Política e Resenha

A Versão Brasileira da Festa do Avante: O Festival Vermelho

 

 

A Festa do Avante! é um evento icônico realizado pelo Partido Comunista Português, reunindo dimensões políticas, culturais, desportivas, gastronômicas, musicais e teatrais em um festival de três dias. Considerado o maior e o primeiro evento político-cultural em Portugal, essa celebração da cultura progressista serve de inspiração para um acontecimento similar no Brasil: o Festival Vermelho.

Realizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e a Fundação Maurício Grabois, o Festival Vermelho chega à sua 2ª edição nos próximos dias 22 e 23 de março em Salvador. Com o tema “Cultivando a Democracia”, o evento recebe grandes nomes do circuito artístico e cultural nacional, se estendendo pelo Largo do Santo Antônio, a Chácara Baluarte e a Escola Divino Mestre.

Assim como sua contraparte portuguesa, o Festival Vermelho se destaca como um espaço de convergência entre a política, a cultura e as artes progressistas. Em um mundo cada vez mais polarizado, onde as vozes dissonantes são frequentemente silenciadas, o evento brasileiro reafirma seu compromisso com os valores democráticos e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A escolha de Salvador como palco do festival não é fortuita. A cidade, berço da cultura afro-brasileira e reduto de resistência histórica, empresta seu caráter vibrante e diverso ao evento. Os locais selecionados se transformam em verdadeiros templos da arte, abrigando espetáculos musicais, peças teatrais e exposições que desafiam as convenções e provocam reflexões profundas.

Ao promover a interação entre a política e a cultura, o Festival Vermelho desempenha um papel crucial na formação de uma consciência crítica. As manifestações artísticas, quando imbuídas de um propósito social, têm o poder de despertar mentes, questionar narrativas dominantes e inspirar a transformação. É nesse terreno fértil que o pensamento progressista floresce, nutrido pela diversidade de vozes e perspectivas.

No entanto, o Festival Vermelho não deve ser encarado como um evento isolado. Assim como a Festa do Avante! se consolidou como uma tradição anual em Portugal, é necessário trabalhar para que o festival brasileiro possa se realizar todos os anos, reunindo o pensamento e a arte progressista de forma duradoura. Sua continuidade é essencial para que essa celebração da cultura progressista possa ecoar por gerações, inspirando novas mentes a se engajarem na luta por um mundo melhor.

Enquanto o mundo se debate com desafios cada vez mais complexos, eventos como o Festival Vermelho e a Festa do Avante! nos lembram do poder transformador da arte e da cultura. Ao abraçar a diversidade e promover o diálogo, esses festivais se tornam faróis de esperança, iluminando o caminho para uma sociedade mais consciente, empática e comprometida com a justiça social.

A Versão Brasileira da Festa do Avante: O Festival Vermelho

 

 

A Festa do Avante! é um evento icônico realizado pelo Partido Comunista Português, reunindo dimensões políticas, culturais, desportivas, gastronômicas, musicais e teatrais em um festival de três dias. Considerado o maior e o primeiro evento político-cultural em Portugal, essa celebração da cultura progressista serve de inspiração para um acontecimento similar no Brasil: o Festival Vermelho.

Realizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e a Fundação Maurício Grabois, o Festival Vermelho chega à sua 2ª edição nos próximos dias 22 e 23 de março em Salvador. Com o tema “Cultivando a Democracia”, o evento recebe grandes nomes do circuito artístico e cultural nacional, se estendendo pelo Largo do Santo Antônio, a Chácara Baluarte e a Escola Divino Mestre.

Assim como sua contraparte portuguesa, o Festival Vermelho se destaca como um espaço de convergência entre a política, a cultura e as artes progressistas. Em um mundo cada vez mais polarizado, onde as vozes dissonantes são frequentemente silenciadas, o evento brasileiro reafirma seu compromisso com os valores democráticos e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A escolha de Salvador como palco do festival não é fortuita. A cidade, berço da cultura afro-brasileira e reduto de resistência histórica, empresta seu caráter vibrante e diverso ao evento. Os locais selecionados se transformam em verdadeiros templos da arte, abrigando espetáculos musicais, peças teatrais e exposições que desafiam as convenções e provocam reflexões profundas.

Ao promover a interação entre a política e a cultura, o Festival Vermelho desempenha um papel crucial na formação de uma consciência crítica. As manifestações artísticas, quando imbuídas de um propósito social, têm o poder de despertar mentes, questionar narrativas dominantes e inspirar a transformação. É nesse terreno fértil que o pensamento progressista floresce, nutrido pela diversidade de vozes e perspectivas.

No entanto, o Festival Vermelho não deve ser encarado como um evento isolado. Assim como a Festa do Avante! se consolidou como uma tradição anual em Portugal, é necessário trabalhar para que o festival brasileiro possa se realizar todos os anos, reunindo o pensamento e a arte progressista de forma duradoura. Sua continuidade é essencial para que essa celebração da cultura progressista possa ecoar por gerações, inspirando novas mentes a se engajarem na luta por um mundo melhor.

Enquanto o mundo se debate com desafios cada vez mais complexos, eventos como o Festival Vermelho e a Festa do Avante! nos lembram do poder transformador da arte e da cultura. Ao abraçar a diversidade e promover o diálogo, esses festivais se tornam faróis de esperança, iluminando o caminho para uma sociedade mais consciente, empática e comprometida com a justiça social.

Prefeita Sheila Lemos confirma participação de ACM Neto em evento do União Brasil na pré-campanha eleitoral

 

A cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, se prepara para uma grande demonstração de união e força política com o União Brasil. No dia 5 de abril, o partido receberá novos filiados em um evento especial que contará com a presença do vice-presidente nacional do partido e ex-candidato a governador da Bahia, ACM Neto. A prefeita e pré-candidata à reeleição, Sheila Lemos, em entrevista exclusiva ao Blog Política e Resenha, confirmou a realização do evento e destacou a importância das novas filiações para a consolidação do União Brasil na região.

“Conversei com o meu partido, com o União Brasil, com o presidente estadual Paulo Azi, com o nosso líder ACM Neto. E nós vamos fazer um grande evento aqui no dia 5 de abril, no evento de filiação do União Brasil”, disse Lemos.

O evento marca um momento significativo para o União Brasil, que tem ampliado sua influência e apoio em Vitória da Conquista. Os vereadores Luís Carlos Dudé, Adinilson Pereira e Edjaime Rosa de Carvalho já confirmaram sua presença, refletindo uma mudança de partido e uma escolha pelo crescimento do União Brasil na região.

“Os vereadores do MDB já fecharam com a União Brasil, já tiveram conversa com nossa presidente Irma Lemos. Já levei os nomes para ACM Neto, para Paulo Azi. Então Dudé, Adenilson e Bibia já estão fechados no União Brasil”, afirmou a pré-candidata.

Além disso, o União Brasil está em negociações para receber o vereador Nildo Freitas e Gilvan Nunes Pereira, visando consolidar ainda mais a unidade e a força política em Vitória da Conquista. “Nós estamos conversando com os partidos, todos eles. Nildo Freitas, inclusive, vem conversando também conosco no União”, explicou Sheila Lemos.

Este grande evento de filiação representa um novo capítulo para a política local, marcado pela união e compromisso do União Brasil em criar uma força política ainda mais forte e comprometida com a região. A cidade está prestes a entrar em uma nova era, onde a influência e o trabalho do União Brasil serão fundamentais para o futuro de Vitória da Conquista.

 

Prefeita Sheila Lemos confirma participação de ACM Neto em evento do União Brasil na pré-campanha eleitoral

 

A cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, se prepara para uma grande demonstração de união e força política com o União Brasil. No dia 5 de abril, o partido receberá novos filiados em um evento especial que contará com a presença do vice-presidente nacional do partido e ex-candidato a governador da Bahia, ACM Neto. A prefeita e pré-candidata à reeleição, Sheila Lemos, em entrevista exclusiva ao Blog Política e Resenha, confirmou a realização do evento e destacou a importância das novas filiações para a consolidação do União Brasil na região.

“Conversei com o meu partido, com o União Brasil, com o presidente estadual Paulo Azi, com o nosso líder ACM Neto. E nós vamos fazer um grande evento aqui no dia 5 de abril, no evento de filiação do União Brasil”, disse Lemos.

O evento marca um momento significativo para o União Brasil, que tem ampliado sua influência e apoio em Vitória da Conquista. Os vereadores Luís Carlos Dudé, Adinilson Pereira e Edjaime Rosa de Carvalho já confirmaram sua presença, refletindo uma mudança de partido e uma escolha pelo crescimento do União Brasil na região.

“Os vereadores do MDB já fecharam com a União Brasil, já tiveram conversa com nossa presidente Irma Lemos. Já levei os nomes para ACM Neto, para Paulo Azi. Então Dudé, Adenilson e Bibia já estão fechados no União Brasil”, afirmou a pré-candidata.

Além disso, o União Brasil está em negociações para receber o vereador Nildo Freitas e Gilvan Nunes Pereira, visando consolidar ainda mais a unidade e a força política em Vitória da Conquista. “Nós estamos conversando com os partidos, todos eles. Nildo Freitas, inclusive, vem conversando também conosco no União”, explicou Sheila Lemos.

Este grande evento de filiação representa um novo capítulo para a política local, marcado pela união e compromisso do União Brasil em criar uma força política ainda mais forte e comprometida com a região. A cidade está prestes a entrar em uma nova era, onde a influência e o trabalho do União Brasil serão fundamentais para o futuro de Vitória da Conquista.

 

Prefeitura de Vitória da Conquista: Uma Jornada Histórica para a Regularização Fundiária

 

Nesta terça-feira, dia 19, a Prefeitura de Vitória da Conquista iniciou um marco histórico no processo de regularização fundiária do loteamento Conjunto da Vitória. A solenidade de lançamento, realizada na Escola Municipal Dr. Raimundo Bahia da Nova, na Rua Ribeira do Pombal, bairro Patagônia, reuniu a comunidade local, a prefeita Sheila Lemos, membros do Governo Municipal e vereadores Nelson de Vivi, Dinho dos Campinhos e Subtenente Muniz.
O programa Morar Legal, implementado pela Prefeitura de Vitória da Conquista, tem como principal objetivo facilitar aos moradores de ocupações e assentamentos a regularização fundiária em várias localidades da cidade. Após uma minuciosa análise documental, a expectativa é que aproximadamente 360 escrituras sejam entregues aos moradores ao final do processo, garantindo assim o direito à moradia e à segurança jurídica das famílias que residem nesta localidade.
Esta iniciativa representa um passo importante na história da Prefeitura de Vitória da Conquista e reforça o compromisso da administração municipal em proporcionar uma vida digna e segura para todos os seus cidadãos. Com o apoio da comunidade e dos líderes locais, espera-se que o processo de regularização fundiária continue avançando, beneficiando cada vez mais famílias e fortalecendo o
Tecido
social da cidade.
Em meio às inúmeras conquistas e desafios enfrentados por governos municipais em todo o Brasil, a Prefeitura de Vitória da Conquista se destaca por sua dedicação e compromisso com a população local, trabalhando incessantemente para proporcionar condições de vida melhores e mais justas para todos os seus habitantes. A jornada de regularização fundiária em curso é mais um capítulo importante nesta história de progresso e transformação social, servindo como inspiração para outras cidades em todo o país.

Prefeitura de Vitória da Conquista: Uma Jornada Histórica para a Regularização Fundiária

 

Nesta terça-feira, dia 19, a Prefeitura de Vitória da Conquista iniciou um marco histórico no processo de regularização fundiária do loteamento Conjunto da Vitória. A solenidade de lançamento, realizada na Escola Municipal Dr. Raimundo Bahia da Nova, na Rua Ribeira do Pombal, bairro Patagônia, reuniu a comunidade local, a prefeita Sheila Lemos, membros do Governo Municipal e vereadores Nelson de Vivi, Dinho dos Campinhos e Subtenente Muniz.
O programa Morar Legal, implementado pela Prefeitura de Vitória da Conquista, tem como principal objetivo facilitar aos moradores de ocupações e assentamentos a regularização fundiária em várias localidades da cidade. Após uma minuciosa análise documental, a expectativa é que aproximadamente 360 escrituras sejam entregues aos moradores ao final do processo, garantindo assim o direito à moradia e à segurança jurídica das famílias que residem nesta localidade.
Esta iniciativa representa um passo importante na história da Prefeitura de Vitória da Conquista e reforça o compromisso da administração municipal em proporcionar uma vida digna e segura para todos os seus cidadãos. Com o apoio da comunidade e dos líderes locais, espera-se que o processo de regularização fundiária continue avançando, beneficiando cada vez mais famílias e fortalecendo o
Tecido
social da cidade.
Em meio às inúmeras conquistas e desafios enfrentados por governos municipais em todo o Brasil, a Prefeitura de Vitória da Conquista se destaca por sua dedicação e compromisso com a população local, trabalhando incessantemente para proporcionar condições de vida melhores e mais justas para todos os seus habitantes. A jornada de regularização fundiária em curso é mais um capítulo importante nesta história de progresso e transformação social, servindo como inspiração para outras cidades em todo o país.

O Inquérito do 8 de Janeiro: Uma Prioridade Inadiável para a Democracia Brasileira

 

Enquanto o Brasil enfrenta uma série de investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, uma questão se destaca como urgente e fundamental: o inquérito sobre os acontecimentos do 8 de janeiro. Enquanto outros processos possam ter sua importância, é este que exige atenção prioritária, pois está intrinsecamente ligado à estabilidade democrática do país.
A pandemia, as questões relacionadas a joias e outros assuntos podem ter seu peso nos tribunais, mas não alterarão significativamente o curso de nossas vidas. São importantes, sim, mas não têm o potencial de minar as bases de nossa democracia. Por outro lado, a questão do golpe é de uma gravidade ímpar. Não podemos ignorar o fato de que se tais ações antidemocráticas não forem punidas, elas podem se repetir, ameaçando a própria essência de nossa liberdade e soberania.
As investigações sobre lavagem de dinheiro, rachadinhas e imóveis no exterior são relevantes e devem ser conduzidas com rigor. No entanto, é o inquérito do 8 de janeiro que carrega um peso singular, pois está diretamente relacionado à preservação de nossas instituições democráticas. Se não houver punição para aqueles que tentaram minar essas instituições, estaremos abrindo as portas para que tais atos se repitam, comprometendo o futuro de nossa nação.
Não podemos permitir que os erros do passado se repitam. Transições democráticas frágeis foram manchadas pela falta de responsabilização dos perpetradores de atos antidemocráticos. Devemos aprender com essas lições e agir com determinação para evitar que a história se repita.
É por isso que o inquérito do 8 de janeiro deve ser tratado como prioridade zero. Devemos cortar a cabeça da besta do extremismo político, para que ela não continue a espalhar seu veneno, minando os alicerces de nossa democracia. Se não agirmos com firmeza, estaremos condenados a enfrentar uma repetição desses episódios nefastos, colocando em risco não apenas nossas instituições, mas também o tecido social que sustenta nossa nação.
Recentes eventos, como os ataques à democracia na Avenida Paulista e aos pilares do estado de direito e do Supremo Tribunal Federal, são um lembrete vívido da ameaça que enfrentamos. É hora de agir com determinação e coragem. Não podemos permitir que o fantasma do autoritarismo se instale em nossa sociedade. A hora de agir é agora, e o inquérito do 8 de janeiro é o primeiro passo crucial nessa jornada para proteger e fortalecer nossa democracia.
Não é uma questão apenas de punir os culpados, mas de garantir que o tecido democrático de nossa nação permaneça intacto. É uma batalha pela alma do Brasil, e não podemos permitir que aqueles que buscam minar nossas liberdades triunfem. A história nos julgará não apenas pelo que fizemos, mas também pelo que deixamos de fazer. É hora de agir com determinação e defender incansavelmente os valores democráticos que tanto prezamos.

O Inquérito do 8 de Janeiro: Uma Prioridade Inadiável para a Democracia Brasileira

 

Enquanto o Brasil enfrenta uma série de investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, uma questão se destaca como urgente e fundamental: o inquérito sobre os acontecimentos do 8 de janeiro. Enquanto outros processos possam ter sua importância, é este que exige atenção prioritária, pois está intrinsecamente ligado à estabilidade democrática do país.
A pandemia, as questões relacionadas a joias e outros assuntos podem ter seu peso nos tribunais, mas não alterarão significativamente o curso de nossas vidas. São importantes, sim, mas não têm o potencial de minar as bases de nossa democracia. Por outro lado, a questão do golpe é de uma gravidade ímpar. Não podemos ignorar o fato de que se tais ações antidemocráticas não forem punidas, elas podem se repetir, ameaçando a própria essência de nossa liberdade e soberania.
As investigações sobre lavagem de dinheiro, rachadinhas e imóveis no exterior são relevantes e devem ser conduzidas com rigor. No entanto, é o inquérito do 8 de janeiro que carrega um peso singular, pois está diretamente relacionado à preservação de nossas instituições democráticas. Se não houver punição para aqueles que tentaram minar essas instituições, estaremos abrindo as portas para que tais atos se repitam, comprometendo o futuro de nossa nação.
Não podemos permitir que os erros do passado se repitam. Transições democráticas frágeis foram manchadas pela falta de responsabilização dos perpetradores de atos antidemocráticos. Devemos aprender com essas lições e agir com determinação para evitar que a história se repita.
É por isso que o inquérito do 8 de janeiro deve ser tratado como prioridade zero. Devemos cortar a cabeça da besta do extremismo político, para que ela não continue a espalhar seu veneno, minando os alicerces de nossa democracia. Se não agirmos com firmeza, estaremos condenados a enfrentar uma repetição desses episódios nefastos, colocando em risco não apenas nossas instituições, mas também o tecido social que sustenta nossa nação.
Recentes eventos, como os ataques à democracia na Avenida Paulista e aos pilares do estado de direito e do Supremo Tribunal Federal, são um lembrete vívido da ameaça que enfrentamos. É hora de agir com determinação e coragem. Não podemos permitir que o fantasma do autoritarismo se instale em nossa sociedade. A hora de agir é agora, e o inquérito do 8 de janeiro é o primeiro passo crucial nessa jornada para proteger e fortalecer nossa democracia.
Não é uma questão apenas de punir os culpados, mas de garantir que o tecido democrático de nossa nação permaneça intacto. É uma batalha pela alma do Brasil, e não podemos permitir que aqueles que buscam minar nossas liberdades triunfem. A história nos julgará não apenas pelo que fizemos, mas também pelo que deixamos de fazer. É hora de agir com determinação e defender incansavelmente os valores democráticos que tanto prezamos.

Sheila Lemos: Forjando Alianças, Fortalecendo a Candidatura

 

A prefeita Sheila Lemos tem demonstrado habilidade política e estratégica ao consolidar importantes alianças para sua candidatura à reeleição em 2024. Com o recente apoio do Partido Liberal (PL), Sheila não só conta com uma direita mais ideológica e aguerridamente organizada, como também neutraliza possíveis ameaças de outras pré-candidaturas.

Ao somar o apoio de oito partidos – União, Republicanos, Federação PSDB/Cidadania, Agir, PRD, PMN e PL – a prefeita já mostra sua capacidade de construir pontes e unir forças em torno de seu projeto político. Se conseguir também o apoio do Partido Progressista (PP) e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Sheila consolidará ainda mais sua posição e neutralizará a ascensão de seus adversários.

Além disso, a possível aliança com o PL pode trazer ainda mais vantagens para a campanha de Sheila Lemos, incluindo tempo de televisão, o que é essencial para ampliar a visibilidade e a audiência da candidata. No entanto, a definição do candidato a vice na chapa majoritária só será acertada após conversas com todos os partidos envolvidos no projeto, o que demonstra a habilidade de Sheila em conduzir diálogos e negociações.

Diante desse cenário, Sheila Lemos emerge como uma líder forte e confiante, que busca superar os desafios da política local e construir uma base sólida para a reeleição. Em suas palavras, não tem tempo para escolher adversários, pois a decisão é do povo. Essa confiança é fruto do trabalho realizado e da dedicação de Sheila em promover o bem-estar da população conquistense.

Ao forjar alianças estratégicas, Sheila Lemos fortalece sua candidatura e coloca-se em uma posição de vantagem para as eleições de 2024. Seus esforços em unir forças em torno de seu projeto político, juntamente com a confiança no apoio popular, são testemunhos do seu comprometimento com o futuro de Vitória da Conquista e a força de sua liderança.

Sheila Lemos: Forjando Alianças, Fortalecendo a Candidatura

 

A prefeita Sheila Lemos tem demonstrado habilidade política e estratégica ao consolidar importantes alianças para sua candidatura à reeleição em 2024. Com o recente apoio do Partido Liberal (PL), Sheila não só conta com uma direita mais ideológica e aguerridamente organizada, como também neutraliza possíveis ameaças de outras pré-candidaturas.

Ao somar o apoio de oito partidos – União, Republicanos, Federação PSDB/Cidadania, Agir, PRD, PMN e PL – a prefeita já mostra sua capacidade de construir pontes e unir forças em torno de seu projeto político. Se conseguir também o apoio do Partido Progressista (PP) e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Sheila consolidará ainda mais sua posição e neutralizará a ascensão de seus adversários.

Além disso, a possível aliança com o PL pode trazer ainda mais vantagens para a campanha de Sheila Lemos, incluindo tempo de televisão, o que é essencial para ampliar a visibilidade e a audiência da candidata. No entanto, a definição do candidato a vice na chapa majoritária só será acertada após conversas com todos os partidos envolvidos no projeto, o que demonstra a habilidade de Sheila em conduzir diálogos e negociações.

Diante desse cenário, Sheila Lemos emerge como uma líder forte e confiante, que busca superar os desafios da política local e construir uma base sólida para a reeleição. Em suas palavras, não tem tempo para escolher adversários, pois a decisão é do povo. Essa confiança é fruto do trabalho realizado e da dedicação de Sheila em promover o bem-estar da população conquistense.

Ao forjar alianças estratégicas, Sheila Lemos fortalece sua candidatura e coloca-se em uma posição de vantagem para as eleições de 2024. Seus esforços em unir forças em torno de seu projeto político, juntamente com a confiança no apoio popular, são testemunhos do seu comprometimento com o futuro de Vitória da Conquista e a força de sua liderança.

Uma Travestia de Justiça: O Caso de Mauro Cid e o Exército Brasileiro

 

 

A notícia recente de que Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, recebeu a nota máxima de desempenho de seu superior no Exército Brasileiro, apesar de estar preso e sob investigação por crimes graves, é extremamente preocupante. Isso levanta questões sobre a integridade do sistema de justiça militar e o potencial de interferência política nas forças armadas.

Cid foi preso pela Polícia Federal em maio de 2023 sob a suspeita de ter cartões de vacinação falsificados para si, sua família e a família de Bolsonaro. Ele também está sendo investigado por sua alegada participação nos tumultos do dia 8 de janeiro em Brasília. Apesar dessas graves acusações, o superior de Cid no Exército deu a maior nota possível de desempenho para 2023.

Essa decisão é uma ofensa às vítimas dos crimes que Cid é acusado de cometer e mina a confiança pública no Exército. Isso sugere que o Exército está mais preocupado em proteger seus próprios interesses do que em fazer justiça e garantir a aplicação da lei.

Além disso, o fato de Cid continuar elegível para promoção ao posto de coronel é um insulto aos valores e princípios que o Exército afirma defender. Isso envia uma mensagem de que corrupção e má conduta são toleradas, senão recompensadas, nas forças armadas brasileiras.

Este caso destaca a necessidade urgente de reformas no sistema de justiça militar. As forças armadas devem ser submetidas aos mesmos padrões de responsabilidade e transparência que outras instituições públicas. O manejo do caso do Cid sugere que o sistema atual não está atendendo a esses requisitos.

É imperativo que as autoridades brasileiras tomem medidas para tratar este problema e garantam que a justiça seja feita. Cid deve ser responsabilizado por seus atos e o Exército deve tomar medidas para prevenir que casos semelhantes ocorram no futuro. Apenas assim a confiança pública nas forças armadas pode ser restaurada.

 

Uma Travestia de Justiça: O Caso de Mauro Cid e o Exército Brasileiro

 

 

A notícia recente de que Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, recebeu a nota máxima de desempenho de seu superior no Exército Brasileiro, apesar de estar preso e sob investigação por crimes graves, é extremamente preocupante. Isso levanta questões sobre a integridade do sistema de justiça militar e o potencial de interferência política nas forças armadas.

Cid foi preso pela Polícia Federal em maio de 2023 sob a suspeita de ter cartões de vacinação falsificados para si, sua família e a família de Bolsonaro. Ele também está sendo investigado por sua alegada participação nos tumultos do dia 8 de janeiro em Brasília. Apesar dessas graves acusações, o superior de Cid no Exército deu a maior nota possível de desempenho para 2023.

Essa decisão é uma ofensa às vítimas dos crimes que Cid é acusado de cometer e mina a confiança pública no Exército. Isso sugere que o Exército está mais preocupado em proteger seus próprios interesses do que em fazer justiça e garantir a aplicação da lei.

Além disso, o fato de Cid continuar elegível para promoção ao posto de coronel é um insulto aos valores e princípios que o Exército afirma defender. Isso envia uma mensagem de que corrupção e má conduta são toleradas, senão recompensadas, nas forças armadas brasileiras.

Este caso destaca a necessidade urgente de reformas no sistema de justiça militar. As forças armadas devem ser submetidas aos mesmos padrões de responsabilidade e transparência que outras instituições públicas. O manejo do caso do Cid sugere que o sistema atual não está atendendo a esses requisitos.

É imperativo que as autoridades brasileiras tomem medidas para tratar este problema e garantam que a justiça seja feita. Cid deve ser responsabilizado por seus atos e o Exército deve tomar medidas para prevenir que casos semelhantes ocorram no futuro. Apenas assim a confiança pública nas forças armadas pode ser restaurada.

 

A Justiça Acorda: Chegou a Hora de Punir os Pré-Candidatos Infratores

 

A decisão da Justiça Eleitoral de condenar o vereador Alexandre Xandó (PT) a pagar multa de R$ 5 mil por propaganda eleitoral antecipada é um recado duro, mas necessário. Por muito tempo, temos alertado sobre as práticas escancaradas de pré-campanha que alguns políticos desta cidade vêm promovendo de forma criminosa, burlando as leis eleitorais.

 

A estrada do Bate Pé, os investimentos em educação e tantas outras ações de infraestrutura foram usadas de maneira promocional pelo governador e seus aliados como uma antecipada e ilegal propaganda eleitoral. A distribuição de calendários com fotos do vereador Xandó ao lado do pré-candidato petista à Prefeitura foi apenas a ponta do iceberg revelada.

 

Essa condenação não pode ser um caso isolado. Precisamos que a Justiça Eleitoral investigue a fundo e puna com rigor todos aqueles que desrespeitaram as regras do jogo democrático ao fazer campanha fora da período permitido por lei. Além do caso de Xandó, temos denúncias de outras irregularidades, como vereadores utilizando diretores e até alunos da rede estadual para promover seus nomes de forma vedada.

 

Essas práticas representam uma afronta à democracia e uma profunda falta de respeito ao eleitor. Usar máquinas públicas e dinheiro dos impostos dos cidadãos para se autopromover é um dos maiores desvios de finalidade que existem. É roubar dos mais pobres para bancar a ambição política de alguns.

 

Não podemos permitir que esses abusos sigam impunes. A Justiça Eleitoral precisa se posicionar de forma firme e contundente, aplicando punições duras que sirvam de exemplo para coibir essas práticas levianas. Só assim teremos um processo eleitoral verdadeiramente democrático, livre dessas perigosas distorções.

 

Que o caso do vereador Xandó seja um divisor de águas. Que candidatos e pré-candidatos compreendam que não terão mais espaço para fazer esse triste papel de anteciparem suas campanhas de forma criminosa. As leis existem para serem cumpridas à risca por todos. E quem as desrespeitar, deve arcar com todas as sanções cabíveis.

 

A propaganda antecipada sempre foi uma prática nefasta e precisamos por um basta nisso de uma vez por todas. Só assim poderemos avançar em direção a eleições realmente limpas e isonômicas. O recado da Justiça já foi dado. Cabe agora aos órgãos de fiscalização eleitoral intensificarem sua atuação para que tenhamos um processo absolutamente íntegro nas próximas eleições.

A Justiça Acorda: Chegou a Hora de Punir os Pré-Candidatos Infratores

 

A decisão da Justiça Eleitoral de condenar o vereador Alexandre Xandó (PT) a pagar multa de R$ 5 mil por propaganda eleitoral antecipada é um recado duro, mas necessário. Por muito tempo, temos alertado sobre as práticas escancaradas de pré-campanha que alguns políticos desta cidade vêm promovendo de forma criminosa, burlando as leis eleitorais.

 

A estrada do Bate Pé, os investimentos em educação e tantas outras ações de infraestrutura foram usadas de maneira promocional pelo governador e seus aliados como uma antecipada e ilegal propaganda eleitoral. A distribuição de calendários com fotos do vereador Xandó ao lado do pré-candidato petista à Prefeitura foi apenas a ponta do iceberg revelada.

 

Essa condenação não pode ser um caso isolado. Precisamos que a Justiça Eleitoral investigue a fundo e puna com rigor todos aqueles que desrespeitaram as regras do jogo democrático ao fazer campanha fora da período permitido por lei. Além do caso de Xandó, temos denúncias de outras irregularidades, como vereadores utilizando diretores e até alunos da rede estadual para promover seus nomes de forma vedada.

 

Essas práticas representam uma afronta à democracia e uma profunda falta de respeito ao eleitor. Usar máquinas públicas e dinheiro dos impostos dos cidadãos para se autopromover é um dos maiores desvios de finalidade que existem. É roubar dos mais pobres para bancar a ambição política de alguns.

 

Não podemos permitir que esses abusos sigam impunes. A Justiça Eleitoral precisa se posicionar de forma firme e contundente, aplicando punições duras que sirvam de exemplo para coibir essas práticas levianas. Só assim teremos um processo eleitoral verdadeiramente democrático, livre dessas perigosas distorções.

 

Que o caso do vereador Xandó seja um divisor de águas. Que candidatos e pré-candidatos compreendam que não terão mais espaço para fazer esse triste papel de anteciparem suas campanhas de forma criminosa. As leis existem para serem cumpridas à risca por todos. E quem as desrespeitar, deve arcar com todas as sanções cabíveis.

 

A propaganda antecipada sempre foi uma prática nefasta e precisamos por um basta nisso de uma vez por todas. Só assim poderemos avançar em direção a eleições realmente limpas e isonômicas. O recado da Justiça já foi dado. Cabe agora aos órgãos de fiscalização eleitoral intensificarem sua atuação para que tenhamos um processo absolutamente íntegro nas próximas eleições.

“DÊ FLORES AOS REBELDES QUE FALHARAM”

 

Década de noventa, o movimento estudantil retornara ao cenário politico com muita força. As mobilizações se realizavam pela arte, gincanas culturais, festival de músicas, poesia. As caras eram pintadas com as cores da bandeira do Brasil, se ouvia muito a música “Coração de Estudante” de Milton Nascimento, “Pra não dizer que não falei das flores” de Gerado Vandré e as ruas eram tomadas pelo mais generoso sentimento de humanismo. A alma da juventude era beijada pelo sentimento de indignação pelas injustiças cometidas por décadas, pela ditadura militar e a excludência provocada pelo sistema econômico.

Dos movimentos estudantis, dos grupos jovens da Igreja católica, das Comunidades Eclesiais de Base, surgiram vários e importantes líderes. Grêmios, associações de bairros, núcleos de base, muro pixado, panfletos rodados em mimeógrafo a álcool, reuniões até com as beatas da “Legião de Maria”, convocadas pela paróquia, estava valendo. O militante era o elo fundamental que ajudava a construir a consciência política de classes e manter viva a mobilização.

Pepe Mujica escreveu : “O que seria deste mundo sem militantes? Como seria a condição humana se não houvesse militantes? Não porque os militantes sejam perfeitos, porque tenham sempre a razão, porque sejam super-homens e não se equivoquem. Não é isso. É que os militantes não vêm para buscar o seu, vêm entregar a alma por um punhado de sonhos”.

Jorge Alex era um militante, forjado na luta. Veio do movimento estudantil secundarista, ajudou criar associações de moradores, fundou partido político, formou-se em história e se tornou professor da rede pública, e obviamente ativista sindical.

Homem de grandezas, socialista, tinha em casa uma excelente biblioteca, sem contar a rara coleção marxista da Editora Progresso, uma obra prima do prelo de Lisboa. Seu olhar desfrutava um brilho que iluminava suas palavras, e elas deslizavam no seu corpo grande que reluziam na pele queimada, em um corpo de um gigante quase branco, quase negro, um autêntico guerreiro sarará, na visão de Luís da Câmara Cascudo “mulato alvacento, de cabelos vermelhos”.

Não existia um único movimento social que ele não participava, e vez por outra discursava mostrando a importância da resistência, da necessidade de construir um mundo justo e igualitário, capaz de eliminar as desigualdades, a fome, a miséria e as distâncias intelectuais.

Casado com Jéssica Pollyana, uma simpática, gentil e delicada mulher, feminista na linha Frida Kahlo, Simone Beauvoir, Ângela Davis, com quem teve dois filhos: João Jorge e José Alex. Sempre nos aniversários dos meninos alguns amigos eram convidados para beber cerveja, e tecer crítica às convenções sociais. Apesar das contradição eram um dos raros momentos que celebrávamos as amizades, compartilhávamos conhecimento e sonhos.

Tempo segue seu curso e como uma locomotiva o partido de esquerda ganha as eleições no Estado. Muitas esperanças, várias visões e experiências que poderiam mudar o curso da história.

Jorge Alex queria participar da gestão. Arre, nunca se imaginou que ele nutria essa vontade, e portanto ameaça o partido de que se ele não entrar no Governo se tornará oposição. Após algumas negociações é nomeado para ser assessor de uma secretaria de pouca importância, na capital do Estado.

Após beijos, abraços dos meninos e os olhos encharcados da Jéssica, ele altiva a voz e diz para família que vai cumprir sua parte na história. Assim ele parte para capital para assumir o posto ao qual foi nomeado. Em seguida a uma noite de cansativa viagem, pelo ônibus comercial que vinha de São Paulo para Patos na Paraiba, desembarca na rodoviária e logo enxerga um senhor segurando um papel com seu nome.

Um sujeito baixinho, levemente barrigudo, testa suada e a camisa azul marcada nas axilas, onde dava-se para imaginar que a sudorese tinha ido e voltado no tecido, era quase uma residente, em formato de meia pizza. Após identificado ele informa : “Doutor, sou motorista e o secretário pediu para vir buscá-lo e o espera no seu gabinete”.

Inimigo político do secretário, mas tinha que engolir a velha composição reformista, em nome da governabilidade. Ambos se cumprimentaram, entre mãos apertadas e olhos desconfiados surge a frase chave, dita pelo seu chefe: “O governador me informou sobre sua história e tenho muito que aprender. Jorge Alex, a carta branca para agir está nas suas mãos.”

Instalado em seu gabinete, a secretária bate vagarosamente à porta e abre, informa que terá uma reunião às 14:00 com vários membros da sociedade e antes fechar a porta pergunta : “O doutor quer é uma café?”, ele afirma e diligente vem o cafezinho e uma jarra de água, coberta por um pano de fino bordado.

Palmas, palmas, ensurdecedoras palmas, marcam a primeira reunião, logo ao se apresentar como representante do governo. Sem ao menos saber o que irá fazer no seu cargo, entona seu discurso com toda propriedade de quem não está entendendo nada : “Fui convidado pelo Governador, e aceitei a missão. Tenho “carta branca” e vim para fazer diferente”. Novamente aclamado, mais algumas palavras e encerra a reunião dizendo que sua instância está aberta para todos.

Após vários cumprimentos, abraços, tapinhas, ele se dirige ao sanitário, olha no espelho e tem sensação de que se tornou “o cara”. No caminho de volta à secretaria, o esperto motorista reafirma o que ele gostaria de ouvir, dizendo que está muitos anos trabalhando no governo e não ouviu um discurso tão poderoso como aquele, inclusive já tinha comentando com a sua mulher que está muito feliz com a nova administração. Com saco cheio de elogios, logo à frente o condutor vai pedir um aumento, um privilégio ou qualquer retorno financeiro.

Como parte do ritual, até para se igualar aos seus colegas, compra o primeiro terno, algo barato, naquelas lojas populares. Depois de paramentado tira uma selfie e envia para mulher, informado que tem muito trabalho a ser feito, manda um beijo para seus filhos e conclui que irá ao encontro da família no final do mês.

O retorno ao interior é de avião, primeira vez, uma experiência inigualável custeada pela gestão. Ao chegar em casa é menino chorando, cachorro gritando, mulher cobrando uma permanência maior, louça para lavar, boletos explodindo, cartão de crédito estourado e uma frase de alívio “por isso gosto da Capital, não aguento esse inferno”.

Reuniões, ovações, doutor pra lá e doutor pra cá, cafezinho, motorista, passagem de avião, ele termina sendo cooptado pela máquina de moer sonhos. Com pouco tempo vai sofisticar seus gostos, gestos e comportamentos. Aprende a afinar o bico para tomar vinho, fumar charuto embebido em conhaque e saborear salmão ao molho de maracujá.

No shopping center do poder, onde não existem janelas para o mundo externo, a pele vai perdendo o brilho do sol que queima, assim como o conforto do ar refrigerado dá uma sensação suave de embranquecimento. Embalado pelos comentários favoráveis à sua estética, modifica o penteado e melhora as vestimentas. Cada postagem nas redes sociais são chuvas de elogios. É nesse momento que passa defender o estado de direito e esquecer os sonhos revolucionários.

Foucault escreveu que o governo produz a sua própria verdade, e dentro dela será incorporado todo aquele que acha possível dominá-lo.

Esquecendo de suas origens, sendo pressionado a prestar algum serviço necessário, para os movimentos populares, atende ligações telefônicas sempre dizendo que está à disposição para ajudar. Quando é cobrado, sobre uma mesma demanda, diz em voz baixa e abafada : “estou em uma reunião”. Fechou o ciclo, nunca mais se conseguirá falar com ele.

Jorge Alex é a imagem mais clara da perspectiva reformista e da sedução que o poder promove. Em Marx fica claro que a “sociedade política”, o estado no capitalismo, nunca vai representar os interesses concreto do povo e muitos tombarão nas estradas das fantasias.

Depois, quando passar o efeito da picada da “mosca azul”, exonerado pelo poder político, voltará para suas origens mortificado pela insignificância, e nas salas de aulas deixará a amargura de quem perdeu sua identidade e capitulou pela efêmera doçura do poder.

Uma canção anarquista italiana diz: “mandem flores para os rebeldes que falharam”. Mandaremos.

Luiz Queiroz Março de 2024

“DÊ FLORES AOS REBELDES QUE FALHARAM”

 

Década de noventa, o movimento estudantil retornara ao cenário politico com muita força. As mobilizações se realizavam pela arte, gincanas culturais, festival de músicas, poesia. As caras eram pintadas com as cores da bandeira do Brasil, se ouvia muito a música “Coração de Estudante” de Milton Nascimento, “Pra não dizer que não falei das flores” de Gerado Vandré e as ruas eram tomadas pelo mais generoso sentimento de humanismo. A alma da juventude era beijada pelo sentimento de indignação pelas injustiças cometidas por décadas, pela ditadura militar e a excludência provocada pelo sistema econômico.

Dos movimentos estudantis, dos grupos jovens da Igreja católica, das Comunidades Eclesiais de Base, surgiram vários e importantes líderes. Grêmios, associações de bairros, núcleos de base, muro pixado, panfletos rodados em mimeógrafo a álcool, reuniões até com as beatas da “Legião de Maria”, convocadas pela paróquia, estava valendo. O militante era o elo fundamental que ajudava a construir a consciência política de classes e manter viva a mobilização.

Pepe Mujica escreveu : “O que seria deste mundo sem militantes? Como seria a condição humana se não houvesse militantes? Não porque os militantes sejam perfeitos, porque tenham sempre a razão, porque sejam super-homens e não se equivoquem. Não é isso. É que os militantes não vêm para buscar o seu, vêm entregar a alma por um punhado de sonhos”.

Jorge Alex era um militante, forjado na luta. Veio do movimento estudantil secundarista, ajudou criar associações de moradores, fundou partido político, formou-se em história e se tornou professor da rede pública, e obviamente ativista sindical.

Homem de grandezas, socialista, tinha em casa uma excelente biblioteca, sem contar a rara coleção marxista da Editora Progresso, uma obra prima do prelo de Lisboa. Seu olhar desfrutava um brilho que iluminava suas palavras, e elas deslizavam no seu corpo grande que reluziam na pele queimada, em um corpo de um gigante quase branco, quase negro, um autêntico guerreiro sarará, na visão de Luís da Câmara Cascudo “mulato alvacento, de cabelos vermelhos”.

Não existia um único movimento social que ele não participava, e vez por outra discursava mostrando a importância da resistência, da necessidade de construir um mundo justo e igualitário, capaz de eliminar as desigualdades, a fome, a miséria e as distâncias intelectuais.

Casado com Jéssica Pollyana, uma simpática, gentil e delicada mulher, feminista na linha Frida Kahlo, Simone Beauvoir, Ângela Davis, com quem teve dois filhos: João Jorge e José Alex. Sempre nos aniversários dos meninos alguns amigos eram convidados para beber cerveja, e tecer crítica às convenções sociais. Apesar das contradição eram um dos raros momentos que celebrávamos as amizades, compartilhávamos conhecimento e sonhos.

Tempo segue seu curso e como uma locomotiva o partido de esquerda ganha as eleições no Estado. Muitas esperanças, várias visões e experiências que poderiam mudar o curso da história.

Jorge Alex queria participar da gestão. Arre, nunca se imaginou que ele nutria essa vontade, e portanto ameaça o partido de que se ele não entrar no Governo se tornará oposição. Após algumas negociações é nomeado para ser assessor de uma secretaria de pouca importância, na capital do Estado.

Após beijos, abraços dos meninos e os olhos encharcados da Jéssica, ele altiva a voz e diz para família que vai cumprir sua parte na história. Assim ele parte para capital para assumir o posto ao qual foi nomeado. Em seguida a uma noite de cansativa viagem, pelo ônibus comercial que vinha de São Paulo para Patos na Paraiba, desembarca na rodoviária e logo enxerga um senhor segurando um papel com seu nome.

Um sujeito baixinho, levemente barrigudo, testa suada e a camisa azul marcada nas axilas, onde dava-se para imaginar que a sudorese tinha ido e voltado no tecido, era quase uma residente, em formato de meia pizza. Após identificado ele informa : “Doutor, sou motorista e o secretário pediu para vir buscá-lo e o espera no seu gabinete”.

Inimigo político do secretário, mas tinha que engolir a velha composição reformista, em nome da governabilidade. Ambos se cumprimentaram, entre mãos apertadas e olhos desconfiados surge a frase chave, dita pelo seu chefe: “O governador me informou sobre sua história e tenho muito que aprender. Jorge Alex, a carta branca para agir está nas suas mãos.”

Instalado em seu gabinete, a secretária bate vagarosamente à porta e abre, informa que terá uma reunião às 14:00 com vários membros da sociedade e antes fechar a porta pergunta : “O doutor quer é uma café?”, ele afirma e diligente vem o cafezinho e uma jarra de água, coberta por um pano de fino bordado.

Palmas, palmas, ensurdecedoras palmas, marcam a primeira reunião, logo ao se apresentar como representante do governo. Sem ao menos saber o que irá fazer no seu cargo, entona seu discurso com toda propriedade de quem não está entendendo nada : “Fui convidado pelo Governador, e aceitei a missão. Tenho “carta branca” e vim para fazer diferente”. Novamente aclamado, mais algumas palavras e encerra a reunião dizendo que sua instância está aberta para todos.

Após vários cumprimentos, abraços, tapinhas, ele se dirige ao sanitário, olha no espelho e tem sensação de que se tornou “o cara”. No caminho de volta à secretaria, o esperto motorista reafirma o que ele gostaria de ouvir, dizendo que está muitos anos trabalhando no governo e não ouviu um discurso tão poderoso como aquele, inclusive já tinha comentando com a sua mulher que está muito feliz com a nova administração. Com saco cheio de elogios, logo à frente o condutor vai pedir um aumento, um privilégio ou qualquer retorno financeiro.

Como parte do ritual, até para se igualar aos seus colegas, compra o primeiro terno, algo barato, naquelas lojas populares. Depois de paramentado tira uma selfie e envia para mulher, informado que tem muito trabalho a ser feito, manda um beijo para seus filhos e conclui que irá ao encontro da família no final do mês.

O retorno ao interior é de avião, primeira vez, uma experiência inigualável custeada pela gestão. Ao chegar em casa é menino chorando, cachorro gritando, mulher cobrando uma permanência maior, louça para lavar, boletos explodindo, cartão de crédito estourado e uma frase de alívio “por isso gosto da Capital, não aguento esse inferno”.

Reuniões, ovações, doutor pra lá e doutor pra cá, cafezinho, motorista, passagem de avião, ele termina sendo cooptado pela máquina de moer sonhos. Com pouco tempo vai sofisticar seus gostos, gestos e comportamentos. Aprende a afinar o bico para tomar vinho, fumar charuto embebido em conhaque e saborear salmão ao molho de maracujá.

No shopping center do poder, onde não existem janelas para o mundo externo, a pele vai perdendo o brilho do sol que queima, assim como o conforto do ar refrigerado dá uma sensação suave de embranquecimento. Embalado pelos comentários favoráveis à sua estética, modifica o penteado e melhora as vestimentas. Cada postagem nas redes sociais são chuvas de elogios. É nesse momento que passa defender o estado de direito e esquecer os sonhos revolucionários.

Foucault escreveu que o governo produz a sua própria verdade, e dentro dela será incorporado todo aquele que acha possível dominá-lo.

Esquecendo de suas origens, sendo pressionado a prestar algum serviço necessário, para os movimentos populares, atende ligações telefônicas sempre dizendo que está à disposição para ajudar. Quando é cobrado, sobre uma mesma demanda, diz em voz baixa e abafada : “estou em uma reunião”. Fechou o ciclo, nunca mais se conseguirá falar com ele.

Jorge Alex é a imagem mais clara da perspectiva reformista e da sedução que o poder promove. Em Marx fica claro que a “sociedade política”, o estado no capitalismo, nunca vai representar os interesses concreto do povo e muitos tombarão nas estradas das fantasias.

Depois, quando passar o efeito da picada da “mosca azul”, exonerado pelo poder político, voltará para suas origens mortificado pela insignificância, e nas salas de aulas deixará a amargura de quem perdeu sua identidade e capitulou pela efêmera doçura do poder.

Uma canção anarquista italiana diz: “mandem flores para os rebeldes que falharam”. Mandaremos.

Luiz Queiroz Março de 2024

O Jogo Sujo das Cooperativas de Saúde e a Exploração dos Profissionais de Enfermagem

 

As cooperativas de saúde, que deveriam estar a serviço dos trabalhadores, estão se tornando instrumentos nas mãos de empregadores inescrupulosos para burlar as leis trabalhistas e se esquivar de suas obrigações. Essas entidades, frequentemente dirigidas por líderes comprados, agem como verdadeiros “capitães do mato” modernos, procurando técnicos de enfermagem e outros profissionais da saúde para serem explorados em condições precárias.
É revoltante ver como essas cooperativas estão criando cada vez mais dificuldades para que os técnicos de enfermagem sejam reconhecidos como verdadeiros profissionais, com direitos e garantias. Até quando o Conselho Regional de Enfermagem (COREN) fingirá que não está vendo essas práticas abusivas acontecerem bem debaixo de seu nariz?
Hospitais renomados como o Andro e outros estão terceirizando funcionários por meio dessas cooperativas, colocando em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes. Além de não pagarem pontualmente os salários devidos, essas instituições impõem cargas horárias extenuantes e um número excessivo de pacientes por profissional, comprometendo a qualidade do atendimento e a segurança de todos os envolvidos.
É inaceitável que os técnicos de enfermagem, profissionais tão essenciais para o funcionamento do sistema de saúde, sejam tratados como meros números descartáveis. Eles merecem condições dignas de trabalho, remuneração justa e o reconhecimento por sua dedicação e esforço em cuidar daqueles que mais precisam.
Chega de fingir que não vemos o que está acontecendo. É hora de tomarmos uma atitude firme contra essa precarização do trabalho na área da saúde. O Conselho Regional de Enfermagem precisa agir com rigor, fiscalizando e punindo as instituições e cooperativas que desrespeitam os direitos dos profissionais. Os órgãos de fiscalização trabalhista também devem intensificar suas ações, garantindo que as leis sejam cumpridas.
Não podemos permitir que a ganância de alguns coloque em risco a vida e a saúde de tantos. Os técnicos de enfermagem merecem respeito, dignidade e valorização pelo trabalho essencial que realizam. É hora de acabar com esse jogo sujo e garantir condições justas para esses profissionais tão importantes para nossa sociedade.

Padre Carlos

O Jogo Sujo das Cooperativas de Saúde e a Exploração dos Profissionais de Enfermagem

 

As cooperativas de saúde, que deveriam estar a serviço dos trabalhadores, estão se tornando instrumentos nas mãos de empregadores inescrupulosos para burlar as leis trabalhistas e se esquivar de suas obrigações. Essas entidades, frequentemente dirigidas por líderes comprados, agem como verdadeiros “capitães do mato” modernos, procurando técnicos de enfermagem e outros profissionais da saúde para serem explorados em condições precárias.
É revoltante ver como essas cooperativas estão criando cada vez mais dificuldades para que os técnicos de enfermagem sejam reconhecidos como verdadeiros profissionais, com direitos e garantias. Até quando o Conselho Regional de Enfermagem (COREN) fingirá que não está vendo essas práticas abusivas acontecerem bem debaixo de seu nariz?
Hospitais renomados como o Andro e outros estão terceirizando funcionários por meio dessas cooperativas, colocando em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes. Além de não pagarem pontualmente os salários devidos, essas instituições impõem cargas horárias extenuantes e um número excessivo de pacientes por profissional, comprometendo a qualidade do atendimento e a segurança de todos os envolvidos.
É inaceitável que os técnicos de enfermagem, profissionais tão essenciais para o funcionamento do sistema de saúde, sejam tratados como meros números descartáveis. Eles merecem condições dignas de trabalho, remuneração justa e o reconhecimento por sua dedicação e esforço em cuidar daqueles que mais precisam.
Chega de fingir que não vemos o que está acontecendo. É hora de tomarmos uma atitude firme contra essa precarização do trabalho na área da saúde. O Conselho Regional de Enfermagem precisa agir com rigor, fiscalizando e punindo as instituições e cooperativas que desrespeitam os direitos dos profissionais. Os órgãos de fiscalização trabalhista também devem intensificar suas ações, garantindo que as leis sejam cumpridas.
Não podemos permitir que a ganância de alguns coloque em risco a vida e a saúde de tantos. Os técnicos de enfermagem merecem respeito, dignidade e valorização pelo trabalho essencial que realizam. É hora de acabar com esse jogo sujo e garantir condições justas para esses profissionais tão importantes para nossa sociedade.

Padre Carlos

São José, o guardião da Família

 

Na corrente do mês de março, os católicos ao redor do mundo celebram a solene memória de São José, o guardião da Família de Jesus e patrono da Igreja universal. Como articulista cristão, sinto-me compelido a refletir sobre a importância desse santo exemplar, que ensinou-nos a viver uma vida de humildade, obediência e amor ao próximo.
Como Papa Francisco nos lembrou em sua homilia, São José permaneceu ao lado de Maria e Jesus, seja em momentos alegres como o nascimento de Cristo, ou nas horas mais difíceis da fuga para o Egito e na busca angustiante do jovem Jesus no Templo. Essa devoção exemplar nos mostra que a verdadeira essência da família cristã está no amor, no sacrifício e na entrega mútua.
Em uma época em que os valores familiares são cercados por guerras ideológicas e ataques cada vez mais frequentes, é fundamental que busquemos inspiração nas virtudes de São José, o humilde carpinteiro que criou e protegeu o Filho de Deus. Sua vida nos ensina que a obediência à vontade divina é o caminho para uma vida plena, e que o amor sem restrições é o segredo para criar um lar cristão repleto de paz e harmonia.
Como católicos, é preciso defendermos o direito natural de construir a vida humana sobre a base da família, como São José fez com Maria e Jesus. Mesmo diante das adversidades e dos inúmeros desafios que enfrentamos em nossas vidas, devemos recorrer à intercessão do glorioso São José para que nos ensine a amar com decisão firme e abertura aos outros, assim como ele amou e cuidou de sua família.
Em conclusão, neste mês de celebração do patrono universal da Igreja, esperamos que sua vida exemplar inspire cada vez mais famílias cristãs a criarem um lar cheio de amor, compaixão e respeito mútuo. Que a intercessão de São José nos guie pelo caminho da paciência e da escuta, sempre atentos às necessidades e aos sentimentos uns dos outros, em busca da paz e da união na nossa jornada de fé.

 

Padre Carlos

São José, o guardião da Família

 

Na corrente do mês de março, os católicos ao redor do mundo celebram a solene memória de São José, o guardião da Família de Jesus e patrono da Igreja universal. Como articulista cristão, sinto-me compelido a refletir sobre a importância desse santo exemplar, que ensinou-nos a viver uma vida de humildade, obediência e amor ao próximo.
Como Papa Francisco nos lembrou em sua homilia, São José permaneceu ao lado de Maria e Jesus, seja em momentos alegres como o nascimento de Cristo, ou nas horas mais difíceis da fuga para o Egito e na busca angustiante do jovem Jesus no Templo. Essa devoção exemplar nos mostra que a verdadeira essência da família cristã está no amor, no sacrifício e na entrega mútua.
Em uma época em que os valores familiares são cercados por guerras ideológicas e ataques cada vez mais frequentes, é fundamental que busquemos inspiração nas virtudes de São José, o humilde carpinteiro que criou e protegeu o Filho de Deus. Sua vida nos ensina que a obediência à vontade divina é o caminho para uma vida plena, e que o amor sem restrições é o segredo para criar um lar cristão repleto de paz e harmonia.
Como católicos, é preciso defendermos o direito natural de construir a vida humana sobre a base da família, como São José fez com Maria e Jesus. Mesmo diante das adversidades e dos inúmeros desafios que enfrentamos em nossas vidas, devemos recorrer à intercessão do glorioso São José para que nos ensine a amar com decisão firme e abertura aos outros, assim como ele amou e cuidou de sua família.
Em conclusão, neste mês de celebração do patrono universal da Igreja, esperamos que sua vida exemplar inspire cada vez mais famílias cristãs a criarem um lar cheio de amor, compaixão e respeito mútuo. Que a intercessão de São José nos guie pelo caminho da paciência e da escuta, sempre atentos às necessidades e aos sentimentos uns dos outros, em busca da paz e da união na nossa jornada de fé.

 

Padre Carlos