Política e Resenha

Disputa territorial das comunidades

Prezados leitores,

      Hoje, gostaria de chamar a atenção da nossa comunidade em Vitória da Conquista para um tema crucial que tem passado despercebido por muitos: a disputa territorial que envolve diversas comunidades de nossa região. É imperativo reconhecer o incansável trabalho de dois vereadores que, na legislatura passada, dedicaram-se arduamente para que Vitória da Conquista pudesse ter o merecido reconhecimento dessas comunidades em seu território. Estou falando do vereador Coriolano Morais do PT e do vereador Edjaime Rosa Bibia do MDB. Sua luta incansável em prol dessas comunidades muitas vezes não recebeu o devido reconhecimento, especialmente por parte de alguns deputados de nossa região que, por motivos políticos, optaram por não entrar no conflito para defender nossa cidade.

      A problemática que envolve a divisão territorial de Vitória da Conquista voltou a ser discutida na Câmara de Vereadores recentemente. O debate foi desencadeado pela Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Prefeitura de Anagé, solicitando a revogação da Lei Estadual n. 12.564, de 10 de janeiro de 2012, que atualizou os limites dos municípios que integram o Território de Identidade de Vitória da Conquista.

      O Tribunal de Justiça da Bahia deu ganho de causa para o município de Anagé, e a ação transitou em julgado sem manifestação das partes envolvidas. Os autos foram arquivados em 25 de agosto de 2023. No entanto, o território em disputa abriga mais de 30 comunidades na zona rural, incluindo nomes como Campo Bravo, Lagoa do Simplício, Mercês, Baixa do Cocar, Boqueirão, Lagoinha e muitas outras. A situação é complexa e delicada, pois envolve não apenas limites geográficos, mas também o destino e o bem-estar dessas comunidades.

      Ministério Público, em seu parecer, ressaltou que “a participação popular é indispensável e requisito constitucional nos processos de alteração dos limites dos Municípios”. No entanto, até o momento, a Assembleia Legislativa da Bahia não colocou o assunto em discussão, e o plebiscito tão necessário ainda não foi realizado. Isso significa que a voz da comunidade, que deveria ser ouvida e considerada nesse processo crucial, ainda não teve a oportunidade de se manifestar de maneira formal.

      Diante desse cenário, é fundamental que todos nós, cidadãos de Vitória da Conquista, estejamos atentos e engajados nessa questão. É nosso direito e nosso dever participar ativamente desse debate, cobrando das autoridades competentes a realização do plebiscito e garantindo que a voz das comunidades afetadas seja ouvida e respeitada.

      Quero expressar minha gratidão aos vereadores Coriolano Morais e Edjaime Rosa Bibia pelo trabalho incansável em defesa de nossa cidade e de suas comunidades. Seu empenho e dedicação são exemplos a serem seguidos por todos nós. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro justo e próspero para todas as comunidades de Vitória da Conquista.

      Que possamos unir nossas vozes, nossas forças e nossas esperanças em prol desse objetivo comum. Vamos lutar pela justiça, pelo reconhecimento e pelo bem-estar de nossa comunidade.

-Padre Carlos

Disputa territorial das comunidades

Prezados leitores,

      Hoje, gostaria de chamar a atenção da nossa comunidade em Vitória da Conquista para um tema crucial que tem passado despercebido por muitos: a disputa territorial que envolve diversas comunidades de nossa região. É imperativo reconhecer o incansável trabalho de dois vereadores que, na legislatura passada, dedicaram-se arduamente para que Vitória da Conquista pudesse ter o merecido reconhecimento dessas comunidades em seu território. Estou falando do vereador Coriolano Morais do PT e do vereador Edjaime Rosa Bibia do MDB. Sua luta incansável em prol dessas comunidades muitas vezes não recebeu o devido reconhecimento, especialmente por parte de alguns deputados de nossa região que, por motivos políticos, optaram por não entrar no conflito para defender nossa cidade.

      A problemática que envolve a divisão territorial de Vitória da Conquista voltou a ser discutida na Câmara de Vereadores recentemente. O debate foi desencadeado pela Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Prefeitura de Anagé, solicitando a revogação da Lei Estadual n. 12.564, de 10 de janeiro de 2012, que atualizou os limites dos municípios que integram o Território de Identidade de Vitória da Conquista.

      O Tribunal de Justiça da Bahia deu ganho de causa para o município de Anagé, e a ação transitou em julgado sem manifestação das partes envolvidas. Os autos foram arquivados em 25 de agosto de 2023. No entanto, o território em disputa abriga mais de 30 comunidades na zona rural, incluindo nomes como Campo Bravo, Lagoa do Simplício, Mercês, Baixa do Cocar, Boqueirão, Lagoinha e muitas outras. A situação é complexa e delicada, pois envolve não apenas limites geográficos, mas também o destino e o bem-estar dessas comunidades.

      Ministério Público, em seu parecer, ressaltou que “a participação popular é indispensável e requisito constitucional nos processos de alteração dos limites dos Municípios”. No entanto, até o momento, a Assembleia Legislativa da Bahia não colocou o assunto em discussão, e o plebiscito tão necessário ainda não foi realizado. Isso significa que a voz da comunidade, que deveria ser ouvida e considerada nesse processo crucial, ainda não teve a oportunidade de se manifestar de maneira formal.

      Diante desse cenário, é fundamental que todos nós, cidadãos de Vitória da Conquista, estejamos atentos e engajados nessa questão. É nosso direito e nosso dever participar ativamente desse debate, cobrando das autoridades competentes a realização do plebiscito e garantindo que a voz das comunidades afetadas seja ouvida e respeitada.

      Quero expressar minha gratidão aos vereadores Coriolano Morais e Edjaime Rosa Bibia pelo trabalho incansável em defesa de nossa cidade e de suas comunidades. Seu empenho e dedicação são exemplos a serem seguidos por todos nós. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro justo e próspero para todas as comunidades de Vitória da Conquista.

      Que possamos unir nossas vozes, nossas forças e nossas esperanças em prol desse objetivo comum. Vamos lutar pela justiça, pelo reconhecimento e pelo bem-estar de nossa comunidade.

-Padre Carlos

A efervescência política em Vitória da Conquista

     

       A efervescência política em Vitória da Conquista sempre foi uma característica marcante, especialmente em anos eleitorais. A cada pleito, assistimos ao mesmo roteiro se desenrolar, com pré-candidatos lançando-se na arena política, alguns com reais intenções, outros como peças de um jogo mais complexo.

      Neste cenário, o recente movimento “Reage Conquista”, que reuniu PL, PP, PR e PDT, prometia ser a terceira via tão esperada para as eleições municipais vindouras. No entanto, a ausência da pré-candidata do MDB, Lucia Rocha, deixou muitos céticos quanto à viabilidade desse grupo. Um amigo meu brincou, dizendo que sem Lucia, o grupo caberia em um Fusca, ironizando a fragilidade das alianças políticas na cidade.

      A dinâmica é conhecida: políticos lançam seus nomes na esperança de angariar apoio, seja na forma de votos ou em concessões políticas. Em algumas ocasiões, essas pré-candidaturas surgem mesmo antes de terminar o ano anterior ao pleito, mostrando uma impaciência que revela muito sobre as estratégias por trás das aparências.

       A exceção à regra é a candidatura da atual prefeita Sheila Lemos, que não precisa pedir autorização a ninguém para postular seu segundo mandato. No entanto, a maioria dos outros pré-candidatos segue uma fórmula padrão: um líder político lança um nome, que inicialmente reluta, mas eventualmente aceita com “muita honra” em nome do partido e do povo, como se fosse uma missão sacrificial. Esse jogo de cena é parte integrante do processo político, uma dança cuidadosamente coreografada de retórica e negociação.

      Porém, há um lado obscuro nesse jogo. Candidatos sem apoio político sólido podem acabar acumulando dívidas significativas e prejudicar irreversivelmente suas carreiras. Em Vitória da Conquista, já testemunhamos exemplos disso. Política, afinal, não é um campo onde se possa avançar sem uma retaguarda sólida.

      O lançamento prematuro das candidaturas é frequentemente uma forma de pressionar outros atores políticos relevantes, como o PT de Waldenor e o União Brasil da Prefeita Sheila. Alguns se apresentam como candidatos apenas para serem bajulados e, eventualmente, desistirem da disputa em troca de favores e concessões. É um jogo complexo de interesses, onde barganhas de cargos e espaço no processo eleitoral são comuns.

      No entanto, é fundamental que a política local evolua para além desse ciclo vicioso. Uma reforma política verdadeira, aliada a partidos políticos mais orgânicos, poderia trazer uma mudança substancial. Enquanto isso não acontece, é imperativo que abandonemos as práticas de oportunismo e nos engajemos em uma política mais séria e comprometida com o bem-estar da cidade e de seus cidadãos.

      Nesse cenário, é crucial para os eleitores estarem atentos às estratégias dos políticos locais. Afinal, são eles que moldarão o futuro de Vitória da Conquista. É hora de exigirmos transparência, responsabilidade e compromisso com o verdadeiro desenvolvimento da cidade, para além das manobras políticas temporárias e dos jogos de interesses pessoais. Somente assim poderemos alcançar uma verdadeira transformação em nossa sociedade.

-Padre Carlos

A efervescência política em Vitória da Conquista

     

       A efervescência política em Vitória da Conquista sempre foi uma característica marcante, especialmente em anos eleitorais. A cada pleito, assistimos ao mesmo roteiro se desenrolar, com pré-candidatos lançando-se na arena política, alguns com reais intenções, outros como peças de um jogo mais complexo.

      Neste cenário, o recente movimento “Reage Conquista”, que reuniu PL, PP, PR e PDT, prometia ser a terceira via tão esperada para as eleições municipais vindouras. No entanto, a ausência da pré-candidata do MDB, Lucia Rocha, deixou muitos céticos quanto à viabilidade desse grupo. Um amigo meu brincou, dizendo que sem Lucia, o grupo caberia em um Fusca, ironizando a fragilidade das alianças políticas na cidade.

      A dinâmica é conhecida: políticos lançam seus nomes na esperança de angariar apoio, seja na forma de votos ou em concessões políticas. Em algumas ocasiões, essas pré-candidaturas surgem mesmo antes de terminar o ano anterior ao pleito, mostrando uma impaciência que revela muito sobre as estratégias por trás das aparências.

       A exceção à regra é a candidatura da atual prefeita Sheila Lemos, que não precisa pedir autorização a ninguém para postular seu segundo mandato. No entanto, a maioria dos outros pré-candidatos segue uma fórmula padrão: um líder político lança um nome, que inicialmente reluta, mas eventualmente aceita com “muita honra” em nome do partido e do povo, como se fosse uma missão sacrificial. Esse jogo de cena é parte integrante do processo político, uma dança cuidadosamente coreografada de retórica e negociação.

      Porém, há um lado obscuro nesse jogo. Candidatos sem apoio político sólido podem acabar acumulando dívidas significativas e prejudicar irreversivelmente suas carreiras. Em Vitória da Conquista, já testemunhamos exemplos disso. Política, afinal, não é um campo onde se possa avançar sem uma retaguarda sólida.

      O lançamento prematuro das candidaturas é frequentemente uma forma de pressionar outros atores políticos relevantes, como o PT de Waldenor e o União Brasil da Prefeita Sheila. Alguns se apresentam como candidatos apenas para serem bajulados e, eventualmente, desistirem da disputa em troca de favores e concessões. É um jogo complexo de interesses, onde barganhas de cargos e espaço no processo eleitoral são comuns.

      No entanto, é fundamental que a política local evolua para além desse ciclo vicioso. Uma reforma política verdadeira, aliada a partidos políticos mais orgânicos, poderia trazer uma mudança substancial. Enquanto isso não acontece, é imperativo que abandonemos as práticas de oportunismo e nos engajemos em uma política mais séria e comprometida com o bem-estar da cidade e de seus cidadãos.

      Nesse cenário, é crucial para os eleitores estarem atentos às estratégias dos políticos locais. Afinal, são eles que moldarão o futuro de Vitória da Conquista. É hora de exigirmos transparência, responsabilidade e compromisso com o verdadeiro desenvolvimento da cidade, para além das manobras políticas temporárias e dos jogos de interesses pessoais. Somente assim poderemos alcançar uma verdadeira transformação em nossa sociedade.

-Padre Carlos

Em cenário político estratégia é tudo

   

      Nos cenários políticos complexos que permeiam nossa sociedade, a leitura atenta de obras como ‘A Arte da Guerra’, atribuída a Sun Tzu, e ‘A Sabedoria dos Lobos’ revela-se crucial não apenas para a oposição e a situação, mas para todos os pré-candidatos, independentemente de sua orientação política. À medida que nos aproximamos de momentos eleitorais cruciais, a compreensão profunda dessas obras se torna uma ferramenta indispensável.

      ‘A Arte da Guerra’, embora datada de 600 a.C., transcende o tempo, consolidando reflexões estratégicas fundamentais: ganhar ou perder não é obra do acaso ou intervenção divina; é uma questão de conhecimento, método e estratégia. Esse princípio elástico se aplica igualmente ao contexto político, onde atingir objetivos exige planejamento cuidadoso, disciplina e entendimento do jogo político.

      ‘A Sabedoria dos Lobos’ nos oferece um insight valioso sobre o trabalho em equipe, liderança e organização. Ao observar o comportamento dos lobos em alcateia, aprendemos sobre lealdade, unidade, perseverança e espírito de sacrifício. Esses princípios são alicerces para qualquer empreendimento político bem-sucedido.

      É imperativo entender que a estratégia, método e princípios delineados nessas obras não devem ser confinados aos bastidores das campanhas. Eles precisam ser absorvidos e aplicados em todos os cantos da sociedade, especialmente nas periferias e zonas rurais, que muitas vezes se encontram em ambientes de conquista e conflito. A batalha pelos votos ocorre principalmente dentro das cidades, mas sua influência se estende a todas as comunidades.

      Embora não estejamos à beira de um conflito sangrento, não podemos subestimar a importância das eleições para o futuro de nossa cidade. Os ensinamentos de Sun Tzu nos lembram da necessidade de autoconhecimento, compreensão do adversário e disciplina interna durante a campanha. Devemos tratar nossos aliados como companheiros de luta, integrando suas perspectivas em nosso planejamento estratégico.

      Neste cenário político dinâmico, onde estratégia é tudo, a sabedoria contida em obras atemporais como ‘A Arte da Guerra’ e ‘A Sabedoria dos Lobos’ deve ser não apenas lida, mas internalizada e aplicada. A verdadeira vitória não é apenas para aqueles que conquistam cargos, mas para uma sociedade informada, mobilizada e consciente, moldada pelos princípios da estratégia bem planejada e da liderança verdadeira.

-Padre Carlos

Em cenário político estratégia é tudo

   

      Nos cenários políticos complexos que permeiam nossa sociedade, a leitura atenta de obras como ‘A Arte da Guerra’, atribuída a Sun Tzu, e ‘A Sabedoria dos Lobos’ revela-se crucial não apenas para a oposição e a situação, mas para todos os pré-candidatos, independentemente de sua orientação política. À medida que nos aproximamos de momentos eleitorais cruciais, a compreensão profunda dessas obras se torna uma ferramenta indispensável.

      ‘A Arte da Guerra’, embora datada de 600 a.C., transcende o tempo, consolidando reflexões estratégicas fundamentais: ganhar ou perder não é obra do acaso ou intervenção divina; é uma questão de conhecimento, método e estratégia. Esse princípio elástico se aplica igualmente ao contexto político, onde atingir objetivos exige planejamento cuidadoso, disciplina e entendimento do jogo político.

      ‘A Sabedoria dos Lobos’ nos oferece um insight valioso sobre o trabalho em equipe, liderança e organização. Ao observar o comportamento dos lobos em alcateia, aprendemos sobre lealdade, unidade, perseverança e espírito de sacrifício. Esses princípios são alicerces para qualquer empreendimento político bem-sucedido.

      É imperativo entender que a estratégia, método e princípios delineados nessas obras não devem ser confinados aos bastidores das campanhas. Eles precisam ser absorvidos e aplicados em todos os cantos da sociedade, especialmente nas periferias e zonas rurais, que muitas vezes se encontram em ambientes de conquista e conflito. A batalha pelos votos ocorre principalmente dentro das cidades, mas sua influência se estende a todas as comunidades.

      Embora não estejamos à beira de um conflito sangrento, não podemos subestimar a importância das eleições para o futuro de nossa cidade. Os ensinamentos de Sun Tzu nos lembram da necessidade de autoconhecimento, compreensão do adversário e disciplina interna durante a campanha. Devemos tratar nossos aliados como companheiros de luta, integrando suas perspectivas em nosso planejamento estratégico.

      Neste cenário político dinâmico, onde estratégia é tudo, a sabedoria contida em obras atemporais como ‘A Arte da Guerra’ e ‘A Sabedoria dos Lobos’ deve ser não apenas lida, mas internalizada e aplicada. A verdadeira vitória não é apenas para aqueles que conquistam cargos, mas para uma sociedade informada, mobilizada e consciente, moldada pelos princípios da estratégia bem planejada e da liderança verdadeira.

-Padre Carlos