Na noite da última quinta-feira (23), o bairro dos Barris, em Salvador, foi palco de um brutal assassinato que chocou a comunidade local e expôs, mais uma vez, a gravidade da violência urbana na Bahia. Andressa da Cruz Bahia Silva, de apenas 15 anos, foi cruelmente assassinada com vários tiros. A cena do crime deixou moradores e autoridades perplexos, enquanto a Polícia Civil investiga se a jovem era, de fato, o alvo dos atiradores.
Por volta das 20h, policiais militares do 18º batalhão estavam em patrulha pela Rua Conselheiro Spínola quando foram abordados por moradores desesperados. Relatos indicavam que dois homens armados haviam disparado repetidamente contra um grupo de pessoas que estava na rua. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram Andressa já caída no chão, sem vida. Próximo a ela, um homem foi encontrado ferido, com um tiro no braço. Ele recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhado ao hospital; seu estado de saúde atual não foi divulgado.
A área foi imediatamente isolada para que a equipe do Serviço de Investigação de Local de Crime do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (Silc/DHPP) pudesse realizar a perícia. A polícia coletou provas e iniciou as investigações para determinar a autoria e a motivação do crime. Até o momento, a principal linha de investigação é se Andressa era realmente o alvo ou uma vítima colateral em um possível acerto de contas.
A morte de Andressa é um triste lembrete do aumento da violência que assola Salvador e outras cidades baianas. Os moradores dos Barris agora convivem com o medo e a insegurança, aguardando respostas das autoridades e esperando por justiça para a jovem vítima e sua família.
O assassinato de uma adolescente de 15 anos em plena via pública não pode ser tratado como mais um número nas estatísticas de violência. É uma tragédia que deve mobilizar toda a sociedade para exigir ações efetivas e urgentes das autoridades competentes, a fim de prevenir que mais vidas sejam ceifadas dessa maneira brutal e prematura. A cidade de Salvador, assim como a Bahia, precisa de paz e segurança para seus cidadãos. Andressa da Cruz Bahia Silva não pode se tornar apenas um nome em uma lista de vítimas; sua morte deve ser um catalisador para mudanças significativas na luta contra a criminalidade.