção é a mudança de local para quem votava no Colégio Estadual Abdias Menezes, que está passando por uma grande reforma. Agora, esses eleitores irão votar no Colégio Sacramentinas, que se torna o segundo maior ponto de votação com mais de 8 mil eleitores.

Além desses, outros locais também sofreram alterações, e a recomendação é simples: antes de sair de casa, consulte o site do TRE-BA ou o aplicativo e-Título para evitar surpresas e garantir uma votação tranquila.

Com o alto número de eleitores afetados por essas mudanças, a organização será essencial para que o processo eleitoral ocorra de forma fluida e sem contratempos. Por isso, a dica é: não deixe para a última hora e verifique o quanto antes onde você deve exercer seu direito de votar!

Boqueirão em Luto: A Perda de Kátia Abala Comunidade Inteira

A tranquilidade do povoado de Boqueirão, na zona rural de Vitória da Conquista, foi interrompida por uma notícia devastadora nesta segunda-feira: o falecimento de Kátia, uma figura amada e respeitada por todos os moradores. Sua partida repentina mergulhou a comunidade em um profundo estado de luto e tristeza, deixando um vazio impossível de preencher.

Kátia não era apenas uma moradora; era um pilar da convivência local. Conhecida por seu coração generoso e sua capacidade de acolher, ela transformava qualquer encontro em momentos de alegria e harmonia. Seja nas festas comunitárias, seja nos gestos diários de solidariedade, sua presença era sentida por todos que cruzavam seu caminho. Hoje, essa presença se torna uma ausência dolorosa, sentida por todos que tiveram o privilégio de conhecê-la.

Os familiares, amigos e vizinhos de Kátia ainda tentam processar essa perda repentina. As lembranças de seu sorriso caloroso e de suas palavras sempre gentis são o consolo de uma comunidade que não se vê apenas como um grupo de pessoas, mas como uma verdadeira família. Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família de Kátia e nos solidarizamos com todos que compartilham dessa dor profunda.

Kátia deixa um legado de afeto, respeito e amizade. Seu nome, agora parte da memória do Boqueirão, será lembrado por gerações como símbolo de tudo o que é bom na convivência humana. Que sua memória seja sempre honrada e que sua passagem inspire todos nós a continuarmos sua trajetória de bondade e amor ao próximo.

A comunidade de Boqueirão nunca será a mesma sem Kátia, mas sua luz continuará a brilhar nos corações daqueles que a amaram.

Boqueirão em Luto: A Perda de Kátia Abala Comunidade Inteira

A tranquilidade do povoado de Boqueirão, na zona rural de Vitória da Conquista, foi interrompida por uma notícia devastadora nesta segunda-feira: o falecimento de Kátia, uma figura amada e respeitada por todos os moradores. Sua partida repentina mergulhou a comunidade em um profundo estado de luto e tristeza, deixando um vazio impossível de preencher.

Kátia não era apenas uma moradora; era um pilar da convivência local. Conhecida por seu coração generoso e sua capacidade de acolher, ela transformava qualquer encontro em momentos de alegria e harmonia. Seja nas festas comunitárias, seja nos gestos diários de solidariedade, sua presença era sentida por todos que cruzavam seu caminho. Hoje, essa presença se torna uma ausência dolorosa, sentida por todos que tiveram o privilégio de conhecê-la.

Os familiares, amigos e vizinhos de Kátia ainda tentam processar essa perda repentina. As lembranças de seu sorriso caloroso e de suas palavras sempre gentis são o consolo de uma comunidade que não se vê apenas como um grupo de pessoas, mas como uma verdadeira família. Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família de Kátia e nos solidarizamos com todos que compartilham dessa dor profunda.

Kátia deixa um legado de afeto, respeito e amizade. Seu nome, agora parte da memória do Boqueirão, será lembrado por gerações como símbolo de tudo o que é bom na convivência humana. Que sua memória seja sempre honrada e que sua passagem inspire todos nós a continuarmos sua trajetória de bondade e amor ao próximo.

A comunidade de Boqueirão nunca será a mesma sem Kátia, mas sua luz continuará a brilhar nos corações daqueles que a amaram.

Acidente entre motocicleta e ônibus deixa motociclista ferido no Bairro Recreio, em Vitória da Conquista

 

 

Na manhã desta segunda-feira (9), um acidente envolvendo uma motocicleta e um ônibus foi registrado no Bairro Recreio, em Vitória da Conquista. O motociclista, cujo nome não foi divulgado, ficou ferido e precisou de atendimento médico no local.

Equipes de socorro foram rapidamente acionadas para prestar os primeiros socorros ao motociclista. Ainda não há informações sobre a gravidade dos ferimentos, mas ele foi encaminhado para uma unidade de saúde da cidade para avaliação mais detalhada.

A Polícia Militar esteve presente no local para controlar o tráfego e realizar os primeiros levantamentos. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, e não foram divulgados mais detalhes sobre como ocorreu a colisão.

Moradores da região relataram que o cruzamento onde o acidente aconteceu é conhecido por ser perigoso, com alta movimentação de veículos e frequentes ocorrências de colisões. A comunidade pede mais sinalização e fiscalização para evitar futuros acidentes.

Acidente entre motocicleta e ônibus deixa motociclista ferido no Bairro Recreio, em Vitória da Conquista

 

 

Na manhã desta segunda-feira (9), um acidente envolvendo uma motocicleta e um ônibus foi registrado no Bairro Recreio, em Vitória da Conquista. O motociclista, cujo nome não foi divulgado, ficou ferido e precisou de atendimento médico no local.

Equipes de socorro foram rapidamente acionadas para prestar os primeiros socorros ao motociclista. Ainda não há informações sobre a gravidade dos ferimentos, mas ele foi encaminhado para uma unidade de saúde da cidade para avaliação mais detalhada.

A Polícia Militar esteve presente no local para controlar o tráfego e realizar os primeiros levantamentos. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, e não foram divulgados mais detalhes sobre como ocorreu a colisão.

Moradores da região relataram que o cruzamento onde o acidente aconteceu é conhecido por ser perigoso, com alta movimentação de veículos e frequentes ocorrências de colisões. A comunidade pede mais sinalização e fiscalização para evitar futuros acidentes.

” O Time de Lula”: O Amuleto Mágico da Política Petista

 

 

 

 

Dez em cada dez candidaturas ligadas ao PT repetem a mesma fórmula mágica: “Candidato de Lula”, “Time de Lula”. Parece até que o presidente virou o equivalente político de um pé de coelho, daqueles que a gente carrega no bolso para garantir sorte. Não importa se o candidato em questão é mais carismático que uma porta ou se faz parte do cenário político há décadas sem grandes feitos – o importante é associar-se a Lula, porque, claro, quem não quer uma bênção presidencial?

A verdade é que a importância de Lula como “grande eleitor” é inegável. O homem construiu um legado que o tornou maior que o PT, e isso é algo digno de respeito. Mas convenhamos, usar essa bengala em qualquer esquina política começa a banalizar a imagem do presidente. É como se todos quisessem pegar carona no prestígio de Lula, deixando de lado qualquer tentativa de renovação que, ironicamente, o próprio Lula já declarou ser necessária.

O caso mais emblemático dessa “Luladependência” é o esforço do deputado Waldenor Pereira, em Vitória da Conquista. O homem não dá um passo sem lembrar o eleitorado que ele é do “Time de Lula”. Claro, o deputado conseguiu alguns segundos com o presidente, mas, vamos combinar, no meio da multidão, foi mais um ali. Aquele encontro serviu mais como uma garantia de segundos valiosos na propaganda eleitoral do que um sinal de apoio real. E por quê? Porque o governador Jerônimo Rodrigues, outro beneficiário do “amuleto Lula”, não pode abandonar sua outra candidata de estimação, a vereadora Lúcia Rocha.

Mas a verdade é que a “bengala Lula” não é exclusividade de Waldenor. Jerônimo Rodrigues mesmo usou e abusou dessa estratégia em 2022, e agora muitos outros petistas, como Zé Neto em Feira de Santana, Geraldo em Salvador e Luiz Caetano em Camaçari, já estão seguindo o script. Todos garantem estar do lado de Lula, como se isso fosse sinônimo de vitória garantida. Seria irônico se não fosse cômico imaginar Lula, em seus tantos tentáculos, distribuindo promessas à torto e à direito em nome de seus candidatos. Dá até para visualizar o presidente com um calendário de compromissos tão apertado que ele teria que se multiplicar para acompanhar tantas campanhas.

Agora, a cereja do bolo vem quando os candidatos com pouca (ou nenhuma) popularidade resolvem usar o “amuleto Lula”. Ora, todos sabemos que carisma não é algo que se transfere por osmose! Tem candidato que nem com a bênção de Lula e reza braba de santo decola. A grande questão é que, enquanto os candidatos dependem do prestígio de Lula, o que se vê é a falta de renovação genuína no cenário político. Ao invés de novas ideias e lideranças, o que temos é a repetição exaustiva de uma fórmula desgastada. Lula, claro, continua sendo um nome de peso, mas nem ele pode fazer milagres para todos. Afinal, não é todo político que, por mais que tente, consegue ser “Lula”.

E acredite, nem todo pé de coelho é capaz de salvar uma campanha que não se sustenta sozinha.

 

” O Time de Lula”: O Amuleto Mágico da Política Petista

 

 

 

 

Dez em cada dez candidaturas ligadas ao PT repetem a mesma fórmula mágica: “Candidato de Lula”, “Time de Lula”. Parece até que o presidente virou o equivalente político de um pé de coelho, daqueles que a gente carrega no bolso para garantir sorte. Não importa se o candidato em questão é mais carismático que uma porta ou se faz parte do cenário político há décadas sem grandes feitos – o importante é associar-se a Lula, porque, claro, quem não quer uma bênção presidencial?

A verdade é que a importância de Lula como “grande eleitor” é inegável. O homem construiu um legado que o tornou maior que o PT, e isso é algo digno de respeito. Mas convenhamos, usar essa bengala em qualquer esquina política começa a banalizar a imagem do presidente. É como se todos quisessem pegar carona no prestígio de Lula, deixando de lado qualquer tentativa de renovação que, ironicamente, o próprio Lula já declarou ser necessária.

O caso mais emblemático dessa “Luladependência” é o esforço do deputado Waldenor Pereira, em Vitória da Conquista. O homem não dá um passo sem lembrar o eleitorado que ele é do “Time de Lula”. Claro, o deputado conseguiu alguns segundos com o presidente, mas, vamos combinar, no meio da multidão, foi mais um ali. Aquele encontro serviu mais como uma garantia de segundos valiosos na propaganda eleitoral do que um sinal de apoio real. E por quê? Porque o governador Jerônimo Rodrigues, outro beneficiário do “amuleto Lula”, não pode abandonar sua outra candidata de estimação, a vereadora Lúcia Rocha.

Mas a verdade é que a “bengala Lula” não é exclusividade de Waldenor. Jerônimo Rodrigues mesmo usou e abusou dessa estratégia em 2022, e agora muitos outros petistas, como Zé Neto em Feira de Santana, Geraldo em Salvador e Luiz Caetano em Camaçari, já estão seguindo o script. Todos garantem estar do lado de Lula, como se isso fosse sinônimo de vitória garantida. Seria irônico se não fosse cômico imaginar Lula, em seus tantos tentáculos, distribuindo promessas à torto e à direito em nome de seus candidatos. Dá até para visualizar o presidente com um calendário de compromissos tão apertado que ele teria que se multiplicar para acompanhar tantas campanhas.

Agora, a cereja do bolo vem quando os candidatos com pouca (ou nenhuma) popularidade resolvem usar o “amuleto Lula”. Ora, todos sabemos que carisma não é algo que se transfere por osmose! Tem candidato que nem com a bênção de Lula e reza braba de santo decola. A grande questão é que, enquanto os candidatos dependem do prestígio de Lula, o que se vê é a falta de renovação genuína no cenário político. Ao invés de novas ideias e lideranças, o que temos é a repetição exaustiva de uma fórmula desgastada. Lula, claro, continua sendo um nome de peso, mas nem ele pode fazer milagres para todos. Afinal, não é todo político que, por mais que tente, consegue ser “Lula”.

E acredite, nem todo pé de coelho é capaz de salvar uma campanha que não se sustenta sozinha.

 

Intermunicipal 2024: Quando o Poder Cai do Céu – Literalmente

 

 

 

 

Ah, o futebol! Esse esporte tão democrático que une ricos, pobres, políticos e cidadãos comuns no mesmo gramado… ou pelo menos deveria. Mas, no último fim de semana, a cidade de Potiraguá, no interior da Bahia, nos mostrou que, quando se trata de poder político e econômico, nem mesmo o sagrado jogo de domingo está a salvo. Acredite ou não, a partida válida pelo Intermunicipal 2024 foi interrompida de maneira inédita – e digna de roteiro de comédia pastelão.

Lá estavam os atletas, jogando com a seriedade que o campeonato demanda, quando, aos 20 minutos do primeiro tempo, um helicóptero simplesmente pousa no meio do gramado! Isso mesmo, como se fosse a coisa mais normal do mundo. O árbitro, claro, teve que parar o jogo. E não, não era para socorrer um jogador lesionado ou entregar uma taça surpresa, como aqueles shows de intervalo exagerados. Era para um desembarque “planejado” que, segundo o narrador da transmissão da TVC, foi organizado para a retirada de ninguém menos que o deputado federal Neto Carletto (PP). Pois é, o homem tinha pressa e o futebol regional que espere!

Mas não para por aí. Não bastava só retirar o deputado. O helicóptero, após levar embora o novo vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, também trouxe uma figura de peso para o campo – Ronaldo Carletto, presidente do Avante na Bahia. Porque, claro, por que não usar um jogo de futebol como plataforma de embarque e desembarque VIP? A lógica aqui parece ser a seguinte: quando se tem influência e poder, o céu não é o limite; é o seu próprio heliponto particular.

Agora, o que será que pensaram os jogadores, os torcedores e o árbitro nesse momento? Imaginamos que o juiz deve ter dado um cartão amarelo para o vento levantado pelas hélices, porque o helicóptero estava claramente fora da regra do jogo. Talvez até tenha pensado em conferir se o pouso foi devidamente autorizado pela FIFA. Quanto aos atletas, provavelmente ficaram divididos entre um misto de choque e aquela inevitável pergunta: “Será que podemos pedir uma carona para o próximo jogo fora de casa?”

O episódio só reforça o quanto a cultura do poder econômico e político, no Brasil, está literalmente “acima do bem e do mal”. Afinal, quem pode, pode! E se isso significa parar um jogo oficial, então que assim seja. Até parece que o futebol, com suas regras e sua dinâmica popular, poderia competir com os compromissos de uma agenda política tão movimentada quanto a de Neto Carletto. O tempo, meus amigos, é um bem precioso – e o campo de futebol, ao que tudo indica, pode ser uma mera extensão do heliporto de Brasília.

A cena é tão emblemática que chega a ser cômica: o helicóptero pousando com todo aquele estilo, em pleno jogo, enquanto os atletas e torcedores devem ter assistido boquiabertos, perguntando-se se aquilo era parte de alguma nova regra no futebol brasileiro que eles desconheciam. Mas, quem sabe? Talvez estejamos presenciando o surgimento de uma nova modalidade esportiva, onde o uso de helicópteros no meio de uma partida passa a ser permitido – desde que o passageiro seja uma autoridade.

Resta-nos agora esperar o próximo jogo para ver se outros políticos também vão aderir à nova tendência. Quem sabe, no futuro, a CBF resolva regulamentar o uso de aeronaves durante as partidas, criando uma zona de pouso especial para figuras políticas. Ou, melhor ainda, crie um novo cartão de advertência: o cartão helicóptero, reservado para interrupções por motivos de força maior – ou de poder maior.

Seja como for, o episódio em Potiraguá será lembrado como um marco no futebol brasileiro. Afinal, não é todo dia que um jogo é interrompido para uma “missão política” em pleno gramado. E assim seguimos, no Brasil, onde a política e o futebol se encontram, muitas vezes de maneiras que nem os roteiristas mais ousados poderiam imaginar.

Intermunicipal 2024: Quando o Poder Cai do Céu – Literalmente

 

 

 

 

Ah, o futebol! Esse esporte tão democrático que une ricos, pobres, políticos e cidadãos comuns no mesmo gramado… ou pelo menos deveria. Mas, no último fim de semana, a cidade de Potiraguá, no interior da Bahia, nos mostrou que, quando se trata de poder político e econômico, nem mesmo o sagrado jogo de domingo está a salvo. Acredite ou não, a partida válida pelo Intermunicipal 2024 foi interrompida de maneira inédita – e digna de roteiro de comédia pastelão.

Lá estavam os atletas, jogando com a seriedade que o campeonato demanda, quando, aos 20 minutos do primeiro tempo, um helicóptero simplesmente pousa no meio do gramado! Isso mesmo, como se fosse a coisa mais normal do mundo. O árbitro, claro, teve que parar o jogo. E não, não era para socorrer um jogador lesionado ou entregar uma taça surpresa, como aqueles shows de intervalo exagerados. Era para um desembarque “planejado” que, segundo o narrador da transmissão da TVC, foi organizado para a retirada de ninguém menos que o deputado federal Neto Carletto (PP). Pois é, o homem tinha pressa e o futebol regional que espere!

Mas não para por aí. Não bastava só retirar o deputado. O helicóptero, após levar embora o novo vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, também trouxe uma figura de peso para o campo – Ronaldo Carletto, presidente do Avante na Bahia. Porque, claro, por que não usar um jogo de futebol como plataforma de embarque e desembarque VIP? A lógica aqui parece ser a seguinte: quando se tem influência e poder, o céu não é o limite; é o seu próprio heliponto particular.

Agora, o que será que pensaram os jogadores, os torcedores e o árbitro nesse momento? Imaginamos que o juiz deve ter dado um cartão amarelo para o vento levantado pelas hélices, porque o helicóptero estava claramente fora da regra do jogo. Talvez até tenha pensado em conferir se o pouso foi devidamente autorizado pela FIFA. Quanto aos atletas, provavelmente ficaram divididos entre um misto de choque e aquela inevitável pergunta: “Será que podemos pedir uma carona para o próximo jogo fora de casa?”

O episódio só reforça o quanto a cultura do poder econômico e político, no Brasil, está literalmente “acima do bem e do mal”. Afinal, quem pode, pode! E se isso significa parar um jogo oficial, então que assim seja. Até parece que o futebol, com suas regras e sua dinâmica popular, poderia competir com os compromissos de uma agenda política tão movimentada quanto a de Neto Carletto. O tempo, meus amigos, é um bem precioso – e o campo de futebol, ao que tudo indica, pode ser uma mera extensão do heliporto de Brasília.

A cena é tão emblemática que chega a ser cômica: o helicóptero pousando com todo aquele estilo, em pleno jogo, enquanto os atletas e torcedores devem ter assistido boquiabertos, perguntando-se se aquilo era parte de alguma nova regra no futebol brasileiro que eles desconheciam. Mas, quem sabe? Talvez estejamos presenciando o surgimento de uma nova modalidade esportiva, onde o uso de helicópteros no meio de uma partida passa a ser permitido – desde que o passageiro seja uma autoridade.

Resta-nos agora esperar o próximo jogo para ver se outros políticos também vão aderir à nova tendência. Quem sabe, no futuro, a CBF resolva regulamentar o uso de aeronaves durante as partidas, criando uma zona de pouso especial para figuras políticas. Ou, melhor ainda, crie um novo cartão de advertência: o cartão helicóptero, reservado para interrupções por motivos de força maior – ou de poder maior.

Seja como for, o episódio em Potiraguá será lembrado como um marco no futebol brasileiro. Afinal, não é todo dia que um jogo é interrompido para uma “missão política” em pleno gramado. E assim seguimos, no Brasil, onde a política e o futebol se encontram, muitas vezes de maneiras que nem os roteiristas mais ousados poderiam imaginar.

Domingo violento em Vitória da Conquista: jovem é morto a tiros no bairro Pedrinhas

 

 

A violência marcou o domingo em Vitória da Conquista. De acordo com informações obtidas pelo Blog do Sena, um jovem foi morto a tiros no bairro Pedrinhas. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital São Vicente de Paula, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Até o momento, as circunstâncias do crime permanecem desconhecidas, e a identidade da vítima não foi divulgada pelas autoridades. O corpo do jovem foi removido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde será submetido à perícia.

A Polícia Civil iniciou as investigações para esclarecer o caso e identificar os responsáveis pelo crime. Moradores da região estão em choque e cobram mais segurança nas ruas do bairro Pedrinhas, que tem registrado episódios de violência nos últimos meses.

A comunidade de Vitória da Conquista aguarda por respostas enquanto o caso segue em investigação.

Domingo violento em Vitória da Conquista: jovem é morto a tiros no bairro Pedrinhas

 

 

A violência marcou o domingo em Vitória da Conquista. De acordo com informações obtidas pelo Blog do Sena, um jovem foi morto a tiros no bairro Pedrinhas. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital São Vicente de Paula, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Até o momento, as circunstâncias do crime permanecem desconhecidas, e a identidade da vítima não foi divulgada pelas autoridades. O corpo do jovem foi removido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde será submetido à perícia.

A Polícia Civil iniciou as investigações para esclarecer o caso e identificar os responsáveis pelo crime. Moradores da região estão em choque e cobram mais segurança nas ruas do bairro Pedrinhas, que tem registrado episódios de violência nos últimos meses.

A comunidade de Vitória da Conquista aguarda por respostas enquanto o caso segue em investigação.

 

Na madrugada desta segunda-feira (09), um homem foi encontrado morto na BR-116, em frente ao condomínio Vila Bonita, em Vitória da Conquista. A vítima, que ainda não teve sua identidade revelada, foi localizada ao lado de sua motocicleta, com um ferimento na cabeça, levantando suspeitas sobre as circunstâncias do ocorrido.

Equipes da Polícia Militar e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram rapidamente acionadas para isolar a área e realizar a remoção do corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Até o momento, não há informações oficiais sobre a causa exata da morte, sendo aguardados os resultados da perícia técnica.

A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar se o incidente se trata de um acidente de trânsito ou de um possível crime. Testemunhas estão sendo ouvidas, e imagens de câmeras de segurança próximas à rodovia poderão auxiliar na elucidação do caso.

A área onde o corpo foi encontrado é conhecida pelo intenso tráfego, o que torna a BR-116 um ponto de preocupação para acidentes, especialmente durante a madrugada. A polícia ainda não descarta nenhuma hipótese, incluindo a possibilidade de o ferimento na cabeça ter sido causado por uma colisão ou agressão.

Moradores do condomínio Vila Bonita expressaram preocupação com o incidente, ressaltando a necessidade de maior segurança na região.

A população local aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre a identidade da vítima e a causa da morte, enquanto as autoridades seguem trabalhando para esclarecer o caso.

 

Na madrugada desta segunda-feira (09), um homem foi encontrado morto na BR-116, em frente ao condomínio Vila Bonita, em Vitória da Conquista. A vítima, que ainda não teve sua identidade revelada, foi localizada ao lado de sua motocicleta, com um ferimento na cabeça, levantando suspeitas sobre as circunstâncias do ocorrido.

Equipes da Polícia Militar e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram rapidamente acionadas para isolar a área e realizar a remoção do corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Até o momento, não há informações oficiais sobre a causa exata da morte, sendo aguardados os resultados da perícia técnica.

A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar se o incidente se trata de um acidente de trânsito ou de um possível crime. Testemunhas estão sendo ouvidas, e imagens de câmeras de segurança próximas à rodovia poderão auxiliar na elucidação do caso.

A área onde o corpo foi encontrado é conhecida pelo intenso tráfego, o que torna a BR-116 um ponto de preocupação para acidentes, especialmente durante a madrugada. A polícia ainda não descarta nenhuma hipótese, incluindo a possibilidade de o ferimento na cabeça ter sido causado por uma colisão ou agressão.

Moradores do condomínio Vila Bonita expressaram preocupação com o incidente, ressaltando a necessidade de maior segurança na região.

A população local aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre a identidade da vítima e a causa da morte, enquanto as autoridades seguem trabalhando para esclarecer o caso.

“Crônica de uma morte anunciada”

 

 

Já faz algum tempo que desejo abordar este assunto, mas a morte de mais um padre acusado de abuso sexual acendeu uma luz que não posso mais ignorar. O caso mais recente, o do padre Francivaldo Lima da Silva, encontrado morto em Macapá, após ser acusado de crimes sexuais, desperta em nós não apenas indignação, mas uma necessidade urgente de reflexão. São vários padres que, ao longo dos anos, morrem em situações não esclarecidas, ou em trágicos suicídios, deixando para trás um presbitério que os acolheu, uma vocação que abraçaram e uma Igreja que sempre professaram amar. “Eu amo minha Igreja”, é o que muitos desses irmãos diriam. Mas, o que lhes faltou? O que não foi feito por eles? Cumplicidade ou omissão? Até onde vai a responsabilidade pessoal e a institucional da Igreja?

Estamos diante de uma questão complexa. Em meio a acusações de crimes sexuais, o escândalo, a dor e o turbilhão de emoções que seguem tais denúncias são inegáveis. A gravidade dessas alegações, que envolvem a violação de menores ou o abuso de pessoas vulneráveis, coloca toda a estrutura da Igreja em uma situação delicada, onde justiça e compaixão devem coexistir. Contudo, o que testemunhamos com cada nova denúncia e, consequentemente, com o fim trágico de alguns sacerdotes, é um sistema de justiça eclesiástica falho e uma hierarquia que parece perdida em sua própria tentativa de lidar com a crise.

Há muito conhecemos o método de lançar suspeitas sem dar aos acusados a oportunidade de defesa. Padres e freiras são, de uma hora para outra, transformados de santos em pecadores, acusados, julgados e condenados sem sequer serem ouvidos. Em muitos casos, não lhes é dito quem os acusa, ou sequer têm acesso aos detalhes das denúncias. A pergunta que surge é: até onde vai a omissão da Igreja e de seus pares? Este comportamento não é cristão, nem humano. Não somos chamados a julgar publicamente sem oferecer uma chance justa de defesa. E, no entanto, o que vemos é um julgamento na praça pública, onde a honra e o nome de pessoas são destruídos sem que tenham como se defender.

Vivemos, ao que parece, uma inversão de valores, onde a justiça popular, alimentada por suposições e rumores, tomou o lugar da justiça devida. Numa era onde informações parciais são suficientes para condenações públicas, o medo e o silêncio tomam conta dos presbitérios. Aqueles que deveriam ser a voz da razão, lutando por justiça, acabam se tornando cúmplices de um sistema que prioriza o afastamento rápido, a fim de proteger a instituição, em vez de cuidar dos inocentes e garantir uma investigação justa.

Não se trata de defender os culpados. Aqueles que cometem crimes devem ser responsabilizados. Mas a Igreja, enquanto instituição, deve lembrar-se dos princípios da presunção de inocência e da defesa justa. Até os mais leigos do Direito sabem que é preciso provas sólidas para condenar, e, antes de afastar um sacerdote de suas funções, indícios claros devem ser apresentados. A hierarquia eclesiástica parece, contudo, ter encontrado uma nova forma de justiça, onde se condena sem tribunal, se constrói teses sem provas e se afasta sacerdotes sem um julgamento adequado.

O medo que se espalha pelas dioceses é um dos aspectos mais preocupantes dessa nova realidade. Vemos irmãos de presbitério aceitando com normalidade esses ataques, como se o medo de serem os próximos a serem acusados os impedisse de lutar por justiça. A presunção da culpa tomou o lugar da presunção da inocência. Padres são afastados e enviados de volta para suas casas, sem o mínimo de dignidade, sem qualquer direito ao contraditório ou à defesa.

Não estamos lidando apenas com um problema de abusos sexuais; estamos diante de uma crise de direitos fundamentais dentro da própria Igreja. Se, por um lado, a Igreja sempre esteve obcecada com a moral sexual, por outro, agora enfrenta uma crise interna em que escândalos sexuais são expostos, e, ao invés de resolver o problema com justiça e transparência, opta por medidas que parecem mais uma nova inquisição. Não podemos ignorar que há aqueles que abusam do poder e da confiança que lhes foi depositada. No entanto, não podemos nos calar diante das injustiças que surgem quando a condenação é feita apenas com base em pedaços de verdade.

Cada padre que morre em circunstâncias suspeitas ou em suicídio representa uma falha não apenas individual, mas institucional. Uma falha de seus pares, de sua diocese, de uma estrutura que, em vez de apoiá-los em momentos de crise, os abandona ao seu destino. Ao ignorar os direitos básicos de defesa e dignidade, a Igreja corre o risco de perder não apenas suas vocações, mas também sua própria essência. Onde está o amor, a compaixão, a justiça cristã?

Não defendo os culpados, mas também não posso me calar diante da barbárie que vejo quando direitos humanos fundamentais são pisoteados, quando padres são acusados sem direito de defesa e condenados na praça pública. O que está em jogo não é apenas a moralidade da Igreja, mas a própria justiça que ela deveria defender.

Que estejamos vigilantes para não sermos cúmplices de mais mortes. A justiça verdadeira requer equilíbrio, transparência e compaixão, e isso começa com a garantia de que todos, mesmo os acusados, sejam tratados com dignidade.

Padre Carlos

“Crônica de uma morte anunciada”

 

 

Já faz algum tempo que desejo abordar este assunto, mas a morte de mais um padre acusado de abuso sexual acendeu uma luz que não posso mais ignorar. O caso mais recente, o do padre Francivaldo Lima da Silva, encontrado morto em Macapá, após ser acusado de crimes sexuais, desperta em nós não apenas indignação, mas uma necessidade urgente de reflexão. São vários padres que, ao longo dos anos, morrem em situações não esclarecidas, ou em trágicos suicídios, deixando para trás um presbitério que os acolheu, uma vocação que abraçaram e uma Igreja que sempre professaram amar. “Eu amo minha Igreja”, é o que muitos desses irmãos diriam. Mas, o que lhes faltou? O que não foi feito por eles? Cumplicidade ou omissão? Até onde vai a responsabilidade pessoal e a institucional da Igreja?

Estamos diante de uma questão complexa. Em meio a acusações de crimes sexuais, o escândalo, a dor e o turbilhão de emoções que seguem tais denúncias são inegáveis. A gravidade dessas alegações, que envolvem a violação de menores ou o abuso de pessoas vulneráveis, coloca toda a estrutura da Igreja em uma situação delicada, onde justiça e compaixão devem coexistir. Contudo, o que testemunhamos com cada nova denúncia e, consequentemente, com o fim trágico de alguns sacerdotes, é um sistema de justiça eclesiástica falho e uma hierarquia que parece perdida em sua própria tentativa de lidar com a crise.

Há muito conhecemos o método de lançar suspeitas sem dar aos acusados a oportunidade de defesa. Padres e freiras são, de uma hora para outra, transformados de santos em pecadores, acusados, julgados e condenados sem sequer serem ouvidos. Em muitos casos, não lhes é dito quem os acusa, ou sequer têm acesso aos detalhes das denúncias. A pergunta que surge é: até onde vai a omissão da Igreja e de seus pares? Este comportamento não é cristão, nem humano. Não somos chamados a julgar publicamente sem oferecer uma chance justa de defesa. E, no entanto, o que vemos é um julgamento na praça pública, onde a honra e o nome de pessoas são destruídos sem que tenham como se defender.

Vivemos, ao que parece, uma inversão de valores, onde a justiça popular, alimentada por suposições e rumores, tomou o lugar da justiça devida. Numa era onde informações parciais são suficientes para condenações públicas, o medo e o silêncio tomam conta dos presbitérios. Aqueles que deveriam ser a voz da razão, lutando por justiça, acabam se tornando cúmplices de um sistema que prioriza o afastamento rápido, a fim de proteger a instituição, em vez de cuidar dos inocentes e garantir uma investigação justa.

Não se trata de defender os culpados. Aqueles que cometem crimes devem ser responsabilizados. Mas a Igreja, enquanto instituição, deve lembrar-se dos princípios da presunção de inocência e da defesa justa. Até os mais leigos do Direito sabem que é preciso provas sólidas para condenar, e, antes de afastar um sacerdote de suas funções, indícios claros devem ser apresentados. A hierarquia eclesiástica parece, contudo, ter encontrado uma nova forma de justiça, onde se condena sem tribunal, se constrói teses sem provas e se afasta sacerdotes sem um julgamento adequado.

O medo que se espalha pelas dioceses é um dos aspectos mais preocupantes dessa nova realidade. Vemos irmãos de presbitério aceitando com normalidade esses ataques, como se o medo de serem os próximos a serem acusados os impedisse de lutar por justiça. A presunção da culpa tomou o lugar da presunção da inocência. Padres são afastados e enviados de volta para suas casas, sem o mínimo de dignidade, sem qualquer direito ao contraditório ou à defesa.

Não estamos lidando apenas com um problema de abusos sexuais; estamos diante de uma crise de direitos fundamentais dentro da própria Igreja. Se, por um lado, a Igreja sempre esteve obcecada com a moral sexual, por outro, agora enfrenta uma crise interna em que escândalos sexuais são expostos, e, ao invés de resolver o problema com justiça e transparência, opta por medidas que parecem mais uma nova inquisição. Não podemos ignorar que há aqueles que abusam do poder e da confiança que lhes foi depositada. No entanto, não podemos nos calar diante das injustiças que surgem quando a condenação é feita apenas com base em pedaços de verdade.

Cada padre que morre em circunstâncias suspeitas ou em suicídio representa uma falha não apenas individual, mas institucional. Uma falha de seus pares, de sua diocese, de uma estrutura que, em vez de apoiá-los em momentos de crise, os abandona ao seu destino. Ao ignorar os direitos básicos de defesa e dignidade, a Igreja corre o risco de perder não apenas suas vocações, mas também sua própria essência. Onde está o amor, a compaixão, a justiça cristã?

Não defendo os culpados, mas também não posso me calar diante da barbárie que vejo quando direitos humanos fundamentais são pisoteados, quando padres são acusados sem direito de defesa e condenados na praça pública. O que está em jogo não é apenas a moralidade da Igreja, mas a própria justiça que ela deveria defender.

Que estejamos vigilantes para não sermos cúmplices de mais mortes. A justiça verdadeira requer equilíbrio, transparência e compaixão, e isso começa com a garantia de que todos, mesmo os acusados, sejam tratados com dignidade.

Padre Carlos