Ao refletir sobre a vida e o ministério do venerável bispo Dom Celso José, é impossível não sentir-se inspirado por sua dedicação, visão e amor incondicional pela Igreja e pelo mundo. Uma frase em particular ressoa em nossas mentes quando pensamos em sua contribuição: “O homem que planta árvores, sabendo que nunca se sentará à sombra delas, começou a entender o significado da vida.”
Esta frase encapsula o espírito do legado de Dom Celso José. Ele foi um homem que compreendeu plenamente a importância de trabalhar pelo bem das gerações futuras, mesmo que não pudesse testemunhar pessoalmente os frutos de seus esforços. Certa vez, ele mesmo disse: “Padre Carlos, quem planta tamara não come tamara”, referindo-se à árvore que leva oitenta anos para dar seus primeiros frutos. Hoje, podemos compreender melhor o significado por trás dessas palavras sábias.
O exemplo de Dom Celso José nos convida a questionar o que dá sentido à nossa existência. Ao deixar um legado positivo no mundo e dedicar sua vida ao serviço, ele nos mostrou que o significado da vida está em ajudar os outros e contribuir para um futuro melhor. Sua dedicação em preparar seu clero com a melhor formação acadêmica e espiritual, sem poupar esforços, é um testemunho do seu compromisso com a causa maior.
Embora alguns tenham questionado sua visão e dedicação na época, hoje, Vitória da Conquista se tornou um celeiro de bispos e padres capazes de assumir qualquer posto, dentro e fora da Igreja. Essa é a verdadeira sombra de Dom Celso José, que proporciona proteção e orientação para aqueles que buscam servir a Deus e a humanidade.
Em conclusão, a vida e o ministério do bispo Dom Celso José nos inspiram a pensar no legado que queremos deixar no mundo. Ele nos ajuda a entender que o significado da vida está em fazer o bem e deixar um mundo melhor para as gerações futuras. Seguindo seus passos e aprendendo com seu exemplo, podemos continuar plantando árvores de esperança e amor, criando uma sombra que proteja e inspire aqueles que vêm depois de nós.

Nas profundas palavras do poeta e místico sufi Rumi, encontramos uma verdade inegável: “Uma vida sem amor é um desperdício”. Essa afirmação parece ressoar em nossas almas, convidando-nos a refletir sobre a essência do amor e seu papel crucial em nossas vidas.
Rumi nos convida a compreender que o amor transcende nomes, categorias e definições. É uma experiência universal, que une e conecta todos os seres humanos em seu centro mais íntimo. A ausência de amor pode deixar a vida fria e insatisfatória, enternecida em um mundo onde a brutalidade parece prevalecer.
A poesia, para Rumi, representa uma ponte entre o mundo bruto e o divino, uma “rastro de Deus na brutalidade das coisas”. Através das palavras cuidadosamente selecionadas e das imagens poderosas, a poesia ilumina a escuridão, como “um véu de ouro sobre tudo”. Ela tem o poder de transformar nossa percepção do mundo, de revelar a beleza e a bondade que existem mesmo nos momentos mais desafiadores.
Em meio à incerteza e ao conflito do mundo atual, o legado de Rumi e sua visão poética do amor nos convidam a cultivar a compaixão e a empatia em nossas vidas e na sociedade em geral. Ao reconhecer o amor como uma força vital e a poesia como um instrumento de transformação, podemos encontrar significado e esperança, e contribuir para tornar o mundo um lugar melhor e mais humano para todos.

Padre Carlos