Política e Resenha

A Posição Corajosa de Lula: Opinião ou Desafio Diplomático?

O Brasil, mais uma vez, é palco de debates acalorados em torno das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza aos horrores do Holocausto perpetrado por Adolf Hitler. A polêmica ganhou destaque não apenas nacionalmente, mas também reverberou internacionalmente, colocando em xeque a posição diplomática do país e a liderança de Lula no cenário global.

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, endossa a posição do presidente, destacando sua coragem ao classificar como terrorista o ato do Hamas, responsável por milhares de mortes de inocentes. Dias ressalta a importância de Lula ao se unir a outros líderes na busca por um cessar-fogo, diante de um conflito que não se limita mais à guerra convencional, mas ceifa vidas inocentes.

A gravidade da situação em Gaza é evidente, conforme relatos de médicos voluntários que alertam para o risco iminente à vida não apenas devido aos conflitos armados, mas também à escassez de produtos básicos. Neste contexto tenso, as palavras do presidente brasileiro ecoam como um chamado à ação internacional em prol da paz e da proteção dos direitos humanos.

Lula, por sua vez, reitera sua posição em defesa dos palestinos, denunciando o que descreve como genocídio em curso na Faixa de Gaza. Ao afirmar que o Brasil defenderá na ONU a criação de um Estado palestino, o presidente reaviva o compromisso histórico do país com a justiça e a autodeterminação dos povos.

Contudo, as declarações de Lula não passaram despercebidas pelo governo israelense, que reagiu prontamente às comparações feitas entre seus ataques e os horrores do Holocausto. O ministro Paulo Pimenta, da Secom, defendeu o presidente, refutando críticas e destacando o posicionamento do Brasil contra os ataques terroristas do Hamas.

Entretanto, é crucial reconhecer que, apesar do apoio à causa palestina, o Brasil enfrenta o desafio de equilibrar suas relações diplomáticas com Israel, um importante parceiro comercial e estratégico. As declarações de Lula, embora corajosas, podem representar um risco para os interesses do país no cenário internacional, exigindo uma abordagem diplomática cuidadosa e ponderada.

Diante desse panorama complexo, cabe à sociedade brasileira refletir sobre o papel do país na promoção da paz e da justiça global. A posição de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina, por mais controversa que seja, evidencia a necessidade de um engajamento ativo na busca por soluções pacíficas e duradouras, que respeitem a dignidade e os direitos de todos os povos envolvidos.

Em tempos de conflitos e incertezas, a voz do Brasil pode e deve ser ouvida como um farol de esperança e solidariedade em meio às sombras da intolerância e da violência.

Que os líderes mundiais, inspirados pela coragem e determinação de Luiz Inácio Lula da Silva, busquem caminhos de diálogo e cooperação para construir um mundo mais justo e humano para as gerações presentes e futuras.

 

A Posição Corajosa de Lula: Opinião ou Desafio Diplomático?

O Brasil, mais uma vez, é palco de debates acalorados em torno das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza aos horrores do Holocausto perpetrado por Adolf Hitler. A polêmica ganhou destaque não apenas nacionalmente, mas também reverberou internacionalmente, colocando em xeque a posição diplomática do país e a liderança de Lula no cenário global.

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, endossa a posição do presidente, destacando sua coragem ao classificar como terrorista o ato do Hamas, responsável por milhares de mortes de inocentes. Dias ressalta a importância de Lula ao se unir a outros líderes na busca por um cessar-fogo, diante de um conflito que não se limita mais à guerra convencional, mas ceifa vidas inocentes.

A gravidade da situação em Gaza é evidente, conforme relatos de médicos voluntários que alertam para o risco iminente à vida não apenas devido aos conflitos armados, mas também à escassez de produtos básicos. Neste contexto tenso, as palavras do presidente brasileiro ecoam como um chamado à ação internacional em prol da paz e da proteção dos direitos humanos.

Lula, por sua vez, reitera sua posição em defesa dos palestinos, denunciando o que descreve como genocídio em curso na Faixa de Gaza. Ao afirmar que o Brasil defenderá na ONU a criação de um Estado palestino, o presidente reaviva o compromisso histórico do país com a justiça e a autodeterminação dos povos.

Contudo, as declarações de Lula não passaram despercebidas pelo governo israelense, que reagiu prontamente às comparações feitas entre seus ataques e os horrores do Holocausto. O ministro Paulo Pimenta, da Secom, defendeu o presidente, refutando críticas e destacando o posicionamento do Brasil contra os ataques terroristas do Hamas.

Entretanto, é crucial reconhecer que, apesar do apoio à causa palestina, o Brasil enfrenta o desafio de equilibrar suas relações diplomáticas com Israel, um importante parceiro comercial e estratégico. As declarações de Lula, embora corajosas, podem representar um risco para os interesses do país no cenário internacional, exigindo uma abordagem diplomática cuidadosa e ponderada.

Diante desse panorama complexo, cabe à sociedade brasileira refletir sobre o papel do país na promoção da paz e da justiça global. A posição de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina, por mais controversa que seja, evidencia a necessidade de um engajamento ativo na busca por soluções pacíficas e duradouras, que respeitem a dignidade e os direitos de todos os povos envolvidos.

Em tempos de conflitos e incertezas, a voz do Brasil pode e deve ser ouvida como um farol de esperança e solidariedade em meio às sombras da intolerância e da violência.

Que os líderes mundiais, inspirados pela coragem e determinação de Luiz Inácio Lula da Silva, busquem caminhos de diálogo e cooperação para construir um mundo mais justo e humano para as gerações presentes e futuras.

 

Dengue: Mobilização em Vitória da Conquista!

A dengue, infelizmente, não é uma novidade para os brasileiros. Ano após ano, somos confrontados com a realidade amarga dessa doença que ceifa vidas e compromete a qualidade de vida de milhares de pessoas. Em Vitória da Conquista, não está sendo diferente. A cidade enfrenta um aumento preocupante nas notificações de casos suspeitos, o que demanda uma ação rápida e eficaz por parte das autoridades de saúde.

A Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está tomando medidas enérgicas para combater essa epidemia silenciosa. Uma das estratégias adotadas é a mobilização de toda a rede municipal para ampliar a assistência aos pacientes com suspeita de dengue. Médicos e enfermeiros estão passando por uma atualização sobre o manejo clínico das arboviroses, visando aprimorar o atendimento e reduzir os riscos de agravamento e óbitos.

Essa iniciativa é crucial, pois o manejo clínico adequado pode fazer toda a diferença no desfecho do quadro de saúde dos pacientes. Desde o acolhimento na unidade de saúde até a possível internação hospitalar, é fundamental que os profissionais estejam preparados para identificar os sintomas, avaliar o quadro clínico e oferecer o tratamento adequado de forma rápida e eficiente.

Além disso, a capacitação também aborda o fluxo da vigilância laboratorial, garantindo que os exames e diagnósticos sejam realizados de forma ágil e precisa. O Laboratório Central Municipal (Lacen) desempenha um papel fundamental nesse processo, recebendo as amostras dos pacientes e fornecendo os resultados necessários para orientar o tratamento.

A presença do médico infectologista Augusto Aníbal nesse processo de capacitação é um ponto alto, pois sua expertise contribui significativamente para o aprimoramento técnico dos profissionais. A troca de conhecimento e a oportunidade de esclarecer dúvidas são aspectos essenciais para garantir um atendimento de qualidade e eficácia.

É louvável ver o esforço conjunto das autoridades de saúde e dos profissionais envolvidos nessa batalha contra a dengue. No entanto, é preciso lembrar que a prevenção ainda é a melhor arma nessa luta. A população também deve fazer a sua parte, eliminando focos de água parada e adotando medidas de proteção individual contra os mosquitos transmissores.

Em meio a essa mobilização, é importante que a comunidade esteja informada e consciente da gravidade da situação. A dengue não é apenas um problema de saúde pública, mas uma questão que afeta a todos nós. É hora de unir forças, agir com responsabilidade e enfrentar esse desafio de frente. Vitória da Conquista pode e vai vencer essa batalha contra a dengue, mas para isso, é fundamental que cada um faça a sua parte.

A saúde de todos está em jogo. É hora de agir!

 

Dengue: Mobilização em Vitória da Conquista!

A dengue, infelizmente, não é uma novidade para os brasileiros. Ano após ano, somos confrontados com a realidade amarga dessa doença que ceifa vidas e compromete a qualidade de vida de milhares de pessoas. Em Vitória da Conquista, não está sendo diferente. A cidade enfrenta um aumento preocupante nas notificações de casos suspeitos, o que demanda uma ação rápida e eficaz por parte das autoridades de saúde.

A Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está tomando medidas enérgicas para combater essa epidemia silenciosa. Uma das estratégias adotadas é a mobilização de toda a rede municipal para ampliar a assistência aos pacientes com suspeita de dengue. Médicos e enfermeiros estão passando por uma atualização sobre o manejo clínico das arboviroses, visando aprimorar o atendimento e reduzir os riscos de agravamento e óbitos.

Essa iniciativa é crucial, pois o manejo clínico adequado pode fazer toda a diferença no desfecho do quadro de saúde dos pacientes. Desde o acolhimento na unidade de saúde até a possível internação hospitalar, é fundamental que os profissionais estejam preparados para identificar os sintomas, avaliar o quadro clínico e oferecer o tratamento adequado de forma rápida e eficiente.

Além disso, a capacitação também aborda o fluxo da vigilância laboratorial, garantindo que os exames e diagnósticos sejam realizados de forma ágil e precisa. O Laboratório Central Municipal (Lacen) desempenha um papel fundamental nesse processo, recebendo as amostras dos pacientes e fornecendo os resultados necessários para orientar o tratamento.

A presença do médico infectologista Augusto Aníbal nesse processo de capacitação é um ponto alto, pois sua expertise contribui significativamente para o aprimoramento técnico dos profissionais. A troca de conhecimento e a oportunidade de esclarecer dúvidas são aspectos essenciais para garantir um atendimento de qualidade e eficácia.

É louvável ver o esforço conjunto das autoridades de saúde e dos profissionais envolvidos nessa batalha contra a dengue. No entanto, é preciso lembrar que a prevenção ainda é a melhor arma nessa luta. A população também deve fazer a sua parte, eliminando focos de água parada e adotando medidas de proteção individual contra os mosquitos transmissores.

Em meio a essa mobilização, é importante que a comunidade esteja informada e consciente da gravidade da situação. A dengue não é apenas um problema de saúde pública, mas uma questão que afeta a todos nós. É hora de unir forças, agir com responsabilidade e enfrentar esse desafio de frente. Vitória da Conquista pode e vai vencer essa batalha contra a dengue, mas para isso, é fundamental que cada um faça a sua parte.

A saúde de todos está em jogo. É hora de agir!

 

Andreson Ribeiro: Voz Crítica e Construtiva na Política Conquistense

Na atmosfera calorosa da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, uma voz se destacou na última quarta-feira, durante a sessão ordinária: a do vereador Andreson Ribeiro, do PCdoB. Em um momento crucial para a cidade, sua intervenção trouxe à tona questões pertinentes sobre o desenvolvimento local e as expectativas da população.

O título “Andreson Ribeiro: Voz Crítica e Construtiva na Política Conquistense” reflete a dualidade da abordagem do vereador: crítico, mas também construtivo. Sua fala incisiva, durante a discussão sobre a reforma de um posto de saúde no povoado da Gameleira, trouxe à baila a necessidade de aspirar a projetos mais ambiciosos para o município. Ao comparar os investimentos em saúde com outros municípios da região, Andreson evidenciou a importância de almejar um patamar superior em termos de infraestrutura e serviços públicos.

O vereador não se limitou à crítica, entretanto. Em um gesto louvável de reconhecimento, ele parabenizou a gestão municipal pelo trabalho realizado no Parque Lagoa das Bateias, demonstrando que sua postura política não é pautada apenas pelo embate partidário, mas também pelo reconhecimento do que é benéfico para a comunidade.

A atuação de Andreson Ribeiro ressalta a importância de uma oposição vigilante e propositiva, capaz de questionar as decisões do poder executivo sem deixar de reconhecer os avanços conquistados. Sua voz se destaca em meio ao cenário político local, oferecendo um contraponto necessário e contribuindo para o aprimoramento constante da gestão pública.

Neste momento crucial para o futuro de Vitória da Conquista, é vital que tenhamos líderes comprometidos com o bem-estar da população e capazes de enxergar além das disputas partidárias. Andreson Ribeiro representa essa perspectiva, e sua atuação merece ser acompanhada de perto pela sociedade conquistense.

A voz de Andreson Ribeiro ressoa como um chamado à reflexão e à ação, convidando-nos a pensar criticamente sobre os rumos da nossa cidade e a nos engajarmos ativamente na construção de um futuro mais promissor para todos os seus habitantes. Que sua atuação inspire outros políticos a seguirem o mesmo caminho, colocando os interesses coletivos acima das conveniências partidárias.

Andreson Ribeiro: Voz Crítica e Construtiva na Política Conquistense

Na atmosfera calorosa da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, uma voz se destacou na última quarta-feira, durante a sessão ordinária: a do vereador Andreson Ribeiro, do PCdoB. Em um momento crucial para a cidade, sua intervenção trouxe à tona questões pertinentes sobre o desenvolvimento local e as expectativas da população.

O título “Andreson Ribeiro: Voz Crítica e Construtiva na Política Conquistense” reflete a dualidade da abordagem do vereador: crítico, mas também construtivo. Sua fala incisiva, durante a discussão sobre a reforma de um posto de saúde no povoado da Gameleira, trouxe à baila a necessidade de aspirar a projetos mais ambiciosos para o município. Ao comparar os investimentos em saúde com outros municípios da região, Andreson evidenciou a importância de almejar um patamar superior em termos de infraestrutura e serviços públicos.

O vereador não se limitou à crítica, entretanto. Em um gesto louvável de reconhecimento, ele parabenizou a gestão municipal pelo trabalho realizado no Parque Lagoa das Bateias, demonstrando que sua postura política não é pautada apenas pelo embate partidário, mas também pelo reconhecimento do que é benéfico para a comunidade.

A atuação de Andreson Ribeiro ressalta a importância de uma oposição vigilante e propositiva, capaz de questionar as decisões do poder executivo sem deixar de reconhecer os avanços conquistados. Sua voz se destaca em meio ao cenário político local, oferecendo um contraponto necessário e contribuindo para o aprimoramento constante da gestão pública.

Neste momento crucial para o futuro de Vitória da Conquista, é vital que tenhamos líderes comprometidos com o bem-estar da população e capazes de enxergar além das disputas partidárias. Andreson Ribeiro representa essa perspectiva, e sua atuação merece ser acompanhada de perto pela sociedade conquistense.

A voz de Andreson Ribeiro ressoa como um chamado à reflexão e à ação, convidando-nos a pensar criticamente sobre os rumos da nossa cidade e a nos engajarmos ativamente na construção de um futuro mais promissor para todos os seus habitantes. Que sua atuação inspire outros políticos a seguirem o mesmo caminho, colocando os interesses coletivos acima das conveniências partidárias.

Vitória da Conquista se Prepara para Marcar um Gol de Cidadania

Na última segunda-feira (20), uma reunião histórica aconteceu no Rio de Janeiro, revelando planos ambiciosos que prometem transformar a realidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Sob os holofotes a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade e o vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, conhecido como Dudé, sentaram-se à mesa com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, para discutir o tão aguardado Gol do Brasil.

O Gol do Brasil, um projeto arrojado idealizado pela CBF, visa integrar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social através do esporte mais amado pelos brasileiros: o futebol. O compromisso foi firmado: até o meio deste ano, as primeiras sementes do Gol do Brasil estarão sendo plantadas em solo conquistense, prometendo florescer em oportunidades e esperança para a juventude local.

A visão compartilhada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, é clara: o Gol do Brasil não é apenas um projeto esportivo, mas sim um catalisador de transformações sociais. A iniciativa ganha ainda mais força com o apoio incansável do vereador Dudé, cuja determinação em trazer esse projeto para sua cidade natal é digna de aplausos.

Mas por que Vitória da Conquista? A resposta é simples e contundente: a cidade, embora pulsante em cultura e tradição, enfrenta desafios inegáveis, especialmente no que diz respeito à segurança pública. Os números do Anuário Brasileiro de Segurança Pública não mentem, e é diante desse cenário que a prefeita Sheila Lemos enxerga no esporte, mais especificamente no futebol, uma ferramenta poderosa de inclusão e desenvolvimento.

A chegada do Gol do Brasil não é apenas a implantação de mais uma escolinha de futebol. É a materialização de sonhos, é o resgate da esperança perdida em meio aos desafios do dia a dia. Meninos e meninas entre sete e 14 anos terão a oportunidade não apenas de aprimorar suas habilidades esportivas, mas também de cultivar valores fundamentais para uma cidadania plena.

Ricardo Leão, gerente de Desenvolvimento e Projetos da CBF, destaca a singularidade desse empreendimento em Vitória da Conquista. Não se trata apenas de mais uma unidade do Gol do Brasil; é a primeira no Estado da Bahia, um marco que reflete o compromisso da cidade com o futuro de sua juventude.

Os trâmites e planejamentos estão em curso, e em breve os olhos da CBF estarão voltados para Conquista, prontos para dar vida a um projeto que promete ir muito além das quatro linhas. É o Gol do Brasil, preparando-se para marcar um gol de cidadania em solo conquistense.

Vitória da Conquista se Prepara para Marcar um Gol de Cidadania

Na última segunda-feira (20), uma reunião histórica aconteceu no Rio de Janeiro, revelando planos ambiciosos que prometem transformar a realidade de Vitória da Conquista, na Bahia. Sob os holofotes a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade e o vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, conhecido como Dudé, sentaram-se à mesa com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, para discutir o tão aguardado Gol do Brasil.

O Gol do Brasil, um projeto arrojado idealizado pela CBF, visa integrar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social através do esporte mais amado pelos brasileiros: o futebol. O compromisso foi firmado: até o meio deste ano, as primeiras sementes do Gol do Brasil estarão sendo plantadas em solo conquistense, prometendo florescer em oportunidades e esperança para a juventude local.

A visão compartilhada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, é clara: o Gol do Brasil não é apenas um projeto esportivo, mas sim um catalisador de transformações sociais. A iniciativa ganha ainda mais força com o apoio incansável do vereador Dudé, cuja determinação em trazer esse projeto para sua cidade natal é digna de aplausos.

Mas por que Vitória da Conquista? A resposta é simples e contundente: a cidade, embora pulsante em cultura e tradição, enfrenta desafios inegáveis, especialmente no que diz respeito à segurança pública. Os números do Anuário Brasileiro de Segurança Pública não mentem, e é diante desse cenário que a prefeita Sheila Lemos enxerga no esporte, mais especificamente no futebol, uma ferramenta poderosa de inclusão e desenvolvimento.

A chegada do Gol do Brasil não é apenas a implantação de mais uma escolinha de futebol. É a materialização de sonhos, é o resgate da esperança perdida em meio aos desafios do dia a dia. Meninos e meninas entre sete e 14 anos terão a oportunidade não apenas de aprimorar suas habilidades esportivas, mas também de cultivar valores fundamentais para uma cidadania plena.

Ricardo Leão, gerente de Desenvolvimento e Projetos da CBF, destaca a singularidade desse empreendimento em Vitória da Conquista. Não se trata apenas de mais uma unidade do Gol do Brasil; é a primeira no Estado da Bahia, um marco que reflete o compromisso da cidade com o futuro de sua juventude.

Os trâmites e planejamentos estão em curso, e em breve os olhos da CBF estarão voltados para Conquista, prontos para dar vida a um projeto que promete ir muito além das quatro linhas. É o Gol do Brasil, preparando-se para marcar um gol de cidadania em solo conquistense.

Reforma da Governança Global: O Brasil no Centro do Debate

A iminente reunião ministerial do G20, com o Brasil à frente como presidente do grupo, promete ser um marco crucial nas discussões sobre a reforma da governança global. O anúncio de uma nova reunião de chanceleres em setembro, paralelamente à Assembleia-Geral da ONU, indica um compromisso renovado em abordar os desafios que afetam não apenas as principais economias, mas também o mundo como um todo.

Desde os primeiros dias do mandato do presidente Lula, a reforma das instituições internacionais tem sido uma prioridade clara. Agora, com o Brasil liderando o G20, essa agenda ganha ainda mais destaque, mostrando um compromisso inequívoco com a construção de uma ordem global mais justa e eficaz.

O tema central dessa discussão, a reforma da governança global, ganha contornos ainda mais urgentes diante do cenário geopolítico atual, marcado por conflitos crescentes e uma multiplicidade de desafios transnacionais. Da escalada das tensões entre Israel e Hamas à crise na Ucrânia, fica evidente a necessidade premente de reformar as estruturas que regem as relações internacionais.

O embaixador Maurício Lyrio, coordenador das discussões diplomáticas do G20, ressaltou a gravidade da situação, destacando o recorde de 183 conflitos registrados em 2023, um número alarmante que remete aos tempos da Guerra Fria. Diante desse panorama, a ação estrutural torna-se imperativa, indo além da simples gestão de crises para abordar as raízes dos problemas globais.

A reunião dos chanceleres do G20, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro, será o palco para debates cruciais sobre as tensões geopolíticas e a necessidade de uma governança global mais eficaz. Não obstante as dificuldades diplomáticas enfrentadas pelo Brasil, como no caso das relações com Israel, a busca pela paz e estabilidade continua sendo uma prioridade inabalável.

A decisão de realizar uma nova reunião em setembro, durante a Assembleia-Geral da ONU, demonstra o compromisso do Brasil em avançar nas discussões sem precipitar conclusões prematuras. Evitar declarações que possam interferir nas negociações entre os países é crucial para garantir um diálogo franco e produtivo.

À medida que o Brasil assume a presidência do G20, o país se posiciona como um ator central no debate sobre o futuro da governança global. Com uma agenda que inclui não apenas a reforma das instituições internacionais, mas também o combate à fome, pobreza e desigualdade, o Brasil reafirma seu compromisso com um mundo mais justo e sustentável.

A reunião ministerial do G20 não é apenas um encontro de líderes, mas sim um momento crucial para moldar o futuro do nosso planeta. Diante dos desafios que enfrentamos, é fundamental que os países ajam com determinação e solidariedade, buscando soluções que promovam a paz, a justiça e o desenvolvimento para todos. O Brasil está pronto para liderar esse esforço coletivo e fazer história no cenário internacional.

 

Reforma da Governança Global: O Brasil no Centro do Debate

A iminente reunião ministerial do G20, com o Brasil à frente como presidente do grupo, promete ser um marco crucial nas discussões sobre a reforma da governança global. O anúncio de uma nova reunião de chanceleres em setembro, paralelamente à Assembleia-Geral da ONU, indica um compromisso renovado em abordar os desafios que afetam não apenas as principais economias, mas também o mundo como um todo.

Desde os primeiros dias do mandato do presidente Lula, a reforma das instituições internacionais tem sido uma prioridade clara. Agora, com o Brasil liderando o G20, essa agenda ganha ainda mais destaque, mostrando um compromisso inequívoco com a construção de uma ordem global mais justa e eficaz.

O tema central dessa discussão, a reforma da governança global, ganha contornos ainda mais urgentes diante do cenário geopolítico atual, marcado por conflitos crescentes e uma multiplicidade de desafios transnacionais. Da escalada das tensões entre Israel e Hamas à crise na Ucrânia, fica evidente a necessidade premente de reformar as estruturas que regem as relações internacionais.

O embaixador Maurício Lyrio, coordenador das discussões diplomáticas do G20, ressaltou a gravidade da situação, destacando o recorde de 183 conflitos registrados em 2023, um número alarmante que remete aos tempos da Guerra Fria. Diante desse panorama, a ação estrutural torna-se imperativa, indo além da simples gestão de crises para abordar as raízes dos problemas globais.

A reunião dos chanceleres do G20, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro, será o palco para debates cruciais sobre as tensões geopolíticas e a necessidade de uma governança global mais eficaz. Não obstante as dificuldades diplomáticas enfrentadas pelo Brasil, como no caso das relações com Israel, a busca pela paz e estabilidade continua sendo uma prioridade inabalável.

A decisão de realizar uma nova reunião em setembro, durante a Assembleia-Geral da ONU, demonstra o compromisso do Brasil em avançar nas discussões sem precipitar conclusões prematuras. Evitar declarações que possam interferir nas negociações entre os países é crucial para garantir um diálogo franco e produtivo.

À medida que o Brasil assume a presidência do G20, o país se posiciona como um ator central no debate sobre o futuro da governança global. Com uma agenda que inclui não apenas a reforma das instituições internacionais, mas também o combate à fome, pobreza e desigualdade, o Brasil reafirma seu compromisso com um mundo mais justo e sustentável.

A reunião ministerial do G20 não é apenas um encontro de líderes, mas sim um momento crucial para moldar o futuro do nosso planeta. Diante dos desafios que enfrentamos, é fundamental que os países ajam com determinação e solidariedade, buscando soluções que promovam a paz, a justiça e o desenvolvimento para todos. O Brasil está pronto para liderar esse esforço coletivo e fazer história no cenário internacional.

 

Fim das Saídas Temporárias: Um Passo Adiante ou um Retrocesso Social?

A votação ocorrida no Senado Federal na última terça-feira (20) trouxe à tona um debate crucial: a extinção das saídas temporárias de presos em datas comemorativas. Com um placar de 62 votos a favor e apenas 2 contrários, o projeto de lei agora retorna para análise da Câmara dos Deputados, despertando acaloradas discussões sobre sua eficácia e implicações sociais.

A proposta, que visa abolir as saídas temporárias, contou com a adesão da maioria dos partidos, sendo notáveis as exceções do PT e do PSB, que optaram por liberar suas bancadas. Essa medida, que parece ser um avanço na política de segurança pública para alguns, suscita preocupações quanto aos seus potenciais impactos sociais e jurídicos.

A tragédia recente envolvendo a fuga de dois detentos do presídio federal em Mossoró (RN) serviu como catalisador para a urgência desse debate. A morte brutal do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, Roger Dias da Cunha, durante uma perseguição em Belo Horizonte, perpetrada por um detento que não retornou à penitenciária após a saída temporária de Natal, ecoa como um trágico lembrete das consequências nefastas de falhas no sistema penitenciário.

Dados alarmantes revelam que, a cada saída temporária, um percentual significativo de detentos não retorna às penitenciárias. Segundo levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, dos mais de 56 mil presos que obtiveram a saidinha no Natal de 2023, cerca de 4,8% não regressaram, demonstrando uma lacuna preocupante na gestão prisional.

Contudo, a questão vai além da mera extinção das saídas temporárias. É imperativo questionar se tal medida aborda efetivamente as raízes do problema ou se é apenas uma solução paliativa para uma questão sistêmica mais profunda. O sistema prisional brasileiro, marcado pela superlotação, condições precárias e falta de políticas eficazes de ressocialização, clama por uma reforma estrutural que vá além de medidas pontuais.

Enquanto o debate sobre a extinção das saídas temporárias avança, é essencial que se leve em consideração não apenas os aspectos de segurança pública, mas também os direitos humanos dos detentos e as perspectivas de ressocialização. A busca por soluções efetivas para a problemática do sistema carcerário demanda um diálogo amplo e inclusivo, que contemple não apenas as demandas imediatas, mas também as necessidades de longo prazo da sociedade.

Em um momento crucial como este, é fundamental que a sociedade civil, os especialistas em segurança pública e os legisladores estejam engajados em um debate construtivo, que busque abordar as complexidades do sistema prisional brasileiro de forma abrangente e holística. A extinção das saídas temporárias pode ser um primeiro passo, mas certamente não é a solução definitiva para os desafios enfrentados pelo sistema carcerário do país.

Agora, mais do que nunca, é hora de unir esforços e trabalhar em prol de uma política penitenciária que seja verdadeiramente justa, humana e eficaz.

Que futuro queremos construir para o nosso sistema prisional? Essa é a pergunta que devemos nos fazer enquanto avançamos nesse importante debate.

Que a voz da razão e da compaixão guie nossas decisões neste momento crucial para o futuro da justiça e da segurança no Brasil.

Fim das Saídas Temporárias: Um Passo Adiante ou um Retrocesso Social?

A votação ocorrida no Senado Federal na última terça-feira (20) trouxe à tona um debate crucial: a extinção das saídas temporárias de presos em datas comemorativas. Com um placar de 62 votos a favor e apenas 2 contrários, o projeto de lei agora retorna para análise da Câmara dos Deputados, despertando acaloradas discussões sobre sua eficácia e implicações sociais.

A proposta, que visa abolir as saídas temporárias, contou com a adesão da maioria dos partidos, sendo notáveis as exceções do PT e do PSB, que optaram por liberar suas bancadas. Essa medida, que parece ser um avanço na política de segurança pública para alguns, suscita preocupações quanto aos seus potenciais impactos sociais e jurídicos.

A tragédia recente envolvendo a fuga de dois detentos do presídio federal em Mossoró (RN) serviu como catalisador para a urgência desse debate. A morte brutal do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, Roger Dias da Cunha, durante uma perseguição em Belo Horizonte, perpetrada por um detento que não retornou à penitenciária após a saída temporária de Natal, ecoa como um trágico lembrete das consequências nefastas de falhas no sistema penitenciário.

Dados alarmantes revelam que, a cada saída temporária, um percentual significativo de detentos não retorna às penitenciárias. Segundo levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, dos mais de 56 mil presos que obtiveram a saidinha no Natal de 2023, cerca de 4,8% não regressaram, demonstrando uma lacuna preocupante na gestão prisional.

Contudo, a questão vai além da mera extinção das saídas temporárias. É imperativo questionar se tal medida aborda efetivamente as raízes do problema ou se é apenas uma solução paliativa para uma questão sistêmica mais profunda. O sistema prisional brasileiro, marcado pela superlotação, condições precárias e falta de políticas eficazes de ressocialização, clama por uma reforma estrutural que vá além de medidas pontuais.

Enquanto o debate sobre a extinção das saídas temporárias avança, é essencial que se leve em consideração não apenas os aspectos de segurança pública, mas também os direitos humanos dos detentos e as perspectivas de ressocialização. A busca por soluções efetivas para a problemática do sistema carcerário demanda um diálogo amplo e inclusivo, que contemple não apenas as demandas imediatas, mas também as necessidades de longo prazo da sociedade.

Em um momento crucial como este, é fundamental que a sociedade civil, os especialistas em segurança pública e os legisladores estejam engajados em um debate construtivo, que busque abordar as complexidades do sistema prisional brasileiro de forma abrangente e holística. A extinção das saídas temporárias pode ser um primeiro passo, mas certamente não é a solução definitiva para os desafios enfrentados pelo sistema carcerário do país.

Agora, mais do que nunca, é hora de unir esforços e trabalhar em prol de uma política penitenciária que seja verdadeiramente justa, humana e eficaz.

Que futuro queremos construir para o nosso sistema prisional? Essa é a pergunta que devemos nos fazer enquanto avançamos nesse importante debate.

Que a voz da razão e da compaixão guie nossas decisões neste momento crucial para o futuro da justiça e da segurança no Brasil.

Encontro Bilateral entre Lula e Blinken: Diplomacia ou Política?

O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nesta quarta-feira (21), no Palácio do Planalto, levanta questionamentos sobre os rumos da diplomacia entre as duas nações ou se estamos diante de uma movimentação política estratégica.

A agenda, anunciada como focada em “questões bilaterais e globais”, pareceu despertar mais especulações do que esclarecimentos, especialmente diante da cautela adotada por ambos os líderes em abordar temas sensíveis, como o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

A omissão de comentários sobre essa questão, tanto na chegada quanto na saída da reunião, chama atenção para o equilíbrio delicado que os líderes políticos enfrentam ao lidar com crises internacionais, especialmente em um contexto de interesses políticos e econômicos.

A curiosidade de Lula sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos e a resposta de Blinken destacam a dimensão política do encontro, evidenciando que, mesmo em conversas que deveriam ser estritamente diplomáticas, a política interna de cada país ainda exerce forte influência.

A visita de Blinken ao Brasil, sendo a primeira desde a posse do governo Biden, sinaliza a intenção de reforçar os laços entre as duas nações em áreas como economia, direitos trabalhistas e transição energética. No entanto, a ausência de detalhes sobre os assuntos discutidos alimenta especulações sobre os reais objetivos por trás desse encontro.

Enquanto o governo americano enfatiza o apoio à presidência do Brasil no G20 e destaca a parceria bilateral, a falta de transparência sobre a pauta do encontro levanta questões sobre a verdadeira natureza das relações entre Brasil e EUA.

Diante desse cenário, fica evidente a importância de uma análise crítica e cautelosa sobre os bastidores da diplomacia internacional, onde as aparências nem sempre refletem a realidade dos interesses políticos e econômicos em jogo.

É fundamental que a sociedade esteja atenta e cobre transparência e responsabilidade dos líderes políticos, garantindo que as relações internacionais se pautem pela busca genuína pela paz, justiça e cooperação entre as nações.

Enquanto isso, os olhos do mundo permanecem atentos, aguardando os desdobramentos dessa reunião e suas possíveis repercussões nas relações internacionais.

Encontro Bilateral entre Lula e Blinken: Diplomacia ou Política?

O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nesta quarta-feira (21), no Palácio do Planalto, levanta questionamentos sobre os rumos da diplomacia entre as duas nações ou se estamos diante de uma movimentação política estratégica.

A agenda, anunciada como focada em “questões bilaterais e globais”, pareceu despertar mais especulações do que esclarecimentos, especialmente diante da cautela adotada por ambos os líderes em abordar temas sensíveis, como o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

A omissão de comentários sobre essa questão, tanto na chegada quanto na saída da reunião, chama atenção para o equilíbrio delicado que os líderes políticos enfrentam ao lidar com crises internacionais, especialmente em um contexto de interesses políticos e econômicos.

A curiosidade de Lula sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos e a resposta de Blinken destacam a dimensão política do encontro, evidenciando que, mesmo em conversas que deveriam ser estritamente diplomáticas, a política interna de cada país ainda exerce forte influência.

A visita de Blinken ao Brasil, sendo a primeira desde a posse do governo Biden, sinaliza a intenção de reforçar os laços entre as duas nações em áreas como economia, direitos trabalhistas e transição energética. No entanto, a ausência de detalhes sobre os assuntos discutidos alimenta especulações sobre os reais objetivos por trás desse encontro.

Enquanto o governo americano enfatiza o apoio à presidência do Brasil no G20 e destaca a parceria bilateral, a falta de transparência sobre a pauta do encontro levanta questões sobre a verdadeira natureza das relações entre Brasil e EUA.

Diante desse cenário, fica evidente a importância de uma análise crítica e cautelosa sobre os bastidores da diplomacia internacional, onde as aparências nem sempre refletem a realidade dos interesses políticos e econômicos em jogo.

É fundamental que a sociedade esteja atenta e cobre transparência e responsabilidade dos líderes políticos, garantindo que as relações internacionais se pautem pela busca genuína pela paz, justiça e cooperação entre as nações.

Enquanto isso, os olhos do mundo permanecem atentos, aguardando os desdobramentos dessa reunião e suas possíveis repercussões nas relações internacionais.

A Falácia da Aprovação Automática: Um Retrocesso na Educação Baiana

 

 

 

A recente declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre a reprovação de alunos na rede estadual de ensino da Bahia causou grande repercussão. Ao defender a aprovação automática e criticar professores e escolas que reprovam, o governador coloca em risco o futuro da educação baiana e ignora os reais desafios que afetam o ensino público.

Em Vitória da Conquista, a experiência com projetos pedagógicos semelhantes durante a gestão petista de Zé Raimundo foi um desastre. A ênfase na aprovação automática, sem a devida atenção ao aprendizado individual dos alunos, resultou na queda da qualidade do ensino e na desmotivação de professores. O próprio PT local reconheceu os equívocos, evidenciando o fracasso dessa abordagem.

A fala do governador demonstra uma visão simplista e distorcida da reprovação. Reprovar um aluno não significa puni-lo ou negar seu potencial. Ao contrário, é um ato de responsabilidade que busca identificar as dificuldades de cada estudante e oferecer o suporte necessário para que ele possa superar seus desafios e alcançar o sucesso.

É importante reconhecer que a reprovação é apenas um indicador, e não um fim em si mesmo. A decisão de reprovar um aluno deve ser tomada de forma criteriosa e individualizada, levando em consideração diversos fatores, como seu desempenho acadêmico, suas dificuldades de aprendizagem e seu contexto socioeconômico.

Ao invés de atacar professores e escolas que reprovam, o governador deveria focar em fortalecer a educação pública baiana. Investir na formação continuada de professores, na infraestrutura das escolas e na redução do número de alunos por turma são medidas essenciais para melhorar a qualidade do ensino e garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade.

A aprovação automática não é a solução para os problemas da educação baiana. É uma medida simplista que, a longo prazo, trará graves consequências para o futuro dos jovens baianos. É hora de defender a educação de qualidade e rechaçar a falácia da aprovação automática.

Gostaria de lembrar os educadores e gestores o que aconteceu em nossa cidade:

  • Prejuízo ao aprendizado: A aprovação automática impediu que os alunos aprendesse os conteúdos básicos e desenvolvam as habilidades necessárias para progredir nos estudos.
  • Desmotivação dos alunos: A sensação de que a aprovação é garantida, independentemente do esforço, desmotivou os alunos e levaram à uma queda da qualidade do ensino.

Por isto governador, a aprovação automática desvaloriza o papel do professor e da escola, que passam a ser vistos como meros instrumentos de aprovação. Desta forma,  a falta de desafios e a baixa qualidade do ensino podem levaram na nossa cidade ao aumento da evasão escolar.

A educação baiana precisa de medidas concretas e eficazes para melhorar a qualidade do ensino. A aprovação automática é uma falsa solução que trará graves consequências para o futuro dos jovens baianos. É hora de defender a educação de qualidade e investir na formação dos alunos.

A fala do governador Jerônimo Rodrigues sobre a aprovação automática é um retrocesso para a educação baiana. É necessário defender a educação de qualidade e rechaçar a falácia da aprovação automática. O futuro dos jovens baianos depende de um ensino público forte e de qualidade.

A Falácia da Aprovação Automática: Um Retrocesso na Educação Baiana

 

 

 

A recente declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre a reprovação de alunos na rede estadual de ensino da Bahia causou grande repercussão. Ao defender a aprovação automática e criticar professores e escolas que reprovam, o governador coloca em risco o futuro da educação baiana e ignora os reais desafios que afetam o ensino público.

Em Vitória da Conquista, a experiência com projetos pedagógicos semelhantes durante a gestão petista de Zé Raimundo foi um desastre. A ênfase na aprovação automática, sem a devida atenção ao aprendizado individual dos alunos, resultou na queda da qualidade do ensino e na desmotivação de professores. O próprio PT local reconheceu os equívocos, evidenciando o fracasso dessa abordagem.

A fala do governador demonstra uma visão simplista e distorcida da reprovação. Reprovar um aluno não significa puni-lo ou negar seu potencial. Ao contrário, é um ato de responsabilidade que busca identificar as dificuldades de cada estudante e oferecer o suporte necessário para que ele possa superar seus desafios e alcançar o sucesso.

É importante reconhecer que a reprovação é apenas um indicador, e não um fim em si mesmo. A decisão de reprovar um aluno deve ser tomada de forma criteriosa e individualizada, levando em consideração diversos fatores, como seu desempenho acadêmico, suas dificuldades de aprendizagem e seu contexto socioeconômico.

Ao invés de atacar professores e escolas que reprovam, o governador deveria focar em fortalecer a educação pública baiana. Investir na formação continuada de professores, na infraestrutura das escolas e na redução do número de alunos por turma são medidas essenciais para melhorar a qualidade do ensino e garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade.

A aprovação automática não é a solução para os problemas da educação baiana. É uma medida simplista que, a longo prazo, trará graves consequências para o futuro dos jovens baianos. É hora de defender a educação de qualidade e rechaçar a falácia da aprovação automática.

Gostaria de lembrar os educadores e gestores o que aconteceu em nossa cidade:

  • Prejuízo ao aprendizado: A aprovação automática impediu que os alunos aprendesse os conteúdos básicos e desenvolvam as habilidades necessárias para progredir nos estudos.
  • Desmotivação dos alunos: A sensação de que a aprovação é garantida, independentemente do esforço, desmotivou os alunos e levaram à uma queda da qualidade do ensino.

Por isto governador, a aprovação automática desvaloriza o papel do professor e da escola, que passam a ser vistos como meros instrumentos de aprovação. Desta forma,  a falta de desafios e a baixa qualidade do ensino podem levaram na nossa cidade ao aumento da evasão escolar.

A educação baiana precisa de medidas concretas e eficazes para melhorar a qualidade do ensino. A aprovação automática é uma falsa solução que trará graves consequências para o futuro dos jovens baianos. É hora de defender a educação de qualidade e investir na formação dos alunos.

A fala do governador Jerônimo Rodrigues sobre a aprovação automática é um retrocesso para a educação baiana. É necessário defender a educação de qualidade e rechaçar a falácia da aprovação automática. O futuro dos jovens baianos depende de um ensino público forte e de qualidade.

Como articulista gostaria de fazer o que o poeta consegue:

 

 

Hoje vou usar as palavras de Nélida , e como um poeta tentar fazer uma conecção com meus leitores

“Peço licença para entrar no coração aflito do leitor, enterrado em suas artérias e colocando de perto as evidências doridas e jubilosas de sua pungente humanidade.

Prometo ficar neste coração, lugar estranho que palpita, tão parecido com uma cidade povoada por heróis e vilões, só por alguns dias. Não penso incomodá-lo. O tempo apenas de fazer as indagações de fantasia. Fantasia. Como conhecer seu nome, profissão, local de nascimento, que língua fala. Sobretudo, surpreenda a linguagem que governa os afetos, as mágoas, as iras sagradas. ”

Ah, que beleza, né? Ah, minha gente, é linda demais! Como ela cria uma linguagem com seus leitores e como ela pede licença para entrar no poder dentro do coração de cada um deles. E é assim que eu gostaria de escrever para vocês

Gostaria de ser um articulista poeta que usasse as palavras, assim como Lula para fazer histórias, fazer reflexões e despertar emoções. Ele assim como a poetisa tem o poder de tocar o coração das pessoas e fazer com que elas se sintam mais humano.

Como articulista sou um observador da vida da nossa província do planalto de conquista e do planalto central, um contador de histórias. Busco vê o mundo com olhos atentos para conseguir captar as nuances mais sutis da existência e da política. Tento usar minhas palavras para pintar um quadro da realidade e fazer o leitor sentir como se estivesse lá.

O articulista é um provocador de pensamentos. Ele não tem medo de questionar o status quo e fazer as pessoas pensarem de forma diferente. Ele usa suas palavras para abrir mentes e despertar consciências.

O articulista é um agente de mudança. Ele tem o poder de transformar o mundo com suas palavras. Ele pode inspirar as pessoas a fazerem o bem e a lutarem por um mundo melhor.

O articulista é um poeta que usa as palavras para fazer a diferença. Ele é um observador da vida, um contador de histórias, um provocador de pensamentos e um agente de mudança.

 

Como articulista gostaria de fazer o que o poeta consegue:

 

 

Hoje vou usar as palavras de Nélida , e como um poeta tentar fazer uma conecção com meus leitores

“Peço licença para entrar no coração aflito do leitor, enterrado em suas artérias e colocando de perto as evidências doridas e jubilosas de sua pungente humanidade.

Prometo ficar neste coração, lugar estranho que palpita, tão parecido com uma cidade povoada por heróis e vilões, só por alguns dias. Não penso incomodá-lo. O tempo apenas de fazer as indagações de fantasia. Fantasia. Como conhecer seu nome, profissão, local de nascimento, que língua fala. Sobretudo, surpreenda a linguagem que governa os afetos, as mágoas, as iras sagradas. ”

Ah, que beleza, né? Ah, minha gente, é linda demais! Como ela cria uma linguagem com seus leitores e como ela pede licença para entrar no poder dentro do coração de cada um deles. E é assim que eu gostaria de escrever para vocês

Gostaria de ser um articulista poeta que usasse as palavras, assim como Lula para fazer histórias, fazer reflexões e despertar emoções. Ele assim como a poetisa tem o poder de tocar o coração das pessoas e fazer com que elas se sintam mais humano.

Como articulista sou um observador da vida da nossa província do planalto de conquista e do planalto central, um contador de histórias. Busco vê o mundo com olhos atentos para conseguir captar as nuances mais sutis da existência e da política. Tento usar minhas palavras para pintar um quadro da realidade e fazer o leitor sentir como se estivesse lá.

O articulista é um provocador de pensamentos. Ele não tem medo de questionar o status quo e fazer as pessoas pensarem de forma diferente. Ele usa suas palavras para abrir mentes e despertar consciências.

O articulista é um agente de mudança. Ele tem o poder de transformar o mundo com suas palavras. Ele pode inspirar as pessoas a fazerem o bem e a lutarem por um mundo melhor.

O articulista é um poeta que usa as palavras para fazer a diferença. Ele é um observador da vida, um contador de histórias, um provocador de pensamentos e um agente de mudança.

 

UMA DOCE VIAGEM

Apoiado em uma minúscula mesa de cor amarronzada, onde a madeira já tinha incorporado desde o suor das mãos às tintas das canetas e carimbos do sindicato, vejo que entrou um dos diretores com uma garrafa com líquido amarelado em uma das mãos e assentou no canto da sala, onde seu olhar poderia alcançá-la. Anselmo era um sujeito de baixa

estatura, magro, de traços fortes, que sem muita dificuldade dava para perceber em seu rosto o sofrimento do homem ribeirinho, mas dentro desse corpo existia uma figura cintilante, destemida e profundamente afetuosa. Saudou a todos que estavam na reunião e pela identidade que tínhamos me olhou balançando a cabeça, contendo no gesto mais que um sorriso.

Sindicato combativo na margem do sub-médio São Francisco a pauta sempre era a luta pela terra, a violência no campo, as dificuldades para enfrentar o latifúndio, a grilagem, o poder judiciário, o estado e a pistolagem. Estávamos no meio da década perdida, ditadura militar distensionando para abertura, economia estagnada, mas era também o instante histórico do novo ordenamento no quadro político da sociedade. E lá, perto da agência dos correios, em uma praça que era abraçada pela sombra de algumas árvores, estávamos discutindo como iríamos conseguir meios para financiar a ida de algumas lideranças para Salvador, onde deveríamos fazer denúncias nos jornais e percorrer os órgão do estado para reivindicar ações, recursos e assistência que poderiam fortalecer o movimento rural.

Tempo dos dancing days nos inferninhos, das meias coloridas que tinham fios brilhantes, das horrorosas pochetes que cabiam de tudo, das calças pantalonas apertada na cintura, nas bocas e folgada nas pernas, do corte de cabelo “pigmaleão”, sapatos mocassins, das camisetas com frases em inglês que a maioria não sabia interpretar, nós éramos os cafonas para um momento da história que ainda exalava o odor podre dos cárceres e da tortura. E naquele local, onde os cheiros dos homens se misturavam ao desejo de liberdade, se ouvia ao longe, após o silêncio de cada fala, o movimento das águas do São Francisco retraindo das suas vazantes.

Lá estavam, naquele dia, os sindicalistas rurais, muitos deles ainda sem um café da manhã, sentados naqueles bancos que desequilibram quando os que sentam nas extremidades se levantam, e nós. A militância sonhadora, que idealizava uma sociedade socialista, que não importava com o tamanho dos inimigos, em busca de uma referência irreversível e por trás do discurso simples que pudesse ser entendido, escondia as leituras dos livros, dos documentos clandestinos e das discussões dos grupos de estudos.

Quando falta alternativa econômica para manter a luta o desânimo estraçalha a prática. E lá estávamos tentando encontrar a forma de financiamento para viagem, quando Anselmo pediu a palavra e apontou para frasco de líquido amarelo que tinha trazido e disse firmemente : “a solução está naquela garrafa”. Todos seguiram os olhos para onde ele apontara, no canto da sala, na sombra, com sua cor de já tarde das laranjas, embaixo da minúscula janela que arejava o salão, debaixo de todas expectativas e esperanças. Era mel de abelha e a conexão que faltava se fechou ali, imanente como natureza naturante de Spinoza, com seu finito imediato.

Acertamos que iria para capital, e nessa primeira viagem levaria algumas amostras. Para isso teria que vender meu precioso walkman, junto as fitas com as músicas de Zé Ramalho e Bob Dylan, aquelas que um dia sonhei ouvir atravessando o Volga para atingir a “morada da sétima felicidade”. Mas dali, naquele dia de sol escaldante, onde as roupas exalava a fumaça nauseante dos fogões de lenha, sai acreditando que seria a missão mais importante da minha vida. As das árvores estacionadas na praça devolveram para mim a grandeza revolucionária de suas sombras, o sol parecia obedecer a um ritmo inacreditável de iluminação e quando desci do batente alto que separava o passeio do sindicato com a terra da cidade, o sal das minhas botas tinham a mágica da determinação.

Tudo acertado, passagem comprada. Em Salvador busquei encontrar alguns amigos que tinham se desencantado com a militância política e estavam em outra perspectiva, na busca da sua identidade individual. Eles viraram naturalistas, refletiam sobre a importância do encontro interior, liam Gramsci para encontrar a quebra das hegemonias,  estudavam J. Posadas, um  trotskista que acreditava no comunismo intergalático, queriam formar comunidades alternativas, hortas, melhorar a si mesmos, fumar, esperar contatos imediatos com discos voadores, interpretar símbolos de Erich Von Daninken, morar na Chapada, viver em paz e o mais importante para nós: o mel representava também um canal dessa simbologia.

Foi uma época que surgiram os restaurantes naturais, as lojas de produtos orgânicos e uma enorme preocupação individualizada de salvar o planeta através do consumo de alface cultivada através da compostagem feita no fundo do quintal. Mas, os nossos objetivos eram outros : buscar o financiamento da luta camponesa tendo o mel como a conexão com o mundo real. Mas, para vendê-lo precisava de conhecimentos sobre o produto e afirmar suas propriedades antioxidadente, calmante, laxativas e revigorantes. Nada mais motivador que um mel silvestre. Vendi todos os que tinha levado e acertei algumas encomendas. O êxito foi comemorado no Bar Raso da Catarina, lá no Passeio Público, com duas doses de pinga e a lembrança do quarto capítulo do “Capital” de Marx.

Voltei para região com a grandeza de um Ernesto Martins (Erich Sacs), o velho, aquele que tinha ensinado pelos escritos da POLOP a importância da aliança camponesa com os trabalhadores da cidade. O empreendimento tomou corpo e vários companheiros começaram “furar” mel e trazer para o sindicato. A matemática era justa : parte para quem coletava e outra para o movimento.

Mais duas viagens e a clientela inicial foi saciada. Eis que encontramos uma companheira, no

Tororó, uma militante que tinha vindo da favela do Vidigal, Maria Helena, que sempre cantarolava

Mister Tamborine, nos deu uma informação importante : vender na sede da CAR e Centro Administrativo. Rumamos para lá com algumas garrafas e um outro discurso, o mel tinha sua finalidade definida, era como pincel no muro e uma expressiva frase de protesto. Vendemos todas, sucesso completo.

Alguns problemas operacionais começaram a surgir na base: a ausência de novas colmeias para extração, atração acentuada de moscas na sala do Sindicato e exigência de pagamento adiantado por alguns fornecedores. Ainda assim, tudo podia ser contornado e o negócio se apresentava como uma relevante alternativa.

Anselmo, Zé Pinto, Bia, Pedrão, sindicalistas abnegados, quem tinha nos olhos as lágrimas do amanhã, que só a lembrança e maturidade são capazes de enxergar o tamanho das suas generosidades, fizeram conosco várias viagens. Na CAR tivemos alguns compradores especiais: Acácio, militante sindicalista, socialista, aquele de tinha uma corneta de 120 decibéis na voz e a cada garrafa vendida uma hora de discurso para aderirmos à CUT Rural; Zezéu Ribeiro, o feio e mais belo dos homens, uma compra e um abraço transmitindo sua fraterna solidariedade. No Centro Administrativo tinha um senhor, que o nome se perdeu no tempo, indicado pelo pouco sútil Paulo Jackson, o valente deputado que morreu em um acidente de ônibus, que nos levava às salas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Ele falava uma linguagem limpa, clara, que ajuntava nossa invisibilidade ao imaginário do mundo melhor. Era mistura dos cabelos brancos de Célio Maranhão com a barba preta de Joaquim da CPT. E lá, perto do BANEB, na “boca do caixa”, estava a Variant verde de Edival Passos vendendo requeijão, queijo e outro produtos da terra, sempre com um sorriso, uma energia, uma motivação incontrolável e uma generosidade indescritível. Ele, para nós, era o exemplo de negócio viável, diversificado e pulsando um sangue que inundava as sensações, quase um Lucaks falando sobre trabalho, ideologia e subjetividade.

As viagens eram feitas ora em um Toyota Bandeirante para levar uma comissão de trabalhadores, ora nos ônibus da Viação Novo Horizonte, aquela que não tem hora de partida nem de chegada, sempre é a partir de um horário presumido. No segundo, o número de viajantes era menor, para conter os custos e aumentar os resultados das vendas. Mas, naquela viagem que foi a última, chovia forte fora e dentro do ônibus, as estradas estavam banhadas e o reflexo do farol lançava sobre o caminho as cores do infinito, o som do limpador do pára-brisa quase nos hipnotizavam e entre os cochilos e as paradas para tomar o café requentado das rodoviárias, depois de intermináveis horas, chegamos em Salvador.

Uma muda de roupa na mochila, a meia polida pelo atrito da botina tinha uma transparência que indefinia sua cor, a camisa amassada parecia que tinha passado pela boca de um ruminante, o corpo dolorido pela ausência do explicável, o fedor do cigarro de palha que penetrava na pele escorregava por entre os tecidos repugnantes das poltronas, mas tínhamos chegado. Éramos dois, Bia era um caatingueiro alto, falante, desenrolado, magro, forte, tinha uma pele daquelas que nunca envelhece, que o sol desistiu de queimar, e uns braços grandes que acompanhavam em gestos as suas palavras.

Levávamos 24 garrafas de mel, em quatros caixas de papelão, uma embalagem com divisórias que eram usadas para acondicionar as bebidas Jurubeba Leão do Norte. No meio, uma garrafa de pinga que seria destinada para o sorridente e fraterno advogado dos sindicatos, Paulo Torres da AATR (Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais). A chuva molhou as caixas, elas secaram por cima, mas o fundo ainda estava úmido e desagregado. Pegamos a primeira caixa, encostamos perto do gradil de desembarque, na segunda, a pouco metros da mala do ônibus, no meio do caminho o fundo da caixa estourou, primeiro caiu a cachaça que entornou o chão com vidros e cheiro de cana, em seguida as garrafas de mel. Ali, naquele momento, olhei para Bia buscando apoio e ele segurava o chapéu de couro como se o quisesse tirá-lo e colocar na cabeça de novo, e desorientado não sabia se me ajudava ou desembarcava o restante da carga. Seus gestos não tinham simetria alguma e seu corpo executava círculos próprios dos indefinidos.

Início da manhã, os coletivos das trocas de turno dos trabalhadores do pólo petroquímico de Camaçari estavam chegando, gente, muita gente, uma multidão sem rostos que queria voltar para suas casas. E lá, naquele chão bordado de mel eles pisavam, produzindo um ruído característico e distribuíam as placas grudentas pelo chão cinza da rodoviária. Em minutos a vigilância da SInarte, responsável pelo gerenciamento do terminal, nos abordaram. Eles de perfil eram mais largos que nós dois de frente, cara de poucos amigos, braços que pareciam explodir das roupas, como os “malhados de Marambaia” que um dia enfrentamos no Farol da Barra. Mas, ai é uma outra história. E nos disseram imperativamente : “Vocês vão limpar tudo”.

Não dá pensar nessa hora, mas na gente surge a impotência, uma ausência de sentidos quando os sentidos se arrebentam no desconhecido. Como um filme lembrei daquela reunião, de Anselmo, dos companheiros, da descida do batente alto, da praça e suas árvores, do cheiro podre das vazantes, do som do rio, da mesa carimbada pelo azul das canetas e da coragem daqueles que lutavam por uma vida melhor. Não dava pra chorar mas o desejo salgava a garganta, os nervos, o corpo cansado já não sabia mais o que fazer, e quando olho para o outro lado uma outra caixa estoura nas mãos de Bia, e os rinocerontes da Sinarte nos fitaram como se quisessem nos dividir em pedaços. Junto com a limpeza do chão, onde foi possível, recolhemos os cacos de vidro e o que nos restavam de dignidade, mel e esperança. Foi nossa ultima viagem e o início de outros empreendimentos alternativos.

E lá, naquele terminal de desembarque, lá naquele chão está grudado tantas histórias, chegadas e partidas de um tempo que nunca vai se acabar, porque o doce dos nossos sonhos foram também construídos com passageiras derrotas, acasos e mel silvestre.

Todas essas regiões de conflito, anos depois, foram consolidadas como áreas de reforma

Agrária.

Luiz Queiroz

UMA DOCE VIAGEM

Apoiado em uma minúscula mesa de cor amarronzada, onde a madeira já tinha incorporado desde o suor das mãos às tintas das canetas e carimbos do sindicato, vejo que entrou um dos diretores com uma garrafa com líquido amarelado em uma das mãos e assentou no canto da sala, onde seu olhar poderia alcançá-la. Anselmo era um sujeito de baixa

estatura, magro, de traços fortes, que sem muita dificuldade dava para perceber em seu rosto o sofrimento do homem ribeirinho, mas dentro desse corpo existia uma figura cintilante, destemida e profundamente afetuosa. Saudou a todos que estavam na reunião e pela identidade que tínhamos me olhou balançando a cabeça, contendo no gesto mais que um sorriso.

Sindicato combativo na margem do sub-médio São Francisco a pauta sempre era a luta pela terra, a violência no campo, as dificuldades para enfrentar o latifúndio, a grilagem, o poder judiciário, o estado e a pistolagem. Estávamos no meio da década perdida, ditadura militar distensionando para abertura, economia estagnada, mas era também o instante histórico do novo ordenamento no quadro político da sociedade. E lá, perto da agência dos correios, em uma praça que era abraçada pela sombra de algumas árvores, estávamos discutindo como iríamos conseguir meios para financiar a ida de algumas lideranças para Salvador, onde deveríamos fazer denúncias nos jornais e percorrer os órgão do estado para reivindicar ações, recursos e assistência que poderiam fortalecer o movimento rural.

Tempo dos dancing days nos inferninhos, das meias coloridas que tinham fios brilhantes, das horrorosas pochetes que cabiam de tudo, das calças pantalonas apertada na cintura, nas bocas e folgada nas pernas, do corte de cabelo “pigmaleão”, sapatos mocassins, das camisetas com frases em inglês que a maioria não sabia interpretar, nós éramos os cafonas para um momento da história que ainda exalava o odor podre dos cárceres e da tortura. E naquele local, onde os cheiros dos homens se misturavam ao desejo de liberdade, se ouvia ao longe, após o silêncio de cada fala, o movimento das águas do São Francisco retraindo das suas vazantes.

Lá estavam, naquele dia, os sindicalistas rurais, muitos deles ainda sem um café da manhã, sentados naqueles bancos que desequilibram quando os que sentam nas extremidades se levantam, e nós. A militância sonhadora, que idealizava uma sociedade socialista, que não importava com o tamanho dos inimigos, em busca de uma referência irreversível e por trás do discurso simples que pudesse ser entendido, escondia as leituras dos livros, dos documentos clandestinos e das discussões dos grupos de estudos.

Quando falta alternativa econômica para manter a luta o desânimo estraçalha a prática. E lá estávamos tentando encontrar a forma de financiamento para viagem, quando Anselmo pediu a palavra e apontou para frasco de líquido amarelo que tinha trazido e disse firmemente : “a solução está naquela garrafa”. Todos seguiram os olhos para onde ele apontara, no canto da sala, na sombra, com sua cor de já tarde das laranjas, embaixo da minúscula janela que arejava o salão, debaixo de todas expectativas e esperanças. Era mel de abelha e a conexão que faltava se fechou ali, imanente como natureza naturante de Spinoza, com seu finito imediato.

Acertamos que iria para capital, e nessa primeira viagem levaria algumas amostras. Para isso teria que vender meu precioso walkman, junto as fitas com as músicas de Zé Ramalho e Bob Dylan, aquelas que um dia sonhei ouvir atravessando o Volga para atingir a “morada da sétima felicidade”. Mas dali, naquele dia de sol escaldante, onde as roupas exalava a fumaça nauseante dos fogões de lenha, sai acreditando que seria a missão mais importante da minha vida. As das árvores estacionadas na praça devolveram para mim a grandeza revolucionária de suas sombras, o sol parecia obedecer a um ritmo inacreditável de iluminação e quando desci do batente alto que separava o passeio do sindicato com a terra da cidade, o sal das minhas botas tinham a mágica da determinação.

Tudo acertado, passagem comprada. Em Salvador busquei encontrar alguns amigos que tinham se desencantado com a militância política e estavam em outra perspectiva, na busca da sua identidade individual. Eles viraram naturalistas, refletiam sobre a importância do encontro interior, liam Gramsci para encontrar a quebra das hegemonias,  estudavam J. Posadas, um  trotskista que acreditava no comunismo intergalático, queriam formar comunidades alternativas, hortas, melhorar a si mesmos, fumar, esperar contatos imediatos com discos voadores, interpretar símbolos de Erich Von Daninken, morar na Chapada, viver em paz e o mais importante para nós: o mel representava também um canal dessa simbologia.

Foi uma época que surgiram os restaurantes naturais, as lojas de produtos orgânicos e uma enorme preocupação individualizada de salvar o planeta através do consumo de alface cultivada através da compostagem feita no fundo do quintal. Mas, os nossos objetivos eram outros : buscar o financiamento da luta camponesa tendo o mel como a conexão com o mundo real. Mas, para vendê-lo precisava de conhecimentos sobre o produto e afirmar suas propriedades antioxidadente, calmante, laxativas e revigorantes. Nada mais motivador que um mel silvestre. Vendi todos os que tinha levado e acertei algumas encomendas. O êxito foi comemorado no Bar Raso da Catarina, lá no Passeio Público, com duas doses de pinga e a lembrança do quarto capítulo do “Capital” de Marx.

Voltei para região com a grandeza de um Ernesto Martins (Erich Sacs), o velho, aquele que tinha ensinado pelos escritos da POLOP a importância da aliança camponesa com os trabalhadores da cidade. O empreendimento tomou corpo e vários companheiros começaram “furar” mel e trazer para o sindicato. A matemática era justa : parte para quem coletava e outra para o movimento.

Mais duas viagens e a clientela inicial foi saciada. Eis que encontramos uma companheira, no

Tororó, uma militante que tinha vindo da favela do Vidigal, Maria Helena, que sempre cantarolava

Mister Tamborine, nos deu uma informação importante : vender na sede da CAR e Centro Administrativo. Rumamos para lá com algumas garrafas e um outro discurso, o mel tinha sua finalidade definida, era como pincel no muro e uma expressiva frase de protesto. Vendemos todas, sucesso completo.

Alguns problemas operacionais começaram a surgir na base: a ausência de novas colmeias para extração, atração acentuada de moscas na sala do Sindicato e exigência de pagamento adiantado por alguns fornecedores. Ainda assim, tudo podia ser contornado e o negócio se apresentava como uma relevante alternativa.

Anselmo, Zé Pinto, Bia, Pedrão, sindicalistas abnegados, quem tinha nos olhos as lágrimas do amanhã, que só a lembrança e maturidade são capazes de enxergar o tamanho das suas generosidades, fizeram conosco várias viagens. Na CAR tivemos alguns compradores especiais: Acácio, militante sindicalista, socialista, aquele de tinha uma corneta de 120 decibéis na voz e a cada garrafa vendida uma hora de discurso para aderirmos à CUT Rural; Zezéu Ribeiro, o feio e mais belo dos homens, uma compra e um abraço transmitindo sua fraterna solidariedade. No Centro Administrativo tinha um senhor, que o nome se perdeu no tempo, indicado pelo pouco sútil Paulo Jackson, o valente deputado que morreu em um acidente de ônibus, que nos levava às salas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Ele falava uma linguagem limpa, clara, que ajuntava nossa invisibilidade ao imaginário do mundo melhor. Era mistura dos cabelos brancos de Célio Maranhão com a barba preta de Joaquim da CPT. E lá, perto do BANEB, na “boca do caixa”, estava a Variant verde de Edival Passos vendendo requeijão, queijo e outro produtos da terra, sempre com um sorriso, uma energia, uma motivação incontrolável e uma generosidade indescritível. Ele, para nós, era o exemplo de negócio viável, diversificado e pulsando um sangue que inundava as sensações, quase um Lucaks falando sobre trabalho, ideologia e subjetividade.

As viagens eram feitas ora em um Toyota Bandeirante para levar uma comissão de trabalhadores, ora nos ônibus da Viação Novo Horizonte, aquela que não tem hora de partida nem de chegada, sempre é a partir de um horário presumido. No segundo, o número de viajantes era menor, para conter os custos e aumentar os resultados das vendas. Mas, naquela viagem que foi a última, chovia forte fora e dentro do ônibus, as estradas estavam banhadas e o reflexo do farol lançava sobre o caminho as cores do infinito, o som do limpador do pára-brisa quase nos hipnotizavam e entre os cochilos e as paradas para tomar o café requentado das rodoviárias, depois de intermináveis horas, chegamos em Salvador.

Uma muda de roupa na mochila, a meia polida pelo atrito da botina tinha uma transparência que indefinia sua cor, a camisa amassada parecia que tinha passado pela boca de um ruminante, o corpo dolorido pela ausência do explicável, o fedor do cigarro de palha que penetrava na pele escorregava por entre os tecidos repugnantes das poltronas, mas tínhamos chegado. Éramos dois, Bia era um caatingueiro alto, falante, desenrolado, magro, forte, tinha uma pele daquelas que nunca envelhece, que o sol desistiu de queimar, e uns braços grandes que acompanhavam em gestos as suas palavras.

Levávamos 24 garrafas de mel, em quatros caixas de papelão, uma embalagem com divisórias que eram usadas para acondicionar as bebidas Jurubeba Leão do Norte. No meio, uma garrafa de pinga que seria destinada para o sorridente e fraterno advogado dos sindicatos, Paulo Torres da AATR (Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais). A chuva molhou as caixas, elas secaram por cima, mas o fundo ainda estava úmido e desagregado. Pegamos a primeira caixa, encostamos perto do gradil de desembarque, na segunda, a pouco metros da mala do ônibus, no meio do caminho o fundo da caixa estourou, primeiro caiu a cachaça que entornou o chão com vidros e cheiro de cana, em seguida as garrafas de mel. Ali, naquele momento, olhei para Bia buscando apoio e ele segurava o chapéu de couro como se o quisesse tirá-lo e colocar na cabeça de novo, e desorientado não sabia se me ajudava ou desembarcava o restante da carga. Seus gestos não tinham simetria alguma e seu corpo executava círculos próprios dos indefinidos.

Início da manhã, os coletivos das trocas de turno dos trabalhadores do pólo petroquímico de Camaçari estavam chegando, gente, muita gente, uma multidão sem rostos que queria voltar para suas casas. E lá, naquele chão bordado de mel eles pisavam, produzindo um ruído característico e distribuíam as placas grudentas pelo chão cinza da rodoviária. Em minutos a vigilância da SInarte, responsável pelo gerenciamento do terminal, nos abordaram. Eles de perfil eram mais largos que nós dois de frente, cara de poucos amigos, braços que pareciam explodir das roupas, como os “malhados de Marambaia” que um dia enfrentamos no Farol da Barra. Mas, ai é uma outra história. E nos disseram imperativamente : “Vocês vão limpar tudo”.

Não dá pensar nessa hora, mas na gente surge a impotência, uma ausência de sentidos quando os sentidos se arrebentam no desconhecido. Como um filme lembrei daquela reunião, de Anselmo, dos companheiros, da descida do batente alto, da praça e suas árvores, do cheiro podre das vazantes, do som do rio, da mesa carimbada pelo azul das canetas e da coragem daqueles que lutavam por uma vida melhor. Não dava pra chorar mas o desejo salgava a garganta, os nervos, o corpo cansado já não sabia mais o que fazer, e quando olho para o outro lado uma outra caixa estoura nas mãos de Bia, e os rinocerontes da Sinarte nos fitaram como se quisessem nos dividir em pedaços. Junto com a limpeza do chão, onde foi possível, recolhemos os cacos de vidro e o que nos restavam de dignidade, mel e esperança. Foi nossa ultima viagem e o início de outros empreendimentos alternativos.

E lá, naquele terminal de desembarque, lá naquele chão está grudado tantas histórias, chegadas e partidas de um tempo que nunca vai se acabar, porque o doce dos nossos sonhos foram também construídos com passageiras derrotas, acasos e mel silvestre.

Todas essas regiões de conflito, anos depois, foram consolidadas como áreas de reforma

Agrária.

Luiz Queiroz