Política e Resenha

Flagrado com 100 canetas de ‘remédio milagroso’ para emagrecer: Receita Federal desmantela esquema internacional

A Receita Federal realizou uma grande apreensão de medicamentos ilegais na noite desta segunda-feira (10), quando interceptou um passageiro de 22 anos, natural de Vitória da Conquista, transportando 100 canetas do medicamento Mounjaro, popularmente conhecido por seu uso para emagrecimento. O jovem chegou ao Brasil em um voo da Air France, procedente de Paris, e foi flagrado com os produtos escondidos debaixo da própria roupa, em uma tentativa desesperada de evitar a fiscalização.

A abordagem aconteceu no aeroporto graças às técnicas de análise de risco utilizadas pela equipe da Receita Federal, que identificou padrões suspeitos e selecionou o passageiro para revista pessoal. A surpresa veio ao descobrirem que ele possui laços familiares com um grupo já investigado por trazer esse tipo de medicamento de forma irregular para revenda em clínicas clandestinas.

Tráfico de medicamentos: um esquema internacional

Durante o interrogatório, o passageiro afirmou ter adquirido os medicamentos em Londres, mas a suspeita é de que a carga faça parte de uma operação criminosa maior. No último dia 10 de fevereiro, a Receita Federal já havia apreendido 681 caixas vazias de embalagens do mesmo medicamento, produzidas no Reino Unido, reforçando as evidências de um esquema organizado de tráfico internacional de medicamentos.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que deverá aprofundar as investigações e tomar as medidas cabíveis contra os envolvidos. A Receita Federal alertou que o Mounjaro, à base de Tirzepatida, só pode ser importado para uso pessoal mediante apresentação de receita médica. A comercialização desse medicamento no Brasil é proibida, e o fato de ter sido transportado sem refrigeração aumenta ainda mais os riscos à saúde dos consumidores.

Medicamentos clandestinos: um risco fatal

O uso indiscriminado de medicamentos para emagrecimento tem crescido exponencialmente, impulsionado pela busca por soluções rápidas e por influenciadores digitais que promovem substâncias sem respaldo médico adequado. No entanto, o transporte irregular dessas drogas não apenas viola a legislação sanitária, mas também coloca vidas em risco, já que esses produtos podem perder sua eficácia ou até mesmo se tornar tóxicos quando armazenados de forma inadequada.

A Receita Federal reforça seu compromisso no combate ao comércio ilegal de medicamentos, destacando a importância da cooperação entre os órgãos públicos para garantir a segurança da população. O caso acende um alerta sobre o mercado negro de substâncias para emagrecimento, que cresce à sombra da clandestinidade e da ganância de quem lucra com a saúde alheia.

As investigações continuam e podem revelar ainda mais detalhes sobre essa rede criminosa que abastece clínicas clandestinas e consumidores desavisados com medicamentos potencialmente perigosos.

Flagrado com 100 canetas de ‘remédio milagroso’ para emagrecer: Receita Federal desmantela esquema internacional

A Receita Federal realizou uma grande apreensão de medicamentos ilegais na noite desta segunda-feira (10), quando interceptou um passageiro de 22 anos, natural de Vitória da Conquista, transportando 100 canetas do medicamento Mounjaro, popularmente conhecido por seu uso para emagrecimento. O jovem chegou ao Brasil em um voo da Air France, procedente de Paris, e foi flagrado com os produtos escondidos debaixo da própria roupa, em uma tentativa desesperada de evitar a fiscalização.

A abordagem aconteceu no aeroporto graças às técnicas de análise de risco utilizadas pela equipe da Receita Federal, que identificou padrões suspeitos e selecionou o passageiro para revista pessoal. A surpresa veio ao descobrirem que ele possui laços familiares com um grupo já investigado por trazer esse tipo de medicamento de forma irregular para revenda em clínicas clandestinas.

Tráfico de medicamentos: um esquema internacional

Durante o interrogatório, o passageiro afirmou ter adquirido os medicamentos em Londres, mas a suspeita é de que a carga faça parte de uma operação criminosa maior. No último dia 10 de fevereiro, a Receita Federal já havia apreendido 681 caixas vazias de embalagens do mesmo medicamento, produzidas no Reino Unido, reforçando as evidências de um esquema organizado de tráfico internacional de medicamentos.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que deverá aprofundar as investigações e tomar as medidas cabíveis contra os envolvidos. A Receita Federal alertou que o Mounjaro, à base de Tirzepatida, só pode ser importado para uso pessoal mediante apresentação de receita médica. A comercialização desse medicamento no Brasil é proibida, e o fato de ter sido transportado sem refrigeração aumenta ainda mais os riscos à saúde dos consumidores.

Medicamentos clandestinos: um risco fatal

O uso indiscriminado de medicamentos para emagrecimento tem crescido exponencialmente, impulsionado pela busca por soluções rápidas e por influenciadores digitais que promovem substâncias sem respaldo médico adequado. No entanto, o transporte irregular dessas drogas não apenas viola a legislação sanitária, mas também coloca vidas em risco, já que esses produtos podem perder sua eficácia ou até mesmo se tornar tóxicos quando armazenados de forma inadequada.

A Receita Federal reforça seu compromisso no combate ao comércio ilegal de medicamentos, destacando a importância da cooperação entre os órgãos públicos para garantir a segurança da população. O caso acende um alerta sobre o mercado negro de substâncias para emagrecimento, que cresce à sombra da clandestinidade e da ganância de quem lucra com a saúde alheia.

As investigações continuam e podem revelar ainda mais detalhes sobre essa rede criminosa que abastece clínicas clandestinas e consumidores desavisados com medicamentos potencialmente perigosos.

A Justiça que o Povo Não Alcança: Privilégios e Desconexão no Judiciário Brasileiro

 

 

 

 

 

No Brasil, a justiça é frequentemente idealizada como o último refúgio para quem sofre, um espaço onde o cidadão comum, esmagado por desigualdades e necessidades, pode buscar reparação. Mas o que acontece quando até esse pilar da democracia parece estar mais alinhado com os privilégios de uma elite do que com as agruras do povo? O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, oferece um exemplo gritante dessa desconexão. Em entrevista ao Estadão, ele reclamou que a vida de um magistrado é “quase como a vida de um monge”, marcada por dificuldades financeiras. A declaração seria risível, não fosse trágica: em 2024, Perri recebeu uma remuneração total de R$ 1,4 milhão, incluindo, em média, R$ 78 mil por mês em indenizações, os chamados “penduricalhos”. Enquanto o povo passa fome, a justiça, que deveria protegê-lo, parece estar mais ocupada lamentando os “sacrifícios” de seus milionários.

A ironia da situação é inescapável. De um lado, temos um desembargador que, mesmo com uma renda anual que ultrapassa a marca de um milhão, sente-se à vontade para comparar sua vida à de um monge – uma figura associada à renúncia material e à simplicidade. De outro, milhões de brasileiros enfrentam a inflação, o desemprego e a precariedade de serviços básicos, sem acesso a uma fração sequer do que Perri considera insuficiente. Esses “penduricalhos”, benefícios que engordam os salários dos magistrados além do teto constitucional, são um símbolo de privilégio em um país onde a desigualdade é uma ferida aberta. Para o povo, que mal consegue pagar as contas, a ideia de que R$ 1,4 milhão por ano represente “agruras” soa como um insulto.

Os “Penduricalhos” e a Bolha do Judiciário

Não é segredo que os magistrados brasileiros estão entre os mais bem remunerados do mundo. O salário base já é elevado, mas os “penduricalhos” – auxílios, gratificações e indenizações – frequentemente elevam os ganhos a patamares exorbitantes. No caso de Perri, os R$ 78 mil mensais em indenizações são um exemplo claro de como esses benefícios criam uma realidade paralela para a elite judiciária. A justificativa para tais valores costuma ser a necessidade de garantir a independência e a dignidade da profissão. Mas até que ponto isso é razoável? Em um contexto de crise econômica, onde o salário mínimo mal cobre o básico, esses privilégios parecem menos uma necessidade e mais um luxo injustificável.

A falta de transparência sobre como esses “penduricalhos” são calculados e distribuídos só agrava o problema. Sem clareza, o povo fica à mercê de um sistema que opera em segredo, beneficiando a si mesmo enquanto ignora as necessidades de quem deveria servir. Se a justiça é um direito de todos, por que seus representantes vivem em uma esfera tão distante da realidade social? A resposta parece clara: o judiciário, em muitos aspectos, tornou-se parte do mesmo “sistema” que oprime o povo, um clube exclusivo onde os sacrifícios do cidadão comum são invisíveis.

A Justiça Perde o Povo – e a Credibilidade

A declaração de Perri não é apenas uma gafe; é um golpe na confiança que o povo deposita no judiciário. Quando um desembargador, que deveria encarnar a imparcialidade e a sensatez, demonstra tamanha falta de empatia, ele reforça a percepção de que a justiça não é para todos. Para o trabalhador que ganha menos em um ano do que Perri recebe em um mês, a ideia de recorrer ao judiciário torna-se quase uma ilusão. Se os magistrados estão tão alheios às dificuldades da população, como podem julgá-las com equidade? A justiça, que deveria ser um espelho da sociedade, reflete cada vez mais os interesses de uma elite desconectada.

Essa percepção tem consequências graves. Um judiciário visto como privilegiado e insensível perde sua legitimidade. O povo, já cansado de um sistema que parece favorecer os poderosos, começa a desistir da justiça como solução. E quem pode culpá-lo? Quando a própria instituição que deveria garantir direitos se queixa de “agruras” enquanto ostenta milhões, ela se torna cúmplice da exclusão que marca o Brasil. A confiança no sistema judiciário, essencial para a democracia, erode-se a cada declaração como essa.

Um Chamado por Transparência e Humanidade

Se o judiciário quer recuperar o povo – e sua própria credibilidade –, precisa mudar. O primeiro passo é a transparência. Os salários, os “penduricalhos” e suas justificativas devem ser públicos, acessíveis e compreensíveis. Não basta dizer que esses valores são legais; é preciso provar que são justos, especialmente em um país onde a miséria é uma realidade para tantos. Além disso, os magistrados precisam demonstrar sensibilidade. Declarações como a de Perri não são apenas impensadas; são um sinal de quão distante o judiciário está de quem mais precisa dele.

A justiça não pode ser um privilégio dos privilegiados. Ela deve ser um direito universal, exercido por pessoas que entendam as dores do povo, não que as ignorem em nome de um suposto “martírio” financeiro. Enquanto desembargadores como Orlando Perri lamentam sua “vida de monge” com milhões no bolso, o povo que sofre não tem nem a quem recorrer. A justiça, que deveria ser sua aliada, virou mais um braço do sistema que os exclui. Para mudar isso, é preciso mais do que palavras bonitas: é preciso accountability, empatia e uma conexão real com a sociedade. Só assim o judiciário deixará de ser parte do problema e voltará a ser parte da solução.

A Justiça que o Povo Não Alcança: Privilégios e Desconexão no Judiciário Brasileiro

 

 

 

 

 

No Brasil, a justiça é frequentemente idealizada como o último refúgio para quem sofre, um espaço onde o cidadão comum, esmagado por desigualdades e necessidades, pode buscar reparação. Mas o que acontece quando até esse pilar da democracia parece estar mais alinhado com os privilégios de uma elite do que com as agruras do povo? O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, oferece um exemplo gritante dessa desconexão. Em entrevista ao Estadão, ele reclamou que a vida de um magistrado é “quase como a vida de um monge”, marcada por dificuldades financeiras. A declaração seria risível, não fosse trágica: em 2024, Perri recebeu uma remuneração total de R$ 1,4 milhão, incluindo, em média, R$ 78 mil por mês em indenizações, os chamados “penduricalhos”. Enquanto o povo passa fome, a justiça, que deveria protegê-lo, parece estar mais ocupada lamentando os “sacrifícios” de seus milionários.

A ironia da situação é inescapável. De um lado, temos um desembargador que, mesmo com uma renda anual que ultrapassa a marca de um milhão, sente-se à vontade para comparar sua vida à de um monge – uma figura associada à renúncia material e à simplicidade. De outro, milhões de brasileiros enfrentam a inflação, o desemprego e a precariedade de serviços básicos, sem acesso a uma fração sequer do que Perri considera insuficiente. Esses “penduricalhos”, benefícios que engordam os salários dos magistrados além do teto constitucional, são um símbolo de privilégio em um país onde a desigualdade é uma ferida aberta. Para o povo, que mal consegue pagar as contas, a ideia de que R$ 1,4 milhão por ano represente “agruras” soa como um insulto.

Os “Penduricalhos” e a Bolha do Judiciário

Não é segredo que os magistrados brasileiros estão entre os mais bem remunerados do mundo. O salário base já é elevado, mas os “penduricalhos” – auxílios, gratificações e indenizações – frequentemente elevam os ganhos a patamares exorbitantes. No caso de Perri, os R$ 78 mil mensais em indenizações são um exemplo claro de como esses benefícios criam uma realidade paralela para a elite judiciária. A justificativa para tais valores costuma ser a necessidade de garantir a independência e a dignidade da profissão. Mas até que ponto isso é razoável? Em um contexto de crise econômica, onde o salário mínimo mal cobre o básico, esses privilégios parecem menos uma necessidade e mais um luxo injustificável.

A falta de transparência sobre como esses “penduricalhos” são calculados e distribuídos só agrava o problema. Sem clareza, o povo fica à mercê de um sistema que opera em segredo, beneficiando a si mesmo enquanto ignora as necessidades de quem deveria servir. Se a justiça é um direito de todos, por que seus representantes vivem em uma esfera tão distante da realidade social? A resposta parece clara: o judiciário, em muitos aspectos, tornou-se parte do mesmo “sistema” que oprime o povo, um clube exclusivo onde os sacrifícios do cidadão comum são invisíveis.

A Justiça Perde o Povo – e a Credibilidade

A declaração de Perri não é apenas uma gafe; é um golpe na confiança que o povo deposita no judiciário. Quando um desembargador, que deveria encarnar a imparcialidade e a sensatez, demonstra tamanha falta de empatia, ele reforça a percepção de que a justiça não é para todos. Para o trabalhador que ganha menos em um ano do que Perri recebe em um mês, a ideia de recorrer ao judiciário torna-se quase uma ilusão. Se os magistrados estão tão alheios às dificuldades da população, como podem julgá-las com equidade? A justiça, que deveria ser um espelho da sociedade, reflete cada vez mais os interesses de uma elite desconectada.

Essa percepção tem consequências graves. Um judiciário visto como privilegiado e insensível perde sua legitimidade. O povo, já cansado de um sistema que parece favorecer os poderosos, começa a desistir da justiça como solução. E quem pode culpá-lo? Quando a própria instituição que deveria garantir direitos se queixa de “agruras” enquanto ostenta milhões, ela se torna cúmplice da exclusão que marca o Brasil. A confiança no sistema judiciário, essencial para a democracia, erode-se a cada declaração como essa.

Um Chamado por Transparência e Humanidade

Se o judiciário quer recuperar o povo – e sua própria credibilidade –, precisa mudar. O primeiro passo é a transparência. Os salários, os “penduricalhos” e suas justificativas devem ser públicos, acessíveis e compreensíveis. Não basta dizer que esses valores são legais; é preciso provar que são justos, especialmente em um país onde a miséria é uma realidade para tantos. Além disso, os magistrados precisam demonstrar sensibilidade. Declarações como a de Perri não são apenas impensadas; são um sinal de quão distante o judiciário está de quem mais precisa dele.

A justiça não pode ser um privilégio dos privilegiados. Ela deve ser um direito universal, exercido por pessoas que entendam as dores do povo, não que as ignorem em nome de um suposto “martírio” financeiro. Enquanto desembargadores como Orlando Perri lamentam sua “vida de monge” com milhões no bolso, o povo que sofre não tem nem a quem recorrer. A justiça, que deveria ser sua aliada, virou mais um braço do sistema que os exclui. Para mudar isso, é preciso mais do que palavras bonitas: é preciso accountability, empatia e uma conexão real com a sociedade. Só assim o judiciário deixará de ser parte do problema e voltará a ser parte da solução.

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta terça-feira 

 

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 11 de março de 2025  

 

Folha de S.Paulo
Desconfiança da economia sob Trump eleva dólar e derruba bolsas 

Cotação do dólar e sessão da Bolsa hoje (10); acompanhe – 10/03/2025 – Mercado – Folha 

 

O Estado de S. Paulo
Temor de recessão nos EUA e tarifaço incerto derrubam Bolsas 

‘Notícia No Seu Tempo’: Temor de recessão nos EUA e tarifaço incerto derrubam Bolsas – Estadão 

 

Valor Econômico (SP)
Temor de recessão assusta investidores e impõe fortes quedas às bolsas nos EUA 

Bolsas de NY desabam com temores de recessão nos EUA | Finanças | Valor Econômico 

 

O Globo (RJ)
Temor de recessão nos EUA derruba Bolsas e eleva o dólar no Brasil 

‘Risco Trump’: por que o temor de recessão nos EUA mexe com o dólar no Brasil? 

O Dia (RJ)
LUTO
Como amparar tamanha dor? 

Luto: como transformar a dor em esperança | Rio de Janeiro | O Dia 

Correio Braziliense
Gleisi promete apoiar Haddad e abrir diálogo com Congresso 

Gleisi promete apoiar Haddad e abrir diálogo com Congresso 

 

Estado de Minas
Oficial de Justiça: Rotina de violência 

Agressão expõe rotina de medo dos oficiais de Justiça 

 

Zero Hora (RS)
Gleisi toma posse, promete diálogo e elogia Haddad 

Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann assumem ministérios com promessa de melhorias e diálogo com o Congresso | GZH 

 

Diário de Pernambuco
Cesta básica do Recife teve a maior alta do país, diz Dieese 

Valor da cesta básica no Recife teve maior alta entre as capitais do país em fevereiro | Economia: Diario de Pernambuco 

 

Jornal do Commercio (PE)
Conselho Metropolitano é retomado com reunião hoje 

Jornal do Commercio 

 

A Tarde (BA)
Salvador é a terceira capital a ganhar motofaixa 

A TARDE • Notícias Sobre Salvador e Região – Notícias, Classificados, Esportes e Cultura – A TARDE Online. 

 

Diário do Nordeste (CE)
Preço de imóveis é o maior em dois anos 

Por que o preço de imóveis novos em Fortaleza é o maior em dois anos – Ingrid Coelho – Diário do Nordeste 

 

 

Manchetes dos principais jornais nacionais nesta terça-feira 

 

 

 

Da Redação do Política e Resenha
Publicado em 11 de março de 2025  

 

Folha de S.Paulo
Desconfiança da economia sob Trump eleva dólar e derruba bolsas 

Cotação do dólar e sessão da Bolsa hoje (10); acompanhe – 10/03/2025 – Mercado – Folha 

 

O Estado de S. Paulo
Temor de recessão nos EUA e tarifaço incerto derrubam Bolsas 

‘Notícia No Seu Tempo’: Temor de recessão nos EUA e tarifaço incerto derrubam Bolsas – Estadão 

 

Valor Econômico (SP)
Temor de recessão assusta investidores e impõe fortes quedas às bolsas nos EUA 

Bolsas de NY desabam com temores de recessão nos EUA | Finanças | Valor Econômico 

 

O Globo (RJ)
Temor de recessão nos EUA derruba Bolsas e eleva o dólar no Brasil 

‘Risco Trump’: por que o temor de recessão nos EUA mexe com o dólar no Brasil? 

O Dia (RJ)
LUTO
Como amparar tamanha dor? 

Luto: como transformar a dor em esperança | Rio de Janeiro | O Dia 

Correio Braziliense
Gleisi promete apoiar Haddad e abrir diálogo com Congresso 

Gleisi promete apoiar Haddad e abrir diálogo com Congresso 

 

Estado de Minas
Oficial de Justiça: Rotina de violência 

Agressão expõe rotina de medo dos oficiais de Justiça 

 

Zero Hora (RS)
Gleisi toma posse, promete diálogo e elogia Haddad 

Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann assumem ministérios com promessa de melhorias e diálogo com o Congresso | GZH 

 

Diário de Pernambuco
Cesta básica do Recife teve a maior alta do país, diz Dieese 

Valor da cesta básica no Recife teve maior alta entre as capitais do país em fevereiro | Economia: Diario de Pernambuco 

 

Jornal do Commercio (PE)
Conselho Metropolitano é retomado com reunião hoje 

Jornal do Commercio 

 

A Tarde (BA)
Salvador é a terceira capital a ganhar motofaixa 

A TARDE • Notícias Sobre Salvador e Região – Notícias, Classificados, Esportes e Cultura – A TARDE Online. 

 

Diário do Nordeste (CE)
Preço de imóveis é o maior em dois anos 

Por que o preço de imóveis novos em Fortaleza é o maior em dois anos – Ingrid Coelho – Diário do Nordeste 

 

 

Fabrício e a 54ª Exposição: A Articulação que Garantiu o Sucesso do Evento

 

 

No mundo da política e da gestão pública, a informação não é apenas poder; ela é a moeda de influência. A máxima “Informação é poder, mas não informar termina deixando outros levarem os bônus” ganha vida quando aliada ao famoso ditado “Quem não se comunica, se tronbica”. Esse princípio se manifesta de forma clara na polêmica envolvendo a Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, um evento tradicional que movimenta a economia e o entretenimento local. Originalmente marcada para abril, a exposição foi cancelada pela Coopmac, desencadeando uma série de articulações políticas que revelaram tanto a força da comunicação quanto as consequências de sua ausência. 

O caso começou com o cancelamento, que pegou a comunidade de surpresa. Apesar da Prefeitura ter disponibilizado um valor de R$ 800 mil, entre serviços e patrocínio não seria o suficiente. Sabendo das dificuldades  para realização do evento,  Fabrício Falcão, deputado estadual pelo PCdoB, assumiu a liderança nas articulações iniciais para reverter a situação. Contudo, sua abordagem pecou pela falta de transparência na comunicação com o público e outros atores políticos. Esse vácuo informativo abriu espaço para que figuras como o ex-prefeito Quinho se apropriassem da narrativa, capitalizando o momento e levando os bônus pelo esforço alheio. A lição é evidente: sem uma comunicação clara e assertiva, o mérito pode facilmente escorregar para outras mãos. 

Foi com coragem e determinação, que o deputado Fabrício impulsionou uma mobilização política que transcendeu as barreiras partidárias. Formou uma coalizão suprapartidária que incluiu nomes como Vítor Azevedo, Tiago Correia e Samuel Júnior, demonstrando habilidade em unir diferentes forças em prol de um objetivo comum. O resultado desse esforço conjunto foi a garantia de R$ 600 mil em emendas para o patrocínio do governo estadual, uma conquista que viabilizou a realização da exposição ainda este ano. Esse movimento destacou não apenas a liderança de Fabrício, mas também o poder de uma articulação bem coordenada. 

Curiosamente, o cenário contrasta com o ano anterior, quando um outro político da cidade destinou uma emenda parlamentar de meio milhão para o mesmo evento. Por que tamanha generosidade, será que tem haver com um ano eleitoral, como foi 2024? O certo é que ausência relativa em 2025, que não é um ano eleitoral foi sentida. Seria isso um reflexo de estratégias políticas calculada, um esforço genuíno para apoiar a comunidade ou apenas uma coincidência? As entrelinhas deixam margem para dúvidas, sugerindo que os interesses em jogo podem ser mais complexos do que aparentam. 

As implicações dessa dinâmica vão além da política partidária e tocam diretamente a gestão pública, a economia e o entretenimento de Vitória da Conquista.  

Na esfera da gestão, a falta de comunicação transparente compromete a alocação justa de crédito e recursos, minando a confiança da população. Economicamente, a Exposição Agropecuária é um motor essencial, gerando empregos, atraindo turistas e impulsionando o comércio local – seu cancelamento ou má gestão representa um golpe significativo. No campo do entretenimento, o evento é mais do que uma feira; é uma celebração cultural que fortalece a identidade da comunidade. Quando a comunicação falha, todos esses aspectos sofrem. 

O caso da Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista é, portanto, um lembrete poderoso de que a informação é uma ferramenta de poder, mas sua ausência pode ser um convite ao oportunismo. Fabrício Falcão e sua coalizão mostraram que, com determinação e diálogo, é possível reverter reveses e entregar resultados. Ainda assim, o ditado “Quem não se comunica, se tronbica” ecoa como um alerta: no universo da política e do serviço público, a transparência não é opcional – é a base da legitimidade e do sucesso.

(Padre Carlos) 

 

Fabrício e a 54ª Exposição: A Articulação que Garantiu o Sucesso do Evento

 

 

No mundo da política e da gestão pública, a informação não é apenas poder; ela é a moeda de influência. A máxima “Informação é poder, mas não informar termina deixando outros levarem os bônus” ganha vida quando aliada ao famoso ditado “Quem não se comunica, se tronbica”. Esse princípio se manifesta de forma clara na polêmica envolvendo a Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, um evento tradicional que movimenta a economia e o entretenimento local. Originalmente marcada para abril, a exposição foi cancelada pela Coopmac, desencadeando uma série de articulações políticas que revelaram tanto a força da comunicação quanto as consequências de sua ausência. 

O caso começou com o cancelamento, que pegou a comunidade de surpresa. Apesar da Prefeitura ter disponibilizado um valor de R$ 800 mil, entre serviços e patrocínio não seria o suficiente. Sabendo das dificuldades  para realização do evento,  Fabrício Falcão, deputado estadual pelo PCdoB, assumiu a liderança nas articulações iniciais para reverter a situação. Contudo, sua abordagem pecou pela falta de transparência na comunicação com o público e outros atores políticos. Esse vácuo informativo abriu espaço para que figuras como o ex-prefeito Quinho se apropriassem da narrativa, capitalizando o momento e levando os bônus pelo esforço alheio. A lição é evidente: sem uma comunicação clara e assertiva, o mérito pode facilmente escorregar para outras mãos. 

Foi com coragem e determinação, que o deputado Fabrício impulsionou uma mobilização política que transcendeu as barreiras partidárias. Formou uma coalizão suprapartidária que incluiu nomes como Vítor Azevedo, Tiago Correia e Samuel Júnior, demonstrando habilidade em unir diferentes forças em prol de um objetivo comum. O resultado desse esforço conjunto foi a garantia de R$ 600 mil em emendas para o patrocínio do governo estadual, uma conquista que viabilizou a realização da exposição ainda este ano. Esse movimento destacou não apenas a liderança de Fabrício, mas também o poder de uma articulação bem coordenada. 

Curiosamente, o cenário contrasta com o ano anterior, quando um outro político da cidade destinou uma emenda parlamentar de meio milhão para o mesmo evento. Por que tamanha generosidade, será que tem haver com um ano eleitoral, como foi 2024? O certo é que ausência relativa em 2025, que não é um ano eleitoral foi sentida. Seria isso um reflexo de estratégias políticas calculada, um esforço genuíno para apoiar a comunidade ou apenas uma coincidência? As entrelinhas deixam margem para dúvidas, sugerindo que os interesses em jogo podem ser mais complexos do que aparentam. 

As implicações dessa dinâmica vão além da política partidária e tocam diretamente a gestão pública, a economia e o entretenimento de Vitória da Conquista.  

Na esfera da gestão, a falta de comunicação transparente compromete a alocação justa de crédito e recursos, minando a confiança da população. Economicamente, a Exposição Agropecuária é um motor essencial, gerando empregos, atraindo turistas e impulsionando o comércio local – seu cancelamento ou má gestão representa um golpe significativo. No campo do entretenimento, o evento é mais do que uma feira; é uma celebração cultural que fortalece a identidade da comunidade. Quando a comunicação falha, todos esses aspectos sofrem. 

O caso da Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista é, portanto, um lembrete poderoso de que a informação é uma ferramenta de poder, mas sua ausência pode ser um convite ao oportunismo. Fabrício Falcão e sua coalizão mostraram que, com determinação e diálogo, é possível reverter reveses e entregar resultados. Ainda assim, o ditado “Quem não se comunica, se tronbica” ecoa como um alerta: no universo da política e do serviço público, a transparência não é opcional – é a base da legitimidade e do sucesso.

(Padre Carlos) 

 

ARTIGO – Impacto Extremo: Quando Ambição e Intolerância Convergem

 

(Padre Carlos)

Vivemos tempos em que a interseção entre negócios e política desenha cenários de violência e incerteza. A recente onda de ataques contra a Tesla – marcada por carros incendiados, lojas saqueadas e pontos de recarga devastados com coquetéis Molotov – evidencia as consequências palpáveis de uma aliança controversa. Ao associar sua imagem a figuras polarizadoras como Donald Trump e ao recorrer a gestos que lembram o passado sombrio do autoritarismo, Elon Musk não só desafia os princípios democráticos como também estimula reações violentas em diversos cantos do globo.

O apoio público do bilionário a partidos de extrema direita, como o AfD na Alemanha, expõe uma realidade em que o discurso de ódio encontra terreno fértil para transformar críticas em atos de agressão física. Essa postura, que deveria inspirar inovação e progresso, agora se vê maculada por uma violência que transcende barreiras geográficas e ideológicas, impactando diretamente os negócios e a reputação de uma marca que outrora simbolizava o futuro da mobilidade. Cada manifestação de violência – seja um carro em chamas ou uma concessionária depredada – ressoa como um grito de alerta para os perigos de se legitimar ideologias extremistas no âmbito empresarial.

No fim das contas, os fatos revelam que quando o poder econômico se alia a posturas intolerantes, o resultado é uma tempestade de consequências que abalam não só os alicerces do mercado, mas também o tecido social. É imperativo que a sociedade repense os valores que deseja perpetuar, buscando resgatar o diálogo, a ética e a tolerância, elementos indispensáveis para a construção de um futuro verdadeiramente democrático e inovador.

ARTIGO – Impacto Extremo: Quando Ambição e Intolerância Convergem

 

(Padre Carlos)

Vivemos tempos em que a interseção entre negócios e política desenha cenários de violência e incerteza. A recente onda de ataques contra a Tesla – marcada por carros incendiados, lojas saqueadas e pontos de recarga devastados com coquetéis Molotov – evidencia as consequências palpáveis de uma aliança controversa. Ao associar sua imagem a figuras polarizadoras como Donald Trump e ao recorrer a gestos que lembram o passado sombrio do autoritarismo, Elon Musk não só desafia os princípios democráticos como também estimula reações violentas em diversos cantos do globo.

O apoio público do bilionário a partidos de extrema direita, como o AfD na Alemanha, expõe uma realidade em que o discurso de ódio encontra terreno fértil para transformar críticas em atos de agressão física. Essa postura, que deveria inspirar inovação e progresso, agora se vê maculada por uma violência que transcende barreiras geográficas e ideológicas, impactando diretamente os negócios e a reputação de uma marca que outrora simbolizava o futuro da mobilidade. Cada manifestação de violência – seja um carro em chamas ou uma concessionária depredada – ressoa como um grito de alerta para os perigos de se legitimar ideologias extremistas no âmbito empresarial.

No fim das contas, os fatos revelam que quando o poder econômico se alia a posturas intolerantes, o resultado é uma tempestade de consequências que abalam não só os alicerces do mercado, mas também o tecido social. É imperativo que a sociedade repense os valores que deseja perpetuar, buscando resgatar o diálogo, a ética e a tolerância, elementos indispensáveis para a construção de um futuro verdadeiramente democrático e inovador.

Apesar da Melhora, É ‘Cedo Demais’ para Papa Francisco Deixar o Hospital

 

 

 

 

O Papa Francisco, líder espiritual de milhões, permanece internado, mas sua recuperação ainda é incerta. Há mais de três semanas no Hospital Gemelli, em Roma, o pontífice de 88 anos enfrenta uma pneumonia que, embora mostre sinais de melhora, mantém sua alta hospitalar indefinida. A declaração do Vaticano nesta segunda-feira, afirmando que é “cedo demais” para seu retorno à residência de Santa Marta, ressoa como um alerta sutil: a saúde do Papa, embora estável, exige cautela e paciência.

Os Fatos Mais Recentes

Desde sua internação em 14 de fevereiro, após crises respiratórias, Francisco tem sido submetido a um tratamento intensivo. Segundo o Vaticano, ele passou “uma noite tranquila” em sua suíte no 10º andar do hospital, seguindo com sessões de fisioterapia e terapia respiratória. A substituição da máscara de oxigênio por uma cânula nasal de alto fluxo nas últimas manhãs indica progresso, mas os médicos classificam seu estado como “estável” com uma “leve melhora” em um quadro ainda “complexo”. Mesmo hospitalizado, o Papa mantém-se ativo, trabalhando intermitentemente e acompanhando as notícias, como as trágicas enchentes em sua Argentina natal, que deixaram 16 mortos em Bahía Blanca. “Ele está próximo do sofrimento das pessoas em seus pensamentos e orações”, informou a sala de imprensa do Vaticano.

O Papel de Francisco no Mundo

Francisco não é apenas o líder da Igreja Católica; ele é uma figura global cuja voz ecoa em questões de justiça social, meio ambiente e diálogo inter-religioso. Seu papado, iniciado em 2013, trouxe uma abordagem progressista, marcada pela simplicidade e pela defesa dos marginalizados. Sua preocupação com as enchentes na Argentina reflete essa empatia contínua, mesmo em um momento de fragilidade pessoal. A saúde do Papa, portanto, transcende o âmbito religioso, afetando a dinâmica de debates globais que ele ajudou a moldar.

O Significado de “Cedo Demais”

A afirmação do Vaticano de que é “cedo demais” para Francisco deixar o hospital pode ser interpretada de duas formas. Primeiro, como um sinal de prudência: os médicos, cientes da idade avançada do Papa e da complexidade da pneumonia, optam por uma recuperação completa antes de liberá-lo. Segundo, como um indicativo de que a condição, embora melhor, ainda inspira cuidados que não podem ser subestimados. Essa incerteza alimenta preocupações entre os fiéis e observadores, especialmente às vésperas da Semana Santa, um período crucial para a Igreja.

Implicações da Internação Prolongada

A ausência física de Francisco tem implicações práticas e simbólicas. Embora o Vaticano possua uma estrutura para manter a administração da Igreja, a liderança pessoal do Papa é insubstituível, especialmente em momentos litúrgicos como a Semana Santa. Além disso, sua internação prolongada pode gerar especulações sobre o futuro do papado e impactar iniciativas que dependem de sua presença, como reformas internas e diálogos internacionais. Para o mundo, a pausa de um líder que inspira milhões em temas como migração e mudanças climáticas é sentida profundamente.

Uma Perspectiva de Esperança

Apesar da gravidade, há razões para otimismo. Francisco já enfrentou desafios de saúde antes, como a cirurgia intestinal em 2021, da qual se recuperou plenamente. Especialistas médicos apontam que, aos 88 anos, a recuperação de uma pneumonia pode ser lenta, mas não impossível. Sua resiliência, aliada ao avanço nos tratamentos, sugere que o Papa pode retornar ao seu papel com o mesmo vigor que o caracteriza.

Conclusão

A saúde do Papa Francisco é mais do que uma questão médica; é um símbolo da vitalidade de uma Igreja em transformação e de um mundo que olha para ele como guia. Sua internação prolongada nos lembra da fragilidade humana, mas também da força que ele tem demonstrado ao longo de seu papado. Enquanto aguardamos sua recuperação, resta-nos a esperança de que esse líder, cuja mensagem é de amor e compaixão, volte a inspirar o mundo com sua presença plena. Afinal, Francisco é mais do que um Papa — é um farol de humanidade em tempos incertos.

Apesar da Melhora, É ‘Cedo Demais’ para Papa Francisco Deixar o Hospital

 

 

 

 

O Papa Francisco, líder espiritual de milhões, permanece internado, mas sua recuperação ainda é incerta. Há mais de três semanas no Hospital Gemelli, em Roma, o pontífice de 88 anos enfrenta uma pneumonia que, embora mostre sinais de melhora, mantém sua alta hospitalar indefinida. A declaração do Vaticano nesta segunda-feira, afirmando que é “cedo demais” para seu retorno à residência de Santa Marta, ressoa como um alerta sutil: a saúde do Papa, embora estável, exige cautela e paciência.

Os Fatos Mais Recentes

Desde sua internação em 14 de fevereiro, após crises respiratórias, Francisco tem sido submetido a um tratamento intensivo. Segundo o Vaticano, ele passou “uma noite tranquila” em sua suíte no 10º andar do hospital, seguindo com sessões de fisioterapia e terapia respiratória. A substituição da máscara de oxigênio por uma cânula nasal de alto fluxo nas últimas manhãs indica progresso, mas os médicos classificam seu estado como “estável” com uma “leve melhora” em um quadro ainda “complexo”. Mesmo hospitalizado, o Papa mantém-se ativo, trabalhando intermitentemente e acompanhando as notícias, como as trágicas enchentes em sua Argentina natal, que deixaram 16 mortos em Bahía Blanca. “Ele está próximo do sofrimento das pessoas em seus pensamentos e orações”, informou a sala de imprensa do Vaticano.

O Papel de Francisco no Mundo

Francisco não é apenas o líder da Igreja Católica; ele é uma figura global cuja voz ecoa em questões de justiça social, meio ambiente e diálogo inter-religioso. Seu papado, iniciado em 2013, trouxe uma abordagem progressista, marcada pela simplicidade e pela defesa dos marginalizados. Sua preocupação com as enchentes na Argentina reflete essa empatia contínua, mesmo em um momento de fragilidade pessoal. A saúde do Papa, portanto, transcende o âmbito religioso, afetando a dinâmica de debates globais que ele ajudou a moldar.

O Significado de “Cedo Demais”

A afirmação do Vaticano de que é “cedo demais” para Francisco deixar o hospital pode ser interpretada de duas formas. Primeiro, como um sinal de prudência: os médicos, cientes da idade avançada do Papa e da complexidade da pneumonia, optam por uma recuperação completa antes de liberá-lo. Segundo, como um indicativo de que a condição, embora melhor, ainda inspira cuidados que não podem ser subestimados. Essa incerteza alimenta preocupações entre os fiéis e observadores, especialmente às vésperas da Semana Santa, um período crucial para a Igreja.

Implicações da Internação Prolongada

A ausência física de Francisco tem implicações práticas e simbólicas. Embora o Vaticano possua uma estrutura para manter a administração da Igreja, a liderança pessoal do Papa é insubstituível, especialmente em momentos litúrgicos como a Semana Santa. Além disso, sua internação prolongada pode gerar especulações sobre o futuro do papado e impactar iniciativas que dependem de sua presença, como reformas internas e diálogos internacionais. Para o mundo, a pausa de um líder que inspira milhões em temas como migração e mudanças climáticas é sentida profundamente.

Uma Perspectiva de Esperança

Apesar da gravidade, há razões para otimismo. Francisco já enfrentou desafios de saúde antes, como a cirurgia intestinal em 2021, da qual se recuperou plenamente. Especialistas médicos apontam que, aos 88 anos, a recuperação de uma pneumonia pode ser lenta, mas não impossível. Sua resiliência, aliada ao avanço nos tratamentos, sugere que o Papa pode retornar ao seu papel com o mesmo vigor que o caracteriza.

Conclusão

A saúde do Papa Francisco é mais do que uma questão médica; é um símbolo da vitalidade de uma Igreja em transformação e de um mundo que olha para ele como guia. Sua internação prolongada nos lembra da fragilidade humana, mas também da força que ele tem demonstrado ao longo de seu papado. Enquanto aguardamos sua recuperação, resta-nos a esperança de que esse líder, cuja mensagem é de amor e compaixão, volte a inspirar o mundo com sua presença plena. Afinal, Francisco é mais do que um Papa — é um farol de humanidade em tempos incertos.

Frei Gilson: O Pregador das Redes que Mexe com o Brasil

 

 

 

 

Frei Gilson, um nome que ressoa nas madrugadas de milhões de brasileiros, é mais do que um simples padre. Com mais de 7 milhões de seguidores nas redes sociais, ele se tornou um fenômeno ao liderar uma quaresma digital que reúne fiéis de diversas religiões em orações transmitidas ao vivo às 4h da manhã. Seu alcance, amplificado por plataformas como Instagram e YouTube, reflete a transformação da espiritualidade na era digital. Contudo, sua popularidade vem acompanhada de controvérsias, especialmente por declarações sobre papéis de gênero que dividem opiniões e atraem tanto críticas quanto o apoio de figuras políticas como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira. Quem é esse líder religioso que mobiliza milhões e por que suas palavras geram tanto debate?

Quem é Frei Gilson?

Gilson da Silva Pupo Azevedo, conhecido como Frei Gilson, nasceu em 17 de dezembro de 1986, em São Paulo. Aos 18 anos, ingressou na vida religiosa, tornando-se parte da Ordem Carmelita Mensageiros do Espírito Santo, em Nova Almeida (ES). Ordenado padre em 2013, ele comandou por nove anos a Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Diocese de Santo Amaro, antes de ganhar projeção nacional. Além de sacerdote, Frei Gilson é cantor, com mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify, onde suas músicas devocionais, como “Eu Seguiarei” e “Tu És o Centro”, conquistam fiéis. Sua trajetória combina contemplação espiritual e um talento nato para a comunicação digital, o que o levou a acumular mais de 6 milhões de inscritos no YouTube e 7 milhões de seguidores no Instagram.

A Quaresma Digital: Fé na Era das Redes

Desde 2020, Frei Gilson transformou a quaresma, um ritual tradicional católico que antecede a Páscoa, em um evento digital de proporções impressionantes. Suas transmissões ao vivo, iniciadas às 4h, começaram como um sacrifício pessoal durante a pandemia e evoluíram para um fenômeno de massa. Em 5 de março de 2025, uma de suas lives alcançou mais de 1 milhão de espectadores simultâneos, um marco que poucos líderes religiosos no mundo podem igualar. Esse sucesso não se limita aos católicos: fiéis de outras religiões participam, atraídos por sua mensagem de esperança e conexão em tempos de incerteza. A quaresma digital de Frei Gilson é um exemplo claro de como as redes sociais podem reinventar práticas espirituais, oferecendo um espaço de comunhão virtual que transcende barreiras geográficas e denominacionais.

Controvérsias: As Palavras que Dividem

Nem tudo, porém, é harmonia. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2025, Frei Gilson protagonizou uma polêmica ao afirmar em uma pregação que “a fraqueza da mulher é sempre querer mais” e que “Deus deu ao homem a liderança”. Essas declarações, que ecoam uma visão tradicional dos papéis de gênero, foram recebidas com indignação por grupos feministas e progressistas, que as classificaram como misóginas e retrógradas. Críticos argumentam que tais palavras, vindas de um líder com milhões de seguidores, podem reforçar estereótipos prejudiciais e perpetuar desigualdades em uma sociedade que ainda enfrenta altos índices de violência doméstica e discriminação de gênero. Não é a primeira vez que ele causa alvoroço: em 2022, durante uma “live patriota”, pediu a Deus para “livrar o Brasil do flagelo do comunismo”, alinhando-se a uma retórica conservadora que polariza o país.

Apoio Político: Religião e Direita de Mãos Dadas

A resposta às críticas veio rápido, e de figuras de peso. O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu Frei Gilson no X, chamando-o de “fenômeno em oração” e acusando seus detratores de serem “esquerdistas anti-cristãos”. O deputado Nikolas Ferreira também o respaldou, evidenciando uma aliança entre o sacerdote e a política de direita. Essa conexão não é isolada: reflete uma tendência crescente no Brasil, onde líderes religiosos conservadores e políticos de direita se unem em torno de valores tradicionais, mobilizando eleitores e consolidando influência. Contudo, essa proximidade levanta questionamentos sobre a separação entre estado e igreja, um pilar das democracias laicas, e sobre o risco de a religião ser instrumentalizada para fins políticos.

O Peso da Influência

Frei Gilson é, sem dúvida, uma figura complexa. Sua capacidade de reunir milhões em oração e sua música devocional são méritos inegáveis, que tocam o coração de muitos em busca de sentido espiritual. No entanto, suas declarações polêmicas, especialmente sobre gênero, carregam um peso que não pode ser ignorado. Em uma era digital, onde cada palavra é amplificada e eternizada, líderes com tamanha audiência têm uma responsabilidade acrescida. Suas falas podem moldar a visão de jovens seguidores sobre relacionamentos e papéis sociais, potencialmente perpetuando normas patriarcais em um país que luta por igualdade.

Por outro lado, seria injusto reduzi-lo às controvérsias. Sua quaresma digital prova que a fé pode se adaptar ao século XXI, oferecendo consolo em tempos de solidão digital. Mas essa inovação traz consigo um desafio: como usar essa influência de forma inclusiva? Enquanto Bolsonaro e seus aliados o celebram, é preciso perguntar: que mensagem um líder religioso deve传递 (transmitir) a milhões? A resposta não é simples, mas passa por um diálogo que respeite crenças sem abrir mão de questionar ideias que possam ferir a dignidade humana.

Conclusão: Um Chamado ao Diálogo

Frei Gilson é um espelho das contradições do Brasil contemporâneo: um país onde a fé move multidões, mas onde visões conservadoras e progressistas frequentemente colidem. Sua quaresma digital é um feito notável, mas suas palavras sobre gênero e sua aliança com a direita política exigem reflexão. Em um mundo conectado, líderes como ele têm o poder de unir, mas também de dividir. Cabe à sociedade – e ao próprio Frei Gilson – buscar um caminho onde a espiritualidade eleve a todos, desafiando preconceitos em vez de reforçá-los. A quaresma, afinal, é tempo de renovação. Que ela inspire não só orações, mas também um compromisso com uma sociedade mais justa.

Frei Gilson: O Pregador das Redes que Mexe com o Brasil

 

 

 

 

Frei Gilson, um nome que ressoa nas madrugadas de milhões de brasileiros, é mais do que um simples padre. Com mais de 7 milhões de seguidores nas redes sociais, ele se tornou um fenômeno ao liderar uma quaresma digital que reúne fiéis de diversas religiões em orações transmitidas ao vivo às 4h da manhã. Seu alcance, amplificado por plataformas como Instagram e YouTube, reflete a transformação da espiritualidade na era digital. Contudo, sua popularidade vem acompanhada de controvérsias, especialmente por declarações sobre papéis de gênero que dividem opiniões e atraem tanto críticas quanto o apoio de figuras políticas como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira. Quem é esse líder religioso que mobiliza milhões e por que suas palavras geram tanto debate?

Quem é Frei Gilson?

Gilson da Silva Pupo Azevedo, conhecido como Frei Gilson, nasceu em 17 de dezembro de 1986, em São Paulo. Aos 18 anos, ingressou na vida religiosa, tornando-se parte da Ordem Carmelita Mensageiros do Espírito Santo, em Nova Almeida (ES). Ordenado padre em 2013, ele comandou por nove anos a Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Diocese de Santo Amaro, antes de ganhar projeção nacional. Além de sacerdote, Frei Gilson é cantor, com mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify, onde suas músicas devocionais, como “Eu Seguiarei” e “Tu És o Centro”, conquistam fiéis. Sua trajetória combina contemplação espiritual e um talento nato para a comunicação digital, o que o levou a acumular mais de 6 milhões de inscritos no YouTube e 7 milhões de seguidores no Instagram.

A Quaresma Digital: Fé na Era das Redes

Desde 2020, Frei Gilson transformou a quaresma, um ritual tradicional católico que antecede a Páscoa, em um evento digital de proporções impressionantes. Suas transmissões ao vivo, iniciadas às 4h, começaram como um sacrifício pessoal durante a pandemia e evoluíram para um fenômeno de massa. Em 5 de março de 2025, uma de suas lives alcançou mais de 1 milhão de espectadores simultâneos, um marco que poucos líderes religiosos no mundo podem igualar. Esse sucesso não se limita aos católicos: fiéis de outras religiões participam, atraídos por sua mensagem de esperança e conexão em tempos de incerteza. A quaresma digital de Frei Gilson é um exemplo claro de como as redes sociais podem reinventar práticas espirituais, oferecendo um espaço de comunhão virtual que transcende barreiras geográficas e denominacionais.

Controvérsias: As Palavras que Dividem

Nem tudo, porém, é harmonia. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2025, Frei Gilson protagonizou uma polêmica ao afirmar em uma pregação que “a fraqueza da mulher é sempre querer mais” e que “Deus deu ao homem a liderança”. Essas declarações, que ecoam uma visão tradicional dos papéis de gênero, foram recebidas com indignação por grupos feministas e progressistas, que as classificaram como misóginas e retrógradas. Críticos argumentam que tais palavras, vindas de um líder com milhões de seguidores, podem reforçar estereótipos prejudiciais e perpetuar desigualdades em uma sociedade que ainda enfrenta altos índices de violência doméstica e discriminação de gênero. Não é a primeira vez que ele causa alvoroço: em 2022, durante uma “live patriota”, pediu a Deus para “livrar o Brasil do flagelo do comunismo”, alinhando-se a uma retórica conservadora que polariza o país.

Apoio Político: Religião e Direita de Mãos Dadas

A resposta às críticas veio rápido, e de figuras de peso. O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu Frei Gilson no X, chamando-o de “fenômeno em oração” e acusando seus detratores de serem “esquerdistas anti-cristãos”. O deputado Nikolas Ferreira também o respaldou, evidenciando uma aliança entre o sacerdote e a política de direita. Essa conexão não é isolada: reflete uma tendência crescente no Brasil, onde líderes religiosos conservadores e políticos de direita se unem em torno de valores tradicionais, mobilizando eleitores e consolidando influência. Contudo, essa proximidade levanta questionamentos sobre a separação entre estado e igreja, um pilar das democracias laicas, e sobre o risco de a religião ser instrumentalizada para fins políticos.

O Peso da Influência

Frei Gilson é, sem dúvida, uma figura complexa. Sua capacidade de reunir milhões em oração e sua música devocional são méritos inegáveis, que tocam o coração de muitos em busca de sentido espiritual. No entanto, suas declarações polêmicas, especialmente sobre gênero, carregam um peso que não pode ser ignorado. Em uma era digital, onde cada palavra é amplificada e eternizada, líderes com tamanha audiência têm uma responsabilidade acrescida. Suas falas podem moldar a visão de jovens seguidores sobre relacionamentos e papéis sociais, potencialmente perpetuando normas patriarcais em um país que luta por igualdade.

Por outro lado, seria injusto reduzi-lo às controvérsias. Sua quaresma digital prova que a fé pode se adaptar ao século XXI, oferecendo consolo em tempos de solidão digital. Mas essa inovação traz consigo um desafio: como usar essa influência de forma inclusiva? Enquanto Bolsonaro e seus aliados o celebram, é preciso perguntar: que mensagem um líder religioso deve传递 (transmitir) a milhões? A resposta não é simples, mas passa por um diálogo que respeite crenças sem abrir mão de questionar ideias que possam ferir a dignidade humana.

Conclusão: Um Chamado ao Diálogo

Frei Gilson é um espelho das contradições do Brasil contemporâneo: um país onde a fé move multidões, mas onde visões conservadoras e progressistas frequentemente colidem. Sua quaresma digital é um feito notável, mas suas palavras sobre gênero e sua aliança com a direita política exigem reflexão. Em um mundo conectado, líderes como ele têm o poder de unir, mas também de dividir. Cabe à sociedade – e ao próprio Frei Gilson – buscar um caminho onde a espiritualidade eleve a todos, desafiando preconceitos em vez de reforçá-los. A quaresma, afinal, é tempo de renovação. Que ela inspire não só orações, mas também um compromisso com uma sociedade mais justa.

Quinho Tigre: O Cara que Deu um Chapéu nos Deputados do Sudoeste Baiano (Padre Carlos)

 

 

Na política, há quem jogue para se manter no jogo e há quem jogue para virar a mesa. Quinho Tigre, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), parece ter optado pela segunda estratégia. Nesta segunda-feira (10), ele esteve no Palácio do Planalto, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em um encontro que não apenas discutiu pautas cruciais para a Bahia e o Brasil, mas também consolidou sua posição como uma das maiores lideranças do grupo governista no Sudoeste baiano. Com um movimento astuto, Quinho deu um verdadeiro “chapéu” nos deputados da região, mostrando que, enquanto outros disputam espaço, ele já está articulando o futuro.

A Ascensão de Quinho: Força e Articulação

O encontro no Planalto foi mais do que uma reunião de trabalho; foi uma demonstração de poder político. Vitória da Conquista, coração econômico e social do Sudoeste, esteve no centro das discussões, com Quinho garantindo investimentos que vão além de promessas eleitoreiras. O governador Jerônimo Rodrigues confirmou o apoio estadual à 54ª Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, um evento que movimenta o agronegócio e reforça a vocação produtiva da região. Mais impressionante ainda foi o avanço em duas obras estruturantes: o Centro de Convenções, que pode transformar a cidade em um polo de turismo de negócios, e a Barragem do Catolé, essencial para o abastecimento de água e o desenvolvimento sustentável.

Esses feitos não são obra do acaso. Como presidente da UPB, Quinho tem usado a entidade como uma plataforma para articular recursos e fortalecer os municípios baianos, mas também para pavimentar seu próprio caminho político. Sua presença ao lado de figuras como Jerônimo e Rui Costa – dois pesos-pesados do governo – é um recado claro: ele não está apenas no jogo, ele está definindo as regras. Esse nível de articulação tem incomodado muita gente, especialmente deputados que veem no presidente da UPB um concorrente em potencial capaz de abalar suas bases eleitorais.

O Chapéu nos Deputados: Uma Jogada de Mestre

Dizer que Quinho deu um “chapéu” nos deputados não é exagero. Enquanto parlamentares da região disputam holofotes e lutam para manter sua influência, ele se posicionou como o interlocutor direto entre o Sudoeste e as esferas estadual e federal. A capacidade de trazer resultados concretos – como os investimentos em Vitória da Conquista – o coloca em uma posição privilegiada, algo que muitos deputados, com anos de mandato, não conseguiram igualar. Esse movimento não apenas eleva seu prestígio junto à população, mas também o consolida como uma liderança indispensável no grupo do governador.

A força de Quinho está na combinação de visão estratégica e ação prática. A Exposição Agropecuária, por exemplo, é mais do que um evento; é um símbolo do apoio ao setor agropecuário, que sustenta a economia local. Já o Centro de Convenções e a Barragem do Catolé atendem a demandas históricas, mostrando que ele entende as prioridades da região. Enquanto outros políticos se perdem em discursos, Quinho entrega obras e projetos – uma moeda de troca valiosa em qualquer eleição.

Um Candidato em Potencial e a Divisão da Base

Não há como ignorar o elefante na sala: Quinho Tigre está se credenciando para ser um forte candidato a deputado pelo Sudoeste baiano. Sua atuação na UPB, aliada ao respaldo de Jerônimo e Rui Costa, lhe dá uma base sólida para alçar voos mais altos. Mas essa ascensão traz um risco para o grupo governista: a divisão de votos. Em uma região onde a política é marcada por disputas acirradas, a entrada de Quinho no cenário eleitoral pode fragmentar o eleitorado da base, especialmente se ele atrair o apoio de prefeitos, produtores rurais e lideranças comunitárias que já o veem como um articulador eficaz.

Esse cenário preocupa deputados estabelecidos, que podem perder terreno para um novato com tamanha projeção. A força e determinação de Quinho, evidentes em cada passo que dá, sugerem que ele não será um adversário fácil. Sua habilidade em transitar entre as demandas locais e as grandes decisões em Brasília o torna um concorrente que não pode ser subestimado. Se decidir mesmo concorrer, o Sudoeste pode testemunhar uma reconfiguração política significativa.

O Futuro de Quinho e o Sudoeste

A presença de Quinho Tigre no Palácio do Planalto é um divisor de águas. Ele não apenas reafirmou o compromisso da UPB com os municípios baianos, mas também se colocou como uma liderança capaz de trazer resultados concretos para o Sudoeste. O apoio à Exposição Agropecuária, a construção do Centro de Convenções e a conclusão da Barragem do Catolé são provas de que ele não está apenas falando – está fazendo. E, na política, fazer é o que conta.

Para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues, Quinho é um trunfo e, ao mesmo tempo, um desafio. Sua ascensão fortalece a base no Sudoeste, mas também pode gerar tensões internas se ele decidir disputar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal. Independentemente do caminho que escolher, uma coisa é certa: Quinho Tigre já mudou o jogo político na região. Com um chapéu bem dado nos deputados e uma determinação que impressiona, ele está escrevendo seu nome como uma das maiores lideranças do Sudoeste baiano – e, quem sabe, da política estadual. O futuro dirá até onde essa articulação o levará, mas o presente já mostra que ele chegou para ficar.

Quinho Tigre: O Cara que Deu um Chapéu nos Deputados do Sudoeste Baiano (Padre Carlos)

 

 

Na política, há quem jogue para se manter no jogo e há quem jogue para virar a mesa. Quinho Tigre, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), parece ter optado pela segunda estratégia. Nesta segunda-feira (10), ele esteve no Palácio do Planalto, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em um encontro que não apenas discutiu pautas cruciais para a Bahia e o Brasil, mas também consolidou sua posição como uma das maiores lideranças do grupo governista no Sudoeste baiano. Com um movimento astuto, Quinho deu um verdadeiro “chapéu” nos deputados da região, mostrando que, enquanto outros disputam espaço, ele já está articulando o futuro.

A Ascensão de Quinho: Força e Articulação

O encontro no Planalto foi mais do que uma reunião de trabalho; foi uma demonstração de poder político. Vitória da Conquista, coração econômico e social do Sudoeste, esteve no centro das discussões, com Quinho garantindo investimentos que vão além de promessas eleitoreiras. O governador Jerônimo Rodrigues confirmou o apoio estadual à 54ª Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, um evento que movimenta o agronegócio e reforça a vocação produtiva da região. Mais impressionante ainda foi o avanço em duas obras estruturantes: o Centro de Convenções, que pode transformar a cidade em um polo de turismo de negócios, e a Barragem do Catolé, essencial para o abastecimento de água e o desenvolvimento sustentável.

Esses feitos não são obra do acaso. Como presidente da UPB, Quinho tem usado a entidade como uma plataforma para articular recursos e fortalecer os municípios baianos, mas também para pavimentar seu próprio caminho político. Sua presença ao lado de figuras como Jerônimo e Rui Costa – dois pesos-pesados do governo – é um recado claro: ele não está apenas no jogo, ele está definindo as regras. Esse nível de articulação tem incomodado muita gente, especialmente deputados que veem no presidente da UPB um concorrente em potencial capaz de abalar suas bases eleitorais.

O Chapéu nos Deputados: Uma Jogada de Mestre

Dizer que Quinho deu um “chapéu” nos deputados não é exagero. Enquanto parlamentares da região disputam holofotes e lutam para manter sua influência, ele se posicionou como o interlocutor direto entre o Sudoeste e as esferas estadual e federal. A capacidade de trazer resultados concretos – como os investimentos em Vitória da Conquista – o coloca em uma posição privilegiada, algo que muitos deputados, com anos de mandato, não conseguiram igualar. Esse movimento não apenas eleva seu prestígio junto à população, mas também o consolida como uma liderança indispensável no grupo do governador.

A força de Quinho está na combinação de visão estratégica e ação prática. A Exposição Agropecuária, por exemplo, é mais do que um evento; é um símbolo do apoio ao setor agropecuário, que sustenta a economia local. Já o Centro de Convenções e a Barragem do Catolé atendem a demandas históricas, mostrando que ele entende as prioridades da região. Enquanto outros políticos se perdem em discursos, Quinho entrega obras e projetos – uma moeda de troca valiosa em qualquer eleição.

Um Candidato em Potencial e a Divisão da Base

Não há como ignorar o elefante na sala: Quinho Tigre está se credenciando para ser um forte candidato a deputado pelo Sudoeste baiano. Sua atuação na UPB, aliada ao respaldo de Jerônimo e Rui Costa, lhe dá uma base sólida para alçar voos mais altos. Mas essa ascensão traz um risco para o grupo governista: a divisão de votos. Em uma região onde a política é marcada por disputas acirradas, a entrada de Quinho no cenário eleitoral pode fragmentar o eleitorado da base, especialmente se ele atrair o apoio de prefeitos, produtores rurais e lideranças comunitárias que já o veem como um articulador eficaz.

Esse cenário preocupa deputados estabelecidos, que podem perder terreno para um novato com tamanha projeção. A força e determinação de Quinho, evidentes em cada passo que dá, sugerem que ele não será um adversário fácil. Sua habilidade em transitar entre as demandas locais e as grandes decisões em Brasília o torna um concorrente que não pode ser subestimado. Se decidir mesmo concorrer, o Sudoeste pode testemunhar uma reconfiguração política significativa.

O Futuro de Quinho e o Sudoeste

A presença de Quinho Tigre no Palácio do Planalto é um divisor de águas. Ele não apenas reafirmou o compromisso da UPB com os municípios baianos, mas também se colocou como uma liderança capaz de trazer resultados concretos para o Sudoeste. O apoio à Exposição Agropecuária, a construção do Centro de Convenções e a conclusão da Barragem do Catolé são provas de que ele não está apenas falando – está fazendo. E, na política, fazer é o que conta.

Para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues, Quinho é um trunfo e, ao mesmo tempo, um desafio. Sua ascensão fortalece a base no Sudoeste, mas também pode gerar tensões internas se ele decidir disputar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal. Independentemente do caminho que escolher, uma coisa é certa: Quinho Tigre já mudou o jogo político na região. Com um chapéu bem dado nos deputados e uma determinação que impressiona, ele está escrevendo seu nome como uma das maiores lideranças do Sudoeste baiano – e, quem sabe, da política estadual. O futuro dirá até onde essa articulação o levará, mas o presente já mostra que ele chegou para ficar.

ARTIGO – O Labirinto da Justiça: Collor, Corrupção e Bastidores do STF

 

 

A nova investida processual da defesa do ex-presidente Fernando Collor no STF é o retrato de um sistema que, enquanto se proclama justo, opera nas sombras dos interesses de uma elite privilegiada. Ao protocolar um novo recurso contra a condenação de oito anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, não se trata apenas de uma manobra jurídica para postergar a punição, mas de um desafio à credibilidade de um judiciário que parece ceder aos apelos do poder.

É revoltante constatar que, mesmo diante de uma condenação firme — fruto da Operação Lava Jato que expôs os meandros de um esquema de corrupção — o ex-presidente se vê respaldado por artifícios legais que o mantêm longe do cárcere. Permitir que um condenado aguarde em liberdade, enquanto seus defensores lançam novos recursos, é um claro sintoma da justiça seletiva, onde a aplicação rigorosa da lei é relegada a segundo plano em favor dos interesses de uma minoria influente.

Essa estratégia recursal transcende a mera revisão de uma sentença; ela simboliza o uso da máquina judiciária como instrumento de proteção para aqueles que, historicamente, desfrutam de privilégios inaceitáveis. O STF, ao indeferir pedidos anteriores e agora enfrentar um novo desafio processual, mostra que a linha entre a lei e a política se confunde, comprometendo a integridade e a imparcialidade que deveriam nortear a justiça.

Em meio a esse cenário de manobras e brechas, a indignação é inevitável. A sociedade clama por transparência e equidade, exigindo que a justiça não se torne um palco para jogos de poder, mas sim o verdadeiro baluarte da verdade e da punição exemplar. Não podemos aceitar que interesses escusos obscureçam o caminho da justiça, permitindo que a impunidade se perpetue em nome do elitismo.

(Padre Carlos)

ARTIGO – O Labirinto da Justiça: Collor, Corrupção e Bastidores do STF

 

 

A nova investida processual da defesa do ex-presidente Fernando Collor no STF é o retrato de um sistema que, enquanto se proclama justo, opera nas sombras dos interesses de uma elite privilegiada. Ao protocolar um novo recurso contra a condenação de oito anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, não se trata apenas de uma manobra jurídica para postergar a punição, mas de um desafio à credibilidade de um judiciário que parece ceder aos apelos do poder.

É revoltante constatar que, mesmo diante de uma condenação firme — fruto da Operação Lava Jato que expôs os meandros de um esquema de corrupção — o ex-presidente se vê respaldado por artifícios legais que o mantêm longe do cárcere. Permitir que um condenado aguarde em liberdade, enquanto seus defensores lançam novos recursos, é um claro sintoma da justiça seletiva, onde a aplicação rigorosa da lei é relegada a segundo plano em favor dos interesses de uma minoria influente.

Essa estratégia recursal transcende a mera revisão de uma sentença; ela simboliza o uso da máquina judiciária como instrumento de proteção para aqueles que, historicamente, desfrutam de privilégios inaceitáveis. O STF, ao indeferir pedidos anteriores e agora enfrentar um novo desafio processual, mostra que a linha entre a lei e a política se confunde, comprometendo a integridade e a imparcialidade que deveriam nortear a justiça.

Em meio a esse cenário de manobras e brechas, a indignação é inevitável. A sociedade clama por transparência e equidade, exigindo que a justiça não se torne um palco para jogos de poder, mas sim o verdadeiro baluarte da verdade e da punição exemplar. Não podemos aceitar que interesses escusos obscureçam o caminho da justiça, permitindo que a impunidade se perpetue em nome do elitismo.

(Padre Carlos)

Entre a Filosofia e a Democracia: O Legado Pedagógico do Filme de Walter Salles (Padre Carlos)

 

“Ainda estamos aqui”  

 

Após 40 anos de reconquista democrática, o Brasil ainda convive com as cicatrizes deixadas por duas décadas de um regime militar que marcou profundamente nossa sociedade. No entanto, até os dias atuais, as Forças Armadas negam os crimes perpetrados nesse período – desde desaparecimentos forçados e torturas até assassinatos e exílios, que afetaram a vida de milhares de brasileiros, como no caso de Rubens Paiva, cuja família sequer teve acesso a um atestado de óbito. Exibindo-se como uma instituição autônoma, à margem da vontade popular e da accountability exigida em um Estado democrático, os militares perpetuam uma negação que não só ofende as vítimas, mas também coloca em risco o futuro de nossa democracia. É nesse contexto que o filme de Walter Salles se apresenta como uma poderosa ferramenta pedagógica, destinada a educar, conscientizar e reforçar os valores democráticos pelos quais batalhamos.  

Walter Salles, um dos mais celebrados cineastas brasileiros, é conhecido por obras que exploram as complexidades sociais e históricas do país. A obra cinematográfica, trata de uma produção que, direta ou indiretamente, lança luz sobre os horrores da ditadura militar. O papel pedagógico dessa obra reside em sua capacidade de resgatar a memória histórica e confrontar a sociedade com verdades que muitos prefeririam ignorar. Ao retratar os crimes do regime — sejam eles os porões da tortura ou o silêncio imposto às famílias dos desaparecidos —, o filme transforma números e relatos em histórias humanas, tocando o espectador de maneira profunda e duradoura. 

Memória como Resistência à Ignorância Histórica 

A recusa das Forças Armadas em admitir os erros do passado não é apenas uma questão de orgulho institucional; é um ato que perpetua a ignorância histórica e mantém viva a ameaça de um retorno ao autoritarismo. Nenhum oficial da ativa hoje carrega a culpa direta pelo que aconteceu com Rubens Paiva ou com os milhares de outros mortos, torturados e exilados. No entanto, a instituição como um todo herda essa responsabilidade até que haja um reconhecimento formal dos crimes cometidos. Sem esse “atestado de óbito” da ditadura — um gesto que simbolize o encerramento desse capítulo com verdade e justiça —, o Brasil permanece refém de um passado que se recusa a ser enterrado. 

O filme de Salles, nesse sentido, atua como um contraponto à narrativa oficial de negação. Ele serve como uma aula viva para as gerações que não vivenciaram o regime militar, mostrando os perigos de um poder autoritário e a fragilidade da democracia quando a memória é negligenciada. A arte cinematográfica tem o poder único de humanizar a história, tornando-a acessível e emocionalmente impactante. Ao assistir a essas histórias, o público — especialmente os jovens — é convidado a refletir sobre a importância de permanecer vigilante contra qualquer forma de opressão. 

Um Chamado à Vigilância Democrática 

Mais do que apenas relembrar o passado, o filme de Walter Salles nos ensina que a democracia não é um estado permanente, mas uma conquista que exige manutenção constante. A tentativa de promover o esquecimento, como sugere a postura das Forças Armadas, é um terreno fértil para que o “monstro” da ditadura, tal qual um vampiro ameaçador, volte a assombrar a nação. A ignorância histórica não é um ato de perdão ou reconciliação; é uma condenação à repetição dos mesmos erros. Por isso, a obra de Salles transcende o entretenimento: ela é um ato de resistência contra a amnésia coletiva e um alerta para que a sociedade exija das instituições o reconhecimento pleno dos crimes do passado. 

Esse papel pedagógico também se estende à necessidade de uma educação histórica completa e honesta. O cinema, como ferramenta cultural, complementa o ensino formal ao oferecer uma perspectiva visceral e emocional sobre os eventos da ditadura. Ele nos lembra que as viúvas e órfãos de ontem — privados de seus entes queridos e de respostas — são um símbolo vivo da dívida que o Brasil ainda tem com sua própria história. Enquanto as Forças Armadas se negarem a enfrentar esse passado, cabe à sociedade, guiada por obras como a de Salles, manter viva a chama da memória e da justiça. 

Conclusão: Cinema como Serviço Público 

Em suma, o filme de Walter Salles é muito mais do que uma narrativa cinematográfica; é um instrumento essencial para a educação cívica e a consolidação da democracia brasileira. Ele nos ensina que reconhecer os erros do passado não é sinal de fraqueza, mas de maturidade como nação. Ao dar voz às vítimas e expor as feridas ainda abertas da ditadura, Salles nos convoca a enterrar de vez esse capítulo sombrio, não com esquecimento, mas com verdade e responsabilidade. Só assim poderemos construir um futuro mais justo e humano, onde o monstro do autoritarismo permaneça definitivamente sepultado. Sua obra, portanto, é uma aula magna sobre o poder da memória — e um lembrete de que, em uma democracia, lembrar é resistir. 

 

Entre a Filosofia e a Democracia: O Legado Pedagógico do Filme de Walter Salles (Padre Carlos)

 

“Ainda estamos aqui”  

 

Após 40 anos de reconquista democrática, o Brasil ainda convive com as cicatrizes deixadas por duas décadas de um regime militar que marcou profundamente nossa sociedade. No entanto, até os dias atuais, as Forças Armadas negam os crimes perpetrados nesse período – desde desaparecimentos forçados e torturas até assassinatos e exílios, que afetaram a vida de milhares de brasileiros, como no caso de Rubens Paiva, cuja família sequer teve acesso a um atestado de óbito. Exibindo-se como uma instituição autônoma, à margem da vontade popular e da accountability exigida em um Estado democrático, os militares perpetuam uma negação que não só ofende as vítimas, mas também coloca em risco o futuro de nossa democracia. É nesse contexto que o filme de Walter Salles se apresenta como uma poderosa ferramenta pedagógica, destinada a educar, conscientizar e reforçar os valores democráticos pelos quais batalhamos.  

Walter Salles, um dos mais celebrados cineastas brasileiros, é conhecido por obras que exploram as complexidades sociais e históricas do país. A obra cinematográfica, trata de uma produção que, direta ou indiretamente, lança luz sobre os horrores da ditadura militar. O papel pedagógico dessa obra reside em sua capacidade de resgatar a memória histórica e confrontar a sociedade com verdades que muitos prefeririam ignorar. Ao retratar os crimes do regime — sejam eles os porões da tortura ou o silêncio imposto às famílias dos desaparecidos —, o filme transforma números e relatos em histórias humanas, tocando o espectador de maneira profunda e duradoura. 

Memória como Resistência à Ignorância Histórica 

A recusa das Forças Armadas em admitir os erros do passado não é apenas uma questão de orgulho institucional; é um ato que perpetua a ignorância histórica e mantém viva a ameaça de um retorno ao autoritarismo. Nenhum oficial da ativa hoje carrega a culpa direta pelo que aconteceu com Rubens Paiva ou com os milhares de outros mortos, torturados e exilados. No entanto, a instituição como um todo herda essa responsabilidade até que haja um reconhecimento formal dos crimes cometidos. Sem esse “atestado de óbito” da ditadura — um gesto que simbolize o encerramento desse capítulo com verdade e justiça —, o Brasil permanece refém de um passado que se recusa a ser enterrado. 

O filme de Salles, nesse sentido, atua como um contraponto à narrativa oficial de negação. Ele serve como uma aula viva para as gerações que não vivenciaram o regime militar, mostrando os perigos de um poder autoritário e a fragilidade da democracia quando a memória é negligenciada. A arte cinematográfica tem o poder único de humanizar a história, tornando-a acessível e emocionalmente impactante. Ao assistir a essas histórias, o público — especialmente os jovens — é convidado a refletir sobre a importância de permanecer vigilante contra qualquer forma de opressão. 

Um Chamado à Vigilância Democrática 

Mais do que apenas relembrar o passado, o filme de Walter Salles nos ensina que a democracia não é um estado permanente, mas uma conquista que exige manutenção constante. A tentativa de promover o esquecimento, como sugere a postura das Forças Armadas, é um terreno fértil para que o “monstro” da ditadura, tal qual um vampiro ameaçador, volte a assombrar a nação. A ignorância histórica não é um ato de perdão ou reconciliação; é uma condenação à repetição dos mesmos erros. Por isso, a obra de Salles transcende o entretenimento: ela é um ato de resistência contra a amnésia coletiva e um alerta para que a sociedade exija das instituições o reconhecimento pleno dos crimes do passado. 

Esse papel pedagógico também se estende à necessidade de uma educação histórica completa e honesta. O cinema, como ferramenta cultural, complementa o ensino formal ao oferecer uma perspectiva visceral e emocional sobre os eventos da ditadura. Ele nos lembra que as viúvas e órfãos de ontem — privados de seus entes queridos e de respostas — são um símbolo vivo da dívida que o Brasil ainda tem com sua própria história. Enquanto as Forças Armadas se negarem a enfrentar esse passado, cabe à sociedade, guiada por obras como a de Salles, manter viva a chama da memória e da justiça. 

Conclusão: Cinema como Serviço Público 

Em suma, o filme de Walter Salles é muito mais do que uma narrativa cinematográfica; é um instrumento essencial para a educação cívica e a consolidação da democracia brasileira. Ele nos ensina que reconhecer os erros do passado não é sinal de fraqueza, mas de maturidade como nação. Ao dar voz às vítimas e expor as feridas ainda abertas da ditadura, Salles nos convoca a enterrar de vez esse capítulo sombrio, não com esquecimento, mas com verdade e responsabilidade. Só assim poderemos construir um futuro mais justo e humano, onde o monstro do autoritarismo permaneça definitivamente sepultado. Sua obra, portanto, é uma aula magna sobre o poder da memória — e um lembrete de que, em uma democracia, lembrar é resistir.