Política e Resenha

A Porta do Inferno e a Dança das Emendas Secretas

 

 

 

A última semana nos trouxe mais um capítulo sombrio da política brasileira: a Polícia Federal cumpriu 17 mandados de prisão relacionados a desvios bilionários em emendas parlamentares, o famoso “esquema das emendas secretas”. Essa investigação, que já está sendo considerada o prenúncio do maior escândalo de corrupção do século, escancara um sistema que prosperou nas sombras da política e que ameaça levar à tona uma verdadeira legião de “capetões” – como Flávio Dino poeticamente chamou os envolvidos.

Vamos recapitular. O esquema das emendas, introduzido no governo Bolsonaro, era um mecanismo que misturava dinheiro público e interesses privados de forma obscena. O propósito? Blindar o ex-presidente de pedidos de impeachment e fortalecer sua base no Congresso. Assim nasceu a festa do boi gordo: bilhões de reais despejados em bases eleitorais sem controle ou transparência, com prefeitos, vereadores e parlamentares enfiando dinheiro público em bolsos privados.

A situação seria cômica se não fosse trágica. Deputados que antes defendiam a moralidade agora atacam o Supremo Tribunal Federal com um fervor que seria engraçado, não fosse tão revelador. Por que tanto ódio ao STF? Não é porque “o Supremo é comunista”, como adoram repetir nas bolhas extremistas. O problema é que o STF está escancarando as vísceras de um sistema podre e colocando poderosos na mira. Golpistas, corruptos e os “amigos das malas de dinheiro” sentem o calor da Justiça e se voltam contra ela, numa tentativa desesperada de preservar sua imunidade.

Falando em imunidade, os senhores parlamentares, sempre tão criativos, estão propondo um aumento de suas prerrogativas. Querem transformar o Congresso numa espécie de fortaleza jurídica, onde Ali Babá e seus 40 ladrões possam operar sem medo de cadeia. Já imaginou? A imunidade parlamentar, criada para proteger a democracia, sendo usada como escudo para crimes? Se isso prosperar, não será apenas um atentado à Justiça, mas uma chacota contra o povo brasileiro.

Flávio Dino abriu, sim, a porta do inferno. E é bom que tenha aberto. Já era hora de confrontarmos a realidade. Se não houver um acordão, o Brasil está prestes a assistir a um terremoto político de proporções épicas. A questão é: teremos coragem de encarar essa faxina ou deixaremos a poeira ser varrida para debaixo do tapete, como tantas vezes aconteceu na nossa história?

O povo brasileiro merece respostas. Merece ver a Justiça sendo feita, doa a quem doer. E que fique claro: não estamos falando de vingança, mas de justiça. Justiça essa que tem sido negligenciada em um país onde se paga para nascer, viver e até para morrer, enquanto bilhões são desviados em esquemas imorais.

Que venham os capetões à luz. Que sejam julgados, condenados e, se culpados, punidos. A democracia brasileira não pode ser refém de quem a trata como balcão de negócios. Aqui, o menino chora, mas os golpistas choram mais. E é bom que assim seja.

A Porta do Inferno e a Dança das Emendas Secretas

 

 

 

A última semana nos trouxe mais um capítulo sombrio da política brasileira: a Polícia Federal cumpriu 17 mandados de prisão relacionados a desvios bilionários em emendas parlamentares, o famoso “esquema das emendas secretas”. Essa investigação, que já está sendo considerada o prenúncio do maior escândalo de corrupção do século, escancara um sistema que prosperou nas sombras da política e que ameaça levar à tona uma verdadeira legião de “capetões” – como Flávio Dino poeticamente chamou os envolvidos.

Vamos recapitular. O esquema das emendas, introduzido no governo Bolsonaro, era um mecanismo que misturava dinheiro público e interesses privados de forma obscena. O propósito? Blindar o ex-presidente de pedidos de impeachment e fortalecer sua base no Congresso. Assim nasceu a festa do boi gordo: bilhões de reais despejados em bases eleitorais sem controle ou transparência, com prefeitos, vereadores e parlamentares enfiando dinheiro público em bolsos privados.

A situação seria cômica se não fosse trágica. Deputados que antes defendiam a moralidade agora atacam o Supremo Tribunal Federal com um fervor que seria engraçado, não fosse tão revelador. Por que tanto ódio ao STF? Não é porque “o Supremo é comunista”, como adoram repetir nas bolhas extremistas. O problema é que o STF está escancarando as vísceras de um sistema podre e colocando poderosos na mira. Golpistas, corruptos e os “amigos das malas de dinheiro” sentem o calor da Justiça e se voltam contra ela, numa tentativa desesperada de preservar sua imunidade.

Falando em imunidade, os senhores parlamentares, sempre tão criativos, estão propondo um aumento de suas prerrogativas. Querem transformar o Congresso numa espécie de fortaleza jurídica, onde Ali Babá e seus 40 ladrões possam operar sem medo de cadeia. Já imaginou? A imunidade parlamentar, criada para proteger a democracia, sendo usada como escudo para crimes? Se isso prosperar, não será apenas um atentado à Justiça, mas uma chacota contra o povo brasileiro.

Flávio Dino abriu, sim, a porta do inferno. E é bom que tenha aberto. Já era hora de confrontarmos a realidade. Se não houver um acordão, o Brasil está prestes a assistir a um terremoto político de proporções épicas. A questão é: teremos coragem de encarar essa faxina ou deixaremos a poeira ser varrida para debaixo do tapete, como tantas vezes aconteceu na nossa história?

O povo brasileiro merece respostas. Merece ver a Justiça sendo feita, doa a quem doer. E que fique claro: não estamos falando de vingança, mas de justiça. Justiça essa que tem sido negligenciada em um país onde se paga para nascer, viver e até para morrer, enquanto bilhões são desviados em esquemas imorais.

Que venham os capetões à luz. Que sejam julgados, condenados e, se culpados, punidos. A democracia brasileira não pode ser refém de quem a trata como balcão de negócios. Aqui, o menino chora, mas os golpistas choram mais. E é bom que assim seja.

ARTIGO – Chico Mendes: 80 Anos de Luta e Legado Eterno (Padre Carlos)

 

 

 

 

Hoje, o Brasil e o mundo deveriam estar comemorando os 80 anos de Chico Mendes, um dos maiores líderes socioambientais da história. Seringueiro, sindicalista e visionário, Chico Mendes dedicou sua vida à preservação da Amazônia e à defesa dos povos que dependem dela para viver. Sua trajetória é um testemunho poderoso de como coragem e determinação podem enfrentar forças destrutivas, mesmo quando o preço a pagar é a própria vida.

Nascido em Xapuri, no Acre, Chico Mendes entendeu cedo a relação intrínseca entre a justiça social e a conservação ambiental. Ele liderou seringueiros em empates , um movimento pacífico que barrava o desmatamento promovido por grandes latifúndios e empresas. Mendes não via a preservação da floresta como uma ideia abstrata ou distante; para ele, salvar a Amazônia era salvar os que dela viveram e garantir o futuro de toda a humanidade.

Seu, em dezembro de 1988, não apenas calou uma voz crucial, mas revelou ao mundo a brutalidade enfrentada por aqueles que ousam assassinar desafiar interesses poderosos. Porém, a tentativa de silenciar sua luta teve o efeito contrário: transformou Chico Mendes em um símbolo universal, lembrado em cúpulas globais, movimentos de base e na memória coletiva de quem acredita que outro mundo é possível.

O que aprender, ou deveríamos ter aprendido, nesses 36 anos desde sua morte? Infelizmente, o Brasil ainda vê retrocessos ambientais, desmatamento desenfreado e o ataque sistemático aos defensores da terra e do meio ambiente. Hoje, lembre-se de que Chico Mendes não é apenas uma homenagem, mas um chamado à ação. É preciso preservar seu legado com políticas públicas consistentes, respeitar os povos da floresta e considerar que a Amazônia não é apenas um patrimônio brasileiro, mas uma responsabilidade planetária.

Chico Mendes nos mostrou que a luta pela terra e pelo meio ambiente é, antes de tudo, uma luta por dignidade e sobrevivência. Que seu exemplo inspire não apenas as próximas gerações, mas também a consciência de líderes e cidadãos que têm o poder de mudar o curso da história.

Hoje é dia de Chico Mendes. Que sua memória continue viva em cada árvore poupada, em cada rio preservado e em cada vida protegida. Que ele nos lembre, sempre, que cuidar da terra é cuidar uns dos outros.

ARTIGO – Chico Mendes: 80 Anos de Luta e Legado Eterno (Padre Carlos)

 

 

 

 

Hoje, o Brasil e o mundo deveriam estar comemorando os 80 anos de Chico Mendes, um dos maiores líderes socioambientais da história. Seringueiro, sindicalista e visionário, Chico Mendes dedicou sua vida à preservação da Amazônia e à defesa dos povos que dependem dela para viver. Sua trajetória é um testemunho poderoso de como coragem e determinação podem enfrentar forças destrutivas, mesmo quando o preço a pagar é a própria vida.

Nascido em Xapuri, no Acre, Chico Mendes entendeu cedo a relação intrínseca entre a justiça social e a conservação ambiental. Ele liderou seringueiros em empates , um movimento pacífico que barrava o desmatamento promovido por grandes latifúndios e empresas. Mendes não via a preservação da floresta como uma ideia abstrata ou distante; para ele, salvar a Amazônia era salvar os que dela viveram e garantir o futuro de toda a humanidade.

Seu, em dezembro de 1988, não apenas calou uma voz crucial, mas revelou ao mundo a brutalidade enfrentada por aqueles que ousam assassinar desafiar interesses poderosos. Porém, a tentativa de silenciar sua luta teve o efeito contrário: transformou Chico Mendes em um símbolo universal, lembrado em cúpulas globais, movimentos de base e na memória coletiva de quem acredita que outro mundo é possível.

O que aprender, ou deveríamos ter aprendido, nesses 36 anos desde sua morte? Infelizmente, o Brasil ainda vê retrocessos ambientais, desmatamento desenfreado e o ataque sistemático aos defensores da terra e do meio ambiente. Hoje, lembre-se de que Chico Mendes não é apenas uma homenagem, mas um chamado à ação. É preciso preservar seu legado com políticas públicas consistentes, respeitar os povos da floresta e considerar que a Amazônia não é apenas um patrimônio brasileiro, mas uma responsabilidade planetária.

Chico Mendes nos mostrou que a luta pela terra e pelo meio ambiente é, antes de tudo, uma luta por dignidade e sobrevivência. Que seu exemplo inspire não apenas as próximas gerações, mas também a consciência de líderes e cidadãos que têm o poder de mudar o curso da história.

Hoje é dia de Chico Mendes. Que sua memória continue viva em cada árvore poupada, em cada rio preservado e em cada vida protegida. Que ele nos lembre, sempre, que cuidar da terra é cuidar uns dos outros.

Amigos: As Joias Raras que o Tempo Revela

 

 

 

 

 

A vida tem um jeito curioso de nos ensinar que os verdadeiros amigos são poucos. Conhecemos centenas de pessoas, trocamos sorrisos, apertos de mão, dividimos mesas e até confidências superficiais. Mas, em meio a essa multidão, apenas alguns — pouquíssimos — se destacam e permanecem.

Um amigo de verdade não apenas aplaude suas vitórias, mas sorri e se emociona com elas, como se fossem suas. Os outros, aqueles que se incomodam, que lançam olhares enviesados e dizem “Nossa, está meio exibido, né?”, são apenas conhecidos. Na verdade, quem se incomoda com o seu sucesso não suporta quem você é.

Amigos não disputam com você, não se ressentem das suas conquistas. Eles celebram junto, são cúmplices da sua jornada, apoiando nos dias sombrios e vibrando nos momentos de glória. São aqueles que te estendem a mão quando o mundo vira as costas, que enxugam suas lágrimas e oferecem o ombro firme para você se reerguer.

Amigos são como joias raras, difíceis de encontrar, mas eternamente valiosas. Cultivar essas amizades é um privilégio, e reconhecer esses laços é uma sabedoria. No fim das contas, a vida nos prova que a qualidade dos amigos é infinitamente mais importante do que a quantidade.

Valorize quem fica, quem torce por você sem reservas, quem vibra com a sua felicidade e jamais se incomoda com o seu sucesso. Esses, sim, são os verdadeiros tesouros que levaremos para sempre.

Amigos: As Joias Raras que o Tempo Revela

 

 

 

 

 

A vida tem um jeito curioso de nos ensinar que os verdadeiros amigos são poucos. Conhecemos centenas de pessoas, trocamos sorrisos, apertos de mão, dividimos mesas e até confidências superficiais. Mas, em meio a essa multidão, apenas alguns — pouquíssimos — se destacam e permanecem.

Um amigo de verdade não apenas aplaude suas vitórias, mas sorri e se emociona com elas, como se fossem suas. Os outros, aqueles que se incomodam, que lançam olhares enviesados e dizem “Nossa, está meio exibido, né?”, são apenas conhecidos. Na verdade, quem se incomoda com o seu sucesso não suporta quem você é.

Amigos não disputam com você, não se ressentem das suas conquistas. Eles celebram junto, são cúmplices da sua jornada, apoiando nos dias sombrios e vibrando nos momentos de glória. São aqueles que te estendem a mão quando o mundo vira as costas, que enxugam suas lágrimas e oferecem o ombro firme para você se reerguer.

Amigos são como joias raras, difíceis de encontrar, mas eternamente valiosas. Cultivar essas amizades é um privilégio, e reconhecer esses laços é uma sabedoria. No fim das contas, a vida nos prova que a qualidade dos amigos é infinitamente mais importante do que a quantidade.

Valorize quem fica, quem torce por você sem reservas, quem vibra com a sua felicidade e jamais se incomoda com o seu sucesso. Esses, sim, são os verdadeiros tesouros que levaremos para sempre.

O Golpe de 64 e a Coragem Estudantil: Ecos de Resistência na UFBA

 

 

 

 

A história do Brasil é marcada por episódios que testaram a coragem e a determinação de seus cidadãos. Entre esses momentos, o golpe militar de 1964 se destaca não apenas pela brutalidade do regime que se instaurou, mas também pela resistência heroica que emergiu, especialmente entre os jovens. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), um grupo de estudantes ousou sonhar com a liberdade em meio ao autoritarismo, tornando-se um símbolo de luta e esperança.

O Contexto da Resistência

Após o golpe, enquanto muitas instituições acadêmicas se curvaram ao colaboracionismo com o regime militar, os estudantes da UFBA se levantaram como uma força de resistência. Nas ruas de Salvador e nos corredores da universidade, suas vozes ecoavam, desafiando o silêncio imposto pela ditadura. Eram jovens, muitos ainda em formação, mas sua determinação em defender a justiça e a democracia era palpável. As greves e manifestações organizadas por eles não eram meros atos de rebeldia; eram gritos de esperança em um país que parecia ter esquecido o significado da liberdade.

Alianças e Mobilizações

O movimento estudantil na UFBA não atuou isoladamente. A aliança estratégica entre os universitários e os estudantes secundaristas ampliou a força das mobilizações. Juntos, eles enfrentaram não apenas a repressão externa, mas também os desafios internos de uma sociedade que lutava para encontrar seu caminho entre a conformidade e a resistência. Essa união foi fundamental para fortalecer as reivindicações por direitos e liberdade em um período tão sombrio.

Entretanto, essa luta não foi sem custos. Com a promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) em dezembro de 1968, a repressão se intensificou. Muitos líderes estudantis tiveram suas matrículas cassadas, desarticulando um movimento que resistia bravamente até então. O AI-5 não apenas silenciou vozes; ele destruiu sonhos e interrompeu trajetórias.

Memórias que Não Devem Ser Esquecidas

As memórias dessa luta são preciosas e devem ser preservadas. Elas nos lembram que o passado é um espelho onde refletimos nossa capacidade de enfrentar adversidades com dignidade. Cada ato de resistência estudantil foi um grito de esperança que ainda ressoa nas novas gerações, inspirando-as a valorizar a democracia e lutar por uma sociedade mais justa.

Na luta contra a ditadura militar que se instaurou no Brasil após o Golpe de 64, diversas lideranças estudantis da Universidade Federal da Bahia (UFBA) se destacaram por sua coragem e determinação. Esses jovens não apenas enfrentaram a repressão, mas também se tornaram símbolos de resistência e esperança em um período de trevas. Abaixo, estão algumas das figuras mais influentes desse movimento:

  1. Alice Portugal

Alice Portugal foi uma das líderes mais proeminentes do movimento estudantil na UFBA. Desde jovem, ela se destacou por sua capacidade de mobilização e organização. Alice integrou a direção do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFBA) e participou ativamente da reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1979. Sua trajetória inclui a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFBA (ASSUFBA) e a liderança em greves contra políticas neoliberais nos anos 80, consolidando seu papel como uma voz forte na luta pelos direitos dos estudantes e trabalhadores

1

.

  1. Caetano Veloso

Embora mais conhecido por sua carreira musical, Caetano Veloso também teve um papel ativo na militância política durante seus anos na UFBA.  Participou de várias manifestações contra o regime militar. Sua música e suas letras, que frequentemente abordam temas de resistência e liberdade, continuam a inspirar gerações

5

.

  1. Marco Antônio Afonso de Carvalho

Marco Antônio Afonso de Carvalho foi uma figura central no movimento estudantil da UFBA, especialmente em ações de panfletagem e organização de eventos políticos. Ele estava envolvido em atividades que buscavam conscientizar os estudantes sobre a importância da resistência ao regime militar, mesmo enfrentando a repressão direta

4

.

  1. Regina Martins da Matta

Regina Martins da Matta também se destacou como uma líder estudantil ativa durante a ditadura. Ela participou de diversas mobilizações e ações clandestinas, contribuindo para a luta pela liberdade e pelos direitos humanos. Sua coragem em enfrentar a repressão ajudou a manter viva a chama da resistência na UFBA

4

.

  1. Maria da Glória Midlej Silva

Maria da Glória Midlej Silva foi outra importante líder estudantil que se envolveu nas atividades de resistência durante os anos 60 e 70. Ela participou ativamente das mobilizações e contribuiu para a disseminação das ideias de liberdade e justiça entre os estudantes

4

.

  1. Wagner Coqueiro

Wagner Coqueiro foi um dos militantes que participaram das ações mais radicais do movimento estudantil, incluindo discussões sobre luta armada. Sua participação em atividades clandestinas exemplifica o clima de urgência e desespero que permeava o movimento estudantil naquele período

  7. Valdélio Santos Silva

Valdélio Santos Silva era um “virtual” candidato à presidência da UNE em 1979. Hoje,   professor adjunto na Universidade Estadual da Bahia, um experiente e conhecido pesquisador na área de sociologia e antropologia especializado no importante estudo da comunidade negra e quilombolas.

.Essas lideranças não apenas lutaram contra a opressão do regime militar, mas também deixaram um legado duradouro que continua a inspirar as novas gerações na defesa da democracia e dos direitos humanos. A memória dessas figuras é fundamental para entender a importância do engajamento cívico e político na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

 

 

Um Legado Duradouro

O legado desses estudantes transcende sua época. Ele nos desafia a preservar a memória e a verdade sobre os anos de chumbo para que nunca mais permitamos que o autoritarismo silencie nossas vozes. A coragem demonstrada pelos jovens da UFBA é um testemunho do poder da resistência e da importância do engajamento cívico.

À medida que olhamos para o presente e para o futuro, é essencial lembrar que cada geração tem o dever de lutar contra as injustiças e defender os valores democráticos. O movimento estudantil da UFBA nos ensina que a luta pela liberdade é contínua e que cada voz conta na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Como disse Gonzaguinha: “é tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar.” Essa frase encapsula o espírito dos estudantes da UFBA, que, mesmo diante da repressão feroz, encontraram força uns nos outros e na crença inabalável em um futuro melhor.

 

Que as histórias desses heróis sejam contadas, lembradas e honradas, pois são ecos de resistência que ainda reverberam nas lutas contemporâneas por direitos humanos e justiça social. A coragem estudantil durante os anos sombrios do regime militar é um farol que ilumina nosso caminho na busca por um Brasil onde todos possam viver com dignidade e liberdade.

 

O Golpe de 64 e a Coragem Estudantil: Ecos de Resistência na UFBA

 

 

 

 

A história do Brasil é marcada por episódios que testaram a coragem e a determinação de seus cidadãos. Entre esses momentos, o golpe militar de 1964 se destaca não apenas pela brutalidade do regime que se instaurou, mas também pela resistência heroica que emergiu, especialmente entre os jovens. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), um grupo de estudantes ousou sonhar com a liberdade em meio ao autoritarismo, tornando-se um símbolo de luta e esperança.

O Contexto da Resistência

Após o golpe, enquanto muitas instituições acadêmicas se curvaram ao colaboracionismo com o regime militar, os estudantes da UFBA se levantaram como uma força de resistência. Nas ruas de Salvador e nos corredores da universidade, suas vozes ecoavam, desafiando o silêncio imposto pela ditadura. Eram jovens, muitos ainda em formação, mas sua determinação em defender a justiça e a democracia era palpável. As greves e manifestações organizadas por eles não eram meros atos de rebeldia; eram gritos de esperança em um país que parecia ter esquecido o significado da liberdade.

Alianças e Mobilizações

O movimento estudantil na UFBA não atuou isoladamente. A aliança estratégica entre os universitários e os estudantes secundaristas ampliou a força das mobilizações. Juntos, eles enfrentaram não apenas a repressão externa, mas também os desafios internos de uma sociedade que lutava para encontrar seu caminho entre a conformidade e a resistência. Essa união foi fundamental para fortalecer as reivindicações por direitos e liberdade em um período tão sombrio.

Entretanto, essa luta não foi sem custos. Com a promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) em dezembro de 1968, a repressão se intensificou. Muitos líderes estudantis tiveram suas matrículas cassadas, desarticulando um movimento que resistia bravamente até então. O AI-5 não apenas silenciou vozes; ele destruiu sonhos e interrompeu trajetórias.

Memórias que Não Devem Ser Esquecidas

As memórias dessa luta são preciosas e devem ser preservadas. Elas nos lembram que o passado é um espelho onde refletimos nossa capacidade de enfrentar adversidades com dignidade. Cada ato de resistência estudantil foi um grito de esperança que ainda ressoa nas novas gerações, inspirando-as a valorizar a democracia e lutar por uma sociedade mais justa.

Na luta contra a ditadura militar que se instaurou no Brasil após o Golpe de 64, diversas lideranças estudantis da Universidade Federal da Bahia (UFBA) se destacaram por sua coragem e determinação. Esses jovens não apenas enfrentaram a repressão, mas também se tornaram símbolos de resistência e esperança em um período de trevas. Abaixo, estão algumas das figuras mais influentes desse movimento:

  1. Alice Portugal

Alice Portugal foi uma das líderes mais proeminentes do movimento estudantil na UFBA. Desde jovem, ela se destacou por sua capacidade de mobilização e organização. Alice integrou a direção do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFBA) e participou ativamente da reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1979. Sua trajetória inclui a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFBA (ASSUFBA) e a liderança em greves contra políticas neoliberais nos anos 80, consolidando seu papel como uma voz forte na luta pelos direitos dos estudantes e trabalhadores

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  1. Caetano Veloso

Embora mais conhecido por sua carreira musical, Caetano Veloso também teve um papel ativo na militância política durante seus anos na UFBA.  Participou de várias manifestações contra o regime militar. Sua música e suas letras, que frequentemente abordam temas de resistência e liberdade, continuam a inspirar gerações

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  1. Marco Antônio Afonso de Carvalho

Marco Antônio Afonso de Carvalho foi uma figura central no movimento estudantil da UFBA, especialmente em ações de panfletagem e organização de eventos políticos. Ele estava envolvido em atividades que buscavam conscientizar os estudantes sobre a importância da resistência ao regime militar, mesmo enfrentando a repressão direta

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  1. Regina Martins da Matta

Regina Martins da Matta também se destacou como uma líder estudantil ativa durante a ditadura. Ela participou de diversas mobilizações e ações clandestinas, contribuindo para a luta pela liberdade e pelos direitos humanos. Sua coragem em enfrentar a repressão ajudou a manter viva a chama da resistência na UFBA

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  1. Maria da Glória Midlej Silva

Maria da Glória Midlej Silva foi outra importante líder estudantil que se envolveu nas atividades de resistência durante os anos 60 e 70. Ela participou ativamente das mobilizações e contribuiu para a disseminação das ideias de liberdade e justiça entre os estudantes

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  1. Wagner Coqueiro

Wagner Coqueiro foi um dos militantes que participaram das ações mais radicais do movimento estudantil, incluindo discussões sobre luta armada. Sua participação em atividades clandestinas exemplifica o clima de urgência e desespero que permeava o movimento estudantil naquele período

  7. Valdélio Santos Silva

Valdélio Santos Silva era um “virtual” candidato à presidência da UNE em 1979. Hoje,   professor adjunto na Universidade Estadual da Bahia, um experiente e conhecido pesquisador na área de sociologia e antropologia especializado no importante estudo da comunidade negra e quilombolas.

.Essas lideranças não apenas lutaram contra a opressão do regime militar, mas também deixaram um legado duradouro que continua a inspirar as novas gerações na defesa da democracia e dos direitos humanos. A memória dessas figuras é fundamental para entender a importância do engajamento cívico e político na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

 

 

Um Legado Duradouro

O legado desses estudantes transcende sua época. Ele nos desafia a preservar a memória e a verdade sobre os anos de chumbo para que nunca mais permitamos que o autoritarismo silencie nossas vozes. A coragem demonstrada pelos jovens da UFBA é um testemunho do poder da resistência e da importância do engajamento cívico.

À medida que olhamos para o presente e para o futuro, é essencial lembrar que cada geração tem o dever de lutar contra as injustiças e defender os valores democráticos. O movimento estudantil da UFBA nos ensina que a luta pela liberdade é contínua e que cada voz conta na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Como disse Gonzaguinha: “é tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar.” Essa frase encapsula o espírito dos estudantes da UFBA, que, mesmo diante da repressão feroz, encontraram força uns nos outros e na crença inabalável em um futuro melhor.

 

Que as histórias desses heróis sejam contadas, lembradas e honradas, pois são ecos de resistência que ainda reverberam nas lutas contemporâneas por direitos humanos e justiça social. A coragem estudantil durante os anos sombrios do regime militar é um farol que ilumina nosso caminho na busca por um Brasil onde todos possam viver com dignidade e liberdade.

 

Braga Netto Preso: Bolsonaro Questiona, Mourão Ataca, Mas os Fatos Falam Mais Alto

 

 

 

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e companheiro de chapa de Jair Bolsonaro em 2022, causou um verdadeiro terremoto político e institucional no Brasil. De um lado, os que enxergam a medida como necessária para evitar a obstrução da Justiça em uma investigação de extrema gravidade. Do outro, antigos aliados e defensores do ex-presidente adotam o discurso de “atropelo das normas” e perseguição política, enquanto tentam reduzir os fatos a um mero desentendimento jurídico.

O questionamento de Bolsonaro, feito nas redes sociais, é emblemático. O ex-presidente, ao se perguntar como alguém pode ser preso por obstruir investigações que já teriam sido concluídas, ignora um detalhe crucial: o crime de obstrução de Justiça não se limita a interromper inquéritos. Ele também visa evitar a destruição de provas, intimidação de testemunhas e a continuidade de práticas ilícitas. A Polícia Federal deixou claro que a operação buscou conter novas interferências e proteger a integridade das apurações. Dizer que a prisão não faz sentido é simplificar o problema para escapar do debate real.

Já o senador Hamilton Mourão, em seu estilo contido e calculado, apelou ao discurso da legalidade ao afirmar que a prisão do general foi um “atropelo das normas”. Mourão tenta minimizar, mais uma vez, a gravidade da trama revelada pela PF, que envolve não apenas um golpe de Estado, mas também um plano para assassinar autoridades de alto escalão, como Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. O ex-vice-presidente insiste em negar qualquer tentativa de golpe, como se os elementos apresentados até agora fossem parte de uma ficção criada para desconstruir sua imagem e a de seus aliados. Mas os fatos são teimosos.

A prisão de Braga Netto vai além do embate jurídico ou das reações emocionadas de ex-companheiros de governo. Ela expõe algo que há muito tempo se tentou varrer para debaixo do tapete: uma articulação golpista em pleno século XXI, com direito a planos mirabolantes dignos de ditaduras latino-americanas do passado. Que ninguém se engane, não se tratava apenas de impedir a posse de Lula, mas de impor, à força, um projeto autoritário rejeitado pelas urnas.

Ao mesmo tempo, as reações de Bolsonaro e Mourão trazem à tona um esforço de narrativa. A estratégia é clara: transformar os investigados em vítimas, questionar a legitimidade do processo judicial e mobilizar a opinião pública, especialmente nas redes sociais, contra as instituições que tentam apurar os fatos. Essa tática, aliás, é familiar e não surgiu agora: a vitimização sempre foi uma das armas preferidas daqueles que buscam desviar o foco das acusações.

O Brasil já viveu momentos sombrios em sua história, e a tentativa de golpe de 2022, agora escancarada, se junta a esse passado que precisa ser lembrado para não ser repetido. As autoridades estão agindo dentro dos limites legais, protegendo a democracia de ameaças reais. A prisão preventiva de Braga Netto não é um capricho ou uma revanche política, como tentam sugerir seus defensores. Ela é uma medida necessária para que a Justiça faça o seu trabalho sem interferências ou intimidações.

Bolsonaro questiona. Mourão lamenta. Mas o país exige respostas. E, acima de tudo, exige responsabilidade. Que os fatos sejam apurados, que os culpados sejam punidos, e que a democracia brasileira siga firme, resistindo às investidas daqueles que ainda insistem em sabotá-la. O tempo das narrativas convenientes acabou. Agora, o que vale são os fatos. E os fatos, como dizem, falam por si.

Braga Netto Preso: Bolsonaro Questiona, Mourão Ataca, Mas os Fatos Falam Mais Alto

 

 

 

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e companheiro de chapa de Jair Bolsonaro em 2022, causou um verdadeiro terremoto político e institucional no Brasil. De um lado, os que enxergam a medida como necessária para evitar a obstrução da Justiça em uma investigação de extrema gravidade. Do outro, antigos aliados e defensores do ex-presidente adotam o discurso de “atropelo das normas” e perseguição política, enquanto tentam reduzir os fatos a um mero desentendimento jurídico.

O questionamento de Bolsonaro, feito nas redes sociais, é emblemático. O ex-presidente, ao se perguntar como alguém pode ser preso por obstruir investigações que já teriam sido concluídas, ignora um detalhe crucial: o crime de obstrução de Justiça não se limita a interromper inquéritos. Ele também visa evitar a destruição de provas, intimidação de testemunhas e a continuidade de práticas ilícitas. A Polícia Federal deixou claro que a operação buscou conter novas interferências e proteger a integridade das apurações. Dizer que a prisão não faz sentido é simplificar o problema para escapar do debate real.

Já o senador Hamilton Mourão, em seu estilo contido e calculado, apelou ao discurso da legalidade ao afirmar que a prisão do general foi um “atropelo das normas”. Mourão tenta minimizar, mais uma vez, a gravidade da trama revelada pela PF, que envolve não apenas um golpe de Estado, mas também um plano para assassinar autoridades de alto escalão, como Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. O ex-vice-presidente insiste em negar qualquer tentativa de golpe, como se os elementos apresentados até agora fossem parte de uma ficção criada para desconstruir sua imagem e a de seus aliados. Mas os fatos são teimosos.

A prisão de Braga Netto vai além do embate jurídico ou das reações emocionadas de ex-companheiros de governo. Ela expõe algo que há muito tempo se tentou varrer para debaixo do tapete: uma articulação golpista em pleno século XXI, com direito a planos mirabolantes dignos de ditaduras latino-americanas do passado. Que ninguém se engane, não se tratava apenas de impedir a posse de Lula, mas de impor, à força, um projeto autoritário rejeitado pelas urnas.

Ao mesmo tempo, as reações de Bolsonaro e Mourão trazem à tona um esforço de narrativa. A estratégia é clara: transformar os investigados em vítimas, questionar a legitimidade do processo judicial e mobilizar a opinião pública, especialmente nas redes sociais, contra as instituições que tentam apurar os fatos. Essa tática, aliás, é familiar e não surgiu agora: a vitimização sempre foi uma das armas preferidas daqueles que buscam desviar o foco das acusações.

O Brasil já viveu momentos sombrios em sua história, e a tentativa de golpe de 2022, agora escancarada, se junta a esse passado que precisa ser lembrado para não ser repetido. As autoridades estão agindo dentro dos limites legais, protegendo a democracia de ameaças reais. A prisão preventiva de Braga Netto não é um capricho ou uma revanche política, como tentam sugerir seus defensores. Ela é uma medida necessária para que a Justiça faça o seu trabalho sem interferências ou intimidações.

Bolsonaro questiona. Mourão lamenta. Mas o país exige respostas. E, acima de tudo, exige responsabilidade. Que os fatos sejam apurados, que os culpados sejam punidos, e que a democracia brasileira siga firme, resistindo às investidas daqueles que ainda insistem em sabotá-la. O tempo das narrativas convenientes acabou. Agora, o que vale são os fatos. E os fatos, como dizem, falam por si.

Caixa de Vinho e o Golpe: Agronegócio Financiou Plano para Matar Moraes, Revela Cid

 

Em tempos de turbulência política, algumas notícias conseguem chocar até os mais acostumados com a crônica brasileira. O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal, revelando que uma caixa de vinho foi o invólucro de recursos destinados a um plano para matar autoridades, é dessas cenas que transcendem o noticiário e entram para os livros de história como um símbolo macabro de um período sombrio.

Segundo Cid, o dinheiro entregue pelo general Braga Netto — agora preso — “foi obtido junto ao pessoal do agronegócio”. Esta frase, isoladamente, já é uma bomba política e social. Não apenas denuncia um suposto financiamento de um plano golpista, mas também lança sombras sobre um setor que, com todas as suas contradições, é um dos pilares econômicos do Brasil.

A Caixa de Pandora

A imagem da caixa de vinho, mais do que um detalhe pitoresco, é um símbolo do quanto os instrumentos de barbárie podem ser mascarados pela sofisticação. O vinho, historicamente associado à celebração e à comunhão, foi utilizado como um disfarce para o que há de mais perverso: a tentativa de subverter a democracia por meio de assassinatos. Uma trama digna dos piores capítulos de regimes autoritários.

O envolvimento do agronegócio, se confirmado, é um alerta urgente. Não se trata apenas de figuras isoladas; é a suspeita de que setores econômicos poderosos estariam dispostos a financiar atos extremistas e inconstitucionais. A política brasileira, há muito refém da polarização, agora assiste atônita à revelação de que planos para matar autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, foram financiados com dinheiro sujo, passando por mãos de generais e empresários.

Braga Netto: Do Poder ao Cárcere

A prisão do general Braga Netto — figura de peso nos bastidores políticos e outrora candidato a vice-presidente da República — é um marco. O processo em curso é mais do que uma investigação: é uma radiografia dos núcleos golpistas que tentaram sequestrar o futuro do país. A figura de Braga Netto, um militar que chegou ao ápice do poder, agora se vê no centro de uma trama grotesca que envolve dinheiro, violência e traição à Constituição.

Os próximos passos, com a iminente denúncia da PGR envolvendo também Jair Bolsonaro, prometem sacudir as estruturas do país. Em 2025, o Brasil poderá assistir a um dos capítulos mais dramáticos de sua jovem democracia: ex-mandatários da República sentados no banco dos réus, não por meras disputas políticas, mas por conspirações criminosas.

O Papel do Agronegócio

Cabe destacar que o agronegócio, enquanto setor econômico, não pode ser criminalizado em sua totalidade. Mas a presença de figuras influentes nesse escândalo obriga o país a olhar para o setor com lupa. Quem são os responsáveis por financiar tramas tão nefastas? Qual o peso de suas influências nas engrenagens do poder? Essas perguntas, agora inevitáveis, devem ser respondidas com rigor e transparência.

O setor do agro, que se orgulha de ser o “celeiro do mundo”, precisa ser o primeiro a exigir uma punição exemplar aos envolvidos. Quem pratica ou financia atos antidemocráticos não defende o Brasil, defende apenas seus interesses escusos, manchando a imagem de toda uma classe trabalhadora que é essencial para o país.

Justiça e Memória

Neste episódio, a figura de Alexandre de Moraes emerge novamente como um pilar da resistência institucional. Sua firmeza em enfrentar os desmandos e suas decisões impopulares para alguns têm sido cruciais para proteger o país do abismo. Sua própria vida, agora sabemos, esteve em risco. E, ainda assim, o ministro segue cumprindo seu papel, que é o de preservar a democracia — mesmo sob ameaça.

Que a prisão de Braga Netto e as próximas ações da justiça sirvam de exemplo para que nunca mais sejamos obrigados a escrever sobre planos tão sórdidos. O Brasil precisa superar de vez o flerte com o autoritarismo. A memória desse período deve ser preservada para que futuras gerações entendam o preço que se paga quando a barbárie é tratada como estratégia política.

O vinho, tão caro à celebração, nesta narrativa trágica, será lembrado como um amargo lembrete dos tempos em que a democracia precisou ser defendida a duras penas.

Caixa de Vinho e o Golpe: Agronegócio Financiou Plano para Matar Moraes, Revela Cid

 

Em tempos de turbulência política, algumas notícias conseguem chocar até os mais acostumados com a crônica brasileira. O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal, revelando que uma caixa de vinho foi o invólucro de recursos destinados a um plano para matar autoridades, é dessas cenas que transcendem o noticiário e entram para os livros de história como um símbolo macabro de um período sombrio.

Segundo Cid, o dinheiro entregue pelo general Braga Netto — agora preso — “foi obtido junto ao pessoal do agronegócio”. Esta frase, isoladamente, já é uma bomba política e social. Não apenas denuncia um suposto financiamento de um plano golpista, mas também lança sombras sobre um setor que, com todas as suas contradições, é um dos pilares econômicos do Brasil.

A Caixa de Pandora

A imagem da caixa de vinho, mais do que um detalhe pitoresco, é um símbolo do quanto os instrumentos de barbárie podem ser mascarados pela sofisticação. O vinho, historicamente associado à celebração e à comunhão, foi utilizado como um disfarce para o que há de mais perverso: a tentativa de subverter a democracia por meio de assassinatos. Uma trama digna dos piores capítulos de regimes autoritários.

O envolvimento do agronegócio, se confirmado, é um alerta urgente. Não se trata apenas de figuras isoladas; é a suspeita de que setores econômicos poderosos estariam dispostos a financiar atos extremistas e inconstitucionais. A política brasileira, há muito refém da polarização, agora assiste atônita à revelação de que planos para matar autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, foram financiados com dinheiro sujo, passando por mãos de generais e empresários.

Braga Netto: Do Poder ao Cárcere

A prisão do general Braga Netto — figura de peso nos bastidores políticos e outrora candidato a vice-presidente da República — é um marco. O processo em curso é mais do que uma investigação: é uma radiografia dos núcleos golpistas que tentaram sequestrar o futuro do país. A figura de Braga Netto, um militar que chegou ao ápice do poder, agora se vê no centro de uma trama grotesca que envolve dinheiro, violência e traição à Constituição.

Os próximos passos, com a iminente denúncia da PGR envolvendo também Jair Bolsonaro, prometem sacudir as estruturas do país. Em 2025, o Brasil poderá assistir a um dos capítulos mais dramáticos de sua jovem democracia: ex-mandatários da República sentados no banco dos réus, não por meras disputas políticas, mas por conspirações criminosas.

O Papel do Agronegócio

Cabe destacar que o agronegócio, enquanto setor econômico, não pode ser criminalizado em sua totalidade. Mas a presença de figuras influentes nesse escândalo obriga o país a olhar para o setor com lupa. Quem são os responsáveis por financiar tramas tão nefastas? Qual o peso de suas influências nas engrenagens do poder? Essas perguntas, agora inevitáveis, devem ser respondidas com rigor e transparência.

O setor do agro, que se orgulha de ser o “celeiro do mundo”, precisa ser o primeiro a exigir uma punição exemplar aos envolvidos. Quem pratica ou financia atos antidemocráticos não defende o Brasil, defende apenas seus interesses escusos, manchando a imagem de toda uma classe trabalhadora que é essencial para o país.

Justiça e Memória

Neste episódio, a figura de Alexandre de Moraes emerge novamente como um pilar da resistência institucional. Sua firmeza em enfrentar os desmandos e suas decisões impopulares para alguns têm sido cruciais para proteger o país do abismo. Sua própria vida, agora sabemos, esteve em risco. E, ainda assim, o ministro segue cumprindo seu papel, que é o de preservar a democracia — mesmo sob ameaça.

Que a prisão de Braga Netto e as próximas ações da justiça sirvam de exemplo para que nunca mais sejamos obrigados a escrever sobre planos tão sórdidos. O Brasil precisa superar de vez o flerte com o autoritarismo. A memória desse período deve ser preservada para que futuras gerações entendam o preço que se paga quando a barbárie é tratada como estratégia política.

O vinho, tão caro à celebração, nesta narrativa trágica, será lembrado como um amargo lembrete dos tempos em que a democracia precisou ser defendida a duras penas.

A Renovação do Quadro de Servidores e o Compromisso com a Excelência em Vitória da Conquista

 

 

A administração da prefeita Sheila Lemos em Vitória da Conquista tem demonstrado um notável compromisso com a melhoria da qualidade dos serviços públicos por meio da renovação do quadro de servidores municipais. Esta iniciativa representa um passo significativo rumo a uma gestão mais eficiente e eficaz, trazendo benefícios tangíveis para a população.

Impactos Positivos na Educação e Saúde

O processo de contratação de novos servidores, incluindo a realização de quatro concursos públicos em um curto espaço de tempo, é um marco importante para a cidade. Na área da Educação, a convocação de 180 novos professores e profissionais capacitados tem o potencial de elevar a qualidade do ensino, atendendo à crescente demanda por uma educação de excelência.

Da mesma forma, o setor da Saúde também se beneficia diretamente dessa renovação. Historicamente deficitário em termos de pessoal, o município agora conta com um número maior de profissionais, como técnicos de enfermagem e médicos. Isso permite que a população carente receba um atendimento mais adequado e eficiente, um importante avanço em um contexto de escassez de recursos humanos.

Transparência e Mérito como Pilares

Ao priorizar a capacidade técnica dos candidatos em detrimento de nomeações políticas, a prefeitura reforça os princípios de transparência e mérito na administração pública. Essa abordagem não apenas melhora os serviços prestados à população, mas também aumenta a confiança da sociedade nas instituições públicas, um aspecto crucial para o fortalecimento da democracia.

Desafios e Oportunidades Futuras
A prefeita Sheila Lemos reconhece que, para manter os avanços conquistados, é fundamental que a administração mantenha um ritmo constante nas convocações e valorize adequadamente os novos servidores. O concurso público é apenas o primeiro passo; a verdadeira transformação do serviço público passa pelo respeito contínuo aos servidores e pela implementação de políticas que garantam sua valorização.

Conclusão

A renovação do quadro de servidores em Vitória da Conquista representa um passo significativo rumo à melhoria da qualidade dos serviços públicos. Com um foco claro em educação e saúde, aliado aos princípios de transparência e mérito, a prefeita Sheila Lemos tem buscado colocar a cidade como um exemplo de eficiência na gestão pública. Que essa iniciativa seja apenas o começo de um ciclo virtuoso que beneficie toda a população.

A Renovação do Quadro de Servidores e o Compromisso com a Excelência em Vitória da Conquista

 

 

A administração da prefeita Sheila Lemos em Vitória da Conquista tem demonstrado um notável compromisso com a melhoria da qualidade dos serviços públicos por meio da renovação do quadro de servidores municipais. Esta iniciativa representa um passo significativo rumo a uma gestão mais eficiente e eficaz, trazendo benefícios tangíveis para a população.

Impactos Positivos na Educação e Saúde

O processo de contratação de novos servidores, incluindo a realização de quatro concursos públicos em um curto espaço de tempo, é um marco importante para a cidade. Na área da Educação, a convocação de 180 novos professores e profissionais capacitados tem o potencial de elevar a qualidade do ensino, atendendo à crescente demanda por uma educação de excelência.

Da mesma forma, o setor da Saúde também se beneficia diretamente dessa renovação. Historicamente deficitário em termos de pessoal, o município agora conta com um número maior de profissionais, como técnicos de enfermagem e médicos. Isso permite que a população carente receba um atendimento mais adequado e eficiente, um importante avanço em um contexto de escassez de recursos humanos.

Transparência e Mérito como Pilares

Ao priorizar a capacidade técnica dos candidatos em detrimento de nomeações políticas, a prefeitura reforça os princípios de transparência e mérito na administração pública. Essa abordagem não apenas melhora os serviços prestados à população, mas também aumenta a confiança da sociedade nas instituições públicas, um aspecto crucial para o fortalecimento da democracia.

Desafios e Oportunidades Futuras
A prefeita Sheila Lemos reconhece que, para manter os avanços conquistados, é fundamental que a administração mantenha um ritmo constante nas convocações e valorize adequadamente os novos servidores. O concurso público é apenas o primeiro passo; a verdadeira transformação do serviço público passa pelo respeito contínuo aos servidores e pela implementação de políticas que garantam sua valorização.

Conclusão

A renovação do quadro de servidores em Vitória da Conquista representa um passo significativo rumo à melhoria da qualidade dos serviços públicos. Com um foco claro em educação e saúde, aliado aos princípios de transparência e mérito, a prefeita Sheila Lemos tem buscado colocar a cidade como um exemplo de eficiência na gestão pública. Que essa iniciativa seja apenas o começo de um ciclo virtuoso que beneficie toda a população.

Guilherme Menezes: 81 Anos de uma Trajetória que Transformou o Sudoeste da Bahia

 

(Padre Carlos)

Hoje, Guilherme Menezes de Andrade celebra 81 anos de vida. Mais do que um aniversário, este dia marca o percurso de um homem que se tornou sinônimo de dedicação, integridade e compromisso com a transformação social do Sudoeste da Bahia. Sua trajetória, tanto na medicina quanto na política, o inscreve na história como um dos mais ilustres líderes da região.

Guilherme, médico de formação e político por vocação, exerceu um papel fundamental em Vitória da Conquista, cidade que acolheu e foi transformada por seu trabalho. Enquanto prefeito, imprimiu uma administração pautada na inclusão social, na melhoria dos serviços públicos e no fortalecimento das políticas de saúde e educação. A gestão dele não foi apenas um marco para Conquista; foi um modelo para toda a Bahia.

Sob sua liderança, a saúde municipal se tornou referência, com a implementação de programas que priorizaram o atendimento às populações mais vulneráveis. Guilherme entendeu que política não é um instrumento de poder, mas um meio para promover o bem comum. Essa visão o tornou uma figura respeitada, mesmo entre aqueles que divergem ideologicamente de suas ideias.

Além do campo político, Guilherme Menezes é lembrado por sua postura ética e seu amor pelo diálogo. Ele nunca se esquivou das responsabilidades ou dos desafios, preferindo enfrentar as adversidades com serenidade e convicção. Sua humildade, mesmo após décadas de serviços prestados, é um exemplo para as gerações que aspiram a seguir na vida pública.

O legado de Guilherme é inegável. Ele não apenas ajudou a moldar uma cidade mais justa e acolhedora, mas também inspirou lideranças regionais e demonstrou que é possível fazer política com dignidade e compromisso.

Neste dia especial, parabenizo Guilherme Menezes por seus 81 anos de vida. Que esta data seja um momento de celebração para todos que reconhecem e valorizam sua importância histórica. Guilherme representa não apenas um líder, mas um verdadeiro símbolo de esperança e perseverança para o Sudoeste da Bahia.

Que venham muitos anos mais de sabedoria e contribuição. Parabéns, Guilherme Menezes!

Guilherme Menezes: 81 Anos de uma Trajetória que Transformou o Sudoeste da Bahia

 

(Padre Carlos)

Hoje, Guilherme Menezes de Andrade celebra 81 anos de vida. Mais do que um aniversário, este dia marca o percurso de um homem que se tornou sinônimo de dedicação, integridade e compromisso com a transformação social do Sudoeste da Bahia. Sua trajetória, tanto na medicina quanto na política, o inscreve na história como um dos mais ilustres líderes da região.

Guilherme, médico de formação e político por vocação, exerceu um papel fundamental em Vitória da Conquista, cidade que acolheu e foi transformada por seu trabalho. Enquanto prefeito, imprimiu uma administração pautada na inclusão social, na melhoria dos serviços públicos e no fortalecimento das políticas de saúde e educação. A gestão dele não foi apenas um marco para Conquista; foi um modelo para toda a Bahia.

Sob sua liderança, a saúde municipal se tornou referência, com a implementação de programas que priorizaram o atendimento às populações mais vulneráveis. Guilherme entendeu que política não é um instrumento de poder, mas um meio para promover o bem comum. Essa visão o tornou uma figura respeitada, mesmo entre aqueles que divergem ideologicamente de suas ideias.

Além do campo político, Guilherme Menezes é lembrado por sua postura ética e seu amor pelo diálogo. Ele nunca se esquivou das responsabilidades ou dos desafios, preferindo enfrentar as adversidades com serenidade e convicção. Sua humildade, mesmo após décadas de serviços prestados, é um exemplo para as gerações que aspiram a seguir na vida pública.

O legado de Guilherme é inegável. Ele não apenas ajudou a moldar uma cidade mais justa e acolhedora, mas também inspirou lideranças regionais e demonstrou que é possível fazer política com dignidade e compromisso.

Neste dia especial, parabenizo Guilherme Menezes por seus 81 anos de vida. Que esta data seja um momento de celebração para todos que reconhecem e valorizam sua importância histórica. Guilherme representa não apenas um líder, mas um verdadeiro símbolo de esperança e perseverança para o Sudoeste da Bahia.

Que venham muitos anos mais de sabedoria e contribuição. Parabéns, Guilherme Menezes!

As provas que levaram à prisão de Braga Netto (Padre Carlos)

 

 

 

A prisão do general Walter Braga Netto, ocorrida neste sábado (14), marca um ponto crucial nas investigações relacionadas aos atos antidemocráticos e à tentativa de obstrução da Justiça por figuras ligadas ao governo Bolsonaro. Com base em um relatório robusto da Polícia Federal (PF), o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão preventiva do ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. O documento aponta “diversos elementos de prova” que conectam Braga Netto a atos que visavam embaraçar investigações e consolidar versões fraudulentas entre os investigados.

Obstrução da Justiça e tentativa de controle narrativo

O relatório destaca que Braga Netto, junto com aliados, tentou acessar informações sigilosas da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Essa iniciativa, conduzida por meio de contatos com familiares e intermediários, caracterizou-se como uma tentativa deliberada de manipular fatos e controlar informações cruciais. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, tais ações configuram uma clara obstrução da Justiça, reforçada por uma “intensa troca de mensagens” identificada nos celulares periciados pela PF.

Provas materiais e diálogos reveladores

Os investigadores recuperaram mensagens deletadas do celular do general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, que indicam discussões relacionadas ao desvio de joias envolvendo Bolsonaro e esforços para desqualificar a delação. Conversas diretas apontam Braga Netto como figura central, identificado no celular de Lourena Cid como “Walter BN”. Documentos encontrados na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, reforçam essa narrativa, incluindo perguntas e respostas atribuídas a Braga Netto e Mauro Cid, supostamente preparadas para alinhar depoimentos.

Financiamento de operações golpistas

Outra descoberta explosiva envolve a ligação de Braga Netto com o financiamento de um suposto plano golpista denominado “Punhal Verde e Amarelo”. Mauro Cid revelou que o general entregou pessoalmente recursos financeiros, em uma sacola de vinho, ao então major Rafael de Oliveira para cobrir despesas operacionais, incluindo a aquisição de celulares e chips para comunicação sigilosa entre os conspiradores. Esses atos são parte de uma trama que incluía ações extremas, como a detenção ilegal e possível execução de autoridades eleitas, além do uso de estratégias militares.

Papel de liderança e organização

Conforme o STF, Braga Netto não era apenas um coadjuvante, mas desempenhava um papel central de liderança na organização das operações. A reunião realizada em sua casa, em novembro de 2022, com militares das forças especiais, reforça sua posição como articulador estratégico das ações planejadas. Esses encontros tinham como objetivo monitorar autoridades e elaborar ações que pudessem inviabilizar a posse de Lula e Alckmin.

Consequências jurídicas e impacto político

A prisão de Braga Netto evidencia a seriedade com que o STF e a PF estão tratando os desdobramentos dos atos antidemocráticos. Mais do que um escândalo isolado, esse caso revela uma rede articulada com ramificações profundas no aparato militar e político brasileiro. O impacto dessa prisão é imenso, não apenas para os investigados, mas também para a própria credibilidade das instituições democráticas do país.

A narrativa que se desenrola diante dos brasileiros é mais do que um relato de erros do passado recente; é um alerta sobre os perigos de figuras públicas que, movidas por ambições desmedidas, colocam em xeque os pilares do Estado de Direito. A história cobrará um preço alto, mas a Justiça brasileira parece determinada a assegurar que ele seja pago.

 

As provas que levaram à prisão de Braga Netto (Padre Carlos)

 

 

 

A prisão do general Walter Braga Netto, ocorrida neste sábado (14), marca um ponto crucial nas investigações relacionadas aos atos antidemocráticos e à tentativa de obstrução da Justiça por figuras ligadas ao governo Bolsonaro. Com base em um relatório robusto da Polícia Federal (PF), o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão preventiva do ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. O documento aponta “diversos elementos de prova” que conectam Braga Netto a atos que visavam embaraçar investigações e consolidar versões fraudulentas entre os investigados.

Obstrução da Justiça e tentativa de controle narrativo

O relatório destaca que Braga Netto, junto com aliados, tentou acessar informações sigilosas da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Essa iniciativa, conduzida por meio de contatos com familiares e intermediários, caracterizou-se como uma tentativa deliberada de manipular fatos e controlar informações cruciais. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, tais ações configuram uma clara obstrução da Justiça, reforçada por uma “intensa troca de mensagens” identificada nos celulares periciados pela PF.

Provas materiais e diálogos reveladores

Os investigadores recuperaram mensagens deletadas do celular do general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, que indicam discussões relacionadas ao desvio de joias envolvendo Bolsonaro e esforços para desqualificar a delação. Conversas diretas apontam Braga Netto como figura central, identificado no celular de Lourena Cid como “Walter BN”. Documentos encontrados na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, reforçam essa narrativa, incluindo perguntas e respostas atribuídas a Braga Netto e Mauro Cid, supostamente preparadas para alinhar depoimentos.

Financiamento de operações golpistas

Outra descoberta explosiva envolve a ligação de Braga Netto com o financiamento de um suposto plano golpista denominado “Punhal Verde e Amarelo”. Mauro Cid revelou que o general entregou pessoalmente recursos financeiros, em uma sacola de vinho, ao então major Rafael de Oliveira para cobrir despesas operacionais, incluindo a aquisição de celulares e chips para comunicação sigilosa entre os conspiradores. Esses atos são parte de uma trama que incluía ações extremas, como a detenção ilegal e possível execução de autoridades eleitas, além do uso de estratégias militares.

Papel de liderança e organização

Conforme o STF, Braga Netto não era apenas um coadjuvante, mas desempenhava um papel central de liderança na organização das operações. A reunião realizada em sua casa, em novembro de 2022, com militares das forças especiais, reforça sua posição como articulador estratégico das ações planejadas. Esses encontros tinham como objetivo monitorar autoridades e elaborar ações que pudessem inviabilizar a posse de Lula e Alckmin.

Consequências jurídicas e impacto político

A prisão de Braga Netto evidencia a seriedade com que o STF e a PF estão tratando os desdobramentos dos atos antidemocráticos. Mais do que um escândalo isolado, esse caso revela uma rede articulada com ramificações profundas no aparato militar e político brasileiro. O impacto dessa prisão é imenso, não apenas para os investigados, mas também para a própria credibilidade das instituições democráticas do país.

A narrativa que se desenrola diante dos brasileiros é mais do que um relato de erros do passado recente; é um alerta sobre os perigos de figuras públicas que, movidas por ambições desmedidas, colocam em xeque os pilares do Estado de Direito. A história cobrará um preço alto, mas a Justiça brasileira parece determinada a assegurar que ele seja pago.

 

Vereador Dudé Defende Debate Profundo sobre o PDDU para Garantir um Crescimento Sustentável (Padre Carlos)

 

 

Uma recente entrevista em uma emissora local de rádio o vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, o Dudé, trouxe à tona um tema que merece a devida atenção de todos os cidadãos e administradores de Vitória da Conquista: o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Em sua fala, o vereador ressaltou um ponto crucial: o PDDU não deve ser tratado como uma solução de curto prazo ou como uma medida que visa agradar interesses imediatos. Ele é, antes de tudo, um projeto de longo prazo, que exige responsabilidade, participação e, acima de tudo, paciência.

O Plano Diretor não é apenas uma ferramenta técnica, mas um instrumento de planejamento que definirá a trajetória do município nas próximas décadas. Como destacou Dudé, “a cidade vai crescer” – uma previsão que é quase uma certeza, dado o ritmo acelerado de urbanização e o constante aumento populacional. Com quase 400 mil habitantes, e expectativa de chegar aos 500 mil em breve, Vitória da Conquista enfrenta um desafio específico: como crescer de forma sustentável, preservando os recursos naturais e promovendo a qualidade de vida para sua população?

É exatamente nesse ponto que entra a importância de um planejamento urbano bem estruturado e profundamente debatido. A aprovação apressada do PDDU pode parecer uma solução conveniente, mas, como o vereador apresentado, essa pressa pode levar a erros irreparáveis. Não podemos tratar o PDDU como uma política de olho na próxima eleição. Ele é para a cidade, é para o futuro – um futuro que deve ser construído com o devido cuidado e com a contribuição de todos, especialmente aqueles que conhecem a fundo as particularidades da cidade e os desafios que ela enfrenta.

Dudé fez questão de frisar a necessidade de envolver a comunidade, especialistas e acadêmicos locais na construção desse planejamento. Não é possível pensar no futuro da cidade sem ouvir quem a vive e estudar diariamente. Urbanistas, professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), e profissionais como Fernando Gomes, Márcia Pinheiro, Alexandre Pedral e Leandro Fonseca, entre outros, são peças fundamentais nesse processo. Eles têm o conhecimento técnico e a vivência necessária para proporcionar uma visão mais ampla e estratégica, que considera as particularidades de Vitória da Conquista e os impactos a longo prazo.

Além disso, é imprescindível que o PDDU trate de questões fundamentais, como a preservação ambiental e a mobilidade urbana. A crítica do vereador à construção desordenada e ao desrespeito aos leitos naturais de águas pluviais é pertinente. A cidade não pode seguir crescendo sem que haja uma verdadeira preocupação com a sustentabilidade. O planejamento de novos bairros, a preservação de áreas verdes e a organização do tráfego e do transporte coletivo devem ser prioridades. Como o próprio Dudé lembrou, “não podemos comprometer os recursos hídricos da cidade por conta da sanha imobiliária”. A cidade precisa de um plano que proteja seus recursos naturais, garantindo um ambiente saudável para as futuras gerações.

A urgência de um bom planejamento é, portanto, clara

 

Vereador Dudé Defende Debate Profundo sobre o PDDU para Garantir um Crescimento Sustentável (Padre Carlos)

 

 

Uma recente entrevista em uma emissora local de rádio o vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, o Dudé, trouxe à tona um tema que merece a devida atenção de todos os cidadãos e administradores de Vitória da Conquista: o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Em sua fala, o vereador ressaltou um ponto crucial: o PDDU não deve ser tratado como uma solução de curto prazo ou como uma medida que visa agradar interesses imediatos. Ele é, antes de tudo, um projeto de longo prazo, que exige responsabilidade, participação e, acima de tudo, paciência.

O Plano Diretor não é apenas uma ferramenta técnica, mas um instrumento de planejamento que definirá a trajetória do município nas próximas décadas. Como destacou Dudé, “a cidade vai crescer” – uma previsão que é quase uma certeza, dado o ritmo acelerado de urbanização e o constante aumento populacional. Com quase 400 mil habitantes, e expectativa de chegar aos 500 mil em breve, Vitória da Conquista enfrenta um desafio específico: como crescer de forma sustentável, preservando os recursos naturais e promovendo a qualidade de vida para sua população?

É exatamente nesse ponto que entra a importância de um planejamento urbano bem estruturado e profundamente debatido. A aprovação apressada do PDDU pode parecer uma solução conveniente, mas, como o vereador apresentado, essa pressa pode levar a erros irreparáveis. Não podemos tratar o PDDU como uma política de olho na próxima eleição. Ele é para a cidade, é para o futuro – um futuro que deve ser construído com o devido cuidado e com a contribuição de todos, especialmente aqueles que conhecem a fundo as particularidades da cidade e os desafios que ela enfrenta.

Dudé fez questão de frisar a necessidade de envolver a comunidade, especialistas e acadêmicos locais na construção desse planejamento. Não é possível pensar no futuro da cidade sem ouvir quem a vive e estudar diariamente. Urbanistas, professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), e profissionais como Fernando Gomes, Márcia Pinheiro, Alexandre Pedral e Leandro Fonseca, entre outros, são peças fundamentais nesse processo. Eles têm o conhecimento técnico e a vivência necessária para proporcionar uma visão mais ampla e estratégica, que considera as particularidades de Vitória da Conquista e os impactos a longo prazo.

Além disso, é imprescindível que o PDDU trate de questões fundamentais, como a preservação ambiental e a mobilidade urbana. A crítica do vereador à construção desordenada e ao desrespeito aos leitos naturais de águas pluviais é pertinente. A cidade não pode seguir crescendo sem que haja uma verdadeira preocupação com a sustentabilidade. O planejamento de novos bairros, a preservação de áreas verdes e a organização do tráfego e do transporte coletivo devem ser prioridades. Como o próprio Dudé lembrou, “não podemos comprometer os recursos hídricos da cidade por conta da sanha imobiliária”. A cidade precisa de um plano que proteja seus recursos naturais, garantindo um ambiente saudável para as futuras gerações.

A urgência de um bom planejamento é, portanto, clara